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Prêmio de Verdade

6339 palavras | 4 |4.13
Por

*Este conto é uma obra de ficção. Os personagens e diálogos foram criados com base no livre pensamento artístico do autor. Quaisquer semelhanças com acontecimentos ou pessoas, vivas ou mortas, é mera coincidência*
Eu sempre fui um aluno exemplar, daqueles nerds mesmo, que quando tu perguntas algo ele responde de bate-pronto. Essa característica sempre me rendeu bons frutos: ganhava dinheiro fazendo trabalhos na escola; fazia minhas peripécias e nunca era chamado à direção e dentre outras mais. Porém, descobri que ser inteligente poderia me levar muito mais longe, literalmente. Meu nome é Fernando, moreno alto, magro com um corpo relativamente definido e cabelos negros. Moro e estudo em Belém, capital do Pará, e resolvi compartilhar esse fato que aconteceu comigo há seis meses atrás. No início do ano letivo em minha escola, a nossa professora de redação foi substituída: saiu uma velha chata e arrogante e entrou uma mulher de 25 anos, branca, alta, com um corpo bem esculpido (longe de ser escultural) e com um jeito de princesa. O nome dela era Juliana, mas todos a chamavam de Ju, e a sua troca se deu no momento certo. Estávamos no terceiro ano do ensino médio, naquela ansiedade para o ENEM, e nossa antiga instrutora de redação não conseguia fazer a turma render. A Ju, pelo contrário e apesar da idade, é uma das melhores professoras que tive na vida. Apesar de ser nos três últimos tempos de aula (que vão até às 12:30), a turma sempre ficava para assisti-la, obviamente que metade nem se interessava no conteúdo, só estava ali para admirar a beleza dela.
Tudo começa quando a Ju falou de um concurso de redação e gentilmente foi até minha mesa perguntar se queria participar. Eu óbvio que aceitei, pois, além de receber uma boa quantia em premiação (R$: 5000,00 ao primeiro lugar), isso poderia me abrir portas em universidades estrangeiras, que valorizam conquistas individuais. Ninguém mais quis se candidatar, sendo assim, teríamos um mês para elaborar e melhorar um texto que abordasse “a importância da democracia no século XXI”. Ela me ajudou muito, lembro que faltando uma semana para os textos serem enviados, eu passei a noite na casa dela escrevendo e aprendendo. E foi aí que meu tesão pela Ju floresceu. Ela estava com um shortinho jeans e uma blusa branca bem leve, sem sutiã, que com um pouco de esforço, deixava seus seios visíveis. Quem mora ou já visitou Belém sabe que, no quesito calor, o inferno tem ar-condicionado. Então aquela roupa era normal, até porque ela estava em sua casa. Eu tinha vindo direto do pré-vestibular, então estava todo empacotado. Ela até brincou:
– Nossa, eu aqui quase sem roupa nesse calor e você aí todo empacotado. Tá sofrendo né? – disse rindo.
A verdade é que eu nem ligava para o calor. Ela tava um tesão, e como estava de calça jeans, nem me preocupava em ficar de pau duro ali. Foi uma noite bem legal, no final, assistimos juntos a um episódio de MacGyver no Universal Channel com amendoim e refrigerante. O dia de enviar os textos tinha chegado e nós o fizemos com muita esperança, afinal, tínhamos trabalhado bastante no nosso. Passamos a seletiva municipal e na estadual, eu ganhei e recebi o direito de representar o estado na final. Eu e a Ju ficamos muito felizes. Nesse período criamos uma boa amizade, algo que vai bem além da relação entre professora e aluno. Ela era bem rígida na sala, mas fora dela era um doce, e comigo ela era a confeitaria inteira. Só tinha um problema: a final seria em Brasília, e a organização do evento só levaria o finalista e mais um acompanhante para a capital federal. Após conversar em casa, minha mãe achou melhor a Juliana ir no lugar dela, haja vista que tinha sido pelo nosso esforço conseguimos essa façanha.
Ficaríamos quatro dias no DF, saindo na quinta e voltando na segunda à tarde, com a cerimônia da final sendo num sábado pela parte da noite. No dia da viagem, no saguão do Aeroporto Internacional Val-de-Cães, minha mãe disse à Ju para ela “cuidar bem de mim”. Mal ela sabia que eu seria muito, muito bem tratado. Tínhamos duas horas e meia de voo pela frente e esse tempo serviu para ela me falar um pouco mais dela, sobre a sua vida, seu recente divórcio e a mudança que fez de Paragominas (interior do PA) para a capital:
– Acredita que o desgraçado do meu ex teve a coragem de me trair com minha melhor amiga? Depois de ser gravado, ainda teve coragem de negar tudo? Disse que era montagem – contou ela.
– Nossa! Eu nem sabia que a senhora era casada. Tão nova. Tampouco que a senhora tinha sido “gada” – rebati
Ela deu uma boa risada, que fez o passageiro sentado do outro lado do corredor nos olhar, mas coisa rápida. Ela continuou:
– Já que eu sou tão nova como você diz, vamos fazer o seguinte? Nada de me chamar de senhora, okay? Só Ju. E segundo, acredite. Ele teve coragem – ela falou tocando minhas coxas.
– Tá certo, Ju. Mas assim, eu não acredito que ele trocou você por outra. “Cê” é muito linda, tem um jeito de princesa. Se eu fosse ele, não te trocava jamais. – joguei sem pensar
– É. Que pena que você não é meu marido. – ela respondeu e riu. O resto do voo foi só conversa fiada e baboseira.
Era 20:00h quando desembarcamos no Internacional Juscelino Kubistchek, e tinha um cara com uma placa escrito “Sr. Costa e Sra. Cordeiro” a nos esperar no saguão. Era da coordenação do concurso:
– Fala pra ele riscar esse ‘senhora’ daí agora – brinquei
Ela deu uma gargalhada e seguiu até ele. Eu fiquei responsável de pegar as malas e ir até a van assim que conseguisse. Ele nos levou até o hotel e assim que chegamos, disse que ficaríamos num mesmo quarto pois “devido a multiplicidade de eventos simultâneos ocorrendo na capital, os hotéis estavam bem cheios” e essas baboseiras. Ju e eu nem ligamos, talvez fosse até melhor assim. Fizemos o check-in e subimos para o quarto, deixamos nossas coisas e disse a ela que iria tomar um banho por causa da viagem e ela respondeu que iria descer para falar com o cara que nos trouxe sobre a agenda que teríamos. Tudo certo, fui ao banho e demorei uns 20 minutos lá aproveitando a água. Só que eu tenho uma mania estranha: toda vez que eu saio do banho em casa, eu saio nu e fazendo o “pirocoptéro”, já meu quarto é uma suíte. Estava sozinho no quarto do hotel e não havia motivo para não realizar minha mania. O problema é quando a Ju falou que ia descer, achei que ia demorar, mas quando sai do banheiro girando minha ‘benga’, ela estava sentada na cama e deu de cara com essa cena. Ela fixou o olhar no meu pau (grosso, 15cm) e riu. Eu me desesperei e não sabia o que fazer. Se me cobria com uma toalha ou se pedia desculpas. Até que resolvi me cobrir e ela falou:
– Isso só porque eu desci ali rapidinho. Se demoro mais ia pedir o serviço de acompanhantes – ela brincou.
Mas eu não queria brincar. Me vesti rápido e deitei na cama envergonhado. Ela até falou algo sobre a agenda do dia seguinte, mas eu preferi dormir a ter que encarar a Juliana. Acordei já no dia seguinte com a Ju me chamando para tomar banho. Ela estava só de lingerie e eu tomei um baita susto:
– Que foi? Nunca viu? Além do mais, pelo que vi ontem, acho que podemos ficar mais à vontade aqui. Claro, se tu quiseres. – disse decidida
– Sobre ontem, eu queria pedir desculpa. Achei que tava sozinho e… já sabe. Bom, quanto a ficar assim, se você quiser, sem problema. – respondi ainda tentando acordar e entender aquilo, quando inconscientemente foquei na fenda entre seus seios.
– Ei, olha aqui pra cima – ela falou levantando meu rosto – vai tomar banho porque daqui a pouco nós vamos ter um city tour. E acho que eles não vão gostar de ter que te esperar, safadinho. – terminou rindo e foi se vestir.
Eu não sabia o que estava acontecendo. A minha professora que eu achava incrível e me levou a final de um concurso de redação estava jogando verde e eu meio que dando em cima dela. Eu deveria estar no mais louco dos devaneios. Decidi tentar esquecer e tirar isso da cabeça. Me levantei e fui me arrumar para sair. Ficamos quase o dia inteiro na rua conhecendo Brasília, passamos pelo Lago Paranoá, Catedral Nacional, Esplanada dos Ministérios, Torre de TV e vimos o quão lindo são os projetos de Niemayer. Durante todo o percurso, a Ju ficava me encarando às vezes, cerrando a boca e passando a língua entre os lábios. Eu não sabia o que aquilo significava, e começava a repensar a minha decisão de tentar não ligar para tudo aquilo. Mas durante o city tour foi só isso mesmo. O passeio acabou por volta das 17:00h e voltamos para o hotel. Iria subir para o quarto, mas como tinha feito uns amigos por lá, resolvemos ir para o salão de jogos fazer uma competição de FIFA 19 no XBOX, deixando assim a Ju sozinha lá em cima. Nossa jogatina foi até engraçada, pois resolvemos jogar apenas com times da J-League (liga japonesa), e chamávamos todos os jogadores de “sushi”. Acabei ficando em terceiro, com Túlio em segundo e a Pâmela vencendo geral.
Já passava das 21:00h quando resolvi voltar para o quarto. Assim que entrei, me deparei com Juliana apenas de calcinha e sutiã na minha frente. Institivamente, me virei de costas e pedi desculpas. Porém, ela caminhou até mim, me virou, me deu um beijo na testa e falou que tava tudo bem. Esqueci de que ela iria “ficar mais à vontade” agora, mas não esperava vê ela só em trajes íntimos assim. De qualquer maneira, ela me disse para acompanha-la, e assim retirei minha blusa e a bermuda, ficando apenas com minha cueca boxer do Super Mario. Ela riu:
– Eu sabia que tu eras nerd, mas a esse ponto, nem imaginava – ela soltou rindo.
– É a minha franquia favorita, além de mim crushar a Peach no nível supremo – respondi rindo.
Passado esse momento geek, deitei junto dela na cama e ficamos assistindo enquanto, simultaneamente, comentávamos as notícias. Quando ele acabou, colocamos na Globo e estava passando Máquina Mortífera, uma das minhas séries preferidas. Ficamos lá assistindo enquanto conversávamos, dessa vez sobre a ansiedade para o dia seguinte – o da premiação. Papo vai, papo vem, ela começou a passar a mão nas minhas pernas, e eu timidamente retribui o carinho. Aquilo era muito excitante e eu não consegui controlar meu amiguinho, que logo deu sinal de vida. E a Ju não perdeu tempo:
– Comeu cogumelo? – indagou.
– Cogumelo? Não. Nem sabia que tinha aí no frigobar, porquê? – rebati ainda sem entender.
– Porque alguém cresceu aí em baixo – disse isso apontando para minha cueca do Mario.
Eu corei. Minha professora estava comigo na cama, seminua, longe do nosso estado e ainda por cima tirando sarro da minha ereção sob a cueca do meu jogo favorito. Ou eu não estava batendo bem da cabeça e tava sonhando, ou aquilo era uma situação real no mínimo bem inusitada. Eu não respondi nada, apenas dei um sorriso tímido. Ela reparou na minha vergonha e disparou:
– Se te ajuda a melhorar, eu também tô excitada. Molhadinha que fala né? – falou com naturalidade. Okay, aquilo acabava definitivamente de ficar bem estranho.
– É… – falei baixo – isso tá bem estranho. Não sei como reagir – soltei.
– Estranho porquê? Eu tenho 25 e você 16, pode até ser uma diferença grande, mas eu não vejo problema nisso. Somos crescidos, não estamos fazendo nada de mais além de conversar e, ainda assim, ninguém vai saber se você não contar. Somos apenas jovens fazendo coisas jovens, certo? Afinal merecemos. Se não fosse sua inteligência e, modéstia à parte, minha ajuda, não estaríamos aqui. – ela completou.
A Juliana tinha acabado de derrubar qualquer argumento que eu pudesse construir a partir dali. De fato, era uma situação estranha, mas não era nada demais. Resolvi desistir de pensar e só viver o momento. Concordei com suas pontuações e ela me deu um beijinho na bochecha depois. Me senti bem. Retribui seu beijo, mas na nuca, me aproximei mais de seu corpo e aninhei minha cabeça em seu peito. Ainda estava excitado e meu membro a roçava na perna, mas desejei-a um boa noite e cerrei meus olhos a espera do dia seguinte. Peguei no sono com seus cafunés sobre meus cabelos.
No decorrer do dia seguinte, nada demais aconteceu, apenas brincadeiras infantis, talvez pelo fato da ansiedade antes da premiação estar tomando conta. As horas foram se passando e, por volta das 14:00h, a Ju foi para um salão que ficava próximo do hotel para se arrumar. Incrível ver como as mulheres que já são bonitas se dedicam a tarefa quase impossível de ficarem ainda mais belas, enquanto nós homens, nos contentamos com qualquer coisa. Como a premiação começava às 19:30, resolvi que também já era hora de me arrumar. Fui tomar banho e usei tudo o que era produto que tinha no hotel para ficar cheiroso, pois, se ganhasse, queria passar uma boa impressão a todos. Ao sair do banheiro, fui vestir meu terno para ficar “na grife” para o grande momento. Quando acabei meu processo de vestimentas, sentei-me na borda da cama e fiquei assistindo TV à espera da Ju voltar. Deu umas 18:00h quando ela abriu a porta do quarto e, caros leitores(as), a visão que tinha era deslumbrante. Ela estava a bordo de um vestido vermelho longo, com uma fenda lateral magnífica. Uma maquiagem leve adornava seu rosto de princesa, com destaque a sombra que marcava seu olhar, o batom vermelho claro que sua boca ostentava e os cabelos longos que foram artificialmente ondulados, passando a impressão de que estavam soltos ao vento. Minha mente foi bem longe em devaneios com a visão monumental que estava a minha frente. Esses devaneios apenas foram cortados com o som da sua voz me fazendo um questionamento:
– Oi! E aí, gostou? – indagou com a feição mais singela possível.
– É… você está… é… – tentei responder sem saber para onde olhar e sem saber que palavras usar.
– Se você ganhar e travar assim na hora do discurso, não vai pegar bem – brincou ela.
– Há uma diferença. Eu não vou estar diante da mulher mais bela que já vi na minha vida. Não conseguiria nem em mil redações argumentar o quão você tá linda hoje, Juliana – rebati.
– Ai! Assim você vai fazer até eu acreditar nisso – disse ela mexendo nos seus cabelos e soltando um leve sorriso.
– Pois acredite. É real. Eu ainda fico sem acreditar como o teu ex te trocou por outra pessoa. Se ele te visse agora, com certeza repensaria essa decisão idiota e te dava uns belos pegas. Até eu faria isso – falei vangloriando-a ainda mais.
– Obrigado meu garoto – falou entre risos – você é um fofo. Sobre o meu ex, esquece isso, ele não me merecia mesmo. Eu preferiria uns pegas seus aos dele – concluiu decidida.
Nem deu tempo de mim pensar em algo, pois ela já emendou outra pergunta instantaneamente.
– Mas me fala de você, como está se sentido aí nessa roupa – perguntou com um sorriso.
– Tirando a parte de que eu estou andando que nem um pinguim e que pareço o James Bond, só que sem dinheiro e sem pegar ninguém, estou muito bem – respondi e ela caiu na gargalhada.
– Sério? Se quiser eu posso pedir para alguem vim ver esse ajuste na roupa aqui rapidinho – propôs.
– Não precisa Ju, a parte do pinguim é zoeira. Mas a do James Bond é verdade. – disse dando uma volta – não parece que estou indo salvar o mundo? – completei
– É. Parece mesmo – disse ela rindo.
– Só falta agora o carro e as mulheres, que obvio, são a parte mais importante. – falei
– Sobre o carro, eu resolvo isso. Mas não espera um Aston Martin não, e sim uma Kombi – rebateu rindo – e sobre as mulheres, duvido que vestido assim, tu chegues até o fim da noite zerado – completou.
– É mais fácil tu roubar todas as atenções do evento vestida assim do que eu ganhar algo daqui a pouco – emplaquei.
– Okay. Mas se eu roubar as atenções, deixa que eu te recompenso depois – ela respondeu. Se aproximou mais de mim e fitou fundo meus olhos.
– Independente do que acontecer hoje à noite, sabia que eu tenho muito orgulho de você e vou estar sempre contigo – disparou e em seguida me deu um selinho na boca.
Meu tempo para pensar em algo não existiu pois, logo depois, ela me puxou e já foi abrindo a porta do quarto para irmos ao evento. Chegamos no centro de convenções por volta das 19:00h e, como vi alguns amigos que tinha feito por lá, fui falar com eles enquanto ela foi procurar onde estávamos sentados. Após muitas risadas entre amigos, voltei para a guarda de Juliana sentando ao seu lado da mesa. O evento começou e depois de uns 20 minutos, o vencedor iria ser anunciado. A ansiedade tomava conta de todos ali e, quando o apresentador anunciou o meu nome como o de melhor redação do concurso, eu e Ju nos abraçamos forte e comemoramos muito. Em meio aos aplausos dos concorrentes e aos olhares dos homens que estavam no local para Ju, subimos juntos ao palanque para discursar. Como previsto, ela roubou todas as atenções, me deixando a discursar para uma ínfima plateia que ainda resistia em olhar para suas curvas. Depois de receber o troféu e o cheque do prêmio, descemos e esperamos o evento acabar para voltarmos, mais do que felizes, para o quarto do hotel. Passavam já das 00:00h quando nos deparamos com uma porta com o número 4001 em uma placa fixa a ela. Era nosso quarto. A Ju abriu a porta e fez menção para eu entrar primeiro e foi em seguida e trancou a porta. Ia me virar para ela e comentar sobre nossa incrível noite até então, porém, fui surpreendido com os seus lábios tocando os meus e findando num beijo quente e molhado, que nunca tinha tido o prazer de provar antes. Eu retribuo meio que sem entender ainda e quando minha consciência se recuperou, me afastei e perguntei:
– O que você está fazendo?
– Te compensando por ter roubado as atenções durante seu discurso – ela respondeu na lata.
– Mas não podemos. Eu sou seu aluno e você, minha professora. Se souberem disso, estamos bem encrencados – falei tentando ser racional.
– Você vai contar para alguém? – perguntou ela me olhando nos olhos.
– Não – rebati.
– Então ninguém vai saber. Além do mais, não estamos fazendo nada forçado – disse ela se aproximando.
* P.O.V.: Caros leitores(as), não irei negar que meu sonho era ficar com a Ju fazia tempos. Porém, entre sonhar e realizar algo existe um abismo enorme, ainda mais se tratando de professora e aluno com idades bem diferentes. Isso poderia se encaixar até num crime de abuso sexual. Acontece que esses argumentos não vieram à minha cabeça naquele momento. E nem eu queria que o tivessem. O meu sonho estava se realizando. Decidi aproveitar aquele momento. *
Ela me puxou mais para próximo dela e continuou a me beijar loucamente. Nossas línguas se entrelaçavam e dançavam de um jeito único. Aquela mulher sabia beijar muito bem e, como era minha professora, estava disposto a ser seu melhor aluno. Enquanto me beija, peguei em sua cintura e dei um puxão nela para frente, descendo minha mão para suas nádegas e apertando-as bem forte. Ela aproveitou o momento e tirou o paletó que usava e parou os beijos. Levou sua boca até meu ouvido esquerdo e disparou:
– Esquece hoje que sou tua professora. Eu me comportei mal roubando a tua atenção e mereço uma punição. E você, merece um prêmio de verdade. Esse prêmio sou eu. Hoje eu vou ser a tua vadia, a tua putinha. Me faz gemer gostoso, me pune com firmeza. Me come! – falou.
Quando ela cerrou a boca, senti os pelos de todo o meu corpo se arrepiarem num único movimento. Ela se afastou e desceu aquele vestido, revelando aquele corpo de Afrodite adornado apenas com minúsculas peças íntimas da cor vermelha. Eu rapidamente retirei o que faltava da minha roupa, restando apenas meu membro fazendo pressão para sair o mais ligeiro possível da minha cueca. Ela me olhou e lambeu os lábios, como se fosse uma cadela faminta frente a um pedaço de carne. E que pedaço de carne eu tenho, modéstia à parte. Meu pau não é grande, só tem 15cm, mas é bem grosso e cheio de veias, o que ajuda a fazem um belo estrago, se é que me entendem.
Ela não se fez de rogada e com as mãos foi tateando e descendo da minha barriga até a minha cueca. Deu beijos em meu falo ainda por cima do tecido em que se encontrava protegido, e de súbito, retirou tal pano. Meu amigo saltou para fora e atingiu seu rosto em cheio. Ela o olhava admirada, enquanto com seu tato estudava cada pedaço daquela carne pulsante. Depois de segundos que pareciam eternos de estudo sobre meu membro, ela falou:
– Eu estava esperando por isso desde o dia em que chegamos aqui – e assim que cerrou a boca deu outra função à sua língua, passando-a na cabeça de meu falo.
Depois de algumas passadas de língua naquela região, ela desceu com a boca inteira pela extensão de meu amiguinho. Amigos, aquela boca parecia um pedaço das nuvens na terra: macia e úmida. Ela sabia muito bem como guardar um pau, pressionando na medida certa e fazendo daquele momento o melhor possível. Não sei até hoje como ali eu não gozei naquela nuvem terrestre. Juliana e sua boca faziam com que meus sentidos se misturassem e me dava um prazer que até então desconhecia.
Foram 5 minutos naquela posição e sabia que, mesmo estando me segurando ao máximo, não iria aguentar muito se continuasse ali daquele jeito. Então, retirei a sua boca de meu falo e a joguei na cama. Ela entendeu o recado e pôs a mão para tirar suas vestes íntimas. Mas eu não dei tempo a ela. Num ato de selvageria, as arranquei com a maior brutalidade possível. A partir dali, atenderia seu pedido: não seria mais seu aluno. Apenas um homem que iria usar sua vadia mágica para lhe dar prazer. Beijei seu pescoço e fui descendo pelo seu corpo até dar de cara com um par de seios brancos, com auréolas rosadas e um bico levemente apontado para cima. Beijei os dois com suavidade e escolhi o direito para começar meus trabalhos, chupando com força e dando leves mordidas em seu bico. Os gemidos da Ju começavam a ecoar pelo quarto e isso me dava a certeza de que estava indo bem, além de aumentar ainda mais meu tesão. Enquanto mamava em um, apertava e massageava o que estava livre, preparando-o para receber minhas investidas logo mais. Depois de ter me deliciado nos dois seios da Ju, reiniciei a descida pelo seu corpo, agora comtemplando sua barriga com vários beijos para não deixar nenhum pedaço daquele corpo desprotegido. Agora ele era meu território, só meu.
A descida cessou quando fiquei frente da melhor boceta da minha vida. Ela era rosada, com os lábios fechados e estava bem molhada. O cheiro de mulher que exalava de sua intimidade era o melhor possível. Abri bem suas pernas, fui beijando alternadamente a parte interna de suas coxas e aproximando a minha boca do meu objetivo. Alvo atingido. Inicialmente, dei uma lambida por toda sua entrada para me deliciar com seu sabor. Depois, concentrei meus esforços em seu clitóris, chupando e massageando-o com os dedos quando necessário. Ela era minha putinha sim, mas, também fiz questão de que ela sentisse muito prazer. Enquanto meus dedos trabalhavam na sua protuberância, minha língua buscou abrigo na sua entrada. Ela era colocada lá dentro com a maior agilidade do mundo. Naquela hora, os gemidos ritmados da Ju deixaram de existir, dando lugar a gritos cada vez mais agudos e sem compasso. De súbito, ela entrelaçou minha cabeça entre suas pernas, forçando-a contra sua boceta e aterrando suas unhas na cama. Ouvi apenas um grito agudo, seguido por palavras desconexas. Seu gozo havia chegado. Prontamente, sorvi todo o mel que era jorrado daquela gruta, com o sabor do melhor banquete servido em Versalhes.
– AHHHHHHHH, TÔ GOZANDO CARALHO! HUMMMMMMMM! AHHHHHHHH! HUMMMMMMM! AHHHHHHHHHH! VAI FILHA DA PUTA! EU TO GOZAAAAAAAAANNNNNNNNNNNNNNDDDDDDDDOOOOOOOO! – foram as palavras que ecoaram no quarto depois de saírem de sua boca.
Quando seu gozo chegou ao fim, ela aliviou a pressão e pude retirar meu rosto de sua boceta. Ele estava todo melado, mas eu nem me importava.
– Nossa! Eu nunca gozei nessa intensidade antes. Foi a melhor da minha vida – disse ela.
Eu nem escutava mais o que ela dizia. Minha atenção estava focada para o trabalho que meu soldado desempenharia em poucos instantes. Dei um beijo na sua boca e me aproximei de sua gruta, pincelando meu membro em sua entrada. Fiquei um bom tempo assim, até ser interrompido pelas ordens da Ju.
– ME COME CARALHO! COLOCA ESSE TEU PAU DENTRO DA MINHA BOCETA E ME FAZ GEMER GOSTOSO! AGORA! – ordenou.
Eu nunca a tinha visto assim: imperativa e pronunciando palavras de baixo calão. Mas é o que falam né? As que tem o jeito de santinha, são um demônio de putas na cama. Tinha cada vez mais certeza disso. Não demorei a atender seu pedido e logo fiz meu soldado iniciar sua missão. Adentrei aquela gruta devagar, para não perder nada daquela sensação única. Só quem já sentiu uma boceta bem apertada, quente e molhada pressionando seu membro sabe a sensação que eu senti ali. Era como uma espécie de portal mágico que a minha vadia mágica tinha para me dar prazer. Quando meu membro entrou inteiro em sua intimidade, fui retirando-o devagar e comecei a bombar nela bem devagar. A melodia que ecoava naquele quarto de hotel, com os nossos gemidos em uníssono, aliados ao cheiro de sexo que exalava por ele, davam uma atmosfera única àquele momento. O transe que o seu portal mágico me fizera entrar me colocou a bombar cada vez mais rápido na sua boceta. Ter a Ju ali naquela posição, na ponta da cama, com as pernas abertas e apoiadas nos meus ombros, além de estar num contato direto entre carnes, foi único. Aquela posição durou cerca de 5 minutos, pois, antes de eu chegar a meu limite, queria realizar um sonho meu. Parei as estocadas e me aproximei do seu ouvido, dei uma leve mordida e ordenei:
– Se tu queres ser minha vadia, eu quero essa bundinha cavalgando no meu pau – disse.
– E se eu não fizer? – perguntou com um rosto infantil.
– Eu vou ter que comer a força – respondi enquanto, simultaneamente, coloquei meu dedo indicador com brutalidade na sua entrada de trás.
Ela soltou um sorriso junto de um grito e disparou:
– É disso que eu gosto! Sua putinha vai cavalgar em você. Deita aí – pronunciou se levantando da cama.
Eu me deitei com meu soltado apontando incessantemente para o alto, todo babado do líquido que escorria da boceta da Ju. Ela montou sobre mim em seguida, de costas para o meu rosto. Colocou a glande do meu pênis na entrada de seu anel, para deslizar aquela linda bunda sobre ele. A Juliana não possuía a maior bunda do mundo, ao contrário, ela era de média para pequena. Porém, aquele rabinho era bem empinado e branco, e eu particularmente, gosto mais desses, onde o estrago parece maior. Ela começou a quicar em mim, acelerando os movimentos cada vez mais. Não perdi tempo e enchi sua bundinha branca de tapas, enquanto ela pulava em mim. Quando a coloração de sua pele mudou, indo de branco para vermelho, ela enterrou fundo sua carne em mim, parou e ficou rebolando em cima do meu pau. Eu não ia mais aguentar, estava pronto para anunciar meu gozo, quando, de súbito, ela parou. Se já não tinha entendido muito bem aquele movimento, desistir de decifrar aquilo quando ela se levantou e saiu da cama. Virei meu rosto para a janela do quarto, quando decidi fazer uma pergunta a ela, até que virei meu rosto novamente a ela, mas algo me impediu de falar. Ela tinha saído e ido a cabeceira da cama para pegar uma blusa que estava lá e um par de algemas. Com a blusa, ela prendeu minha boca e não conseguia mais falar nada, apenas soltar gritos abafados pelo tecido. Com a algema, ela prendeu minhas mãos atrás do meu corpo, retirando assim meu controle da situação.
– Você é um galinha – disse me dando um tapa no rosto e continuou – não sabe comer uma mulher direito.
Tentei a inútil missão de responde-la, mas esqueci-me do pano que impedia minha fala. Ela continuou.
– Não é possível que já ia gozar. Vi que vivia me secando quanto “tava” de lingerie e, agora que me tem nas mãos, não aguenta nem vinte minutos – falou me dando um tapa ainda mais forte no rosto.
Ela tinha contado os minutos de nossa transa? De onde aquelas coisas surgiram? Por que ela estava me agredindo? Eram perguntas que vagam na minha mente e começavam a fazer meu amigo “descer”. Ju percebeu o movimento e agarrou meu pau com força.
– Agora tá de pau mole… é muito ser moleque mesmo – disparou e soltou mais uma bofetada em minha face. Me contorci nas algemas na tentativa de reagir, sem sucesso.
Foi quando ela parou e caiu de boca no meu soldado. Com seus movimentos ritmados e molhados, ela fez com que a “meia-bomba” em que se encontrava, virasse uma bomba H, pronta para fazer um belo estrago. Estava novamente pronto para a ação. Descobria a cada momento uma nova faceta da Juliana, e aquela era da princesa que se transformava em uma vadia sádica. Ela subiu em cima de mim e olhou fundo nos meus olhos.
– Eu vou cavalgar no seu pau com o meu cuzinho e você só vai gozar quando for junto comigo, entendeu? – falou.
Ela montou em cima de mim, com os olhos vidrados nos meus, e começou a quicar rápido em meu pau.
* P.O.V.: Caros leitores(as), é indescritível a sensação de que é ter uma puta com o rostinho de princesa cavalgando forte em você, gemendo junto e pingando de suor em cada movimento. *
A cada segundo, sentia aquela boceta apertar cada vez mais meu pau, mas me segurava o máximo possível para apenas liberar meu sêmen junto com o seu. Ela se aproximou mais, beijou minha boca e diminuiu o ritmo, dando três enterradas fortes no meu membro, pressionando as paredes de sua vagina contra mim, até gozarmos juntos. Juliana apenas deitou no meu peito, com meu pau ainda dentro de si e fazendo-me cafunés. Depois de meia-hora assim, fomos ao banheiro juntos para tomar banho (e transar debaixo do chuveiro, hehehe) para dormir. Após a chuveirada, deitamos na cama nus, enquanto voltamos aos cafunés e trocávamos beijos, até eu aninhar minha cabeça entre seus seios e cair no sono profundo.
Na manhã seguinte, quando acordei, a Ju estava com uma bandeja de café-da-manhã bem farta em cima da cama. Tinha tudo e mais um pouco ali, achei até exagero, mas, depois da noite que tivemos, era bem compreensível.
– Bom dia meu garoto! Como “cê” tava dormindo e eu não queria te acordar, tomei a liberdade de ligar para o serviço de quarto e pedi para eles trazerem essa bandeja com o nosso café. Só tem um problema: eu pedi o meu café com leite e eles mandaram os dois puros – disse ela e pegou no meu pau – se importa se pegar isso emprestado? – finalizou.
Eu entendi seu jogo, ela queria o meu leitinho de manhã cedo. Caros leitores(as), era até difícil de acreditar no apetite daquela mulher. Por trás daquele rosto de princesa, se escondia uma bela de uma putinha. Respondi que não havia nenhum problema e que ficaria honrado em ajuda-la. Assim que cerrei a boca, ela afastou a bandeja e beijou a cabeça do meu falo. Olhou nos meus olhos com ele na mão, me sorriu um sorriso sem igual, e pôs aquele pedaço de nuvem, macio e molhado, em contato com meu pênis. Amigos, ela é sensacional com a boca. Indescritível. Depois de uns 5 minutos com um boquete dos deuses, eu anunciei que iria gozar, mas antes que completasse tal ato, ela pegou da bandeja sua xícara de café, colocou meu pau na sua borda e me fez derramar meu líquido dentro da sua bebida. Quando terminei, ela balançou meu membro e bateu contra a borda da xícara – como se não quisesse desperdiçar nada -, pegou uma colher e misturou tudo ali dentro e bebeu o café com leite (o meu leite dentro). Se tinha alguma dúvida ainda da devassa que minha professora era, elas caíram por terra ali.
Como já era de se esperar, passamos o resto do dia na mais perfeita putaria, com muitas transas e gemidos pelo quarto. Esquecemos de que haviam roupas no closet e passamos o resto do dia completamente nus, revezando meu membro entre sua boca, boceta e bundinha. Só paramos mesmo para fazer as refeições (almoço e jantar), porque, mesmo quando eu disse para ela que queria descansar e assistir o jogo da rodada do Brasileirão, eu sentei no sofá nu e ela ficou mamando em meu falo durante a partida, controlando minha ejaculação. No final, nem sabia de quem era o jogo e quanto havia terminado. Enfim, aproveitamos bem o domingo, já que pela segunda de manhã, iriamos embarcar de volta para Belém. Rimos e brincamos bastante durante a noite enquanto arrumávamos nossa mala, conversando sobre nossa nova experiência e o que seria dali para frente.
Ao voltarmos à cidade, assim que chegamos ao aeroporto, cada um pegou o rumo de sua residência. Eu fui recebido ainda no saguão pela minha família, enquanto a Ju pegava suas coisas sozinha para ir embora. Me deu até pena dela naquele momento. Ela sozinha numa cidade grande e tudo mais. Iria conversar com ela mais tarde, mas apenas mais tarde, eu queria comemorar com meu povo. No dia seguinte, ao voltar para a escola, fomos recepcionados com festa por todos – até daqueles que não gostavam de nós – e, alguns amigos meus perguntaram se não houve nada entre mim e a Ju. Desconversei, pedindo respeito a mim e a minha professora, mas, mal eles sabiam que tinha (e continuaria) rolando algo entre nós dois. A partir dali, o meu ciúme pela Ju começou a brotar e nosso relacionamento junto e, seis meses depois de tudo, continuamos a nos encontrar no seu apartamento em certos dias da semana, com a desculpa que dei a minha mãe de que ela me daria reforço nas aulas de redação (deveras importante para o ENEM), contudo, ela nem desconfiava. Ao invés de redação, a Juliana me dava aulas de biologia no seu apê, mais precisamente de reprodução humana.

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4 Comentários

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  • Responder Ratão ID:8ef7kttoib

    e é assim q se escreve uma ficção! ou algo baseado em fatos reais! muito legal vc escrever tão bem e descrever a historia de um adolescente q ganha um premio de redação! e talvez por seres do Pará a galera estranhe o fato de escreveres na segunda pessoa de forma “correta”!

    • Lipz05 ID:1dvv086wcd30

      Na verdade, eu não sou paraense, mas isso não vem ao caso kkk. Obrigado pelos elogios, de qualquer forma…

  • Responder Dick Vigarista ID:7124opxrzm

    Excelente conto, bem criativo e descrito. Como feedback falaria para não usar termos formais, tira o barato da história.

    • Lipz05 ID:1ecwwlqmmguc

      Dica anotada