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A nova realidade que mudou o mundo – parte 26: emancipação

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Após o período ao lado de sua amada mãe, sem ao menos saber que ela estava tão próxima, Janaína continuou na fazenda, cumprindo suas árduas jornadas carregando ração, sempre sob um Sol escaldante, fazendo mais de cinquenta vezes ao dia o trajeto cascalhado onde seus pés machucavam ao ponto de feridas nunca sararem. Sua alimentação era ruim, e sua magreza fazia dos sacos de ração um peso imenso para ela. Dia após dia, hora após hora, ela sempre cabisbaixa, com olhar vazio e triste, com os olhos lacrimejados e suja, fazia seu trabalho, já sem esperança alguma de ter liberdade, ou até mesmo de ter um dia de descanso. Porém esse cenário dantesco ainda estava longe de ser o pior, e uma simples mudança na fazenda tornaria tudo muito pior para ela.
Com a chegada de um novo gerente, um homem cruel e sádico, com uma imaginação infernal, o funcionamento das atividades das escravas iria muito muito, tornando-se ainda muito pior para todas. Junto dessa nova administração, novos castigos, momentos de dor, e uma humilhação constante ainda maior seriam parte do cotidiano das escravas.
Para as garotas que carregavam ração, três mudanças tornarão os dias delas muito mais difíceis. A primeira mudança é que agora para frente, elas irão descansar ao relento, em um campo de cruzes de madeira, onde elas são presas pelos pulos e pelos pés, ficando crucificadas e estiradas durante todo o período fora do trabalho. Aquelas que trabalham no turno da noite, ainda terão que suportar o forte Sol, e a sede durante o dia na cruz. A segunda mudança é que durante todo o trabalho, toda escrava de transporte arrastará um peso, preso por uma linha indiana ao seu clitóris, que tocará levemente o chão por onde andar, e obrigará a escrava a ficar de pernas entreabertas, além de causar uma dor contínua em sua virilha, e um medo constante de serem mutiladas. E a última e mais cruel mudança, é que todo início de turno de trabalho, essas escravas de transporte serão amarradas em uma maca, receberão um enema contendo quatro litros de leite, receberão um plug inflável que é dilatado até prender todo o líquido, impedindo qualquer vazamento. Esse plug causa um desconforto imenso, e o leite dentro do intestino das garotas é suficiente para deixa-las estufadas, e sentindo cólicas terríveis durante toda a jornada de trabalho.
Durante o trabalho, Janaína sua pelo calor e pelas cólicas, que causam calafrios e arrepios por todo seu corpo. Por ser o primeiro dia de esforço nessa configuração, seu clitóris estava sangrando logo após poucas horas, pelo peso que ela arrastava, que era uma roda de ferro enferrujada. Suas pernas abertas pelo plug fazia ela pisar com dificuldade, e as cólicas estavam obrigando ela a esboçar uma vontade de cair no chão, que era impedida só pelo chicote do carrasco que batia em suas costas. Ela estava exausta e agonizando, porém ainda teria que cumprir essa jornada por mais doze horas, e no dia seguinte, tudo iria recomeçar.
Ao final da sua jornada de esforço, Janaína e suas colegas de profissão foram levadas para um curral, onde elas foram obrigadas a sentar sobre baldes sujos, e um guarda tirou o plug de cada uma delas, que imediatamente começaram a vazar, enchendo os baldes com uma pasta de leite, algumas fezes, sangue e mucosa. E após praticamente cagarem mais de quatro litros dessa calda, elas foram obrigadas a pegar esses baldes e colocar em um tambor de alumínio, que foi tapado, e colocado nas costas de uma escrava de transporte de leite, que com muito esforço, foi sumindo no horizonte com aquele tambor nas costas, tomando um rumo desconhecido para as garotas, que dali foram para o pátio da fazenda, onde passariam a noite nas cruzes de madeira áspera que tinham sido montadas nele.
Nas cruzes, grossas argolas estavam pregadas na madeira, e eram prendidas nos pulsos das garotas, que ficavam completamente esticadas naquelas madeiras, numa posição estressante, desconfortável, e que poucos minutos depois começava a dar fortes câimbras nas garotas.
Janaína não conseguiu dormir, seu corpo doía muito, o vento era gelado, e seus mamilos estavam duros como pedras, mostrando a todos o frio que ela estava sentindo. Insetos rodeavam seu corpo, e ela se sentia suja. O orvalho umedecia seus cabelos, e a escuridão alimentava um medo irracional em sua mente. Foi apenas após horas de tormento, que ela desmaiou de cansada, sendo acordada quando caiu no chão para recomeçar o trabalho.
Seus dias eram pavorosos, ela estava cada dia mais exausta, mais cansada, e seu corpo estava adoecendo pelo esforço que vivia. Por esse motivo, a cada trinta dias, nessa fazenda, as escravas fazem um rodízio de trabalho, mudando suas funções. O que nunca acontecia antes, mas que agora se torna necessário, para não inutilizar as escravas com pouco tempo.
Como estavam crucificadas, as escravas de carga não comeriam mais com suas colegas, fazendo sempre suas refeições sempre ao entrar no trabalho, logo após ganharem sua carga de leite intestinal. Que tornava a comida ainda mais indigesta para elas.
Porém a vida de Janaína ainda estava longe de acabar dessa forma, e após um ano nessa fazenda, ela seria transferida para um novo trabalho, onde ficaria mais algum tempo, vivenciando fortes emoções e novas aventuras.
E o que Janaína não sabia, mas ficou uma dúvida de todos, era para onde todo aquele leite imundo era levado, e sim, aquele leite tinha uma função muito específica, e fazia parte de um projeto muito maior de alimentação humilhante para escravas rebeldes, as que estavam cumprindo penas por suas atitudes rebeldes servindo aos presos nas penitenciárias desse novo mundo. Esse leite extraído do interior daquelas escravas que chacoalhavam aquele caldo durante todo o dia, enquanto carregavam pesos quase do mesma proporção que seus corpos. Esse leite era a base da alimentação dessas escravas punidas nas penitenciárias. E era fornecido para essas rebeldes em um mingau diário, e também na forma líquida para elas beberem a noite.
A sorte de Janaína era cruel, mas ela deveria ser feliz por não ir para essas penitenciárias.

Retornaremos para o novo trabalho de Janaína, porém antes vamos conhecer como são os feriados de natal nesse novo mundo.

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5 Comentários

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  • Responder Redipill do pau pequeno ID:w73mkkd4

    Cara, você é muito doente para imaginar esses castigos. Nem em campo de concentração e na inquisição se via algo tão malvado

  • Responder Sandrinha ID:h29sw9cekuv

    Só quem já fez chuca sabe o quanto é ruim esse negócio de líquido dentro do intestino. Leite deve ser ainda pior, porque tem gordura. Fora que é extremamente nojento imaginar que ela vai cagar isso, e outra pessoa vai beber isso

  • Responder Khreuzza ID:46kphpc1d9a

    A maior crueldade com essa menina é ela ter ficado ao lado da mãe dela e não reconhecer. Que tristeza esse abandono

  • Responder Khreuzza ID:46kphpc1d9a

    Fantástico. Bom saber que alguém pensa dessa forma

    • Putinha ID:jl01e32t0c

      Q dlc ! Adoraria ser jma escrava assim