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Pagando a aposta pro meu primo. PARTE 49

7578 palavras | 21 |4.31
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Com Anderson novamente em sua vida, Renato tentava levar a.sua vida adiante, mesmo sabendo do quanto essa relação além de proibida, era delicada.

Após um dia de chuva intenso e um encontro surpreendente e prazeroso com Anderson, ponderava sobre como revelar isso a Manuel, que nutria esperanças de uma reconciliação. Incerto sobre como ele receberia a notícia, preocupava-me com a possibilidade de ele ficar chateado ou frustrado por eu retomar o relacionamento com Anderson antes de voltar com ele. Embora o dia transcorresse normalmente, meus pensamentos estavam tumultuados. Ao chegar em casa à noite, adiei até mesmo o banho. Sentado na cama, peguei o celular e liguei para Manuel. Após dois toques, ele atendeu, dando boa noite e perguntando como havia sido o meu dia. Apesar da relutância inicial em abordar o assunto, compartilhei diretamente: “Eu e Anderson estamos nos envolvendo novamente.” A linha ficou inesperadamente silenciosa, e tive que confirmar se ele ainda estava presente. Manuel respondeu afirmativamente, fazendo uma pergunta crucial: “Foi ontem, não foi? Quando eu liguei para vocês, Anderson já estava com você, não estava?” Eu confirmei que sim. Manuel expressou surpresa e se desculpou pela reação, reforçando seu apoio a nós, inclusive a Anderson, já que fomos um trisal. No entanto, ele sugeriu que, ao dar uma nova chance a meu primo, existia uma grande probabilidade de eu dar uma chance para ele também. Alegando que Anderson cometeu erros graves, prejudicando-nos em tudo. Manuel afirmava que não me fez nada de mal, muito menos grave, e assim, certamente teria uma chance em breve. Concordando, admiti que isso era verdade, mas expliquei a Manuel que todos na nossa relação cometeram erros, incluindo eu, Anderson e ele próprio. Não admitindo os seus erros , precisei lembrá-lo de episódios do passado em que ele chamou Dinei para dormir em sua casa mesmo sabendo que eu estaria lá, das vezes que ele apoiou o meu primo nas atitudes cruéis e tóxicas, Manuel interrompeu, inicialmente relutante em revisitar o passado. No entanto, ele reconheceu o ocorrido, pediu desculpas e admitiu ter esquecido desse detalhe. Reforcei dizendo que entre nós não havia nenhum santo. Antes de encerrar a ligação, expliquei que havia ligado apenas para comunicar que eu e meu primo tínhamos voltado, de forma inesperada, mas genuína. Ressaltei a importância do apoio dele e expressando esperança de que ele aprovasse a decisão.
De imediato, ele afirmou: “Por mim, já está aprovado. Você sabe o quanto você e Anderson são importantes para mim. Mas posso pedir uma coisa? Em relação a um assunto que já conversamos, mas que é crucial. Não permita que ninguém, principalmente Anderson, nesse retorno, te rebaixe. Não se humilhe por atenção, e nem por migalhas.”
Respondi a Manuel que neste momento, eu tinha uma mentalidade diferente, um pensamento transformado. Consciente dos riscos envolvidos, eu reconhecia que minha relação com Anderson não seria perfeita como antes, especialmente agora que toda a minha família estava ciente. Contudo, sentia a necessidade de tentar novamente. Anderson constantemente se aproximava, demonstrando sinais de uma possível mudança. Por essa razão, decidi dar-lhe mais uma chance. Se isso resultará em sucesso ou não, ainda era incerto.
Depois de encerrar a ligação, coloquei uma música tranquila, tomei um banho e preparei um lanche antes de finalmente adormecer.

Na sexta-feira, segui minha rotina habitual: acordar, pegar o ônibus, trabalhar, almoçar, retornar ao trabalho e, ao sair, auxiliei Pedro a fechar a contabilidade, já que era o dia do nosso Happy Hour. Ao chegarmos ao carro, ele me questionou sobre qual bar escolheríamos dessa vez, mencionando aquele que estávamos acostumado a ir ou ao bar de Jefferson que fomos na semana anterior. Com descontratação, disse a ele que não fazia muita diferença para mim, pois, afinal, ao meu ver, todos os bares eram iguais. Diante disso, Pedro sugeriu o bar do Jerferson, pedindo que eu não olhasse ou pelo menos disfarçasse quando fosse olhar para os peitos dos caras. Ri concordando, e seguimos para o bar.
Ao chegarmos, Jerferson prontamente nos cumprimentou, puxou cadeiras para que nos sentássemos e exclamou: “Olha eles aí!” Pedro disse: “Eu não disse que voltaríamos!” Jeferson olhou para mim e perguntou: “Beleza, qual seu nome mesmo?” Respondi: “Renato, meu nome é Renato.” Ele disse: “Tranquilo, Renato. E aí, o que vocês vão querer hoje?” Rapidamente, pedi: “Uma cerveja gelada, estupidamente gelada.” Jefferson saiu para atender ao nosso pedido. Enquanto isso, eu e Pedro nos sentamos, observei ao redor e perguntei: “Sempre fica cheio desse jeito?” Pedro explicou que, não era somente a gente que curtia um Happy Hour.
Jefferson trouxe a cerveja, exatamente como eu havia pedido. Ao abri-la, coloquei cerveja no meu copo, brindamos e, imediatamente, Pedro soltou outra pergunta: “O que aquele cara queria naquele dia contigo? Por que estava te esperando na porta do escritório? Ele está te causando problemas?”
Imediatamente, respondi: “Não, Pedro, não é o que você está pensando, de jeito nenhum. Ele é meu primo, você sabe, né?” Ele confirmou: “Sim, eu sei. Por isso estou te perguntando. ” Então, hesitante, compartilhei: “Voltamos. Eu e Anderson voltamos. Acho que posso confiar em contar isso a você.”
Fui sincero ao explicar para Pedro, reafirmando o que havia dito para ele naquele bar há uma semana atrás. Eu disse que amava dois homens, o filho dele e meu primo, Anderson. Destaquei que Anderson tinha algo que mexia comigo de uma maneira que eu não sabia explicar, algo arrebatador. Além disso, mencionei que tínhamos passado por tantas coisas juntos, tanto boas como ruins. Foi justamente por isso que decidi dar uma nova chance para meu primo. Expliquei que, se desse errado, cada um seguiria seu caminho. Mas teria a consciência de que, pelo menos, tentei.
Ele pegou o copo, bebeu, ficou pensando por alguns segundos e me perguntou sobre o seu filho: “E quanto ao meu filho? Onde ele fica no meio dessa história?” Eu não estava entendendo o sentido da pergunta . Talvez Pedro pensasse que eu estava deixando Manuel de lado. Então, expliquei para o meu chefe: ”Pedro. Manuel já sabe de tudo. Ontem mesmo, eu contei para ele, por ligação. Eu poderia voltar para Manuel, mesmo com ele estando em Joinville. Entende, Pedro? Mas não acho certo voltar com Manuel e estar aqui com Anderson. Seria muito egoísmo da minha parte.
Pedro começou a falar enquanto eu bebia minha cerveja. “Lamento ser desagradável, mas vai chegar um momento que a casa vai cair novamente. Alguém da sua família vai descobrir. E aí, o que vai acontecer?” Essa pergunta me pegou desprevenido. Eu não sabia como responder, mas compartilhei o que veio à mente: “E o que vai acontecer? Simplesmente não sei. Sou daqueles que vai vivendo e deixando as coisas acontecerem.”

Pedro, sendo perspicaz, me aconselhou. “Acho que você deveria ter um plano B. Se vocês, e estou incluindo o meu filho, se vocês se amam como você me diz, você precisa ter um plano B. Renato, eu se fosse você conversaria com os dois sobre isso.”

Falei para Pedro que certamente conversaria com os meus boys em outro momento. Em seguida, olhei ao redor, observando as pessoas no bar, e comentei que estávamos ali para conversar, rir, distrair e observar. Ele, de forma sarcástica, soltou uma gargalhada e admitiu: “Eu não vim ver ninguém não. É você que está dizendo isso.” Então, ele chamou Jefferson, que veio prontamente nos atender. Pedro fez o pedido: “Faz aquela porção de frios pra gente.” Jefferson observou-nos e comentou: “Vocês estão animados hoje, hein? Pedrão está até rindo alto. O que vocês estão falando aí?” Queria saber, Jefferson. Respondi: “Não é nada não, garoto. Deixa quieto.” Jefferson aceitou e foi fazer o pedido.
Neste dia, Jefferson estava bastante ocupado, lidando com a agitação do bar cheio. Ele era responsável pelo atendimento e pela organização. Observando a situação, perguntei a Pedro se Jefferson não contava com alguma ajuda no bar, considerando a necessidade. Foi quando Pedro percebeu a ausência de uma senhora que costumava trabalhar lá e o auxiliava. Estranhando a falta dela, Pedro considerou a possibilidade de ela estar doente ou coisa do tipo. Quando Jefferson voltou com nossa porção de frios, Pedro quis saber sobre a senhora. Foi então que Jefferson admitiu tê-la demitido pois ela estava roubando a grana do bar. Pedro, demonstrando certo constrangimento, pediu desculpas pela pergunta invasiva e assegurou que realmente não sabia do ocorrido. Jefferson disse que Pedro não era o único a fazer essa pergunta a ele. Inclusive, perguntou se meu chefe conhecia alguma mulher que pudesse ajudar no bar. Pedro garantiu que não. Quando Jefferson se afastou, Pedro comentou que aquele não era um ambiente adequado para uma mulher trabalhar, pois os homens cantavam e assediavam na cara dura. Respondi concordando: “Ah, é um risco que se corre, né?”
Falando em mulher, perguntei a ele sobre Verônica, sugerindo que ele a trouxesse em um dia qualquer para o happy hour. No entanto, ele disse que poderia sair com a gente em outra ocasião. Ele explicou que nosso happy hour era quase sagrado para ele, um momento para desligar de casa e do trabalho. Acrescentou que, por mais que amasse Verônica, era necessário ter um período só para ele, argumentando que, embora não aparentasse, Verônica tinha um certo ciúme, então ele precisava escolher bem um lugar para levá-la.
“Realmente não parece!”, eu disse. Pedro explicou que já teve todo um histórico de pegador, e a lista não era pequena não, tanto que a casa onde eu estava morando era praticamente um motel para ele e os meninos. Brinquei dizendo: “Ah, se aquela casa falasse…” Ele entrou na brincadeira e completou: “Eu e aqueles safados estávamos fudidos!” Olhando para o relógio, ele pediu a conta e depois de pagarmos, Jeferson se desculpou por não ter nos dado a atenção que merecíamos. Eu o tranquilizei: “Relaxa! Tá tudo de boa.”

Pedro,como sempre me deu carona até em casa, e assim que cheguei, avisei meus boys que já havia chegado. Após desfrutar de um banho relaxante, entreguei-me ao merecido descanso, pois aos sábados, minha jornada de trabalho se estendia somente até o meio-dia.
A jornada de trabalho nesse dia era relativamente tranquila, com boa parte dos colegas folgando, a hora passava voando e quando menos esperava já tava na hora de sair.
Após o expediente, retornei para casa e decidi fazer uma faxina, não que estivesse bagunçado, mas sempre é bom manter as coisas em ordem. Recebi uma mensagem de Anderson, perguntando se poderíamos nos encontrar à noite.
Concluí a faxina, deixando tudo impecável, e respondi a Anderson que seria ótimo nos encontrarmos à noite, porém reforcei que ele não dormiria aqui. Aproveitei o tempo para relaxar um pouco e me preparar para o encontro. Enquanto relaxava assistindo a uma série, recebi uma mensagem de Letícia, informando que estava a caminho depois de explorar o centro da cidade. Sendo uma querida, não podia recusar seu convite, entretanto deixei claro que não tinha nada de gostoso para recebê-la. Brincando, ela disse que não vinha pela comida, mas para me ver. Confirmei que a aguardava e, mesmo assim, preparei um café e coloquei alguns biscoitos na mesa e fui me arrumar, dando graças ao Universo por ter arrumado a casa. Pouco depois, recebi a ligação de Leticia, avisando que estava no portão.
A visita de Letícia foi repleta de boas conversas, risadas e fofocas, remetendo aos tempos em que morávamos juntos com meus pais. Compartilhávamos o mesmo sentimento de ranço em relação a Amanda. Saboreando café que preparei, Letícia olhou para mim e perguntou sobre meu status de relacionamento, sugerindo que era hora de eu conhecer alguém especial. Concordando, admiti que estava ficando com alguém. Curiosa, ela insistiu em ver uma foto, mas desconversei, alegando não ter nenhuma disponível. Determinada, Letícia não desistiu e continuou insistindo, querendo saber mais sobre a tal pessoa. Expliquei a ela que eu e o rapaz com quem estava ficando, optamos por manter nosso relacionamento em segredo. Ela levantou especulações sobre ele não ser assumido, ser casado ou até mesmo conhecido. Tentei mudar o assunto, mas seus questionamentos persistiam, tornando a situação desconfortável. Sentindo-me constrangido por mentir para alguém tão acolhedora, acabei revelando: “Pena que você não vai gostar. Talvez seja melhor você não saber.” Nesse momento, pareceu cair a ficha para ela. Letícia arregalou os olhos, ficou paralisada e disse: “Não, não é possível. É quem estou pensando?” Eu respondi: “Não sei. Não sei em quem você está pensando.” Ela fechou os olhos e disse: “Você está ficando com o Anderson? Vocês voltaram a ficar?”
Percebendo a surpresa de Letícia, apenas confirmei com um aceno de cabeça. Ela permanecia diante de mim, incrédula, tentando assimilar a revelação. Letícia murmurou, “Renato, eu não sei o que falar”, repetindo a frase, demonstrando a surpresa e a dificuldade de processar a informação.
Diante da reação de Letícia, respondi: “Então não fale. Guarde para você. Neste momento, o que menos preciso é de julgamento.” Ela tentava assimilar as informações e, em seguida, se levantou, aproximou-se e me abraçou. Pediu desculpas, expressando sua surpresa e admitindo que não esperava o retorno de nós dois. Expliquei que compreendia a complexidade da situação, mas enfatizei o quanto eu gostava dele, o quanto o amava.
Leticia me questionou se eu estava ciente de estar diante de uma bomba-relógio prestes a explodir a qualquer momento. Respondi que sim, estava ciente dos riscos, mas sentia a necessidade de tentar novamente. Após compartilhar minha situação com Leticia, fiz um pedido sincero. “Letícia, nem sei por que te contei isso, mas estou confiando em você. Por favor, não conte nada para ninguém. Como você mesma disse, é uma relação delicada. Posso confiar em você?” Ela segurou minhas mãos e respondeu: “Claro.”
Letícia expressou preocupação: “Só tome cuidado para não se machucar novamente. Quando encontrar com ele, que seja realmente escondido, mantenha em sigilo.”
Leticia então perguntou: “Posso fazer uma pergunta? Porque você insiste em Anderson? Com tantos caras, logo ele? Visto que ele já se machucou uma vez? Te expôs pra todo mundo da sua família?” Suspirei e respondi: “Lê, tem certas coisas que a gente não tem controle. E a gente não manda no coração. Entende?”
Letícia foi embora apenas no finalzinho da tarde. Confesso que já estava ficando incomodado, pois a hora de Anderson chegar estava se aproximando, e ela ainda estava ali. No entanto, depois de se recuperar um pouco do choque, ela partiu. Sem ela por perto, aproveitei para tomar outro banho e me preparar para a chegada de Anderson. Fui até o portão, deixei o cadeado entreaberto para que, quando Anderson chegasse, não precisasse chamar e entrasse direto. Quando ele chegou e atravessou aquela porta, pude observar o quanto ele estava gato, vestindo uma bermuda e com os peitos à mostra, sua regata estava pendurada em um dos ombros. Após apreciar o visual, perguntei: “Você veio de ônibus, de carro?” “Primeiramente, boa noite”, disse ele, vindo ao meu encontro, me dando um beijo de selinho e respondendo. “Vim de carro de aplicativo. Por quê?” Aliviado, expliquei que se ele chegasse uns 30 minutos antes, encontraria Letícia, seja aqui ou no caminho. Ele olhou estranhamente, então contei que ela esteve aqui e que não menti sobre nós dois. Anderson perguntou como foi a reação dela. Respondi: “Ela ficou chocada.” Ele sem expressar nenhuma reação disse: “Normal, né?” Dessa vez, ele se aproximou e nos beijamos ardentemente. Anderson exalava um perfume amadeirado agradável. Após os beijos, ele se sentou à beira da cama e pediu para eu me sentar em seu colo. Fui logo ao seu encontro, iniciamos uma troca intensa de carícias e prazer. O clima de intimidade tomava conta do momento e assim consequentemente nossos corpos demonstravam o quanto estavam entregues aquele clima de tesão. Anderson estava totalmente excitado, e quando senti o atrito de sua pica em minha bunda, eu resolvi provocar rebolando sob ela, ele colocou as mãos na minha bunda e a acariciou dizendo: Isso! “Mostra o quanto você quer levar pica nesse cuzinho!” Continuei rebolando a minha bunda sobre aquele homem, que puxou meus cabelos e lambendo meu pescoço e subindo até alcançar minha boca, onde mordiscou meus lábios.
Ele me olhou com desejo e sussurrou para que eu tirasse a roupa e o chupasse do jeito que só eu sabia mamar.
Me levantei, tirei as minhas roupas, me abaixei ficando de joelhos no chão entre as pernas deles, apertei seu pau que quase estourava a bermuda jeans que ele usava, abri o botão, e devagarinho fui abrindo o zíper, olhando para Anderson que me olhava com um olhar dominador, acenando para eu continuar pois estava curtindo, Ele se levantou, tirou a bermuda, ficando apenas de cueca e voltou para o seu posto. Perguntei o porque ele não tinha tirado a cueca, e ele me disse que queria que eu a tirasse. Ele levou o meu rosto até a sua cueca e o esfregou nela: “Sente o cheiro de pica do macho! Isso é cheiro de homem!”. Excitado, logo tirei aquela pica pra fora e comecei a chupar, Anderson logo deu um gemido: “Isssssssssso filho da puta! Mostre que você gosta de pica!”, Ali diante dele, segurando a base de seu pau, eu movimentava não só a cabeça, mas a língua para dar prazer a ele. A todo momento ele me olhava com tesão e gemia gostoso. Até que ele mandou eu colocar as minhas mãos para atrás. Obediente, fiz o que ele me mandou. Ele se levantou e me botou pra mamar: “Agora vou fuder sua boquinha!’
Ele foi usando a minha boca para o seu prazer. Meteu até seu pau ir fundo na garganta, me fazendo lacrimejar.
Me pegou pela mão e me pediu para que eu ficasse de quatro, e com as mãos arreganhou a minha bunda, para que ele pudesse ver o meu buraco. Estando na posição que ele havia me pedido, sinto a língua dele tocar meu anel, me fazendo dar alguns gemidos de prazer, ele dizia: Eu já te falei um dia e repito: Você sente tesão no cú! E que cu!” Movido pelo tesão, respondi que não apenas na cú, mas na boca e em todo lugar que ele colocasse a pica dele, ele deu um tapa na minha bunda e mergulhou a cara no meio delas, me chupando gostoso atrás.
Quando se levantou, ele perguntou onde estava o lubrificante, e depois de pegá-lo, passou em mim e me fez mamar sua pica um pouco mais, logo se posicionou atrás de mim e foi enterrando sua pica dentro, eu gemia num misto de prazer e dor: “Aiiiiiin…. Aaaaah.” Ele ainda me penetrando disse: “Relaxa priminho! Você tá acostumado a levar rola, daqui a pouco vai tá gemendo pedindo pra socar gostoso.” Quando sua pica entrou toda dentro de mim, eu delirei, ele se dedicou a meter com força e sem dó, sua bolas tocavam em mim. Eu olhava para atrás, vendo aquele macho gostoso me comendo freneticamente, meu corpo vibrava com as estocadas: “Caralho Anderson! Que gostoso! Isso me come, me fode, delícia!
Ele me empurrou pra frente, me fazendo ficar de bruços, assim ele meteu mais em meu cu, ele falava que o meu cuzinho era dele, que ele sempre me comer, porque ele era meu macho. Sentindo sua pica entrar e sair eu concordava dizendo que eu daria sempre pra ele, que eu o amava.
Depois de me comer deitado, me colocou de frango assado e eu estando com as pernas pro ar, ele disse: “Gosta de dar nessa posição né?” Confirmei dizendo: “Sim!” Ele se masturbando na minha frente pediu: “Me pede rola!” Olhei para aquele homem que molhando de suor, me olhava seriamente: “Quer rola ou não quer?” Antes botei mais lubrificante no meu rabo e disse: “O que você acha? Enfia logo essa pica em mim! Soca tudo dentro! Me dê prazer Anderson.”
Anderson segurou a sua pica e antes de posicioná-la na entrada de meu cuzinho, disse: “ Caralho, Mano!”
Ali ele me fez literalmente um puto, mandou tanta pica no meu rabo, que em êxtase comecei a me masturbar pedindo mais, vendo ele me comer com tanta vontade, gozei jatos que o atingiram.
Vendo que eu havia gozado, ele tratou de acelerar as metidas, bombando gostoso, e dessa vez urrou alto e gozou dentro de mim. Após o gozo se deitou do meu lado e disse que eu teria o leite quente na boca em outra ocasião e me beijou. Depois de ir para o banheiro tirar a porra de dentro de mim e tomar meu banho, voltei para o quarto onde ficamos deitados lado a lado na cama, buscando descanso e relaxamento. Olhei para ele e disse, “uau! Que foda!”
Questionei se ele queria comer alguma, pedindo sugestão para o jantar, pois a fome se aproximava, recebi uma resposta sarcástica “Além de comer você… um yakisoba não seria nada mal.” Como também, havia tempo que eu não comia esse prato, pesquisamos e fizemos o pedido. Enquanto descansávamos, trocávamos carícias e ele indagou sobre a reação de Manuel ao saber do nosso retorno. Expliquei que, embora compreensivo, Manuel desejou-nos um bom retorno e torcia pela reunião do trio. Anderson comentou sobre o desejo de ver o trisal reunido, aguardando minha resposta. Afirmei que isso só ocorreria quando os três estiverem na mesma cidade, pois a presença é fundamental para a conexão.
Ele revelou seu plano de economizar para adquirir um carro próprio, manifestando o desejo de não depender mais do veículo de seu pai. Diante das experiências que viveu em relação a sua família, ele percebeu que no final das contas era sempre ele por ele. Concordando, mencionei que ter nossa independência é sempre positivo, independentemente das circunstâncias.
Revelei, que também estava economizando dinheiro, não necessariamente para um carro, mas como precaução para emergências, e como Pedro não me cobrava para morar ali, eu reservava parte do meu salário, colocando-o em uma poupança. Ele questionou o motivo de guardar dinheiro para emergências tão cedo. Eu disse que a gente não sabia do amanhã, mencionando que meu patrão falou sobre a importância de ter um plano B.
Quando o yakisoba chegou, nos dirigimos à mesa. Lá, mais uma vez, saboreando a comida, iniciamos uma conversa. Fui o primeiro a falar, enfatizando que eu estava curtindo ficar com ele, mas reforcei que estávamos ficando sérios, mas não namorando, destacando que havia diferença para mim. Ele olhou para mim e respondeu: “Mas é um bom começo, Renato. Até uns dias atrás, eu estava só, tinha perdido você. Estarmos juntos já é o suficiente.” Continuei, sugerindo que avançássemos com calma e observássemos como as coisas se desenrolariam. Mencionei o comentário de Letícia sobre nossa relação ser uma “bomba-relógio”, questionando se ele tinha noção disso. Ele concordou, afirmando que era uma escolha nossa, cientes das possíveis complicações que poderíamos enfrentar, como já havia acontecido. Após o jantar e a lavagem da louça, retornamos ao quarto, onde assistíamos TV e conversávamos. E ali ele me perguntou se podia fazer uma pergunta. Olhei para ele e mencionei que dependia da pergunta, pois ainda não sabia qual seria. Ele falou que quando estávamos separados, eu afirmei que estava conhecendo outras pessoas, algo que foi confirmado por Manuel, me questionando se era apenas para provocá-lo ou se era algo real. Respondi sinceramente que sim, havia ficado com duas pessoas durante esse período. E ele queria saber se a pessoa com quem fiquei era conhecida dele, se era alguém da roda de capoeira. Naquele momento, Daniel veio à mente, e instantaneamente, menti para meu primo, afirmando que não. Argumentei com Anderson, dizendo que Volta Redonda era enorme e ele não conhecia todo mundo.
Ele parecia ter aceitado minha explicação. Para mudar de assunto e escapar da situação, pedi licença e fui ao banheiro escovar os dentes. Enquanto realizava essa tarefa, refleti sobre como a omissão era a melhor escolha naquele momento, especialmente porque Daniel havia solicitado sigilo. No entanto, meu primo entrou no banheiro e se aproximou, me abraçando por trás. Perguntou se eu estava pronto para mais uma. Após sentir o volume respondi: “Você está safadinho hoje, hein?”
Ele sussurrou em meu ouvido ‘Até parece que você não gosta.”
Ainda no banheiro, em frente à pia, ele pegou minha mão e a guiou, mostrando sua pica dura.
Apertei a rola, virei a cabeça de lado, e fui beijado por Anderson novamente. Sua língua, seus beijos, sua barba roçando em meu pescoço me deixavam extasiado. Após o beijo, comentei, “É… parece que tem alguém bastante animado hoje, hein.” Ele respondeu, “Nem fala, cara! Tô com um tesão da porra”
Com um movimento tentei ir para o quarto, acreditando que nossa transa ocorreria lá. No entanto, meu primo me interrompeu, dizendo: “Ei, calma aí! Onde você pensa que vai? Vamos ficar por aqui, afinal, está gostoso.”
Mais uma vez, olhei para ele através do espelho. Seu olhar, intenso, buscava minha aprovação.Sorri, mordendo o lábio, e assenti. Em seguida, senti suas mãos deslizarem pelo meu corpo até alcançarem minha cintura, onde, com um simples gesto, ele baixou meu short, deixando a minha bunda a mostra.
Ele se abaixou e me chupou atrás, eu ali debruçado na pia, fechava os olhos sentindo o movimento da língua que me provava.
Quando se posicionou novamente de pé, ficando atrás de mim novamente, ele colocou o pau na entrada do meu cú, segurou a minha cintura e foi mexendo o quadril dele de maneira que o pau dele começou a entrar, eu percebendo que precisava dar uma lubrificada, sugeri a ele que passasse o hidratante que estava em cima pia.
Ele disse que não precisava de hidratante, assim cuspiu no meu rabo e foi atolando sua pica em mim. Apoiado à pia , recebo suas metidas lentas, ele fazia questão de me olhar pelo espelho, observando eu cheio de tesão com a rola dele em mim. Quando ele começou a acelerar as estocadas eu gemia enquanto dizia: “aiiiiiiii! Isssso! Que pau gostoso!” Isso parecia incentivá-lo a socar ainda mais forte e dizia: Seu cú que é gostoso! Esse cuzão gosta de levar pica.’
Ele foi macetando, eu fui ficando com o corpo mole de tanto tesão, ele disse que estava quase gozando e então eu disse que queria que ele gozasse na minha boca. Ele tirou sua rola de dentro de mim, fiquei de joelhos diante dele e ele me botou pra mamar. Sugava aquela pica, me esforçando ao máximo na garganta profunda, passava a língua em todo pau, chupava a cabeça e as bolas. Anderson urrando leitou gostoso na minha boca e antes que me levantasse, pediu para que abrisse a boca para comprovar que eu tinha engolido a porra.
Ao me levantar sem entender o porquê ele fez questão de ver se eu havia engolido, desabafei: “Não entendi o porquê disso. Você sabe que amo tomar sua porra. Esqueceu?” Ele apenas me respondeu que as vezes é bom verificar.
Ele foi tomar banho e eu fiquei vendo TV.

Quando saiu, Anderson teve a ideia de fazer uma videochamada para Manuel. Anderson ligou através do seu celular. Ao atender a videochamada, Manuel demonstrou felicidade ao dizer: “Ah, que maneiro ver vocês juntos!” Durante a chamada,meu primo expressou seu agradecimento pela torcida para que voltássemos . Manuel afirmou que torcia sinceramente para que tudo desse certo. Anderson enfatizou que acreditava que o trisal também voltaria. Em tom de brincadeira, mas com sinceridade, ele ressaltou que eles ainda iam “trepar” muito. Manuel respondeu positivamente, dizendo “sim, tomara”. Nós nos despedimos dele e encerramos a ligação

A parte mais delicada dos nossos encontros era quando avisava a Anderson que ele precisava ir embora. Nesse dia em particular, ele insistiu em ficar para dormir, mas lembrei-o da nossa conversa, enfatizando a importância da discrição e do sigilo que acordamos manter.
A saída dele de minha casa seguia um ritual discreto: eu descia sozinho até o portão, destrancava o cadeado, deixava-o entreaberto e retornava para dentro de casa com a chave em mãos. Antes de sua partida, trocávamos alguns beijos e nos despedíamos. Só então ele descia, abria o portão, saía, e trancava o cadeado novamente, garantindo que ninguém nos visse juntos, nem mesmo os vizinhos.
Fui dormir com uma sensação de leveza, em paz comigo mesmo. Certamente, gostava de estar com Anderson, apesar de seus problemas, nossos encontros eram sempre intensos.

No decorrer da semana, Anderson me convidou para ir à capoeira na quarta-feira. Embora hesitante, por precaução, liguei para Manuel pedindo conselhos. Ele me incentivou a ir, sugerindo que chamasse meus amigos para me acompanhar, também sugeriu que comunicasse a Ricardo sobre a situação, informando que eu iria com meus amigos apenas para assistir à roda, evitando qualquer mal-entendido.

Assim eu fiz, liguei para Ricardo, comunicando que iria à roda de capoeira na quarta-feira e que meus amigos também estariam presentes. Surpreendentemente, ele reagiu positivamente, mencionando que levaria a Letícia também. Em seguida, chamei meus amigos no grupo do app de mensagens e os avisei que na quarta-feira eu iria à capoeira, convidando-os para me fazer companhia.

Quando quarta-feira chegou, coloquei minhas roupas na mochila e fui trabalhar. Pedro, atento aos detalhes, estranhou ao me ver com a mochila e brincou, “vai dormir fora ou vai estudar?”. Olhei para ele e disse: “Não, engraçadinho, vou apenas assistir a uma roda de capoeira depois do trabalho”. Após o expediente, fui ao banheiro da contabilidade, me troquei e solicitei um carro de aplicativo para me levar ao local combinado. Ao chegar, Gil já estava lá. Olhei para ele e comentei, ” Você não perde tempo, né?” Ele riu e me abraçou. Com o passar dos minutos, o pessoal foi chegando: Dinei, Breno, Letícia e Cássio, dando início à capoeira.

Anderson passou por nós, cumprimentou-nos normalmente, e meus amigos não suspeitaram de nada. Apenas Letícia, com um olhar perspicaz, parecia dizer que sabia de tudo, o que me fez sorrir discretamente para ela. Sentamos e continuamos conversando. Durante uma pausa para descanso dos que estavam participando, Naldo, Anderson e Ricardo vieram falar conosco. Anderson, próximo a todos, me tratava com naturalidade, como se não estivéssemos voltado. Isso era algo positivo, mostrando que poderíamos viver entre amigos e familiares com certa normalidade, sem levantar suspeitas.

Apresentamos Breno para todos e Naldo até perguntou se ele gostaria de fazer parte roda. No entanto, Breno explicou que luta não era o seu ponto forte. Depois que Naldo e seus alunos voltaram para a roda, Dinei brincou com Breno, mencionando que Naldo costumava pegar Gil de vez em quando. Breno admitiu, com humor, que Gil tinha bom gosto. Gil, sentindo-se no centro das atenções, disse se gesticulando: “Meu anjo, você não faz ideia do estrago que ele faz nesse corpinho.” Rimos, o que fez com que alguns olhares voltassem para nós.

Quando a roda de capoeira terminou, Naldo sugeriu que fôssemos a uma lanchonete próxima ao ginásio. Todos concordaram, mas percebi certo desconforto em Gil. Sabendo de sua situação financeira,o chamei e longe dos outros, perguntei se ele tinha dinheiro. Sem jeito, ele admitiu que não e disse que se soubesse com antecedência teria pedido alguns trocados à avó. Então, ofereci-me para pagar parte de sua despesa, já que o convidei. Ele agradeceu e pediu discrição. Fomos para a lanchonete, onde todos pediram hot dogs. Além disso, solicitamos 2 garrafas de 2 litros de Coca-Cola.
Com todo mundo ali conversamos sobre diversos assuntos, e Gil, com meu jeito peculiar, fazia de tudo para chamar a atenção de Naldo, proporcionando boas risadas para todos, incluindo Naldo e Ricardo. Após terminarmos nossos lanches, Letícia e Ricardo anunciaram que iam embora, perguntando se eu ficaria bem. Confirmei que sim, e eles pagaram a conta, despediram-se do grupo e saíram.
Com a saída de Ricardo, Anderson parecia ter ficado mais descontraído e interagiu mais conosco. Era compreensível, considerando que ele não se sentia muito à vontade perto do meu irmão. Quando Naldo se levantou para ir embora, depois de pagar sua conta, ofereceu carona a Gil. Mesmo que não morassem nas mesmas redondezas, ficou claro que Naldo queria que Gil fizesse um carinho especial nele. Gil aceitou a carona e se despediu do grupo.
Com apenas nós quatro na mesa – eu, Anderson, Breno e Dinei –, eu me senti mais à vontade. A presença de Naldo também me incomodava um pouco. Anderson, observando o casal de namorados, comentou com Breno que eles formavam um casal bonito. Dinei, visivelmente constrangido por não ter tanta intimidade com Anderson, agradeceu, sem entender, buscando em mim uma resposta. O tranquilizei, dizendo: “Relaxa, Dinei, pode ficar tranquilo. A gente voltou.” Dinei arregalou os olhos. Completei: “Outra hora a gente conversa sobre esse assunto.” Breno, entendendo toda a situação, olhou para Anderson e disse: “Vocês também fazem um casal bonito.” Anderson, todo orgulhoso, se sentindo, falou: “É porque você não viu o trisal junto. Tá faltando um aqui.”

Dinei pegou o celular, olhou as horas e expressou que estava ficando tarde, manifestando o desejo de ir embora com Breno. Também comuniquei que tinha a intenção de partir depois de pagar a conta minha e de Gil. Após todos pagarem a conta, nos despedimos. Anderson ofereceu-se para me levar até o ponto de ônibus, mas informei que iria de carro de aplicativo. Mesmo assim, ele quis me fazer companhia até o carro chegar, só me pediu que ficássemos um pouco mais afastados da lanchonete para conversarmos melhor.
Quando o carro chegou , ele me deu um abraço e um cheiro no pescoço que me fez arrepiar. E antes de entrar eu disse, “Você tá louco? Pelo amor de Deus! Perdeu a noção do perigo?” Ele virou as costas e saiu andando para sua casa. Quando entrei no carro de aplicativo, poucos minutos depois, meu celular tocou. Pensei que fosse o Manoel ou Anderson, mas não, era Gil, agradecendo por pagar seu lanche. Disse a ele que não tinha por que agradecer e que fiz com todo o meu coração.
Após enviar a mensagem, fiquei refletindo sobre a situação real de Gil, que não contava com uma família completamente estruturada, tendo uma avó e um tio que não o acolhiam e nem ofereciam respaldo. Imagino que deve ser difícil para Gil depender deles. Recordando a expressão de constrangimento no rosto de Gil, percebi que era necessário conversar com meu amigo sobre isso.
Já em casa, após o banho, recebi uma mensagem de Anderson comunicando que tinha chegado em casa. Momentos depois, percebi que Manuel não havia me ligado, mas ao rolar a tela do aplicativo, encontrei uma mensagem de voz em que ele explicava que não me ligaria pois não estava se sentindo muito bem e que iria dormir mais cedo.
Após isso, fui deitar, ainda com a preocupação com Gil na cabeça. Quando acordei na quinta-feira, automaticamente mandei uma mensagem para Gil, dizendo que precisava falar com ele e o esperaria em casa à noite. Mais tarde, recebi sua resposta, ele achava melhor nos encontrarmos no seu bairro mesmo. Então, marquei com ele na pracinha, perto do ginásio onde acontecia a roda de capoeira. Depois de cumprir minha jornada de trabalho, fui encontrar meu amigo. Gil já estava sentado em uma das mesas da pracinha, com uma expressão preocupada.
Sentei na frente dele e perguntei como estava. Gil respondeu que estava bem, pedindo para eu falar logo o que queria, pois não aguentava mais de ansiedade. Então, fui sincero. Expliquei que pensei bastante sobre a sua situação financeira. Esclareci que não estava ali para jogar na cara ou cobrar algo, mas sim, para fazer uma sugestão para que ele buscasse um emprego, uma fonte de renda própria, para não depender apenas da avó.
Gil, pareceu não entender de imediato, justificando que, se eu não pagasse, o Naldo pagaria. Começando a ficar um pouco nervoso, expliquei novamente. “Meu querido, não estou falando de valores, estou falando sobre independência. Aquilo que você passou ontem foi constrangimento, é chato. Imagino que quando você pede dinheiro para sua avó, ela deve jogar muita coisa na sua cara. E espero que você não peça nada para seu tio, aquele vagabundo.” Gil não respondeu, apenas abaixou a cabeça. Continuei: “Se precisar, a gente faz um currículo e você distribui nas lojas próximas. Mas você precisa sair dessa situação. Garanto que quando receber seu primeiro salário, entenderá o quão bom é ter o próprio dinheiro. Poder comprar as coisas sem dar satisfações a ninguém.”
Perguntei se ele estava entendendo o que eu queria dizer, e ele apenas balançou a cabeça afirmativamente. Em seguida, questionei se ele queria minha ajuda. Surpreendentemente, ele me respondeu com sinceridade, dizendo: “Tá, agora seja sincero. Quem vai querer me contratar, Renato? Quem? Uma pessoa afeminada? Você sabe que há muito preconceito.” Meu amigo estava certo, o preconceito era uma realidade no mercado de trabalho. No entanto, afirmei que ele deveria tentar, e sem dúvida, uma hora ele ia achar alguém que lhe desse uma chance.
Aproveitando que estávamos ali, pedi uma coisa a ele. “Eu sei que posso confiar em você, Gil. O que vou te contar, Dinei e Breno já sabem. Pois contei a eles ontem, quando você foi embora. Voltei a me relacionar com meu primo. Estamos ficando novamente. Apenas quatro pessoas sabem disso: você, Dinei, Breno e Letícia. Pessoas em quem sei que posso confiar.”
Gil exclamou, “Gente, que babado forte. Obvulei, amigo. Mas que ousadia da senhora, hein! Mas se eu gosto do babado, eu gosto.” Ele garantiu que nada sairia dali e que podia contar com o apoio dele. Antes que ficasse muito tarde, avisei que precisava ir embora. Após me despedir, liguei para Manuel para saber como ele estava. Ele explicou que teve uma dor de cabeça muito forte no dia anterior, optando nao me ligar e ir dormir. Em seguida, perguntou como estava indo as coisas na empresa e se eu ainda estava indo para o happy hour com o pai dele. Respondi que sim, explicando que era algo que o Pedro não dispensava e fazia questão que eu fosse. Comentei também que tinha conhecido outro bar, totalmente diferente do que estávamos acostumados.
Até mencionei o nome do dono do bar, Jefferson, perguntando para Manuel se ele o conhecia. Ao mencionar o nome de Jefferson, lembrei que ele estava precisando de alguém para auxiliar no bar. Automaticamente pensei em Gil. Sim, Jefferson precisava de alguém para ajudar, porém queria uma mulher. Mas, conversando com ele, Gil conseguiria a vaga.
Imediatamente interrompi Manuel na ligação, dizendo que acabara de ter uma idéia e agradeci, pois foi através dele que a tive. Depois de encerrar a ligação, liguei para Gil, perguntando se ainda estava próximo. Ele confirmou, então pedi para ele retornar Depois de alguns minutos de espera, Gil apareceu, curioso querendo saber, o que eu queria, eu disse: “Acho que você vai conseguir um emprego.” Sem entender, ele perguntou: “Como assim?” Respondi: “Confia em mim.” Peguei o celular, solicitei um carro pelo aplicativo. Mesmo sem saber o endereço exato, conhecia os locais de referência que havia perto do bar. Foi assim que chegamos ao bar, cujo dono era o Jefferson.

Jefferson nos recebeu muito bem, como sempre fazia. “Fala, rapaz.” Olhei para ele e disse: “Você ainda não sabe meu nome, né?” Ele pensou por um momento. “Peraí que eu vou lembrar. Eu sei que é com a letra R… re… Renato?” Confirmei: “Isso.” Ele explicou que, com o tempo,ele se acostumava. “Mas cadê o Pedrão?” Ele perguntou. Lembrei que o Happy Hour acontecia só na sexta-feira. Assim, falei que tinha levado um amigo para conhecer o local e pedi uma cerveja.

Sempre cordial, Jefferson disse para Gil ficar à vontade. Quando o dono do bar saiu, Gil olhou ao redor e falou, “Você vem aqui? Frequenta este lugar? Jamais passaria na minha cabeça você frequentando um lugar de hétero, com caras maduros.” Admiti que nem eu pensava que fosse capaz de frequentar um lugar daquele, mas depois de ter sido apresentado por Pedro, vi que o local era bacana. Gil observava atentamente o local e falou, “Nossa, realmente é muito bacana mesmo.” Comentei que eu sabia do que ele estava se referindo e garanti ao meu amigo que alguns caras que frequentavam ali eram muito gostosos, muito interessantes. Falei que, na maioria, eram motoristas, pedreiros e peões de obra.
Jefferson voltou com a cerveja, serviu, e a gente saiu. Gil novamente se manifestou: “Como é que a gente não conheceu esse lugar antes? Olha aquele cara ali! Meu Deus!” Eu expliquei que talvez a gente não conhecia justamente por não ser um bar que a gente se identificava, justamente por a gente ser gay.
Gil admitiu que havia sentido no que eu disse, então pedi para ele focar em mim e falei: “É o seguinte, este cara que veio nos servir é o dono do bar, o nome dele é Jefferson. Ele está precisando de alguém para o ajudar aqui neste bar. A mulher que trabalhava aqui, roubou o dinheiro dele e ele a demitiu. Só que tem um porém, ele quer que a vaga seja preenchida por uma mulher. Está entendendo aonde eu quero chegar? Você precisa de emprego, ele tem uma vaga. A gente só precisa mudar este pensamento dele para garantir sua vaga.”
Mais uma vez, vi Gil olhando ao redor. Ele dizia, “Eu trabalhando aqui, no meio desses gostosos… Caralho, viado!” Alertei: “Pois é. Mas… É pra trabalhar, tá? Porque se Pedro te indicar… Se Pedro vier conversar com ele… Você vai ter que me garantir que vai trabalhar, e que terá responsabilidade. Não quero que meu nome seja queimado, e muito menos o nome do meu patrão.” Gil continuava, “Viado, eu nem sei o que dizer. Tá eu sei, mas você sabe que eu amo um coroa! Será que eu consigo a vaga? Ai, será que ele vai aceitar? Será que ele notou meu jeito afeminado?” Falei pra ele: “Pensa assim: O não você já tem, agora tem que correr atrás do sim. Agora não sei se falo com ele agora… Ou se deixo para Pedro dar uma ajudinha nisso.” Ficamos bebendo. Então, resolvi consultar o Manuel, explicando toda a situação. Então, ele disse que ia sondar o pai e depois me daria uma resposta.
Quando acabamos de beber a cerveja que havíamos pedido, pedi a conta. Jefferson se aproximou e disse, “mas você vai beber só uma mesmo hoje?” Falei: “Na verdade eu vim aqui mais para que ele conhecesse o local.” Aproveitei este momento e apresentei Gil para Jefferson: “A propósito, este é meu amigo Gil. Gil, este é Jefferson, o dono deste bar”. Ambos apertaram as mãos e Jefferson falou para ele voltar mais vezes. Pedi o carro via app e Gil ficou fascinado por aquele lugar. Quando cheguei em casa, uma insegurança e medo me despertou. Meu medo era de que Gil, ao invés de trabalhar, desse trabalho.

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21 Comentários

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  • Responder Fã do trisal e do daniel ID:1d06gtgg26vi

    Voltaaaaaaa, saudadeeeeees!!!!!!!

  • Responder Marco ID:6oefrj63d4

    Esperando por vc,poxa há 2meses sem postar

  • Responder Anônimo..... ID:ona04j620b

    Cadê a continuação??????

  • Responder Swiftscarlate ID:830wzenov4

    Cadê a continuação

  • Responder Star ID:h5hn7tt0c

    Tá incrível esse conto! Adoro sua narrativa…. ❤️

  • Responder Fã do trisal e do daniel ID:1dn9dvfexp09

    Capítulo bom dms!!! Não ligue para os outros comentários insuportáveis, continue com a sua história e a sua criatividade, eu amo e apoio muito cada decisão sua. Ansioso para os próximos, espero que dê tudo certo para o gil e que ele conheça um cara legal e largue do naldo, e estou curioso pra saber o que vai rolar quando o anderson descobrir do daniel 🤐 Continue atualizando, você manda muito!!!

  • Responder John David ID:g62l2a9m3

    Como sempre Renato entrega muito, melhor conto é esse.

  • Responder Alison ID:1dai1djgd2

    Continua logo

  • Responder Eu ID:2ql4dg7hl

    Bom… Eu gostei pra caralho desse capítulo. Adorei o Renato jogando umas verdades na cara do Manuel que se faz de santo. “(…) estávamos ficando sérios, mas não namorando”. Como assim??? Além de “ficar” e “namorar” tem o “ficar sério “???? 😁😁😁😁😁😁😁😁
    E quanto ao Gil, claro que já deu trabalho. Talvez até algum lance de violência homofóbica venha por aí. Tomara que não.

    • PUTOVR ID:gqauwo2m0

      Pode parecer bobagem, mas para mim há diferenças. 🫣
      Ficar =Você ficar com a pessoa sem compromisso. Podendo sair e conhecer outra pessoa.

      Ficar sério = você fica apenas com a pessoa. Passa a ser algo quase namoro

      Namorar = Além de ficar somente com a pessoa, vocês assumem para a sociedade, pra família que estão juntos. Passam a ter liberdade pra no meio desses der visto como casal.

    • Eu ID:2ql4dg7hl

      Agora entendi. 😁😁😁😁😁😁

  • Responder Acaba logo ID:1eu0gdy2fpnu

    Meu deus, finaliza essa história logo! Não tem mais o que contar aí fica repetindo coisas e escrevendo contos onde nada acontece. Eu fui pulando varias partes pra acabar logo. As partes de sexo com anderson eu já nem leio, pq parece que to vendo uma reprise pela centésima vez

    • Star ID:h5hn7tt0c

      Se não tá gostando para a leitura….

  • Responder Sincero ID:1dlzuvuyj36m

    Cara, nem sempre a vida é só curtição e prazer.
    Quem acompanha o conto sabe que o autor sempre deixou claro que não iria deixar os comentários da gente influenciar na história. E lendo hoje vejo que essa atitude dele foi um acerto.

  • Responder Sartur sartur ID:w71f4kd4

    As vezes a monotonia da início a uma bomba atômica. O capítulo foi muito bom e com certeza o próximo vai ser a avassalador. Nota mil

  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    O canto voltou a ficar chato so quero ve quando as familias descobrirem que Renato e Anderson estao namorando de que lado Anderson vai ficar. ja deu esses dois ate fiquei alegre achando que Pedro e o dono do bar iriam comer Renato e formar um trisal muito melhor por se tratar de pessoas bem resolvidas

    • Edson ID:1dmv6lkvel6d

      Concordo que esse capítulo foi bem monótono. O Anderson por sua vez querendo saber se os caras com quem Renato transou durante seu afastamento, se ele os conhecia e se eram da roda de capoeira. Ele mesmo, Anderson saía com Eloá, e ainda disse que o Manuel não aceitaria dividir a Cris com ele. Enfim, a exclusividade sempre vale de um lado só, o dele!

    • Sincero ID:1dlzuvuyj36m

      Cara, vocês nunca estão satisfeito com a história. Quem acompanha do início sabe que o autor segue criando a história do jeito dele sem deixar que os comentários da gente influencie na história. O que pra mim é algo positivo, por que cada comentários escritos que vocês fazem que pelo amor de Deus.
      Já pediram pro Renato dar pro próprio irmão!
      Ainda bem que o autor tem coerência e não faz o que é sugerido.
      Pra mim, a história tá bacana, a vida é assim mesmo. Nem tudo é maravilhoso, nem tudo é prazer, tem tempo pra tudo.
      Autor continue escrevendo e ignore os cometário desses viados sem noção.

    • Edson ID:2q8w6tbnks4

      Penso que opinião é opinião, e deve ser respeitada. Acredito que nem opinião nem ofensa mudam a narrativa do bom escritor.

    • Romana Putinhna ID:8315r198ri

      Gente decha a moninha da pra quem ela quiser a pirocona do primo e gostoso e grossa ela gosta de sofrer no pirocão decha ele sofrer eu estou aqui no Rio de Janeiro sofrendo porque o meu primo pirocudo tá no sul GENTE EU QUERO ENTRAR NO GRUPO DO TELEGRAM MAS NÃO ESTOU CONSEGUINDO COPIAR O LINK ALGUÉM TEM COMO ME MANDAR POR EMAIL [email protected] E MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO

  • Responder Anônimo ID:yb13fvm3

    Continuaaaa!