# # # #

O Diário de Um General PARTE 3

2156 palavras | 4 |4.17
Por

Desculpem, gente, pela demora! Estive viajando a trabalho. Acabei de ouvir Metal Contra As Nuvens. Musicão, né! Vamos para a parte 3.

Eu nunca senti meu braço tremer tanto.
Nunca senti tanta vontade de descapitar alguém, mesmo no campo de batalha.
Mas ele sequer parecia estar ali.
Aquele olhar de provocação, quase me implorando para fazer logo, não sei como, mas parecia me provocar uma espécie de letargia.
A espada foi se tornando muito, muito pesada.
Ele foi se levantando lentamente, me olhando com um certo desapontamento.
E eu me sentia impotente. Mesmo assim direcionei a lâmina contra seu plexo solar. Mas ele simplesmente a segurou, como que a exigindo de volta. E eu simplesmente a devolvi.
Eu não me reconheci.
O que estava acontecendo comigo?
Minha respiração…
Meu coração…
Então ele a tomou de mim e a apontou para o meu pescoço. Deu um sorriso e a jogou na cama.
Eu não conseguia me mexer.
Estava paralisado.
Então ele ordenou que entrassem.
E entraram a tal serviçal e um afeminado.
Me olhavam com certa discrição, mas como se estivessem querendo rir.
Eu reconheci o jovem afeminado.
Não me lembrava de onde. Mas sabia que o conhecia.
Ele parecia saber quem eu sou.
Ou era.
Deixaram as frutas, vinho e pães e foram, tendo sido bem tratados por Fonte.
Eu sentia as pernas como se fossem estandartes ao vento.
Senti que ia desfalecer e me sentei na cama.
Estava mal. Mas certamente envergonhado.
Olhei para tudo o ambiente e só algum tempo depois percebi que o Fonte estava falando.
Novamente falando de liberdade. Que eu era fraco demais para ser livre pelas próprias mãos.
Ele estava trancando a porta, me encarando. Depois foi à mesa e apanhou algumas uvas verdes. Pois uma na boca e veio até mim.
Novamente a minha respiração ficou daquele forma.
Eu estava trancado em um aposento luxuoso com um homem que não parecia pertencer a esse mundo.
E eu sentia vontade de fugir de mim mesmo.
De algum modo, que até hoje em minha velhice eu não consigo entender, ele havia me domado.
Eu já domei cavalos. Sei como fazer. E sei do prazer que sinto quando vejo aquela besta fera comendo na minha mão. E naquele momento eu sabia que estava sentindo na pele o efeito contrário.
Então eu me lembrei do afeminado.
Sabia que o conhecia.
Era um dos soldado que havia participado da campanha antes deles tomarem a cidade. Ele era conhecido soldado da legião de Túlio.
Ao me lembrar dele antes e tendo testemunhado aquilo.
Ele estava irreconhecível.
Eu só me dei conta da realidade quando o Fonte estava com seu indicador me forçando a levantar o pescoço e colocando uma uva em minha boca.
Eu não conseguia… não conseguia acreditar no que os meus olhos haviam me mostrado.
Ainda não estava totalmente de volta.
E nem percebi que estava comendo a uva enquanto era encarado por Fonte de cima para baixo.
Ele estava a braço de mim.
Então ele disse que não era justo eu não saber o que estava acontecendo. Se sentou do meu lado, me entregando o cálice que segurava com a canhota. E eu simplesmente segurei.
Precisava daquilo.
Precisava muito.
E em uma só talagada esvaziei a taça.
Ele disse que todos nós somos escravos de nós mesmos. Que o mundo e a nossa própria estória de vida nos oprime.
De um instante ele mudou a posição, colocando a perna direita na cama, dobrada, ficando de frente para mim.
Não sentia nenhuma ameaça.
Não sentia medo.
Mas sentia algo muito diferente.
Uma mistura de respeito e admiração.
E colocando mais uma uva em minha boca, ele continuou falando, dizendo que nós, guerreiros, somos fortes, valentes e poderosos, mas que na verdade não passamos de escravos de tudo que nos rodeia.
Eu não conseguia entender nada daquilo. Levei tempo para entender.
Muito depois de tudo.
Então ele se esticou e pegou a espada na cama e passou o indicador no fio, provocando um pequeno corte. Levou o dedo até sua boca e chupou.
Passou o dedo sangrando em seus lábios e depois passou a língua nos lábios, sentindo o próprio sangue.
Enquanto fazia isso, dizia que eu poderia ter me libertado pela espada. Mas decidi me tornar escravo de uma espada.
Eu não conseguia falar.
Mas senti vontade de perguntar o que aquilo significava.
Ele pegou o cálice vazio, que eu ainda segurava, e se levantou o levando de volta e o enchendo.
De repente, enquanto dizia que eu iria entender o que realmente significa ser livre, simplesmente removeu suas vestes bem diante de mim.
Eu não ousei olhar.
Virei a face.
Mas ele deu um grito, me ordenando a olhar.
Mas eu hesitei. Então ele disse que eu precisava resistir à resistência. E novamente me ordenou que olhasse.
E eu percebi que ele caminhava em minha direção, enquanto voltava a dizer que a minha resistência era o calabouço da minha própria existência.
Novamente me mandou olhar para ele.
E ao perceber o quanto ele estava perto, acabei olhando.
E vi sua nudez.
E ele estava com seu membro ereto.
E aquilo era intimidador. Realmente grande!
Eu me senti pequeno.
Envergonhado.
Comecei a ir para trás, avançando na cama. Ele esticou o braço me mandando pegar o cálice de vinho.
Mas eu não queria mais.
Estava apavorado.
Sabia que ele estava realmente como se tivesse uma trela no meu pescoço.
Nem meu pai, que era homen severo, me impôs tamanho respeito e autoridade.
Então ele fez algo que eu sequer imaginava que uma coisa dessa natureza pudesse ser imaginada por alguém.
Ele bebeu um pouco de vinho o o cuspiu em mim. Atirou o cálice longe, derramando o conteúdo e veio para cima de mim.
Eu sou homem robusto e bem treinado no corpo a corpo.
Já cheguei a enfrentar três bons soldados e subjuga-los sem dificuldade. Mas quando ele estava sobre mim, tentando me imobilizar e me dominar, eu já estava tão sem forças, de tanto que tremia, que não demorou muito para ser totalmente subjugado por ele. Eu buscava retirar forças de onde já não havia mais. Mas ele estava sobre e por trás de mim, com suas pernas entrelaçadas com as minhas e meus braços imobilizados pelos seus.
Seu queixo esfregava no meu pescoço.
E ele dizia que eu precisava resistir à resistência, com sua boca roçando na minha orelha.
Eu queria gritar. Queria muito ter usado a sua espada em seu pescoço. Queria até a morte, que eu sempre temi. Verdade esta, que nunca deixei transparecer.
Ele foi me apertando e me apertando… Me encurralando com tamanha força, que eu mal conseguia respirar.
Meu corpo estava dormente.
Então… Ele afrouxou e se desgrudou de mim, se levantando e ficando de pé, fora da cama.
Eu senti um grande alívio.
Então ele voltou a pegar a espada.
Me ordenou que olhasse e eu olhei.
E naquele momento achei que tinha chegado a minha hora.
Ele disse que era tão fácil acabar com meu sofrimento.
Que eu era tão pequeno e indefeso, que chegava a sentir dó de mim.
Ficou alisando a lâmina em seu membro ainda mais ereto, como se a estivesse afiando, enquanto me encarava.
Foi quando eu, pela primeira vez, não senti nojo de olhar para aquilo.
Era estranho olhar.
Era inaceitável.
Inconcebível.
Mas ver ele passando sua maninha de um lado e do outro em seu membro, de algum modo começou a me fazer sentir algo totalmente novo e, ao mesmo tempo que repugnante, subitamente irresistível.
Foi quando ele abriu um sorriso e voltou a dizer que eu precisava resistir à resistência e que se eu não me libertei pela espada, que só seria verdadeiramente livre quando fosse atravessado pela sua.
E ao dizer isso, ele segurou firme seu membro o apontando para mim, enquanto empunhava sua espada.
E me encarando como se já soubesse o desfecho que me aguardava, perguntou se eu queria ser livre ou escravo.
Ao dizer livre, olhou para seu membro.
Ao dizer escravo, olhou para sua espada.
E eu não entendi nada.
Menos ainda o porquê de subida estar olhando para aquilo.
Então ele disse que seria muito fácil e que poderia ter me possuído se assim quisesse, mas que não queria me possuir, mas sim me libertar.
Mas seguindo ele, tinha que partir de mim.
E finalmente eu consegui falar.
Perguntei porque ele não me tirava a vida de uma vez, já que eu não tinha mais um mínimo que um homem precisa para ser digno.
Ele trocou, dizendo que discordava. Que a não há dignidade em ser escravo de si e do mundo.
Disse também que o que o que estava para me oferecer me faria realmente, não apenas livre, mas vivo de verdade. Segundo suas palavras, eu jamais vivi.
Foi quando disse que havia percebido que eu reconheci o soldado romano que o servia agora.
Fez questão de me perguntar se eu queria saber se ele estava ali por vontade própria ou se era mantido escravo.
Eu fiquei muito confuso.
Então ele bateu palmas.
Eu fiquei apreensivo no canto da cama, totalmente acuado.
Pouco tempo depois a serviçal gritou meu senhor pelo lado de fora. Então ele mandou chamar o Pedra. Olhou pra mim e disse que as pessoas deveriam ser chamadas pelo significado de seus nomes e não pelas variações que o mundo criava. Foi quando ele disse que meu nome significa homem da terra. De repente bateram à porta e ele foi abrir.
De repente o jovem soldado, irreconhecível, entrou o chamando de seu senhor, admirando sua nudez. Fonte trancou e o trouxe até mim.
Perguntou para ele se ele queria ir embora e ele respondeu que não. Perguntou se ele queria servi-lo e ele respondeu que sim com a cabeça.
Então ele, o Fonte, pôs um pé sobre a cama e o jovem se abaixou.
Eu não podia acreditar no que meus olhos estavam me mostrando.
Ele estava realmente se submetendo ao Fonte, não por obrigação, mas por vontade própria, fazendo como fazem as mulheres. E eu comecei a sentir meu membro também ficando ereto. O jovem me olhava enquanto fazia aquilo com sua boca no membro do Fonte.
Parecia estar me dizendo com os olhos o quanto era bom.
E o Fonte me encarava.
Disse que ele sim era livre, porque escolhia a vida que queria para si e era feliz em sua escolha.
Então virou para o jovem e perguntou se ele queria parar e voltar para seus afazeres.
Mas ele balançou a cabeça dizendo que não, mas sem remover sua boca e mãos do membro de Fonte. E eu estava incrédulo diante do que via e sentia.
Então ele perguntou para o jovem se queria sentir sua espada.
O jovem respondeu, de joelhos para ele, que sim, o chamando de seu senhor.
Com um grito, o Fonte mandou eu me retirar da cama.
Eu não esperava e realmente me assustei.
Foi estranho eu sair tão depressa. Mas sem saber o que fazer ou para onde ir. Fonte levou o jovem para a cama e suspendeu as pernas dele, que ficaram para o alto, enquanto ele se embrenhava entre elas. E eu vi tudo. Tudo.
Eu sentei na cadeira.
Olhei e vi a espada, que novamente parecia chamar minhas mãos. Mas eu estava gostando de ver aquilo. O jovem sendo penetrado tal como uma mulher. Ele revirava os olhos e as vezes se esforçava para me olhar. Fonte começou de vagar, mas foi forçando mais. E parecia estar fazendo como se quisesse me mostrar o que faria comigo.
E eu estava sentindo coisas que nenhum homem jamais deveria sequer imaginar, muito menos sentir.
E de repente, o jovem começou a gritar e gritar e gritar. O Gigante se levantou e desgrudou dele, dizendo para ele se retirar. Ele saiu, se ajeitando, como se estivesse feliz e realizado. E eu estava como que morto em vida.

Mais uma vez, gente, me desculpem!
Mas não foi descaso nem nada. Eu realmente não tive tempo. Também não posso garantir que vou postar tão logo a quarta e última parte.
Espero realmente que vocês estejam “gozando” com essa estória. Esse conto.
Até!

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,17 de 6 votos)

Por # # # #
Comente e avalie para incentivar o autor

4 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Rrico ID:8317uybhrd

    Pow quero mais, caralho. Tesao total a situacao.
    [email protected]

    [email protected]

    • Tenente ID:1dey146ofpgs

      Pra você, eu vou postar.

  • Responder Tenente ID:1es8r4ea8zaw

    Bem…
    Vou ficar devendo a Parte Final do Conto.
    Tudo que foi escrito até aqui é como se fosse, em termos de comparação, uma “punheta sem graça” em comparação com o “Orgasmo Ômega” que é o desfecho da estória. Mas não acho que a galera entendeu bem o propósito.
    Em função disso, prefiro não continuar.
    Abraço gente!
    Fui!

  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Eu ja imaginava que vc seria submetido ao sexo com ele e por vontade sua