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Danielle 1

1044 palavras | 1 |4.56
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Eu me chamo Alex, tenho 26 anos, sou engenheiro.
Filho único da minha mãe, que nunca se casou com meu pai, por isso tive pouco contato com ele, não fez tanta falta, sempre ouvi que ele não era uma pessoa agradável.
Eu estava em casa quando atendo ao celular, era meu irmão caçula, filho do meu pai com outra mulher.
Ele estava bastante triste, era fácil perceber e ele não escondia, me contou que nosso pai estava o expulsando de casa e o ameaçou caso fosse tentar ir morar com alguma tia em sua cidade, disse que estava sem ter para onde ir, perguntou se poderia ficar uns dias comigo.
Não era bem a situação dos sonhos, eu gostava de morar sozinho e estava fazendo isso a pouco tempo, mas sendo meu irmão eu não tinha muitas escolhas e disse que ele poderia vir, fiz um pix para ajudar na viagem e preparei a casa para o receber.
No outro dia ele chega aqui e me diz tudo o que aconteceu, que era bem pior do que eu pensava. Eu achei que ele estava sendo expulso de casa por ser gay, coisa que toda a família já sabia, mesmo não sendo muito próximos, e mesmo ele sendo bem jovem, menor de idade.
“Eu não sou gay, alê. Eu sou trans.” Ela me explicou. Disse que nosso pai havia proibido que ela tocasse no assunto de ser gay e que por sobrevivência evitou isso por muito tempo, mas que desde criança dava sinais de ser diferente.
Até que há algumas semanas anterior vários prints do twitter dela chegaram no whatsapp do nosso pai. Foi uma confusão sem tamanho.
“alguém tirou print do meu perfil, das minhas intimidades, mandaram pra ele, ele disse que todo mundo já estava sabendo que eu era bicha, um viadinho, que eu era uma vergonha então eu perdi a cabeça e disse que eu não sou gay, que eu sou mulher, mesmo que ele não aceite.”
Me disse que nesse dia ela foi expulsa de casa mas não tinha para onde ir e não sabia o que fazer então ficou reservada no quarto sem saber o que fazer.
“sempre que ele lembrava e estava com raiva ele ia no quarto me bater”. Fiquei abismado com aquela situação, nosso pai é um homem alto e forte, e Danielle mal tem 1,60, é muito magra e não poderia resistir a um vento forte, quem dirá a um homem como aquele.
Eu a acomodei, dei espaço pra ela, estava muito mal com tudo isso.
Mais tarde, depois da janta, nós estávamos no quarto dela, que é ao lado do meu (é uma casa pequena, em um bairro universitário), conversando sobre tudo, um pouco de amenidades, um pouco de assuntos sérios.
Ela tem feições delicadas, se não fosse pelo cabelo, seria uma menina bem padrão, magra, baixinha, com um bumbum redondinho, justamente por essas características eu pensei que ela já estava tomando hormônios e ela me confessou que sim.
“uma amiga mais velha estava me ajudando com os hormônios, ela também é trans e disse que quanto mais cedo eu começasse o tratamento seria melhor, para impedir que eu desenvolvesse feições masculinas e que se eu pudesse crescer como mulher seria uma transição bem melhor que da maioria.” mesmo sendo um mundo novo pra mim eu consegui entender.
Eu estava incomodado com um assunto em particular e acabei não conseguindo deixar de perguntar.
“Danielle, ele tocou em você? além de te bater?” perguntei tentando demonstrar preocupação.
nesse dia ela apenas confirmou mas no futuro me disse exatamente o que aconteceu.
—————
“então você é mulherzinha? quer ser uma putinha?” aquele homem disse isso entrando de repente no quarto e fechando a porta.
ela é tímida, tem a voz naturalmente fraca, antes mesmo dos hormônios, não era alguém que conseguiria gritar ou fazer um escândalo, então fez o que podia, apenas se desesperou internamente e chorou, suplicando sem muita esperança “por favor, pai, para…” mas ele não parou.
Foi em direção a ela a fazendo recuar até cair sentada na cama, quando ele começou a abrir o zíper da calça ela tentou subir na cama para se afastar mas ele a segurou com apenas uma mão, pelos cabelos.
“você está me machucando, me solta” e ele apertou mais.
ela segurava o braço dele com as duas mãos tentando fazê-lo soltar mas a diferença de força era tamanho que não surtia o menor efeito, então ele foi forçando a cabeça dela pra baixo e pra frente “chupa, caralho”.
Foi forçando contra o rosto dela, depois contra a boca até que ela já não tinha mais forças para resistir e o pau dele invadiu a boca dela.
Sem demorar muito ele gozou na boca e no rosto dela, que já estava secando das lágrimas. Ela estava exausta, fraca, humilhada, havia sido dominada e não tinha o que fazer.
Ficou de cabeça baixa depois de ser usada por ele mas não foi o suficiente. “cachorra” ele disse e deu um tapa na cara que a fez cair na cama.
Tirou as calças e subiu na cama com ela, a forçou a ficar de bruços e a usou, uma, duas, três vezes. Depois de novo. Ela perdeu a contas de quantas vezes. Ele tapou sua boca com força, apertando seu rosto, mesmo quando ela estava exausta demais para reclamar.
Sempre que ela ficava sozinha com ele em casa isso se repetia, se não ficassem a sós, ele a arrastava para fora com qualquer desculpa.
Ele não passou um único dia sem abusar dela.
“eu achei que ele poderia me matar a qualquer momento, sempre que ele ficava com raiva eu pensava que ia morrer, então ficava com tanto medo que não conseguia resistir, nem contrariar, apenas chorava.” ela me explicou.

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1 comentário

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  • Responder DOM ORFHEU ID:81ry5n76i9

    se essa historia for verdade mesmo pelo visto acho que nao foi so seu pai que usou sua irmazinha aposto que vc tbm a usou como putinha, espero ler mais sobre tudo