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O Filho do meu amor

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A história de como Felipe e Rodrigo se conheceram

~~~~~~ Isso é uma introdução, não precisa ler mais é bom pra conhecer os personagens, eu sinceramente gosto de conto erótico com conteúdo. (Aviso) pode não parecer a princípio mais o menino, filho de Rodrigo, vai ser comido pelos dois nos próximos contos ~~~~~~~~

Conheci Rodrigo quando era apenas um pirralhos de 13 ano, ela tinha 17, minha mãe sempre dizia que ele era má influência, ele era realmente, mas naquela época eu achava ele incrível.

Nós estudávamos na mesma escola, uma escola particular, só para garotos, muito conhecida por ser frequentada pelos filhos das pessoas bem aparentadas da cidade, ele fazia o segundo grau já, e eu era só uma criança para os meninos do segundo grau, e apesar de só sonhar em ser amigo dele, era um sonho distante.

Aconteceu, felizmente, dele não ser como os outros rapazes, ele me viu olhando demais e por algum motivo me chamou pra casa dele. A partir desse dia não nos não desgrudávamos, ele me ensinou a jogar bola e pregar todos os tipos de peças, me ensinou a me vestir, e como cantar garotas, nós éramos tão bobos juntos.

Um anos depois, ele teve que ir pra faculdade de economia, ia herdar o negócio do pai e precisava ter estudo, eu fiquei muito mal, a aquela altura do campeonato já tinha percebido que gostava dele muito mais do que um amigo, no dia que nos despedimos, estávamos sozinhos na casa dele, deitados no chão de uma das salas de sua enorme casa, olhando o teto com expressões tristes.

Foi quando levantei e sentei de pernas abertas com seu rosto estre elas, ele ainda deitado de costas, olhando pra mim, me inclinei e o beijei, e foi muito bom, muito desejado por causa de mim, eu tinha beijado pouquíssimas vezes aos 14 anos, mas foi bom, ele correspondeu.

Depois daquilo não paramos mais, todas as oportunidades de estarmos juntos, que não eram muitas, estávamos, passamos longos quanto anos assim, até que um dia fatidicamente uma empregada viu, e contou tudo para nossos pais, eu com recém completos 18 anos fui enviado para fazer faculdade no exterior, e perdemos o contato.

Soube durante os anos de separação que ele casou, uma meninas e um menino, ele como o esperado herdou a empresa do pai, e parece estar muito bem sucedido, e foi isso que pensei até que que recebi uma mensagem no Instagram, 17 anos depois.

Era 4:45 PM, estava terminando o relatório da reunião que havia ocorrido mais cedo, quando recebi um notificação no celular, um pessoa pedindo solitação para seguir, abri o perfil e não demorei a reconhecer, era ele, Rodrigo, com certeza com uns anos as mais, mas o sorriso era o mesmo, rolei o perfil, aberto pra minha sorte, e no feed dele inúmeras fotos, a maior parte dela com os filhos e nenhuma com a esposa, muito curioso aceitei a solitação, e logo em seguida mandei um “oi” no privado.

A partir dali passamos a conversar todos os dias, descobri tudo sobre ele, tudo que havia passado depois de sermos forçados a nos afastar.

O pai dele o obrigou a casar com uma mulher, poucos meses depois daquilo tudo, disse que o deserdaria se não, ele casou uma mulher chamada Mariana, ela era bonita, de uma boa família, ele me disse que tentou, tentou muito ser um bom marido, um “homem de verdade”, mas tinha feito um péssimo trabalho em tudo, ele disse que a vida de casado só ficou mais fácil uns dois anos depois, quando a filha mais velha nasceu, ele ficou horas contando sobre a menina disse que ela era forte, independente, mas que infelizmente as vezes era um pouco parecida demais com a mãe, e muito apegada a mulher.

Ele contou do filho mais novo, que tinha atualmente 6 anos de idade, tinha grandes olhos verdes como o seu, e cabelos bem escuros como a da mãe, tinha duas covinhas nas bochechas e 1.20 de altura, disse que o menino era tudo o que ele tinha depois da separação. Ele falou que a esposa era uma cretina, que começou a destratar o menino, depois que ele foi diagnosticado com TDAH, e a partir daí os dois começaram a brigar até o ponto que se separaram, a mulher não quis o menino, disse que seria um estorvo, levou a filha metade das casas que eles tinham, e da conta bancária, e foi isso, não aparecia pra visitar, mandava a filha vez ou outro pra ele, por insistência da menina, e era isso.

Em troca da sua história, contei a minha, disse que havia estudado advocacia nos EUA, disse que havia construído meu nome aqui, com ajuda dos meus pais, disse que aqui não tinha que esconder quem eu era, que não fui obrigado a casar com mulher nenhuma, e que eu era feliz, também disse que sentia falta dele, da pele dele, dos lábios dele, do corpo dele, conversamos sobre aqueles quatro anos que passamos juntos e como era bom.

Passou-se um ano assim, conversando por mensagens e chamadas de vídeo, foi um ano muito bom, mas nada foi tão bom quanto a notícia que recebi dele ao final daquele ano, ele e o filho iriam se mudar para cá.

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