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O Seminário era um lugar de perdição 6 – Ano agitado

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Para você que acompanha essa sequência de contos, dando continuidade a eles.
Chegando ao segundo ano EM, tínhamos algumas novidades com relação ao ano anterior, Tínhamos um número maior de seminaristas (incluindo meu vizinho Igor), novos formadores (inclusive meu irmão mais velho que já era religioso na Congregação-foi colocado como professor de Múisica e Artes) pela primeira vez fazia parte dos “maiores” enfim, um ano que não só prometia mas foi muito proveitoso.
Os estudos em um Seminário são muito puxados, acredito que por essa razão é dificil encontrar um ex-seminarista “mal-sucedido” (e em sua grande maioria a opção de carreira são em áreas que envolvem pessoas) pois até o término do ensino médio somos educados/formados “para o mundo”.
Assim como para nós (Eu e João) que já estávamos acostumados, o início não foi nada fácil para Igor (que acabou escolhendo como seu Diretor Espiritual, meu irmão-que fazia acompanhamento de aproximadamente 20 seminaristas)
De início confesso que de inicio, me senti um tanto desconfortável com a presença de meu irmão no Seminário, mas depois de certa maneira sua presença foi importante pois tinha uma referência familiar dentro da nossa “casa” e sua presença ali me dava um certo “status”.
Eu e joão continuávamos nossos encontros e as vezes Igor estava com um ou outro de nós mas logo arrumou seu “par” em sua própria turma.
Aluns de nós assumíamos trabalhos pastorais externos nas comunidades atendidas pelos padres da congregação em torno do seminário eu trabalhava com uma turma de catequese de Crisma (adolescentes) em uma das comunidades e João fora colocado para auxiliar a Pastoral de Liturgia/Música em outra comunidade (ele era um exímio músico tocava viola caipira, violão e teclado)
Em uma de nossas tardes livres (Domingo), convidei João para darmos uma volta pela cidade e saimos sem rumo mas ambos com a intenção de aproveitarmos nossa saida para fazermos algo. Fomos visitar um Parque/Bosque a alguns quilômetros de casa, lugar esse bem movimentado, principalmente em dias como fazia aquele Domingo: quente e ensolarado.
Como em qualquer Bosque, há muitos lugares onde podemos nos esconder para fazermos algo e foi questão de tempo e paciência para encontramos o nosso,
Entramos na vegetação e fomos para um lugar mais isolado
“-Aqui já está bom”-Disse um João já excitado
“-Pois é….o loco já está em ponto de bala assim ?”-respondi a ele vendo seu volume no jeans
“-Claro, já faz muito tempo que não fazemos nada e você sabe que procuro me preservar ao máximo para aproveitar o máximo quando nos encontramos”
“-Sei sim, também faço isso só que você sabe que eu já não tenho essa de me segurar, deu vontade vou e bato uma e está resolvido”
“-Aham, então como faremos ?”
“-Depende do que você vai querer”
‘-Você convidou, você comanda hoje”
‘-Entendi”-olho em volta e percebo que não corremos riscos, me aproximo de João desfivelando seu cinto e abrindo o ziper de sua calça- “Aqui não tem como ficar tão a vontade mas está melhor que em casa faço boquete e depois você mete estamos de boa, depois você retribui pelo menos o boquete”
“-Tá, ajoelha ai”-João dia já com as mãos em meus ombros me abaixando
Em seguida tudo corre como combinamos, faço oral quando senti que João iria gozar paro e depois ele me te em mim, gozando em meu cú, Ele segue o combinado e faz oral em mim, termino gozando em sua boca. Depois de nos recompormos, continuamos nosso passeio e depois voltamos para casa voltando a nossa vida rotineira.
Assim sucederam-se vários encontros em lugares diferentes: Sótão da Lavanderia, Laboratório de química, Sala de Música, Campo de Futebol (a noite), Bosque, Cinema e dentro do ônibus de viagem (quando saimos de férias no meio do ano e primeiramente fui para casa de João e dois dias após meu irmão passou me pegar de carro para irmos para casa)
Era algo que sabiamos que estava errado mas ao mesmo tempo que nos sentiamos culpados do outro lado faziamos algo que de certa forma era normal para nossa idade

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