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Confesso que gostava

749 palavras | 2 |4.42
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Humilhado por um bando de adolescentes seminuas e suadas… acabei gostando de usar suas roupinhas.

[Confissão de Daniel – Florianópolis, SC]

Quando eu cheguei à adolescência, meu pai era caminhoneiro e minha mãe fazia algumas viagens com ele, me deixando na casa da minha tia Laura, a qual tinha duas filhas, Evelin, da minha idade, e Kely, um ano mais velha. Minhas primas, apesar de novinhas, eram bem safadinhas, já namoravam caras mais velhos e pareciam adorar uma putaria…

Como tia Laura trabalhava o dia todo, acabávamos ficando sozinhos na parte da tarde (pela manhã, íamos ao colégio). As primas e suas amigas que viviam por lá me provocavam de toda forma. Eram garotas lindas, na flor da idade, cheias de tesão, provocando um garoto tímido e inexperiente… minha falta de reação as fazia rir e debochar de mim. O que mais as satisfazia era atacar minha masculinidade… diziam que eu não era macho, que não gostava de mulher, que tinha jeito de menina, essas coisas. Eu ficava bravo e aí é que elas pegavam no meu pé.

Era comum fazerem coisas como trocarem de roupa na minha frente ou ficarem falando de suas experiências, como se eu fosse mais uma garota… se estavam falando sobre homens, logo uma delas perguntava que homem eu achava bonito, ou que tipo eu gostava, essas coisas.

Numa tarde quente, de repente, me vi cercado de adolescentes de calcinha. Uma colega da Evelin, a mais safada de todas, veio para perto de mim e perguntou seu eu gostava do que estava vendo. Envergonhado, disse que sim, então ela perguntou se eu queria tocá-la. Nisso já puxou minha mão para o seu seio. Depois, deixou cair o sutiã e chegou ainda mais perto… as outras todas assistindo… eu tremia, paralisado…

De repente, a garota desce a mão para o meu short, apalpando meu pau. Ficou desapontada ao perceber que era pequeno e estava murchinho. Me empurrou e disse algo como “esse viadinho não gosta de mulher!”. As outras começaram logo a zoar, fazendo uma gritaria… eu queria sumir dali, mas elas não deixavam eu sair. Cometi a besteira de empurrar uma delas e então, como um bando de leoas, elas me atacaram, jogaram na cama e arrancaram toda minha roupa.

“Olha só a coisinha dele!”, dizia uma.

“Parece um grelinho!”, respondia outra.

“Todo lisinho, parece mulher!”, caçoava uma terceira.

“Tem cintura e bundinha empinada… podia virar garota!”

Elas se divertiam… eu estava desesperado, sem conseguir reagir contra aquele bando de gatas. O pior é que estavam tirando foto de tudo.

Evelin, então propôs: “Vamos transformá-lo numa de nós!”

O bando ficou entusiasmado e minhas primas já correram buscar roupas nas suas gavetas.

“Parem com isso, suas putas!”, ainda tive coragem de gritar. Achei que ia apanhar, mas elas apenas riram. Kely se aproximou mostrando as fotos no seu celular: “É melhor se comportar, senão envio pra todo mundo”.

Nesse momento, senti minhas forças acabando… vi que era inútil resistir e rezei para que ficassem com pena. Mas todas estavam muito felizes me fazendo experimentar calcinhas, sutiãs, camisolas, vestidos, sapatos…

Foi humilhante, com certeza, porém, aquilo tudo, no meio de um monte de adolescentes seminuas e suadas, me causou uma sensação estranha… não queria me admitir, mas acho que estava começando a gostar.

Quando finalmente escolheram a roupa, partiram para maquiagem e penteado. Por fim, me permitiram olhar no espelho e me espantei… eu estava feminina… bonita até! O vestidinho curto e fininho, deixava as coxas de fora e a lingerie aparecendo através do tecido. O salto levantava minha bunda, evidenciando a calcinha enterrada no rego. O cabelo preso no alto da cabeça e a maquiagem leve revelavam que elas tinham razão… eu era um garoto andrógino, com aparência feminina.

Todas estavam satisfeitas com o resultado e passaram a me chamar só de “Dani”. Usando as fotos para chantagem, me obrigaram a me submeter àquilo toda vez que ia para a casa da tia. Depois de um tempo, virou algo meio natural… assim que chegávamos da escola, eu já ia “virando a Dani”. Kely e Evelin me viam como prima, eu acho… nem a chantagem era mais necessária. Conforme eu me acostumava em “ser menina”, fomos ousando mais… fomos à praça tomar sorvete, passeamos pelas ruas e até no shopping… era estranho despertar o interesse dos homens, ouvir cantadas… não confessava, mas me excitava…

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2 Comentários

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  • Responder Grosso39SJ ID:2cq8b7y0v2

    Deixa eu te pegar, Dani.

  • Responder Junim ID:81rvrkzfia

    Continua!