# #

As experiências do Lucas [5/10]

1452 palavras | 1 |4.50
Por

Ele chega à idade adulta vivendo intensamente: conhece o lado bom da vida e experimenta sensações inexplicáveis. Até que um dia decide morar sozinho.

5/10 – A Despedida

Sabe quando tudo parece normal, tranquilo e de repente as coisas mudam drasticamente? Foi assim que aconteceu comigo.

Meus 18 anos queriam me dar adeus, o ano letivo ameaçava terminar e meu padrasto chega de viagem com minha mãe e soltam a bomba: Vamos nos mudar.

– Mas, como assim? Pra onde? Por quê? Pra quê? – perguntei, surpreso.

– Vamos mudar de cidade, ela fica a poucos quilômetros daqui, vou me candidatar a prefeito na próxima eleição – explicou Henrique num tom feliz e imutável.

– Mas, e o colégio dos meninos? E minha futura faculdade? Nossos amigos?

– Que amigos, Lucas? Você mal fala, seus amigos são só aqueles nerds e nem são tão próximos assim.

– Mas…

– Além do mais, os meninos estudarão só mais um mês, sem recuperação, e espero que você também – completou me olhando com ar de cobrança.

– Mas vocês tomaram essa decisão e nem consultam a gente?

– Chega de “mas”, Lucas, sua mãe e eu decidimos, é isso e ponto.

Fiquei furioso, fui para o meu quarto em silêncio. Seria terrível para mim, não queria fazer uma faculdade inferior, não queria refazer minha vida, meus amigos (colegas, na verdade).

Depois de horas no quarto, ouvindo músicas e ainda com raiva, minha mãe chega em casa e vem falar comigo:

– Lucas? Tô entrando – ela tinha medo de me pegar pelado e sempre avisava.

– Oi, entra dona Helena – falei, impaciente.

– O Henrique disse que você não gostou da ideia da mudança.

– Ideia? Vocês só comunicaram, nada mais – falei, já nervoso.

– Entenda, filho, essa era a oportunidade de nossas vidas…

– Mas eu não sou obrigado a participar disso.

– Claro que não, por isso você, que já responsável por si mesmo, pode ficar aqui, se quiser.

– Posso? Mas onde eu vou ficar?

– É lógico que pode, você já vai fazer 19 anos. Vou deixar esse apartamento no seu nome, mas você tem que procurar sua independência, seu trabalho.

– Ok, amanhã a gente vê isso.

– Está bem, filho, te amo, beijo.

Fiquei sem reação, morar sozinho, sem irmão incomodando, sem ter que bancar o babá, ser independente. Mas, sem mordomias, com compromissos do lar, responsável por tudo e qualquer coisa da casa. Não sabia se era bom ou ruim. Acho que só discuti com Henrique porque me tiraram a chance de opinar, sei lá.

Na manhã seguinte fui fazer um acordo com minha mãe: eu venderia o apartamento, compraria outro, menor e mais próximo a faculdade que eu escolher e ficaria com o dinheiro restante (ela tinha dinheiro, mas não queria ter um filho mauricinho e sim que corresse atrás de um futuro).

Henrique estava junto, não sei porque já que o apartamento é de minha mãe, e resolveu opinar:

– Porque não fazemos assim: Eu compro o ap pra você e você aluga esse. Com o dinheiro do aluguel você se banca, ele sendo seu ainda.

Concordei sorridente, por dentro, e para a ficha cair resolvi andar um pouco, curtir o último mês ali. Caminhei por horas, fiz um lanche rápido numa lanchonete qualquer, fui ao shopping, e quando já eram umas 22 horas voltei ao condomínio. Estava tudo quieto, só se via alguns seguranças em frente aos prédios e… o Francisco, ele estava indo em direção aos fundos do nosso prédio. Resolvi segui-lo.

O fundo do prédio dava acesso ao depósito, todo material que não cabia ou não poderia subir aos apartamentos ficavam lá. Francisco estava na área que pertencia ao seu apartamento e ao perceber que eu o seguia, se assustou:

– Quer me matar, Lucas?

– Não, tá fazendo o quê? – perguntei sem rodeios.

– Vim pegar a mesa de ping-pong, amanhã vou jogar com o Matheus e o André.

– Que bom, a gente vai se mudar, sabia?

– Eu sei, em um mês.

– Eu vim me despedir.

– Tá bom, tchau, boa viagem – falou desinteressado.

– Não assim – coloquei ele contra a parede, abaixando sua bermuda – mas assim!

Em segundos minha bermuda estava nos pés e minha cueca no joelho, meu pau passeava entre as nádegas daquele loirinho. Eu o apertei pela cintura encostando minha boca em seu pescoço, pude sentir seu cheiro e sua respiração ofegante em total disritmia com a minha. Francisco se livrou de minhas mãos, foi para um canto, ajoelhou e sem dizer uma palavra eu já sabia o que ele queria: chupar. Aquele garotinho sabia o que estava fazendo, acho que meu irmãozinho ensinou algumas coisas, ele colocava tudo na boca, deixava tudo na boca por um tempo e soltava aos poucos. Sem tirar minha pica nem por meio segundo, sua língua dava voltas e mais voltas, me fazendo tremer. O desejo do moleque era tão intenso que ele segurava minha coxa, controlando minhas mexidas.

Aquilo estava me deixando louco, meu pau já estava babado, se aquilo continuasse naquele ritmo eu gozaria em segundos e eu não queria que aquilo acabasse, não daquela forma. A fim de retribui, ajoelhei e fiquei esperando ele colocar o pau dele em minha boca, mas ele sequer pensou nisso e me empurrou devagar, fazendo minhas costas encostarem-se a um canto. Francisco esticou minhas pernas, virou de costas e foi se abaixando, eu imediatamente compreendi e apontei meu pau para seu cuzinho.

Meu pau estava babando e o cú de Francisco parecia estar também, pois engolia cada centímetro como uma cobra devora sua presa. Aquele cuzinho escorregava de um jeito tão gostoso que ficava impossível não gemer. Eu mordia meus lábios, de olhos fechados e cabeça erguida, tentando controlar meus gemidos. Ele olhava fixamente para baixo, gemendo de boca aberta e com sua mão na base de minha pica, como se esperasse que suas nádegas a tocasse, e de fato tocaram.

Quando todos os meus 19 cm estavam dentro, ele começou sua coreografia: subia devagar, gemendo com os dentes cerrados, e descia na mesma velocidade, soltando um ”grito mudo” de boca totalmente aberta. Aquele ”sobe e desce” era mais intenso que a chupada, o que eu achava difícil ser superada. Minha respiração ofegante já não existia, deu lugar a um gemido, que saia a cada descida daquele garoto que, também dominado pelo tesão, se empolgava nas cavalgadas e acelerava a cada instante.

Sem querer, minha pica saiu daquela bundinha, e eu para manter aquele momento coloquei meu pau apontado para cima, esperando aquele cú voltar a engoli-lo.

Francisco se virou, por um instante achei que ele iria embora e me deixar ali, com o pau na mão. Eu estava errado: seu pau ficou apontado para meu rosto, mas não se tratava de um pedido de boquete. Ele foi se abaixando como antes, só que de frente para mim, me fez deitar, e sentou em meu pau… Ah, aquela cavalgada! Daquele ângulo eu via seu olhar ao subir e descer, sentia sua respiração e seu cheiro. Todo meu pau estava dentro daquele molequinho, que apesar do tamanho era três anos mais novo que eu.

Aquela posição tinha deixado ele ainda mais excitado, seu pau roçava em minha barriga. Ele começou a galopar e se contorcer, eu o pressionei contra meu corpo fazendo aquela roçada ser uma masturbação sem as mãos. Nós dois gemíamos alternadamente, eu o segurava com cada vez mais força, seu cuzinho deu pequenas piscadas, então senti seu gozo quente escorrer em minha barriga. Francisco me apertava, como se quisesse prender aquela sensação para sempre. Eu, sentindo aquelas piscadas e seu esperma em mim, gozei dentro dele, não tirei. O abracei como também quisesse prender aquele momento. Ficamos assim por alguns minutos, até ele levantar e se vestir e eu o acompanhar.

Saímos sem dizer uma palavra, nem nos olhamos, como se fôssemos dois desconhecidos que acabaram de sair de um mesmo banheiro.

Dias depois, Francisco soube que eu não iria me mudar, não para longe. De qualquer forma foi uma despedida. Aquele mês seria bem intenso; certamente não voltaríamos a transar algum dia.

PRÓXIMO CONTO:
6/10 – O Segurança do Prédio Viu Tudo

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,50 de 10 votos)

Por # #
Comente e avalie para incentivar o autor

1 comentário

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Saulo Batista ID:xlorij8j

    Que conto excelente, não perco um capítulo, parabéns continue