Sentimentos de uma puta inútil pt2: experiências

Conto fictício, não apropriado para muitos leitores. Contém momentos fortes de descrição de cenas que muitos podem achar inescrupulosas

Meu senhor, sou sua para sempre!

Meu senhor me tirou do puteiro, não por querer me dar uma vida melhor ou me querer só para ele (como já ouvi algumas putas desejando por aí), ele me tirou para fazer o que devia ser feito, começando por mim.

Eu fui largada na porta do bar da dona Cida, puta antiga, mais de 45 anos de profissão. Ela não se importou nem um pouco quando uma mulher drogada, que havia sido estuprada, largou sua cria na rua, em frente ao seu estabelecimento.

Na verdade, a mulher drogada queria dar fim na cria, que chorava muito ali numa noite de verão, enrolada num saco rasgado.

– eu te dou um saco inteiro, maior, mata essa coisinha longe daqui e deixa no saco aí na caçamba!

Isso foi o que ela disse, segundo Vânia, a puta que me deixava dormir em baixo da sua cama me contou.

– ninguém te queria aqui não, todas somos menos que bosta, a gente só tem algum valor por que os homens se satisfazem metendo nos nossos buracos e ficam felizes vendo nosso sofrimento, mulher é isso e é bom que você entenda, Gigi

Esse nome foi me dado pra ter algum pelo que chamar, mas no geral eu ouvia insultos, eram poucas as vezes que alguém o dizia.

Sempre aprendi e acreditei nas palavras de Vânia, até porque, o mundo é mesmo assim

As fêmeas tentam se convencer de que são algo além de objetos, mas não, não somos!

Tudo o que vi é vivi me mostra isso, somos inferiores, incompletas e idiotas, nascemos para os homens e se alguma sai dessa linha, tenta fugir da verdade – dá tudo muito errado, como todos esses problemas que existem no mundo

Meu senhor me tirou do puteiro, justamente por que lá ele sempre pôde fazer tudo comigo no sentido sexual, ou ainda me bater ou coisas do tipo, mas ele sabia que não poderia fazer tudo o que deveria ser feito diante dos olhos das outras pessoas

Por mais que as putas não se importassem comigo, elas temiam por elas – elas ainda fugiam da verdade e tentavam de alguma forma não estar totalmente servindo aos homens, com a vida, por exemplo, algo que deve estar na mente da fêmea.

Já que elas não viam assim, meu senhor não poderia me fazer pagar de verdade e finalizar meu propósito de existência ali, então, ele me tirou da casa e tudo mudou, a verdade passou a ser vivida

Eu já tinha essa verdade em mente, mas não totalmente clara, como meu senhor me fez ver: já que tudo de ruim que vemos veio pela saída de linha do propósito das fêmeas, ele faria a parte dele, com uma fêmea de cada vez, passando ainda a verdade além, aos machos

Eu não sou especial – nenhum objeto idiota é – mas fui a peça ideal para o começo dessa obra do meu senhor

Sou uma puta que nasceu e serviu aos homens desde que se lembra, o que não lembro eu ouvi das putas que me conheceram desde o dia que fui deixada na casa

Uma das primeiras lembranças minhas é de estar afogada num balde de mijo, Vânia me contou como tudo aconteceu:

– seu João chamou mais 3 caminhoneiros pra te fuder, aí eles já tinham te usado por um dia todo, você nem comeu nada, desmaiava e acordava com pica nos buracos, eu ia a cada pouco espiar na porta

Ela contava rindo, como uma fofoca comum

Seu João foi um dos primeiros homens a quem servi, dona Cida disse que por um pedido dele eu fiquei na casa

Ele vivia ali, comendo as putas, conhecido por bater e humilhar, lembro até de uma vez que ele pediu um café quente e jogou na buceta aberta de uma puta

No dia do afogamento com mijo, Vânia me disse:

– seu João pediu um balde fundo, ele bebia cerveja com os amigos e todo o mijo ia pro balde, enquanto eles te fodiam, iam enchendo aquilo

Ela me disse que eles queriam me fazer profissional chupadeira mirim, me bateram até eu aprender a fazer o boquete como queriam, eu agradeço muito por isso, soube que tantas não agradam os machos com a boca, eu acho um absurdo, agradeço demais por ter aprendido cedo!

Vânia me disse que com o balde cheio, eles enfiaram minha cara, seguravam até me ver debater bastante, tiravam minha cara pra fora e riam

– lambe o mijo derramado, vadia!

Vânia contava e ria também

Muitos ainda não entenderam que pra criaturas tão sem valor como as fêmeas, o tratar mal é necessário. Mulher tem que apanhar pra aprender tudo, tem que apanhar pra satisfazer o homem, pra aliviar as frustrações dele e tem que apanhar pra não esquecer seu lugar.

Desde que me levou pra casa, meu senhor me bate a cada 2 horas. Ele tem seu escritório na sala anexa da casa, então, entra a cada duas horas para a punição

Eu sei que ele se satisfaz ao ver minha lágrima, meu sangue e hematomas, mas é tão ruim pensar que a cada duas horas meu senhor tem que se desgastar e vir até ali pra me punir, até pensei em sugerir alguma invenção que poupasse alguma dessas vezes de ida dele

Eu sou tão idiota, com certeza ele já pensou nisso, deve estar providenciando

Geralmente, pela manhã, depois de fazer o meu serviço de cuidar da casa e das coisas dele, eu chupo seu pau lhe dando bom dia

Aí já é a hora da primeira punição, pois quando meu senhor está dormindo, muitas horas se passam e para um ser tão inferior, esse tempo já pode desviar a verdade da mente.

Geralmente eu durmo no pátio externo, sem coberta, sem travesseiro, (um objeto não merece esse luxo). Faça chuva ou tempo limpo, como diz meu senhor, puta não fica dentro de casa se não estiver sendo útil, durmo fora e por pouco tempo, já que mulher não tem que descansar, só preciso dormir pra não enlouquecer, surtar e morrer sem que seja pela mão de meu senhor.

Aliás, pra ver o quanto a gente é fraca e inútil: teve uma noite deu um temporal forte, eu tenho que ficar no relento, é óbvio, mas fiquei com medo dos raios e fui pra baixo da cobertura da varanda, meu senhor viu e na mesma hora me arrastou pelo cabelo pro meio do pátio, esfregou minha cara na grama, me deu alguns chutes e pegou uma corrente que ficava pendurada na saída de calha. Ele me deu vários golpes, eu fiquei de 4 pra receber a surra, mas acabei caindo algumas vezes, quando ele pisava em mim.

– eu devia te matar agora, sua desgraça inútil! Tô tomando chuva aqui pra vir te botar pra fora

Me perdoa, meu senhor, nunca mais farei nada assim!

No dia seguinte dessa surra, depois tomar seu café, meu senhor ficou excitado vendo as marcas da corrente no meu corpo, então me mandou voltar pro meio do pátio, ficar de 4 em cima da corrente enquanto ele comia meu cu

Tudo o que eu faço é para meu senhor, não pode ser diferente, eu tive o imenso privilégio de entender a verdade.

Meu senhor, sou sua para sempre!

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