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Meu tio e homem da minha vida. Parte 2

1585 palavras | 3 |4.81
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Não era possível, eu só podia estar imaginando coisas, o tesão estava fazendo aquilo comigo. Meu tio, a pessoa que mais desejei na minha vida inteira, falando e me olhando daquela forma… não, era viagem minha.
-É… achei muito bonito. O violão. Essa marca é ótima, você vai ver.
-É, também t… achei bonito, o violão. Parece que o preço valeu a pena – ele falou e senti uma pontada de nervosismo no estômago.
Me sentei ao lado dele e disse:
-Eu vou te mandar por mensagem uma imagem com os acordes principais e umas coisas mais teóricas pra você dar uma estudada depois. Mas vamo começar do começo – o mostrei como se chama cada parte do instrumento, como o segurar, o nome das cordas e os primeiros acordes que ele aprenderia.
-Nossa, esse aqui tá difícil – disse ele tentando fazer o acorde dó.
-É, no começo esse é chatinho mesmo. Tem que esticar muito os dedos, cada um vai em uma casa.
-Acho que consegui. Não, tem um dedo errado ainda.
Ele passa longos minutos tentando fazer as posições. Enquanto isso, observo sua expressão concentrada e, de repente, ele fica mais atraente ainda. Sinto seu cheiro, um cheiro que já senti antes, quando ele me emprestou um colete daqueles sociais alguns anos atrás, é um cheiro natural, do seu corpo, extremamente gostoso, um cheiro de homem, do meu homem. Tenho que fazer um baita esforço pra não me aproximar e cheirar seu pescoço, sentindo sua pele na minha. Fico me imaginando fazendo isso e, perdido em devaneios, tomo um susto quando ele fala:
-Argh, isso é muito difícil, não vou conseguir.
-Calma, vai, sim. É só ter paciência, é que é a sua primeira vez, daqui a pouco você se acostuma. Tenta ficar mais relaxado, alivia a tensão das mãos, não precisa segurar o violão com tanta força.
-Tá bom, é que tô meio estressado esses dias.
-Estressado? – pergunto. – Porque? A namorada?
-Não… não tô mais namorando, a gente terminou já tem um mês.
-Nossa, sério? Que triste, e você tá bem?
-Tô, às vezes a gente sente falta, né? Mas tô só estressado mesmo.
-Ah, sei como é.
-E o seu namoro? Tá firme? – ele diz, virando o rosto para mim e me lançando novamente aquele olhar incisivo.
-Tá nada, eu terminei também, mas já tem um tempinho.
-Ihhh… e como você tá? Precisando de qualquer coisa nós tá aí.
-Ah, obrigado, pode deixar, fico feliz de você se importar. Mas tô bem, graças a Deus.
-Eu fico preocupado com meus sobrinhos, uai. Ainda mais com você que tá sempre me dando uma mão.
-Obrigado, Edmilson – fico sem reação e essa é a única coisa que consigo responder.
-Mas ser solteiro tem o lado bom também. Eu vou é aproveitar a vida, tem muita coisa pra gente experimentar nesse mundo – ele fala se virando pra frente novamente.
-Pois é, tem que aproveitar mesmo – digo. – Deixa eu te ajudar aqui.
Me aproximo mais ainda e passo meu braço entre o corpo daquele gostoso e o instrumento, colocando meu rosto bem próximo do seu. Percebo um leve desconforto vindo dele e sinto seu hálito. Coloco minha mão sobre a dele e deslizo até chegar em seus dedos, uma atitude arriscada e corajosa, e, então os coloco nas cordas certas no violão. Sinto sua pele quente enquanto manuseio seus dedos e imagino eles dentro de mim, dedos o fogo me sobe de uma forma inexplicável.
-Ah, entendi. Eu tava colocando esse dedo na casa errada – ele fala sorrindo pra mim.
-É assim mesmo – sorrio de volta. – No começo a gente fica bem perdido, mas você é esperto, vai pegar o jeito rapidinho.
-Você é um ótimo professor, tem jeito, paciência. Seu jeito calmo é ótimo pra ensinar.
-Ah, obrigado – digo, e um sorriso genuíno brota em meu rosto de forma totalmente involuntária.

-Me ajuda aqui de novo – ele pede e me lança um olhar fixo que dura por alguns instantes e que me coloca em transe. Agora ele me olhava a poucos centímetros, seu cheiro e seu hálito refrescante mais fortes do que nunca. – Esse dedo de trás tá certo?
-Tá, sim, só chega ele mais um pouquinho pra cima. Isso. Perfeito!
E é aí que acontece.
No momento que vou tirar o braço novamente, ele puxa o violão pra junto do corpo e meu braço que estava entre os dois esbarra em seu pau, que em algum momento ficou em ponto de bala. Congelo.
-Meu Deus! Me desculpa! Perdão! Foi sem querer – digo, desesperado, depois de puxar o braço.
-Eeeei! Calma, relaxa! Não precisa pedir desculpas – ele diz, tentando me acalmar, mas percebe que não tiro os olhos do meio de suas pernas e continua – Você gostou? Eu gostei. – e aí entendo que o safado tinha feito de propósito.
-O que? Como assim? – pergunto de forma totalmente sincera, sem conseguir acreditar que aquilo tava acontecendo.
-Para de se fazer de bobo.
E aí ele pega minha mão e coloca em seu pau. Eu não tento tirá-la, continuo sem reação, deixo ela lá por alguns instantes que pareceram horas e quando dou por mim ele tá me beijando. O que sinto a seguir é inexplicável. O calor de seus lábios queimava os meus. Seu beijo é forte e de início não consigo retribuir, apenas tento abrir a boca e, assim que abro, ele enfia a língua dentro dela. O choque de sua língua na minha é eletrizante, sinto o gosto doce e refrescante, que é como um convite pra explorar cada centímetro do resto do seu corpo. Ela passeia na minha boca de forma delicada e voraz ao mesmo tempo. O encaixe é extraordinariamente perfeito, tudo funciona muito bem, como se não existisse possibilidade nenhuma em nenhum outro universo de nosso beijo não dar certo. Percebo como seus lábios são macios, como são firmes, como são dominantes. Ele controla o beijo colocando a mão em meu pescoço e inclinando minha cabeça um pouco pro lado, fazendo o mesmo com a sua pro lado oposto. Nesse momento, ele coloca o violão no chão sem descolar seus lábios dos meus e ambos nos viramos, ficando totalmente de frente pro outro, com as pernas em cima da cama. Ele segura as minhas e as direcionam pra cima dele, colocando-as sobre suas coxas; em seguida, me segura pelas quadril, me puxando pra mais perto e nos deixando encaixados. Seu cheiro enche minhas narinas e é o melhor cheiro do mundo. Eu nunca na vida tinha experimentado um beijo tão intenso e gostoso como aquele e nunca imaginei que experimentaria. Nossas bocas se exploraram por cerca de quinze minutos, e, quando parecia que eram uma só, a sua se desvencilhou da minha indo em direção ao meu pescoço. Passeou por ele entre chupadas e lambidas, me arrancando gemidos dos mais profundos e então disse:
-Nem acredito que finalmente tô fazendo isso, não aguentava mais fingir que não sou doido por você.
-Eu que não tô acreditando, tem certeza que quer fazer isso?
-Claro que tenho, se eu ficasse mais um dia sem ao menos te dar um beijo ia enlouquecer.
-Eu sempre quis sentir seu gosto, desde quando me entendo por gente. Sempre desejei suas mãos no meu corpo, sua pele na minha.
-Sério? Então aproveita, porque eu vou – ele diz e então volta a me beijar, segurando meu queixo com uma pegada que eu sempre soube que aquele puto com cara de devasso tinha.
Ok. A ficha ainda não tinha caído. Minha mente era uma névoa, então tentei me concentrar pra raciocinar o que estava acontecendo. Edmilson me beijava como se estivesse com fome de mim. Ele me beijava. Eu o beijava de volta. E era bom. Não, era mais que bom. Era o melhor beijo que já senti e eu não queria me descolar dele nunca mais.
De repente, ele me solta e, com um movimento bruto de mãos que dura um segundo, me deixa de quatro e então empurra minhas costas pra baixo, me deitando sobre a cama.
-Desculpa, mas preciso fazer isso agora – ele fala e, pela sua voz, consigo saber que está sorrindo. – Posso?
-Comigo você pode fazer o que quiser, eu tô no céu – respondo quase sem fôlego.
Carinhosamente, meu tio empurra minha camisa pra cima, puxa meu short pra baixo e enterra a cara em minha bunda por cima da cueca. Após alguns instantes fazendo o que parecia ser apenas sentir meu cheiro, ele termina de tirar meu short pelas pernas e volta passando o nariz pelas minhas coxas. Em seguida me morde várias vezes de forma sutil por cima da cueca e então, usando os dentes, a arranca do meu corpo. Depois, volta passando a língua em minha bunda e a sensação é eletrizante. Empino o quadril e o ouço gemer.

Obrigado por ler até aqui. Continua na parte 3

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3 Comentários

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  • Responder Anonimous ID:1edicn06b8kk

    Parte 3 pfvrrrr

    • Anonimous ID:1dvkgjrc2714

      Postei ontem

  • Responder Edson ID:1e9j0ny7lbev

    Ai ai assim você me mata! Tá a conta-gotas, mas tá gostoso! rsrs