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Dias movimentados, meu doce Beto cada dia mais doce

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Acordei cedo na manhã seguinte, levantei pianinho, Beto dormia como um anjo ainda, aquele homem forte dormindo era uma carinha toda de bebê, o que eu senti olhando pra ele não tinha palavra ainda pra explicar, vergonha e remorso era pouco pro que eu estava sentindo.
Na cozinha Luciano tb já estava de pé tentando fazer um café, aquele Homão na cozinha era um desastre, bagunçava tudo mas não saia nada rs, Bom dia falei, pow lek, achei que vcs tinham dormido tarde e tu ia demorar pra levantar, mal sabia Ele que eu tava fugindo do Beto há dias pra ele não ver minhas marcas da surra, senta falei à Ele, deixa comigo que nosso café sai e logo, tb quero um copão, nanou bem, sim falou, teu véio não chegou ainda, fiquei pensando, não sei como meu Pai aguenta, hj era dia dele ir pro trampo do dia sem dormir nem uns minutos, pus água pro cuscuz no fogo, peguei um copão de café pra mim, uma canecona cheia pra Ele, Luciano, Beto e meu Pai só tomavam café na caneca, costume do nordeste esse, sentei na mesa com ele e ficarmos bebericando e conversando, olhava pra ele, com 22 anos esse loirão arrancava suspiros por onde passava, das mulheres e de homens também mas nunca soube de namoro nenhum dele, só se pegava alguém lá no baile quando ia, tava sem camisa, schort apertadao, as coxonas musculosas pareciam querer rasgar o schort, fiquei pensando no que ele disse uma vez pra mim, eu quero, se for teu querer tb mas eu via nele um irmão mais velho, confiava nesse danado que tava sempre me defendendo de tudo, os olhão verde sempre com a dor neles, pensei, já que eu vi essa dor no dia que o conheci, Deus queira que um dia eu possa por a flor sobre ela e fazê-la sumir pra sempre, eu já tava em pé finalizando o cuscuz, ele falou, tá me olhando muito hj meu menino bom, gosto de olhar pra ti Luciano, quem mandou nascer lindo, ele riu, começar o dia tomando café com vc, ainda me fazendo elogio, cuscuz pra mim, vou ter um dia feliz hj bebê, te elogio sempre oras falei, mas hj o elogio tá diferente, é pq tá só nós aqui acho, gosto de tar sozinho contigo lek, tu me traz paz, além de outras coisas falou, quer o que no cuscuz perguntei, ovo, bacon? Põe só leite lek, tu me deu vontade de comer coisa doce hj, pois come com leite, depois come salgado tb falei, coloquei um pratão pra ele, um pouco pra mim, sentei de novo na mesa, ele comendo falou, Beto me disse uma vez que já te conhecia antes de teu pai te trazer pra cá, te via passando ae na rua, verdade, ele falou isso pra mim também já Luciano, é, oportunidades são únicas, meu Mano Beto soube agarrar a dele, foi bom falei, não fosse Beto, nós nem se conhecia, verdade disse Ele, põe mais cuscuz pra mim lek, põe pra ti tb, peguei só pra ele, eu estava sem fome, não falou mais com aquele malaco da praça não né menino bom, vê lá, menti aquele dia pro Beto pra ele não te aporrinhar, não me decepciona, as vezes passo no cinema, a gente conversa um pouco, conversava quero dizer, a partir de hj vou por outro caminho pra não passar mais lá, te falou besteira ele perguntou, não, eu que não quero ver ele mesmo, passou a mão na minha cabeça, isso mesmo lek, juízo nessa cabecinha linda, se quiser conversar qualquer assunto, tou aqui como te falei aquele dia, eu sei Luciano falei
Meu Pai chegou, cara de cansadão, pra ele eu nem perguntava, enquanto tomava banho, eu já enchi a frigideira de ovos e bacon pra ele, tb quero disse Luciano, meu pai saiu só de toalha enrolada na cintura, sentou e se esbaldou junto com Luciano, já comeu neném me perguntou, já Pai, comeu, vou deitar meia horinha filho, trampo hj foi mole não, me chama, ok Pai, deu dois minutos já tava no ronco, Beto entrou na cozinha, carinha de quem dormiu bem e queria dormir mais ainda, bom dia comilões disse, quer como o cuscuz Beto perguntei, de qualquer jeito bebê, acordei esfomeado, coloquei com leite enquanto fritava mais ovos pra ele, comeu já me perguntou, já respondi, comeu mesmo Assis, um pouquinho só mas comeu respondeu Luciano, esse bebê só quer porcaria, ontem se acabou no pastel e riu, senta bebê, faz companhia pra nós, sentei, olhou pra mim, tá fugindo de mim como o diabo da cruz, a noite vou lá no ponto, vou te por laço, quero ver qual a desculpa pra hj, fugindo nada Beto, te falei que ia levantar cedo pra caprichar no cuscuz, ah lek lek, te conheço muito mais que vc pensa, hj sem conversinha, tá avisado, Luciano riu, sei de nada falou e foi por o macacão pro trampo.
Faz dias que tá me evitando bebê, olha pra ela como tá, sou sadio tu sabe, por mim quero todo dia, me agrada hj, bem gostoso, tou carecendo duns carinho baum, eu só pensando, meu Deus, se vê meus vergão no bumbum, confusão tá armada, foi pro Banho, fui chamar meu veio, toalha tinha saido da cintura, tava escancarado na cama, todo a vontade peladão, jogadão mesmo, fiquei olhando aquele Pai todo gigante e pensando que já ia pra três anos essa vida dele comigo, carinho, porrada, tudo misturado, sentei na cama ao lado dele, pus a mão no ombrão dele suave, acorda Pai falei baixo, ele abriu os olhos, riu pra mim, meu menino, meu bom e lindo menino, por mim ficava aqui o dia inteiro hj, tou no bagaço mas não posso faltar, logo aposento desse trampo do dia, ae tudo melhora, tava cansado mesmo o rosto dele, mas a Jeba tava bem descansada, grande e dura feito aço, ele viu que eu olhei, riu e disse, se tiver com saudade, depois da escola te levo num lugar gostoso, levante Pai senão perde a hora falei e fui me arrumar tb, Beto e Luciano já tavam saindo pra Oficina, hora que sair bebê, leva o cuscuz e o café lá pra rapaziada, sobrou muito, estragar comida é coisa que não tem perdão, levo falei.
Sai pra trabalhar, deixei o restante do cuscuz e a garrafa de café na Oficina, fazia dias que não entrava lá, rapaziada fazia uma festa com tudo que fosse coisa gostosa que aparecesse lá, Aroeira veio me falar uma coisa no ouvido, tão de segredinho é disse Beto, tamos falei, abusado tá hen lek, num é só dentista que arranca dente não, respeito cabe em qualquer lugar, xato falei e fui embora, dei uma mudada no caminho, não queria passar no cinema e ver Ozi não, o passeio e todo o resto tinha sido muito bom mas eu acordei me sentindo um lixo, seria melhor assim, logo o serviço dele no cinema acabava, ele voltaria pra casa dos pais e não nos veríamos mais
Voltei pro almoço por outro caminho também, fiz rapidinho um picadinho que o Luciano tava com vontade de comer, chegaram, Beto perguntou qual era o segredinho que o Aroeira tinha falado pra mim, besteira Beto respondi, sem problema bebê, põe pra fora a besteira, quero saber, ele quer que eu escreva uma carta hj antes de ir pra escola e ponha no correio amanhã, matou a curiosidade agora eu disse, matei sim, é besteira mesmo, não precisava é um véio daquele enfiar a língua na tua orelha pra falar isso, ê Beto, Aroeira tem mais idade que meu Pai, burro véio também pasta bebê, tu quer brigar comigo Beto, arrume outro motivo pow, quero brigar sim bebê, a noite quero brigar bem gostoso, até ri .
A tardinha cheguei, Aroeira entrou pra mim escrever sua carta, todo mês eu escrevia pra família dele e dos outros, sabia a vida deles toda quase, Beto é que cismava com tudo
Escola normal depois, em breve aulas encerravam, eu ia bombar de ano e obviamente ia levar uma boa surra, infelizmente.
Desci do ônibus eram 23 50, se tivesse problema de coração tinha morrido assim que desci do ônibus, estavam Beto e Ozi, os dois me esperando, primeiro que falou foi Ozi, num passou no cinema hora nenhuma hj lek, achei que tava doente, vim conferir, tou não, dia corrido hj falei, Beto quieto de braços cruzados ouvindo, Beto quando cruzava os braços, eu já sabia, coisa boa não vinha disso, de onde tu conhece esse mlk bebê, trabalha no cinema falei, não perguntei onde ele trabalha, repito, de onde tu conhece esse mlk bebê? respondi caraio, ô cara, garoto é meu amigo, nós bate um papo quando ele passa no cinema disse Ozi, pra desgraçar tudo, não te conheço lek, tou falando com quem é responsabilidade minha, tenho boa memória tb, ontem na pastelaria tu ficou uns quinze minutos encarando ele, se se diz amigo, pq não sentou com a gente, vamo embora Beto falei, vai indo, já já tou lá, fui nada, fiquei lógico, Ozi retrucou, ó aqui cara, tu já me chamou de mlk várias vezes, posso ter cara mas não sou, me sustento desde os quinze anos, tenho vinte agora, vim pra saber se o lek tava doente, só isso, se fosse por outra coisa não teria ficado aqui esperando ele pq sabia que vc também estava, mlk repito, já sabe que ele não tá doente, xispa, não quero saber mais de vc cercando ele nem aqui nem em lugar nenhum disse Beto, bora pra casa Beto, tou cansado falei, calma bebê, tb tou cansado mas guento quebrar uns ossos ainda, obrigado Ozi por ter ficado preocupado comigo, vá dormir, já é tarde, tu deve tar cansado também, vou sim lek, não vou arrumar confusão pra ti, mas não vou sumir não, teus carcereiros mandam em ti, comigo o negócio é maís embaixo, aqui não tem carcereiro não mlk, eu tenho é responsabilidade com esse lek e com autorização da mãe dele, que considero minha também, por isso não falou Ozi, posso ir conhecer a mãe dele também, só ele querer, Beto riu, caraio mlk, tu é abusado, gosto de cara assim sabe, o nariz quebra mais gostoso, vou embora, tenho coisa gostosa, muito gostosa me esperando pra ficar aqui debatendo com quem não conheço nem vou conhecer nunca, me deu até vontade de tomar uma cerva agora, vou eu e o lek na pastelaria agora, se quiser ir, tá convidado, já aviso que por uns dias tu vai tar de folga pro trabalho se for, vou não fera, não por medo mas respeito o garotão, quero arrumar encrenca pra ele não, até amanhã lek, passa ae no cinema prum bom dia, tá bom falei, bom descanso prá ti.
Fomos pelo mesmo caminho até a esquina, Ozi virou na rua dele, uma antes da nossa, nós seguimos, Beto seguiu na direção da pastelaria, quero ir não falei, não quer mas vai bebê, chegando lá, Beto pegou cerveja, um caldo pra mim, ia falar obrigado, nem deu tempo, cala a boca, só quero ouvir tua voz em casa me disse, fiquei quieto, tomou três cervejas o danado e fomos embora, no meio da praça ele deu um pulo alto num galho duma árvore, arrancou o galho e fomos andando enquanto ele desfolhava o galho todo, entramos, ele mudo eu tb, tava esperando as perguntas pra mim responder, mandou eu tomar um belo banho e foi pra cama me esperar, por mim eu tinha ficado a noite toda no banho, primeira vez na vida que eu tava com medo do Beto mas estava, muito medo
Vai dormir no banheiro lek, tou te esperando gritou, sai, ele tava sentado na cama vestido, o galho em sua mão, pus um schort, põe camisa tb bebê, se tu me tirar do sério, com camisa dói menos, tou apavorado Beto falei, larga esse galho, apavorado pq, fez algo errado bebê, aínda confio em ti, bora conversar, tu sabe que não sou teu véio, violência não é comigo, desembucha tudo e rápido, me deve uns carinhos hj, esqueceu?
Expliquei à ele desde o dia que conheci Ozi, da noite anterior não falei nada, nem foi por medo, foi por vergonha mesmo, ele ouviu quieto, a mão alisando o galho, ah mlk, que vou ter que fazer pra tu me respeitar, me explica o que eu faço, não sei Beto, sou safado acho, se tú fosse safado bebê, esse pau na minha mão já tinha arrebentado ele todo nas tuas costas, que esse abusado de mlk quer contigo me diz, ser Amigo respondi, ele levantou, quebrou o galho numa pancada só na porta, tremi, o barulho acordou Luciano lá na frente, tava de cabeça baixa mas ouvi a voz dele, que aconteceu Beto, machuca o lek não, tamos só numa conversa Assis, tá me estranhando, logo Eu, machucar meu bebê, vá dormir, fica tranquilo, de manhã o lek tá firme e forte pode crer, quer ir dormir no sofá lek Luciano falou, fiquei quieto mas queria, Beto mesmo respondeu, tá me estranhando mesmo hein Assis, tu acha que vou encostar um dedo nele, prefiro cortar as mãos antes, sei disso Beto, mas tá assustando o menino, é pior que machucar as vezes, vá dormir Assis, tamos de boa aqui, só conversa, confia no teu Mano, boa noite
Fechou a porta, tirou a roupa, me deitou com a cabeça no peito dele, fala bebê, preciso te entender, esse mlk no ponto te esperando, sabendo teus horários, até perigoso isso lek, essas coisas que vc tem que entender, desculpa pelo galho que quebrei mas melhor na porta, que em ti, não tenho mais o que falar Beto, blz, me promete uma coisa bebê, tu não vai falar mais com esse mlk, nem bom dia, prometo falei, hj mesmo eu já não tava mais passando no cinema, só não esperava que ele fosse lá no ponto, acredito em tu bebê, se ele te cercar de novo, vou quebrar o nariz dele, entendeu? Entendi respondi, se tu conversar com ele de novo, vou te dar uma surra de galho ou de cinta como tu nunca levou, se eu não conseguir, trago teu irmão bombeiro pra isso, entendeu? Sim, entendi.
Pronto, assunto encerrado bebê, fica com raiva de mim não, tu num conhece a vida lek, um doido desses te arrasta prum lugar ermo por ae,, as vezes até em mais de um, te arrebenta, mata e ninguém nem vai saber quem foi.
Agora relaxa e dorme, meus carinhos amanhã tu dá, guento mais um dia, não dorme com raiva de mim não, tenho raiva não falei. Tenho defeitos bebê, mas enquanto eu tiver vivo, tou do teu lado pro que der e vier, ai do verme que ouse encostar um dedo em ti, retalho o fdp vivo, boa noite, quer deixar a cabecinha ae deixe, te acarinho até teu soninho vir, deixei lógico, aquela mão forte mas tão carinhosa fazendo cafuné, nem percebi, rapidinho tava dormindo
De manhã levantei, Luciano já tinha ido buscar pães etc, só fiz café, tava com preguiça ou cansado sei lá, fiz vários sandubas, pus no forno pra derreter queijo etc, sentei com meu copão de café de sempre, tem que pôr leite tb lek disse Luciano, tu sabe que não gosto falei, lek, tem coisas que a gente não gosta mas faz bem pra gente, na tua mãe vc põe né, se não coloco ela fica no meu pé respondi, vai pondo pra acostumar, logo Beto vai começar a mandar tu colocar, vc vai ver, falar em Beto lek, que tu aprontou ontem, bixo tava bravo, única coisa que aprontei foi ter ido pras aulas Luciano, mais nada, ae contei o que tinha acontecido, ah lek, se bem conheço Beto, com raiva de ti não tá, mas da figura lá do cinema, deve tar ódio puro, não fala mais com o cara não, evita a confusão, eu sei Luciano, mas tu não responder um bom dia de alguém, que mal faz, escuta teu Amigo aqui menino bom, fala com o cabra nunca mais, é pro teu bem e mais ainda pro dele, nem respondi, trouxe os sanduíches pra mesa xerinho bom tava, Luciano começou a devorar, dava gosto ver o danado comendo, vou por uns panos de molho falei, bom apetite Luciano, Beto acordou, deixa essa roupa ae lek, bora tomar café, já entro, tou acabando, num esquece que vamos deitar cedo hj bebê, mais um dia sem, eu morro e riu, tava tomando café ele, já tomou perguntou pra mim, já falei, mentira dedou Luciano, só tomou café preto e mais nada, menti nada falei, perguntou se eu tinha tomado café, respondi, senta e come lek Beto disse, se alimenta direito bebê e bota leite nesse café, ah Luciano, língua de praga, ficamos só nós dois na cozinha, começou o sermão da manhã, esquece nosso papo da madruga não lek, me desculpa de novo, fui errado contigo, falou, já passou Beto respondi, teu Pai vai perder a hora, acorda o safado, já ia mesmo respondi, no quarto tava lá meu pai, cueca preta e mais nada, chamei, acordou, chegou tarde Pai perguntei, não filhote, cheguei até cedo mas tu já estava dormindo, tem cuscuz perguntou, não Pai mas tem sanduíches dos bons, eu que fiz, vou tomar banho, esquenta o que sobrou da janta pro teu Papai, tu sabe que isso de sanduíche não mata minha fome lek, ae quando apanha, num sabe pq, se apruma rapaz, perde o respeito comigo não, pensei, por enquanto já levei três sermões hj, tinha dia que era assim, antes de ir trabalhar, Beto ia dar mais um que eu sabia.
Quando sai pro trabalho, Beto já veio de dentro da oficina, foi comigo até a esquina, apontou pro cinema, teu caminho é esse bebê, não vai ficar se escondendo do pilantra não, se der bom dia, nem respondi, fujo de briga tu sabe mas se o fdp quer surra, num sou eu que vou negar, bom serviço bebê e voltou pra oficina, no cinema tavam lá, o tal Tonhão gigante e Ozi, lindo numa bermuda branca, me olhou com aqueles olhos pequeninhos, bom dia meu docinho, bom dia respondi, como eu não ia responder um bom dia assim oras, na hora do almoço tou no Juca te esperando prum papo rápido falou, fui pro trampo
Na hora do almoço lá tava ele na porta do bar mesmo, olhou bem meu rosto, te bateu não o carcereiro né, Beto faz essas coisas não Ozi, só fala respondi, é disse Ele mas de tanto falar, um dia acaba fazendo docinho, da mole não, vai lá vai, quero ficar contigo sozinho um pouco hj, quer? Tem aula falei, fala onde é tua escola, vou lá, nós conversa no ônibus, desço lá onde tu subiu aquele dia no busão, melhor não Ozi, tu acaba se machucando a toa nessa história, Beto dá dois de tu, dá mesmo respondeu mas quem te mostrou o bom da vida fui Eu docinho, tamanho não é documento, dá logo a diretiva da tua escola, estarei lá.
Restante do dia correu tranquilo, à tardinha indo pra casa, Ozi tava lá no cinema ainda trampando, falei à ele novamente, vai na escola não Ozi, é melhor, da doideira no Beto de ir tb, as vezes ele vai mesmo lá, confusão tá feita, deixe comigo docinho, vou sim, por nossas conversas em dia.
E na saída da escola, lá tava ele, todo lindo, arrumadinho, trovões já estavam pipocando há uma meia hora, uma bela chuva de verão ia desabar, andamos só uns 30 metros, ela desceu, corremos pra padaria defronte à escola, já estava fechada mas tinha espaço coberto pra nós ficarmos, conversamos um pouco, a danada da chuva só aumentava, vamos assim mesmo pra casa eu falei, último ônibus já já passa, ae nós tá frito, teremos que ir a pé ou ficar na rua, tá doido docinho, rua toda alagada, nós pisa num bueiro sem tampa, desgraça tá feita, se a gente perder o ônibus dou um jeito, te levo pra tua mãe ou pra minha, são bem mais perto, na rua nós não fica não, pensei no Beto, – de noite tu num me escapa não, se no centro da cidade
não tivesse chovendo, ele já estava no ponto a essa hora, ia ficar bravo comigo, vamo ali praquele cantinho docinho, enquanto chuva não para, te dou um trato, ninguém vai ver a gente, com esse temporal tão cedo ninguém passa aqui, olhei pra Ele pensando, queria ser assim também, esquentar cabeça com nada, aqueles zóinhos safados me olhando, só ri, respondi nada não, me pegou pela mão, vem, te arranco pedaço não, quero não falei, puxou com mais força, te faço querer docinho, pelo menos um leitinho tu vai tomar gostoso, abriu o cinto, desceu a roupa, chão tá limpinho, ajoelha, me dá teu carinho, eu só pensava no Beto me esperando, não Ozi disse, quero ir pra casa, ah mlk xato tu meu docinho, vai me deixar assim, de rola dura, vou falei rindo, vamo embora, ah mlk, tá bom, hj tu manda, nada forçado pra mim presta, tá me devendo uma boa mamada, anota no teu caderno, tá bom falei, te deixo na tua mãe, bom que já fico conhecendo a casa, depois vou pra minha, inda bem que são até perto, quando estávamos quase na porta de casa, temporal arriou de novo, corremos pra coberta no quintal mas já estávamos os dois ensopados, safado pôs minha mão no pau, tá durão ainda, nem molhado quer baixar, mãe chamei, ela abriu a porta, cara de feliz ficou ao me ver como sempre, ô filho, todo molhado, esse rapaz tb, estuda contigo?, Ozi mesmo respondeu, não minha Sra, chuva pegou nós, tá tudo alagado por ae, não ia deixar ele sozinho por ae, quem adoça a boca do meu filho, adoça a minha tb, obrigado Rapaz, satisfação Dona, me chamo Oziel, entramos pela cozinha, minha mãe já veio com duas toalhonas, pegou dois schorts e camisetas, saiu, pode se trocar aqui mesmo vcs, ponho a roupa atrás da geladeira, depois acabo de enxugar no ferro disse ao Oziel, obrigado Dona mas vou pra casa da minha mãe, fica bem umas dez doze quadras daqui, minha véia riu, pode até ir mas não antes de comer um bom prato e ficar sequinho rapaz, Oziel não conhecia minha mãe, sentamos na mesa, ela já veio com dois canecão de chá quente, nas panelas já subia um cheiro de comida, das boas como sempre, serviu nós, sentou e começou a conversar com Ozi, cê conhece meu menino de onde Oziel, ele falou do quarto que morava lá perto de mim e que trabalhava há uma quadra de casa, nossa Dona, sua comida tá muito boa, Deus lhe pague acrescentou, por nada falou minha mãe, então vc é Amigo de Beto e Assis TB, bons rapazes, considero os dois feito filhos, gosto de mentira não Dona, eles não vão com minha cara não, minha mãe deu aquele sorrisão lindo dela, ciúmes meu filho, os dois são apegados demais com esse meu garoto, amigos as vezes tem ciúmes tb, é, pode ser Dona, mas não deixo de ser amigo do seu menino por conta disso não, nem deve respondeu minha mãe, chuva parecia que não ia parar nunca mais, vou ajeitar o sofá pra vc rapaz, de manhã vcs tomam café e vão embora, da hora tua véia docinho, não falei que um dia ia conhecê-la, minha sogra e riu, deitamos, eu só pensando no Beto, meu Deus, Oziel aqui em casa, como vou explicar isso, ele pareceu ler meus pensamentos, esquenta não docinho, vou te dar dor de cabeça não, de manhã peço pra tua mãe não falar nada pra Eles, vamos nanar, se bem que é até pecado nós aqui sozinhos só dormir, boa noite safado falei.
Acordamos bem cedo, tomamos um belo café e fomos pra casa, trajeto todo do ônibus Ozi falando falando, muita coisa eu nem escutava, tava preocupado é com Beto, deve tar azedo meu doce Beto eu pensava, azedo era pouco pro que me esperava quando cheguei.
Descemos do ônibus, Ozi foi se trocar na casa dele pra voltar pro cinema, quando passamos defronte, tal Tonhão já estava lá, olhou pra nós mas nada disse, deve tar pensando que eu e Ozi távamos aprontando por ae pensei, cheguei em casa Beto tava no portão, um sol lindo depois do dilúvio, safado bravo mas mais lindo ainda, bom dia falei, acho que nenhum de nós terá bom dia hj safado respondeu, estava na minha mãe eu disse, eu sei respondeu ele, tu num é doido pra dormir fora de casa em outro lugar, quero saber pq vc tava lá, expliquei tudo sem falar em Ozi claro, por mim até falaria, não havíamos feito nada de errado, mas lembrei de Ozi:
Fala fala, de tanto falar um dia faz, melhor ficar quietinho, outro dia eu contava, queria sentir aquela mão do Beto só pros carinhos, porrada nuncaaaaaaaa, chuva aqui foi fraquinha disse Ele, lá alagou tudo eu disse, tou sentindo algo no ar bebê, num me faz quebrar minha jura, desde o começo te falo, a vida não me ensinou a dar tapa, me ensinou a quebrar ossos, fiquei quieto, entra, hj nem café tomamos disse pra mim, faço rapidinho Beto proces, não, vai perder a hora, tou aqui na oficina disse e eu fui me arrumar pro serviço.
Passei no cinema, Ozi já tava no batente, só riu quando me viu, safado tava é achando bom a minha enrascada, cheguei no trabalho, Sr Vicente, porteiro do prédio já no térreo me avisou que o Pai do patrão tinha falecido, firma estaria de luto por dois dias portanto trabalho agora só teria na Segunda Feira, quatro dias de vagabundagem me esperavam, conhecia a mãe Dona Isaura, pai nem sabia que ele tinha ainda, vivia acamado seu Vicente explicou.
Voltei pra casa, ia aproveitar comprar as coisas que tavam faltando lá e caprichar num rango bom, Ozi me viu, desceu quando passei, uai, já voltando, contei que tinha acontecido, ele disse, há males que vem pra bem, teu carcereiro vai gostar de tu dois dias a mais na cela, até ri, deixa de ser chato Ozi, Beto num é o que tu pensa não, é, chega em casa, põe schort e camiseta e fala pra ele que tu vai na praia respondeu, se tu for passa aqui, largo tudo e vamo passar um dia gostoso, mas acho que só em sonho isso acontece hj, xato falei e fui embora, na Oficina de novo contei a história pro Beto, dê meus sentimentos ao seu Fernando semana que vem Lek, pelo menos sei que vamos ter rangos no capricho esses dias, vamos mesmo falei e entrei, meu Pai tinha deixado dinheiro em cima da mesa pro necessário, sempre deixava, troquei a roupa e fui pra Cruzeiro, mercearia e açougue que tinha ali pertinho comprar umas coisas pra fazer almoço dos bons, de dentro da oficina Beto me chamou, indo aonde tá, ali na Cruzeiro eu respondi, blz safado, capricha no almoço, tou até com fome já, vou ver se consigo um horário estendido pro rango hj, tou querendo sobremesa, das boas bebê, doido pra te catar, se prepara, ri e fui, voltei, ajeitei as coisas em casa, Beto, Luciano e meu Pai uma só noite alí sozinhos, parecia que a casa tinha recebido cem pessoas no dia, uma zona danada por todo canto, caprichei nuns bandejão de lazanha de beringela, todo mundo gostava, sempre que fazia mandava uma forma cheinha lá pra oficina, diziam eles que até seu Manoel comia, fritei uns bifão acebolado, arroz fresquinho, rango ia tar baum, se pudesse ia levar um pratão pro Ozi mas não tinha como eu ir lá sem ninguém me ver, meu pai chegou, expliquei de novo pq tava de folga, xero bom a comida filho, enche meu prato, dou um coxilo depois, almoçou eu sentado junto com ele à mesa, gosto de tu assim neném, em casa cuidando das coisas, pra isso te arrastei pra cá, vou pensar num esquema pra nós dois amanhã, se não der aqui, tenho um lugar sossegado pra irmos, quero ir em lugar nenhum não Pai, cheio de coisas pra arrumar aqui tou eu disse, ele levantou, foi pro quarto, só de cueca voltou na cozinha, segurou a Jeba, vc quer neném, não sabe mas sempre quer e mesmo que não quisesse, eu querendo é o suficiente, de noite nós se fala, me chama daqui uns 40 minutos e voltou pro quarto, chamei ele depois, voltou pro serviço, nem Beto nem Luciano apareciam, fui lá na frente, tão com fome não é eu disse, Beto tava debaixo dum balcão frigorífico todo sujo, tou é varado de fome lek mas tenho que aprontar isso pra agora, Aroeira e Claudionor tavam saindo pra almoçar, falei pra eles que ia levar lazanha pro almoço deles, lazanha Beto gritou, traz não lek, faz mais arroz, já já nós vai tudo rangar junto lá dentro, Claudionor já gritou tb, lazanha, já tou indo na Cruzeiro buscar um garrafão de vinho hehe, eu ia voltando, seu Manoel vinha lá do fundo, nem tinha visto Ele, tou convidado pra essa lazanha tb falou, tá eu respondi, hum, menino bonito ainda faz essa lazanha dos céus aiai, respeita o lek seu Manoel, Sr tem idade pra ser avô dele, Beto, do chão mesmo gritou, fui pra dentro.
Depois duma meia hora, chegaram, Luciano já foi se atracando num bifão, eita rapaz que dava gosto ver comendo, Seu Manoel sentou na mesa com o Beto, resto se espalhou pela sala com os pratos na mão, faz teu prato lek disse Beto e senta, sentei com eles, e teu Pai menino perguntou-me Seu Manoel, já almoçou e voltou pro serviço respondi, eita Homem abençoado teu Pai, bom se todos fossem assim com disposição pra trabalho igual à Ele, voltou todo mundo pra oficina depois, Beto ficou, eu estava na pia ele falou, bora tomar banho, tenho uma hora e meia pra nós bebê, louça tu arruma depois.
Tomamos banho, deitamos na cama os dois peladão, gostava de tar com esse danado mas tinha uma vergonha dele que nunca passava, inda bem que ele era safadinho, eu ia só fazendo o que ele gostava, com a mão lá perguntei, passou a raiva perguntei, com um almoço desses bebê, tem raiva que não passe não, mas não tava com raiva de ti, tou é com uma cisma braba, pro teu bem Deus permita que eu esteja errado, mas tou aqui prá conversinha não, cai de boca bebê com aquele carinho que só tu sabe, continuei alisando o pau, as bolas, depois fui com a boca do jeito que meu Beto gostava, primeiro naquele saco lindooooo, colocava inteiro dentro da boca, soltava, enfiava de novo, depois ia pra cabeça, abocanhava, descia a boca até engasgar, o ah mamãe ah mamãe não demorava prá sair daquela boca carnuda linda, ele se retorcia todo enquanto eu dava o trato que ele merecia, meu doce Beto sempre mereceria, era chato as vezes mas com ele eu sempre tava bem, protegido me sentia, sempre parecia que no Mundo, só existia eu e ele, ele e eu, o ah mamãe foi ficando mais forte, ele subiu no meu peito, era pesado mas não machucava, ao contrário, fazia eu me sentir todo dele, enfiou o bebezão na minha boca e gozou, gozou dentro até cair quase desmaiado ao meu lado, ah bebê, tu acaba comigo mlk, fico feliz e morto, riu depois, já já tu tem o que tá merecendo bebê, uns dez dias que não te devoro, daqui há pouco tu vai gritar com a piroca dentro, de noite e amanhã de tarde quero de novo lek, amanhã a noite vamos pra tua mãe, sábado é a pescaria cedo, já quero acordar lá, tenho aula Beto esqueceu, não bebê, tu desce na escola, na saída te pego lá, fiquei alisando aquele peito forte, as coxas e os pernões, a piroca já durona de novo, ele me pôs de lado, encostou a cabeçona e foi empurrando firme mas com calma, uma mão segurando meu pescoço outra na minha cintura, quando viu que eu tava pronto, numa estocada só enfiou de vez, gritei sim, doeu, ele nem ligou, foi tirando, colocando, eu tava todinho aberto pra ele, inteirinho dele, ah meu doce Beto, fazia de mim o que queria, do jeito que queria, depois me virou de bruços sem tirar de dentro, montado em mim começou a por e tirar casa vez mais rápido, eu gritava, gritava, ele gemia, suor dele já pingava sobre o meu, senti o pauzão pulsar forte dentro de mim e aquele leitão abençoado e quente me lavando, escorrendo lá dentro, ficou em cima de mim bastante tempo, ah meu lek, ah meu lek, só dizia isso e eu só dizia, ah meu Beto, meu doce Beto.
Beto voltou pra Oficina depois, eu fui arrumar a bagunça, restinho da tarde fiquei jogado vendo tv, de vez em quando é bom curtir uma molezinha, a tardinha meu Pai chegou, comeu um pratão de novo, tomou banho e lá foi pra cama só de samba canção dar seu coxilo, antes de dormir me chamou, fui no quarto dele, me olhou de cima embaixo, pôs a mão na Jeba dizendo, quase tudo certo pra amanhã filho, vamos passar uma tarde gostosa, fui tomar banho pensando, amanhã vou é me enfiar na Oficina com o Beto, quero tarde gostosa sim mas com Ele.
Sai, na oficina todo mundo no batente ainda, Beto veio dar um txau, todo suado mas cara tava boa, de noite te quero igual tava de tarde bebê, negócio hj foi é baum demais, vê se não se atrasa, 11.50 tou lá no ponto, precisa ir não Beto, descansa, desço do ônibus, treis minutos tou aqui, eu que sei se preciso ir ou não bebê, estarei lá, boa aula e juízo.
Aulas já iam acabar na outra semana, cada dia mais perto de eu ter que contar em casa que não tinha passado de ano, medo de levar uma boa surra aumentava a cada dia, desci do ônibus Beto nem tinha chegado ainda, olhei na rua, ele vinha lá na metade da quadra, só de calça e chinelo e aquele cinto branco que eu achava lindo, saiu cedo hj bebê perguntou, não respondi, o motorista que veio correndo igual doido, bora lá tomar teu caldo de cana, nada de comida senão tu não janta, Assis tá lá com a turma virando umas, tamos merecendo hj, tarde foi dura mas agora a noite quem vai ver a dura é tu bebê, Beto quando dava pra ficar safado era triste, ficava endiabrado, pessoal tava numa mesa na calçada, sentei, veio meu caldo, Beto ficou de pé o tempo todo virando copo de cerveja, um atrás do outro, rango tava show hj lek, disse Claudionor, me chama que vou amanhã de novo acabar com o garrafão, bora fazer uma vaquinha então disse Beto, lek sabe fazer um bacalhau que dá gosto, de manhã eu compro as coisas, fechou falou a turma, e a limpeza lá na pensão lek Claudionor disse, tá devendo hen e riu, semana que vem acaba as aulas dele, ae ele vai a noite disse Beto, vou junto.
Luciano levantou, tava lindo também de bermuda branca e camisa azul, conversa tá boa, já sei que vou comer bacalhau no almoço, tou cansado, vou ver um pouco de tv e dormir, boa noite povo, bora comigo lek, ia levantar pra ir, senta lek, já já vou também, fica comigo disse Beto, tenho medo de atravessar a praça sozinho com aqueles caixão lá na funerária olhando pra mim e riu, pior que ele tinha medo mesmo, eu sabia, ah meu Beto, tão brabo prumas coisas e com medo de caixão vazio, fiquei e o danado nada de ir embora, Claudionor e os outros tomavam cerveja feito água, Beto ia no embalo, pegou outro caldo pra mim, tu num vai trabalhar mesmo hj lek, bora curtir essa madruga, quando bater sono avisa que nós vamos embora, da mesa vi meu Pai virando a esquina pra ir pro trabalho, Beto sentou, falou pra turma que a noite nós ia pra minha mãe, ia pescar no sábado, Preá disse, Pedro e Seu Manoel tão dando muito mole pra tu hein Beto, mole, se lasca a semana toda que nem eu me lasquei hj que tu tb tem teu mole, ah rapaz, diz besteira não respondeu Beto, aquela turma era assim, um pentelhando o outro, agora quem quer que fosse arrumar briga com um, ia ter que brigar com todos, acho que vamos baixar lá na tua mãe domingo hein lek, saudades do povo de lá, um mês já que passou desde a festa de Beto falou Claudionor, é tempo voa disse Beto e como voa bebê chorão disse Aroeira, vêm com graça pra cima de mim não Aroeira, tu tem idade pra ser meu Pai mas ainda guenta uns tapa no pé do ouvido, fique experto hen, aí que medo Aroeira respondeu gargalhando, logo depois Beto me olhou com cara de safado, deu uma piscada, bora lek, me bateu um soninho agora.
Passando do outro lado da funerária falei pro Beto, tem um homem lá dentro dando txau pra gente, vem com palhaçada vem que te encho de cascudos bebê, me tira do sério não safado.
Entramos, Luciano já tava no segundo soninho, tão lindo dormindo, vai pro quarto lek, levo teu prato lá pro Assis não acordar, quero comer não falei, caldo me encheu, vai comer sim, o homem lá na funerária falou que se não comer, vem te buscar e riu, querendo ou não, ia comer, Seu Beto quando cismava era perda de tempo contrariar a criança, fui lá pro quarto, tomei um banho, Beto veio se equilibrando com dois pratos nas mãos, comemos sentados no degrau na entrada do quarto, não queria mas comeu né bebê, tem que parar com essa preguiça de comer, faz comida pra todo mundo sem preguiça que eu sei e comer que é bom nada, tá merecendo umas boas palmadas, ah mlk, parou de falar ficou me olhando, que foi eu disse, nada bebê, gosto de olhar pra tu, me faz bem. escovei a boca, fui deitar, logo ele veio também, tirou a calça, deitou, pôs minha cabeça no peito, menino bom meu bebê disse enquanto alisava meus cabelos, e a escola perguntou, normal falei, semana que vem que sai a bucha das notas, porrada me espera acho, relaxa lek, vou tar lá contigo esqueceu, confia no teu Beto, desceu minha cabeça, já vai agradecendo antecipado, tira minha cueca com a bokinha tira, deixa teu Beto mais doido que já tá, ah meu doce Beto, tirei bem devagarinho, a piroca já toda babadinha tava, dei uns beijinhos nela, enxuguei as gotinhas com a ponta da língua, ele segurou firme minha cabeça lá e começou ah mamãe ah mamãe, era tão bom dar esses carinhos nele, tava sempre xerozinho lá, continuei com carinho, devagarinho como ele gostava, sem pressa nenhuma, quando segurou minha cabeça com mais força ainda, sabia que era a hora, me encheu a boca com aquele leitão gostoso gritando sem parar ah mamãe ah mamãe ah mamãe, subiu minha cabeça pro peito de novo, tu é foda meu mlk, me dá vontade todo dia, ficou me alisando devagar, acredite ou não bebê, nunca mais quebrei muié nenhuma por ae, macho então nem enxergo, pessoal já tá até estranhando eu por ae, saia de bar ou baile sozinho nunca não bebê, tu me deixou broxa acho, pegou a piroca na mão já endurecendo de novo e riu, falei nada, fiquei alisando as pernas dele, amanhã pega a tesourinha lá e traz pra cá, tá na hora de tu aparar meus pelos de novo, tão grandes novamente, tá bom eu disse, quer agora vou lá buscar, não, amanhã antes da gente ir, tu apara, agora não, tão bom nós sozinhos assim né, Assis dormindo, teu Pai longe, é mesmo falei, falando em Pai tá cismando de amanhã me levar num sei onde de tarde, tu vai pra lugar nenhum com ele não, se encher tua paciência me chama, sei bem o que o safado tá querendo, vai acabar ganhando é porrada de novo, com vontade já tou há muito tempo de arrebentar ele de novo, esse negócio de tar peladão na tua frente tá certo não, esse véio safado tem que te dar respeito, na próxima surra ele aprende, primeiro vou quebrar ele, depois dou um sermão de como ele tem que se comportar, quer mostrar piroca, arrume alguém lá fora pra mostrar, nem eu nem Assis anda pelado aqui, o safado faz isso pra me irritar, mal sabe que a batata dele tá assando, passou o dedo no meu lábio, guenta a saideira ou tá cansado bebê, teu Beto tá querendo, não respondi, me estirei de bruços e meu doce Beto veio, me enfiou a língua na boca, no ouvido, desceu, me encheu o burakinho com sua língua macia, lambuzou bem e foi entrando daquele jeitinho macio que eu tanto gostava, até quando gozou, foi em câmera lenta, suave, sem pressa, acordei depois com dor nas costas mas feliz, o doce Beto dormiu em cima de mim.

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7 Comentários

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  • Responder Marcio ID:2ql05kehm

    Conto maravilhoso. Doido pela continuação

  • Responder Caiçara ID:fi07cbmm4

    A única coisa que não gosto é dessa submissão toda e dessa possessão que o Beto e o pai dele tem, está tirando a graça toda

    • PutinhAqamaCp&Zoo ID:xlomfviq

      Sim, é bizarro

  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    beto é um marido bom mas tem que permitir que os outros homens te como coitado de Assis tem que ser dele tambem, do Seu manoel e ate do juvenal, o moleque é uma mulher deixa ser feliz

  • Responder Luiz ID:3ynzegwchri

    Adorei o conto, maravilhoso você poderia tirar esse desejo possessivo do beto com o menino, ele é livre para ter amigos como o oziel

  • Responder Lex75 ID:5vaq00tfi9

    Meu deus, você virou a minha insónia. Chato esse conto. Só faltou descrever o formato das nuvens, e contar as gotas de água. Péssimo.

    • Luiz ID:3ynzegwchri

      Faz melhor então filha da puta