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Entre Chifres e Humilhações (Parte 1)

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Nessa série de contos relato o surgimento dos meus chifres, de uma forma repentina e muito humilhante, e o renascimento de uma paixão proibida.

Pessoal, primeiro quero agradecer a todos que leram o meu primeiro conto ‘Meu Primo me Ensinou a Fumar e a Foder”. Naquele conto, contei como comecei minha vida sexual, o começo da minha vida bissexual. No passar dos anos, namorei diversas mulheres e namorei um cara também (por pouco tempo). Mas sempre me dividi entre a paixão por mulheres e por machos. E nessa bagunça, me descobri um bissexual corno. Esse conto é uma mistura de pessoas reais com nomes alterados, fatos que já me aconteceram (já levei muito chifre e já dei muito também) e misturei tudo nesse evento, numa reunião de amigos num feriado qualquer. Essa primeira parte é uma introdução. A coisa vai ficar doida nas próximas partes. Desejo uma boa gozada a todos vocês!

PARTE 1 – O CASEIRO

Finalmente eles teriam um descanso merecido. Os dias estavam atribulados no trabalho, tanto pra Geovana, quanto para Artur. O feriado veio bem a calhar naqueles dias de calor. E para melhorar tudo, eles haviam alugado uma casa em Pirenópolis, no Goiás (a 150 quilômetros de Brasília), junto com amigos para curtir uma piscina, comer bem e ficar à toa, sem muitas preocupações.

Artur chegou na casa de Geovana e ela estava finalizando sua mala. Ela sempre foi muito prática e escolheu looks que poderiam ser usados entre si, otimizando a quantidade de roupas a serem usadas. Ela é mestre nessa arte. A mala acabou ficando com bastante espaço para conjuntos de biquinis dos mais diversos. Ela mostrou ao namorado os quatro conjuntos que havia comprado, com satisfação berrante em seu sorriso:

– Olha amor, esse aqui é maravilhoso, adoro essa mistura de cores, você me conhece, né? – ela mostrou com orgulho uma calcinha do biquini bem pequena, bem cavada.

– Uau! Minha gata tá bem ousada, hein? Todos são lindos, amor! Caralho, curti as estampas!

– Ah, resolvi dar uma ousada! Ainda bem que você não fica bravo, meu gatinho…

Dizendo isso, deu um beijo no rosto do namorado e se afastou rápido. Ele tentou segura-la em seus braços e beija-la na boca, mas ela fez um movimento evasivo e deu outro beijo no rosto dele. Deu um pulinho até seu criado-mudo e pegou o celular para ver do que se tratava a notificação que tinha gritado. Comentou com alegria as diversas mensagens do grupo que fizeram no WhatsApp para organizar a viagem. O grupo foi feito naquele dia mesmo, só pra organizar últimos detalhes. Artur nem deu bola, odiava grupos no aplicativo. Mas Geovana acompanhava tudo e estava muito animada, com um shortinho jeans bem apertado, um biquini por baixo de uma camiseta branca bem larga do Olodum.

Depois de finalizar as malas, o casal desceu até o térreo e rumou até o carro de Artur. Malas acomodadas no bagageiro, GPS ajustado com destino ao centro da cidade goiana, playlist escolhida pela Geovana e finalmente partiram para a estrada.

A estrada estava tranquila, apesar do feriado e o trajeto foi percorrido sem nenhum problema. Chegaram na casa alugada, que era bem grande, com vários quartos, o suficiente para que o casal pudesse ocupar um só para ele. A sala de estar era bem ampla e havia uma porta de vidro que levava à piscina, que exibia uma cachoeira artificial desativada. O caseiro viria mais tarde para liga-la e garantir mais um efeito para as festas do grupo.

Geovana viu que haviam sido os primeiros a chegar na casa e aproveitou para arrumar as roupas no quarto que julgou ser o melhor da casa. Nenhum deles era suíte, mas o que ela escolheu era bem grande com a maior cama. Artur aproveitou para pegar as bebidas e carregar a geladeira, além de colocar algumas comidas que se comprometeram em comprar. Enquanto ele organizava as latas de cerveja na geladeira, Geovana surgiu apenas com a calcinha de um dos conjuntos do biquini e seus seios pequenos a mostra.

– Amor, vou aproveitar pra fazer um topless ali na piscina. Coloca a música pra mim? Põe aquela playlist de carnaval que a gente tava ouvindo?

– Sim, amor! Aproveita que o Sol tá forte. Já ligo o som – Artur abriu uma lata de cerveja, olhou sua namorada de canto, rumando para a piscina com uma canga, biquini bem cavado e nada por cima.

Artur percebeu que havia esquecido de comprar gelo para preencher uma geladeira grande de isopor que ficaria lá na piscina. Matou a cerveja numa longa talagada e avisou à namorada que iria ao mercadinho da rua para comprar o gelo. Geovana respondeu vagamente qualquer coisa e permaneceu imóvel sob o Sol ardente, deitada com a barriga para cima, bloqueando a luz com o antebraço sobre os olhos. A música começou a tocar alto enquanto Artur caminhava até o mercadinho. Decidiu ir a pé para curtir o clima da pequena cidade, rumando à direita da rua, em direção ao centro. No mesmo instante, à esquerda da mesma rua, chegava de bicicleta o caseiro que havia recebido ordens para ligar a cachoeira da piscina. Com muito cuidado, abriu a porta de madeira da casa, estacionou sua bicicleta na entrada da casa e percebeu o som alto, além de ter verificado um carro estacionado na garagem.

Evair tinha 40 anos, aparentando exatamente sua idade. Mas seu corpo era definido e forjado por anos de trabalhos árduos. Muitos músculos adornavam a extensão de seus braços, ombros, pernas e torso. Cabelo castanho, curto e encaracolado, pele morena escura e um ar de galã do interior. Era casado, mas cuidava de sua mãe e de dois irmãos mais novos com todo esmero. E sempre encontrava espaço nos seus dias para beber uma cachaça nos bares mais afastados do frisson turístico. Era uma figura querida por todos, mas um arrumador de confusão graças a sua predileção pela caninha. Nunca recusava uma dose, fosse a hora que fosse. Uma tatuagem ordinária e meio apagada de um bruxo enfeitava seu braço direito, o que lhe emprestava uma imagem de velho degenerado. Isso afastava algumas mulheres, mas muitas outras adoravam o ar de bêbado incorrigível e aventureiro que não conhecia muito além de sua pequena cidade. E mesmo casado, não perdoava nenhuma mulher que se aproximasse com malícia.

O caseiro adentrou à sala com cautela, sentindo o som com certo prazer, as batidas de um carnaval distante que nunca aproveitou. Usava uma regata surrada e um short curto, se arrastando sobre seus chinelos pretos. Mas estava com uma cara boa. Chegou na cozinha e avistou uma garrafa de cachaça artesanal. Logo sentiu sua boca salivar e não pensou muito: foi até o armário e alcançou um copo americano. Sem cerimônias ou constrangimentos, serviu-se de uma dose generosa e a engoliu com maestria. O gosto de carvalho envelhecido brincou com sua língua, o que o fez se servir de mais uma dose. Bebeu em dois goles dessa vez, quando percebeu que essa cachaça tinha qualidade e merecia um pouco mais de atenção de seu paladar. Bochechou o último gole e seguiu até a pia para lavar o copo. Missão cumprida. Estava leve, um pouco mais solto e aproveitou para investigar a casa, procurando os ocupantes. Verificou os quartos e apenas viu algumas malas. Foi até a sala, fonte de todo aquele som e no caminho ensaiou um gingado com os ombros. Ninguém na sala também. Voltou para a cozinha, agarrou a garrafa de cachaça e tomou goles na boca mesmo. “Já vou ficar calibrado pra chegar no boteco daqui a pouco, que se foda, se acharem ruim, que descontem do meu pagamento”, pensou Evair, enquanto rosqueava a garrafa a fim de fecha-la.

Geovana estava inerte, como um lagarto exposto ao Sol, como se não pudesse se mover, como se estivesse sofrendo um processo de fotossíntese sob os raios flamejantes. Estava deitada de bruços, com o biquini cavado dentro de sua bunda morena que não era tão grande, mas era muito redonda e estava dourada, brilhando com todo fulgor. Ela havia pegado o celular para verificar as redes sociais e inclusive havia tirado uma foto de seu rosto no Sol, uma imagem com muita saturação e exposição de luz pra lá de exagerada. Mesmo assim postou em seus stories do Instagram.

Evair chegou à piscina e ficou paralisado com a visão que se revelou: aquela morena tatuada, bunda arredondada, biquini enterrado entre as bochechas da nádega brilhante, besuntada de bronzeador e nada de proteção para os seios, apenas as costas descobertas. Por alguns segundos ficou postado atrás de Geovana, hipnotizado pelo desenho. A morena se apoiou em seus braços e preparou mais uma selfie com seu celular. Evair permanecia parado, observando a mulher que o seduzia sem sequer saber de sua existência. Quando Geovana mudou a câmera para a de selfie, verificou seu rosto e percebeu que um homem estava atrás dela, parado. Tirou a foto, levantou-se rapidamente e virou-se assustada.

– Quem é você? O que faz aqui?

– Calma, senhora. Meu nome é Evair e sou o caseiro dessa casa. Vim aqui só pra ligar a cachoeira da piscina – respondeu apressado, apontando para a cachoeira de pedras desativada.

– Mas por que não avisou? Você taí há muito tempo?

– Não, acabei de chegar, estava pensando em como iria te chamar. Só isso mesmo, senhora.

– Ufa! Morri de medo agora! Desculpe minha reação, fiquei com muito medo mesmo!

– Não fique não, senhora, só tô aqui pra garantir que tudo fique certinho. Pode ligar pro dono da casa e perguntar sobre mim, sobre meu nome. Trabalho aqui há muito tempo.

– Não preciso ligar, fica tranquilo, Evair. Foi só o medo mesmo, do momento. Tudo bem. Aliás, meu nome é Geovana – ao se apresentar, estendeu seu braço dando sua mão para cumprimenta-lo.

Evair deu dois passos à frente e estendeu sua mão para cumprimenta-la. Geovana estava ajoelhada em frente ao Evair, com os seios à mostra, fato que ela não havia ainda percebido, talvez pela surpresa da situação.

Após cumprimentar o caseiro, Geovana deu as costas para ele, ficando de quatro e em seguida deitando na canga para tomar Sol. Evair foi até a casinha de máquina atrás da piscina para fazer seu trabalho.

Geovana percebeu que a foto que havia tirado, segundo antes do susto, tinha o caseiro lá atrás, com um olhar devasso. Também notou que seus seios estavam aparecendo. Ela sentiu um tesão repentino ao ver a foto, ela seminua e um homem desconhecido parado com aquele olhar faminto. Logo ela teve a ideia de enviar a foto para um grupo bem restrito de amigas no WhatsApp, onde elas falavam todo o tipo de putaria.

– Amiga! Quem é o bonitão? – uma das amigas dela questionou impressionada ao ver a foto no grupo.

– O caseiro aqui da casa em Piri! – e emendou a respostas com risadas.

– Arrasou demais! E cadê o Artur, mulher? – outra amiga fez a pergunta mais óbvia.

– Foi no mercadinho lá no centro. Foi comprar gelo e mais bebida!

– Nossa, ele tá te comendo com os olhos, Geo! Que loucura!

– Não é? Tomei um susto doido aqui, amiga! Mas já nos apresentamos. Tá tudo bem, mas me caguei de medo de ser um estuprador!

– Gente, que perigo! Que bom que era o caseiro. Ele ficou com vergonha?

– Ficou constrangido, uma carinha de culpado, tadinho!

– E você ainda tá no topless?

– Tô sim! O susto foi tão grande que fiquei interrogando o coitado com os peitos de fora, acredita?

– Meu deus, Geo! Cuidado hein? O Artur já tá pra chegar?

– Saiu há menos de 5 minutos. Tá longe de chegar no centro e ele foi a pé pra curtir a cidade.

– Ai amiga, cuidado! Você nem conhece ele! Bota uma camiseta!

– Ah, tô tranquila. Normalmente eu já estaria dentro do quarto, desesperada, mas me senti à vontade! Vou ficar aqui tranquila tomando meu Sol. Foda-se.

– Cuidado, hein amiga? Cuidado mesmo!

– Relaxa, Carlinha! Tô de boa mesmo!

Geovana bloqueou o celular no meio da conversa e o largou na canga. Levantou e foi até a geladeira e pegou uma cerveja. Abriu a lata e caminhou até sua canga. No caminho, Evair estava voltando para a sala após verificar que a cachoeira jorrava sem problemas.

– Evair, ótimo trabalho! Muito obrigado! Adoro essas cachoeiras em piscina!

– Tranquilo, Geovana! Qualquer coisa, vou deixar meu número de casa pra ligarem caso tenham algum problema. Chego aqui em cinco minutos, rapidinho.

– E você mora em Pirenópolis desde sempre? – Geovana perguntou após um gole longo da cerveja gelada.

– Nasci aqui, moro aqui há quarenta anos! Gosto muito da cidade, não trocaria por nada!

– Quarenta anos? Você não parece ter tudo isso! – Geovana comentou e finalizou a lata de cerveja.

– Quer que eu pegue mais uma cerveja pra você? – Evair se ofereceu, pegando a lata vazia da mão dela.

– Ai Evair, você faria isso? Por favor!

Evair virou-se em direção à cozinha e caminhou lentamente, sentindo a música e a leveza de estar conversando com uma mulher linda que não ficava constrangida em mostrar os seios pra ele. Em sua cabeça, os pontos que se conectavam levavam a um só desfecho possível: sexo. O caseiro foi confiante até a geladeira, abriu a lata e a repousou na bancada da cozinha. Alcançou novamente a garrafa de cachaça e deu infindáveis goles rápidos e determinados. A bebida já estava pela metade. Ele deu um gemido de satisfação ao fim do último gole e rosqueou a garrafa. Estava mais leve ainda em suas pegadas, como se pisasse em nuvens. Quando chegou, Geovana estava dentro da piscina, com um sorriso enorme, exibindo aqueles dentes perfeitos. Ela ergueu a mão e pegou a lata e já emendou com um bom gole.

– Evair, pega uma lata pra você, vamos conversar um pouco! Adorei a piscina, a cachoeira é forte!

– Posso mesmo? Ninguém vai reclamar?

– Não, magina! Pode pegar sim! Fica à vontade!

O caseiro sentiu uma ereção forte tomar forma dentro de seu short. Virou-se rápido e voltou até a cozinha. Pegou uma lata, abriu-a e entornou a cerveja em poucos segundos. Amassou a latinha e jogou no cesto de lixo. Pegou outra e voltou para a piscina suavemente, já totalmente esquecido de seu papel de caseiro. A morena gostosinha o convidou para uma conversa, então agora ele não era mais funcionário. Era um amigo, era de casa. No caminho, pegou uma cadeira de madeira maciça e a postou em frente à piscina, bem perto da borda. Evair estava com uma ereção incontrolável, mas não se constrangeu. Quando Geovana deu um mergulho, ele aproveitou para desentortar seu pau na cueca, colocando-o rente à sua coxa musculosa. Quando ele abriu suas pernas, o volume de seu cacete ficou aparente, explícito. E foi assim que ele ficou, de pernas abertas, com as costas relaxadas no encosto, curtindo sua bebedeira relâmpago, em meio aos inofensivos goles de cerveja. Geovana emergiu das águas, arrumou os cabelos lisos e molhados que repousaram perfeitos em seus ombros. Abriu apenas um olho e ao perceber Evair sentado à frente da piscina, por alguns segundos fitou o cacete do caseiro rente à coxa, deu um sorriso, inclinou a cabeça para a direita e apertou os cabelos tirando o excesso de água. Se aproximou do caseiro lentamente, com um olhar desafiador, pegou a lata e deu um gole curto na cerveja.

– Evair, você me faz um favor?

– Claro, Geovana.

– Ali ao lado do celular tem uma latinha, você abre e pega um cigarrinho ali. E pega o isqueiro também.

Evair levantou-se, deu uns passos curtos e alcançou a latinha. Abriu-a e se deparou com um beck. Arqueou uma de suas sobrancelhas grossas e pegou o cigarrinho. Entregou-o à Geovana e sentou na cadeira novamente. Geovana agradeceu o favor, colocou lentamente o beck em seus lábios e o acendeu. Puxou o fumo por várias vezes até sentir que a brasa havia acendido. Deu três puxadas longas, sempre se demorando em soltar a fumaça. Repousou o beck na latinha que serviu como cinzeiro.

– Quer? Pode fumar se quiser, Evair – Geovana arrastou a latinha para perto do caseiro.

– Não Geovana, desculpa, não gosto de maconha não. Gosto de cachaça, na verdade. Pinga é minha droga – e riu enquanto devolvia a latinha para perto de Geovana.

– Pega um copinho na cozinha e enche com a cachaça que a gente trouxe! Ela é ótima!

Evair levantou-se rapidamente, mas com cuidado, pois seu cacete estava rijo com uma barra de ferro. Foi até a cozinha, serviu-se de mais uma dose generosa da cachaça e voltou com um sorriso de canto de boca. Geovana flutuava nas águas enquanto acompanhava o caseiro com os olhos.

– Poxa, Evair! Tô me sentindo uma idiota por não ter te chamado para a piscina! Me desculpe, pode vir! – Geovana estendeu os dois braços como se fosse recepcioná-lo em seu colo.

– Poxa, me compliquei. Não posso molhar essa roupa não. Minha esposa iria encher o saco se eu aparecesse todo molhado em casa.

– Ué, tira a roupa então! Pronto, resolvido!

– Mas Geovana, e o resto das pessoas? Quando chegarem? Não vai ser legal não. Você namora? É casada?

– Meu namorado veio comigo, mas ele saiu agora pouco pro centro, pra comprar gelo, bebidas, sei lá. Ele vai demorar, mas se der problema, eu assumo, pode deixar – ela falou com determinação, mas deixando escapulir tons mais arrastados de sensualidade.

O caseiro levantou-se em seguida, fixou seu olhar em uma árvore e ficou por alguns poucos segundos pensativo. Num estalar de dedos saiu do seu transe e tirou sua regata, exibindo um corpo extremamente definido, com os músculos brincando em contraste uns com os outros. O abdômen exibia gomos abusados e arrogantes, suados e brilhantes e seus braços e ombros poderiam não ser os de um halterofilista, mas escancaravam pura saúde e vigor. Todo o corpo de Evair era um convite debochado, seduziria qualquer mulher, em qualquer época.

– Hum! Que corpão, hein? – Geovana festejou, enquanto brincava de fazer ondas com as águas da piscina.

Evair deu um sorriso enquanto lançava a regata na cadeira de madeira. A música começou a sugerir sensualidade quando uma sequência de cumbias que berravam suas batidas caprichadas e maliciosas soou através das caixas de som. O caseiro estava levemente embriagado e já não se importava com mais nada. Para os dois, o strip-tease de Evair demorou minutos, mas a verdade é que a maconha já desfilava entre os neurônios de Geovana, então ela sentia tudo menos acelerado e as amarras morais haviam se afrouxado. Finalmente havia se livrado da sua cueca e do short e deixou pular seu pau duro e todo adornado de veias grossas. Seu pau era moreno, num complemento perfeito com a cor de seu corpo, a cabeça era grande, mas sem exagero. Um monumento à beleza masculina, com seus dezoito centímetros. Sua rola parecia ter sido talhada em carvalho. Enquanto ele se movimentava para lançar o resto de suas roupas na cadeira, seu caralho balançava suavemente para cima e para baixo. Geovana acompanhava o movimento do membro do caseiro com olhos fixos e as pálpebras levemente caídas. Evair sentou-se na borda da piscina e ensaiou uma hesitação, mas a morena não o deixou pensar muito e agarrou seu pau, olhando nos olhos dele, se postando lentamente entre as pernas dele. Quando ele estava começando a pensar na loucura da situação, Geovana se curvou em veneração diante daquele pau cercado de pentelhos grosseiros e caiu de boca. Ela lembrou que seu namorado sempre reclamava que ela fazia boquetes segurando o pau dele, com certa tensão, o que não ajudava muito no tesão da situação. Sendo assim, colocou as duas mãos para trás e ofereceu ao caseiro uma mamada suave, babada e cheia de linguadas cuidadosas. Evair se apoiou nos dois braços que estavam esticados atrás de suas costas e entregou sua pica aos cuidados de Geovana. Ela revirava os olhos enquanto tirava a calcinha do biquini, sempre mantendo a pica dentro da boca. Por motivos misteriosos, ela girou a calcinha e jogou longe, caindo na casa ao lado. Deu uma risada com a piroca de Evair dentro da boca e seu rosto ficou encantador, uma de suas bochechas estufadas e os olhinhos serrados.

– Vem cá, Geovana – Evair a puxou pelo braço e a tirou suavemente da piscina, segurando uma de suas coxas.

Ele deitou na canga de Geovana e deixou a pica enorme, tesa, à disposição da morena. Ela já estava lubrificada e a água da piscina ajudou ainda mais deixando sua boceta pronta para o caseiro finalizar aquela brincadeira. Ela não pensou nem um pouco, agachou por cima dele, segurou o pau de Evair e o guiou pra dentro de si. Mais uma vez ela lembrou do namorado, que nunca pôde come-la sem camisinha. Ela deu um sorriso de deboche e deslizou em cima do cacete do macho e a penetração foi tão fácil que ela sentiu em segundos o pau de Evair às portas de seu útero. Lentamente ela repousou os joelhos no chão e começou a cavalgar. Ela serpenteava por cima dele, enquanto o caseiro forçava bombadas nela, cada vez mais fortes e profundas. Evair descia uma série de tapas na bunda redonda da morena. Geovana estava em transe, revirava os olhos, esquecia do mundo ao redor. Estava em outro mundo, sentindo o abraço daquele macho musculoso, o cheiro forte de seu caralho cabeludo. Ela era dele e de mais ninguém.

– Eu poderia te amar, Evair… – se declarou entre os gemidos contidos e arrastados.

– Posso ser seu homem nesse feriado.

– Mas e o meu namorado?

– Foda-se aquele corno… É só você ditar as regras.

– Tá certo, está decidido… Esse feriado é nosso. Foda-se o Artur!

– Ele é nervoso?

– Ele é um frouxo – Geovana teve uma rápida crise riso – ele tem braços finos, aquelas coxas grossas de mulher, todo cheio de fantasia de levar dedada no cu…

– Eita porra…

– Sim, ele é todo molenga, frouxo mesmo. Um motorista de Uber já comeu ele na minha frente, acredita?

– Caralho, isso é sério? – Evair continuava metendo de forma regular e cada vez mais fundo.

– Sim, é sério – Geovana pausou pra gemer alto quando sentiu a cabeça do pau de Evair roçar seu útero – Tomou dedada no cu, certeza que ele é bi. Gosta de piroca também.

– Então deixa que eu domino o veadinho… – dizendo isso, começou a socar forte enquanto abria a bunda dela.

– Goza dentro, Evair…

– Certeza?

– Nunca falei tão sério, goza fundo dentro de mim. Quero sentir isso.

– Nunca gozaram dentro de você? – o pau de Evair latejou ainda mais ao ouvir o pedido subversivo de Geovana.

– Só o motorista do Uber que me fodeu na frente dele, enquanto ele ficava de quatro assistindo, impotente, de pau duro.

– Que veado frouxo, você não merece um veado desses!

– Eu mereço você, seu gostoso! Goza, vai!

Por causa da conversa, o caseiro não ficava tão afoito para gozar, o papo desviava a atenção, então ele metia sem vacilar. Mas Evair enlouqueceu com o pedido dela. Os dois suavam com o calor do Sol e estavam cada vez mais ofegantes. O caseiro começou a acelerar as metidas enquanto a buceta apertada de Geovana despejava lubrificação incessante sobre a pica dele, criando uma espuma branca e espessa na extensão do pau de Evair. O barulho do atrito viscoso entre rola e buceta aumentou até o ápice em que Evair urrou alto, dando tapas descontrolados na bunda dela. Ela rebolava enquanto sentia jatos quentes invadirem seu ventre. Ela gemia fino, parecendo choramingar, enquanto erguia o rosto, totalmente emocionada. Eles ficaram por dois minutos como se fossem dois cachorros após uma cruzada. Quando Evair tirou sua pica, muita porra escorria para fora da boceta de Geovana. Ela levantou e suas coxas ficaram lambuzadas com o volume de leite que escapava de sua vagina. Ainda em pé, ela se masturbou suavemente e gozou tremendo as pernas, como se dançasse para o caseiro.

– Preciso ir, Geovana. Me ligue em casa quando eu puder vir. Diga que um cano quebrou, aí vou entender que podemos foder.

– Com certeza, seu gostoso. Com certeza! – Geovana respondeu enquanto se abaixava pra beijar a boca do caseiro – Quero que você coma meu cu…

– Vou fazer isso, pode ter certeza… Puta que pariu!

O caseiro levantou-se, achou sua roupa e se vestiu. Beijou a boca de Geovana com paixão e intensidade, foi até sua bicicleta e voltou para casa.

Artur chegou vinte minutos depois, com um saco de gelo que já começava a pingar diante do sol escaldante. Despejou o gelo na geladeira de isopor, espalhou as pedras geladas e largou várias latas no meio. Respirou fundo e avistou a garrafa da cachaça pela metade e estranhou. Pegou a garrafa e foi até a piscina.

– Geovana! Você bebeu metade da cachaça? – perguntou com uma das mãos repousada na cintura.

– Não, amor! O caseiro veio aqui pra ligar a cachoeira da piscina e bebeu, eu deixei – a morena respondeu olhando por cima dos ombros, de bruços e totalmente nua.

– Amor! Você tá toda pelada? – Artur se aproximou e ficou em pé, contemplando sua namorada deitada.

– Ai Artur, eu fiquei meio bêbada, fumei uma maconha e não imagino onde coloquei a calcinha.

– Geo! E essas marcas de mãos vermelhas na sua bunda?

Geovana olhou lentamente pra sua própria bunda, observou com calma, voltou o rosto em direção aos olhos do namorado e deu um sorriso tímido.

– Vem cá, Artur. Senta aqui.

(Continua! Geovana vai bater um papo com o namorado… O que vai dizer?)

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1 comentário

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  • Responder Carlos ID:469crjpkb0b

    Parabéns. Estou raiado e gostando com esse conto.