# # #

Meu papai

519 palavras | 5 |3.58
Por

Tudo aconteceu por um pequeno deslize, mas mudou a minha vida, e acho que estou gostando

Me chamo Gustavo, e tudo começou quando eu tinha 8 anos, meu pai chama Antônio. Homem de 44 anos, altura média, um pouco acima do peso, mas ainda sim, lindo.
Depois que minha madrasta morreu a 6 meses atrás, ele nunca mais foi o mesmo, ele tinha uma tristeza no olhar, parecia que nunca mais seria feliz. Eu com minha inocência de criança queria de alguma forma suprir a tristeza dele, achava que eu tinha que lhe dá amor. Eu queria fazer com que ele seguisse em frente.
Todos os dias as 17:00 ele saí do emprego e me buscava na escola em tempo integral em que eu estudava, um dia como outro qualquer eu já no carro, pergunto a ele:
-Pai, porque vc anda tão triste?

– Não estou triste. Responde ele em tom áspero

-Mas pai, você nunca mais brincou comigo, nunca mais assistirmos filmes juntos, como fazíamos todo sábado. Respondo quase chorando.

-Filho você tem que entender, que as vezes, precisamos de um tempo sozinho…

-Mentira, vc não gosta mais de mim, igual a mãe, e vai me abandonar igual ela vez… Sabia que tinha ido longe demais, mas eu não suportava mais está dor no peito, eu precisar dizer algo.

-Filho, não fala assim, vc sabe que vc é o único motivo que resta para eu viver.

Aquilo que ele disse, pareceu me derrubar, como se levasse um tiro.Após isso, ninguém mais disse nada, mas ainda conseguia escutar o barulho de seu choro, que me fez sentir culpado por tudo, e dor que sentia parecia ter triplicado de tamanho.
Quando ele chegou em casa, abriu a porta e sentamos no sofá, ele disse que precisava conversar comigo:
-Filho eu sei que estamos distantes a algum tempo, e te prometo que vou mudar a nossa situação, fiquei tão magoado com tudo que aconteceu que esqueci de prestar atenção na única coisa que me sobrou.

-Pai, eu sei que senhor está mal, e quero te ajudar, porque quando vc está mal eu também fico

-Vamos assitir um filme hoje então? Diz ele com um tom despretensioso

-Vamos. Respondo automáticamente sem acreditar quase, depois de tanto tempo, poderia ter um tempo com pai.

-Mas antes vai tomar seu banho, está fedendo

-Porque vc não toma comigo. Tínhamos o costume de tomarmos banho juntos.

-Vamos logos então, reponde ele

Entramos no banheiro, mas eu estava estranhamente nervoso não entendia o porque ao certo, mas algo tinha mudado na minha cabeça desde da última vez que tínhamos tomado banho juntos, antes da minha madrasta morrer, parecia que meu corpo estava tremendo por dentro, e o pinto do papai tinha algo, que eu não conseguia parar de olhar. Então pelo calor do momento, peguei no pinto do papai.
Acho que para evitar discussões ele não disse nada, então, despreocupadamente pego de novo, mas porém, demoro alguns segundos para soltar, e ele novamente não diz nada
Continuo na parte 2
Telegram trendz45

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 3,58 de 24 votos)

Por # # #
Comente e avalie para incentivar o autor

5 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Lagartixa ® ID:w73hy49j

    Esse conto é velho, tinha até a parte 8 gozei horrores.

  • Responder Vini ID:8d5ui16zrk

    Seu id não existe

  • Responder uma estrela ID:3eexzpc2hrj

    muito mal detalhado e curto

  • Responder @LuSilva90 ID:bf9gapcoij

    Seu conto é muito bom amigo. Continue. Eu pratico com meu sobrinho !
    Amizades @LuSilva90 abraços !

    • Jhon ID:41ihr9kxzri

      Idade de seu sobrinho?