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O Doutor (cont. III)

1657 palavras | 1 |4.82
Por

relato da primeira viagem de trabalho, dormindo em outra cidade.

Depois eu voltarei a falar sobre a Alice e as outras experiências novas no nosso relacionamento.
No domingo após a sexta-feira feira do primeiro conto, após o sábado com a Alice, pouco antes do meio dia, o meu celular me acorda, era o Dr. Henrique. Eu atendi, houveram os cumprimentos normais, como se nada houvesse acontecido e depois disso ele me avisa que vai passar mais alguns dias além do programado em viagem, porém, que vai precisar de algumas coisas que deixou no escritório, assim como precisaria de mim. Eu questionei por quantos dias nós ficaríamos em viagem, ele me informou que no mínimo dois, no máximo três dias, depois disso me pediu uma conta bancária para me enviar o dinheiro da viagem para que eu chegasse bem cedo na segunda-feira, tendo que passar no escritório ainda no domingo.
Segunda-feira.
Eu acordei bem cedo, às 04hrs da manhã, me arrumei e fui para a rodoviária, meu ônibus saiu às 05hrs e pouco depois das 07hrs já estava chegando na outra cidade, liguei para o Dr. Henrique e ele foi me buscar de carro na rodoviária.
Durante o dia fizemos algumas audiências, almoçamos juntos, ele me apresentou para os juízes daquela cidade e para os advogados que estavam no fórum naquele dia. Todos me disseram o quanto eu tinha sorte de estar com alguém experiente e bom como o Dr. Henrique, e ele ressaltou que eu já estava indo para o último semestre e em breve já seria advogado.
O almoço foi com alguns colegas do Dr. Henrique, eles conversaram sobre como os clientes fugiam deles na hora de pagar as custas, sobre como os juízes eram loucos, sobre coisas mundanas, me perguntaram sobre meu TCC, sobre o que eu queria fazer depois da faculdade e em que área gostaria de trabalhar. A parte mais estranha era ouvir e falar normalmente com eles e com o doutor, era estar gostando da comida do restaurante, era seguir a vida como se fosse uma vida normal. Era bem estranho como realmente parecia ser normal tudo aquilo.
Chegamos no hotel já de noite, depois de repetir o clima do almoço em um jantar, levamos uma pizza em caso de fome.
Eu estava mais cansado que o Dr. Henrique, porque eu havia acordado às 04hrs e desde então estava sem dormir, por isso tomei um banho e coloquei a roupa de dormir, uma calça e uma camiseta leve, isso por volta das 20hrs.
O Dr. Henrique me disse para dormir, que ele só dormiria mais tarde mas que já iria apagar as luzes. Eu estava apreensivo em dormir no mesmo quarto que ele mas o cansaço era muito grande, então eu mal deitei e apaguei de sono.
Eu não sei exatamente que horas eu acordei, porque não olhei o celular, na verdade, eu não me mexi, fingi estar dormindo. Eu acordei com um barulho no quarto, não era alto demais, mas era um quarto pequeno, era impossível não ouvir. Era a voz de uma mulher, a voz rouca de uma mulher gemendo, o barulho da cama e o barulho do silêncio do Dr. Henrique. Ele estava transando com alguém no mesmo quarto que eu.
Ela gemia e gemia, era a voz mais gostosa que eu já ouvi, rouca e baixa. Um gemido de prazer e resistência, estava doendo, mas ela estava aguentando e gostando, também devia estar bom, alguns gemidos tinham um pouco de manha, uma manha de puta, como se fosse pedir para ele ir mais devagar mas não pedia. Eles estavam deitados, ele por cima dela, mas ele levantou da cama “fica de quatro”, ele disse, “assim tá bom, continua” ela respondeu, ela mal terminou de falar quando recebeu um tapa no rosto, seco, forte. “Obedece”, dessa vez ela obedeceu. Eles ficaram de frente pra mim, agora mesmo no escuro eu já enxergava mais, minha vista estava se acostumando.
Ele começou a meter nela com muita força, literalmente com raiva, e ela começou a gemer muito “devagar…”, “só um pouco”, ele parou, colocou um travesseiro perto do rosto dela “não faz barulho, morde”. “não,…” Ela ia continuar quando ele segurou o cabelo dela e deu outro tapa, mais forte que o último. Então ele voltou a meter nela, fodendo uma puta sem nenhum carinho, apenas usando ela. Ela mordia e abraçava o travesseiro, já estava exausta, então ele deu uns gemidos fortes, pra dentro, abafados, estava gozando dentro dela.
Eles estavam ofegantes, mas ele levantou ela e depois a colocou sentada na cama e fez ela chupar o pau dele por um tempo. Depois disso algo no ouvido dela e foi tomar um banho.
Mesmo com a porta fechada, a luz do banheiro aumentou a luminosidade do quarto e eu pude ver a mulher. Devia ser parda, mais escura que eu, bunda bem grande, peitos pequenos, cabelo grande, muito gostosa. Ela dá alguns passos até a minha cama, “vira pra lá, eu vou deitar com você, o rico quer dormir sozinho.”
Eu não respondi mas deitei de lado, de costas pra ela, já que era uma cama de solteiro. Ela se deitou de frente para as minhas costas, colocou o braço de baixo do meu travesseiro e o outro braço em cima de mim, grudou o corpo no meu e disse “boa noite”. O corpo dela estava pegando fogo e ela começou a passar a mão na minha barriga e meu corpo todo se arrepiou, ela beijou o meu pescoço e eu fiz menção de me virar e ela disse “não, fica assim”. Eu fiquei, ela abriu a minha calça e o meu pau que já estava explodindo ficou mais livre. Ela fez carinho no meu pau e principalmente nas bolas, era só carinho, ela não estava batendo pra mim. Apertava meu pau, descia a mão um pouco, passava só a unha, depois passava os dedos, apertava meu pau de novo, fingia que ia começar a bater mas não fazia, depois ficou só fazendo carinho com a unha, até eu gozar na mão dela.
o Dr. Henrique saiu do banheiro, parou ao lado da cama, olhou pra ela. Ela então se levantou e foi tomar um banho, ele foi dormir. Depois ela voltou pra minha cama, na mesma posição, mas sem colocar a mão no meu pau e com o corpo já mais frio.
Terça-feira.
Quando acordei na terça-feira, quase 08hrs, ela já havia ido embora, o Dr. Henrique estava tomando banho. Depois de sair do banho ele me disse para me arrumar para tomarmos café no hotel e depois trabalhar.
Era incrível a naturalidade com a qual nós estávamos falando sobre café da manhã, trabalho, futebol, sem tocar no assunto que era realmente importante, absurdamente estranho.
Nós estávamos pegando o café da manhã no hotel quando duas pessoas chegaram para falar com o Dr. Henrique, um senhor mais velho que ele, com o jeito de quem trabalha no campo e uma mulher, na faixa dos cinquenta também, mas mais conservada.
“Sêu Zé, esse aqui é o Rafael, ele que está trabalhando comigo agora.” me apresentou “Dona Francisca, como a senhora está?”. Eles conversaram e se sentaram conosco para o café da manhã. Durante a conversa descobri que eles eram os caseiros de uma chácara do Dr. Henrique, que ficava próxima a cidade (“próxima”). Segundo o doutor, era uma chácara pequena, poucos animais, mas era muito bonita.
“Como está a Duda?” questionou o Dr. Henrique, como um bom velhinho prolixo, o Sêu Zé fez questão de me explicar que a Duda era a filha deles, afilhada do Dr. Henrique. Ele disse que ela está passando uns dias na cidade com a irmã da dona Francisca e as primas, aproveitando as férias. Disse que ela quer pedir pra ele a levar junto quando for voltar pra nossa cidade, para passar o fim das férias e que ele iria pagar por isso. O Dr. Henrique disse que não era necessário, que a madrinha dela estava morrendo de saudade e que seria muito bom ter ela por lá uns dias. Conversaram sobre o futuro, o doutor disse pra eles que ficaria feliz se a Duda fosse estudar na cidade (a nossa) e morasse com eles, mas a dona Francisca disse que ela só iria se passasse na faculdade, que ainda não queria a Duda tão longe.
Terminamos o café da manhã, fomos para mais um dia de audiências, mas somente pela manhã, pela tarde o Dr. Henrique ficou falando com alguns clientes no fórum e com o juiz, então quando voltamos para o carro ele fez uma ligação.
“Sêu Zé, eu já terminei as audiências, liga pra Duda e diz que eu vou esperar ela no hotel para irmos.” Depois disso falou sobre o resultado das audiências, sobre a Dona Francisca achar mais clientes e que depois acertaria com eles os valores dessa semana.
Eu já sabia, mas realmente queria acreditar que ele estava comendo uma prostituta, no direito é muito comum advogados, oficiais de justiça e alguns cargos terem amantes, porque eles viajam bastante, mas com o Dr. Henrique o absurdo era a regra, e quando a Duda chegou para ir conosco, era a puta da noite passada. Assim como eu e ele nos comportamos normalmente, ele e ela também. Eu me apresentei e ela se apresentou, no caminho de volta ela disse ter vinte anos, estava estudando em casa para o vestibular, quer ser enfermeira, esse tipo de amenidade.

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1 comentário

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  • Responder Alice ID:mt971mym0

    Nossa esse Rico , me deixa cheia de tensão. Adoro.