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A história de Dyhana – parte 7 – a dominação pela razão

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Continuação
Passei a noite pensando em tudo o que estava sentindo: a realização das fantasias ocultas, o ciúme de pensar no meu dono com a namorada de verdade, o fato do meu namorado estar mais distante do que nunca e eu estar feliz com isso

Eu só não entendia ainda como isso ia ficar a longo prazo, até agora ninguém sabia nada

Também era confuso pensar que o cara firme e autoritário sempre admirei, o mesmo que também tinha um lado engraçado e querido que eu também gostava, a gente era amigo e agora ele era O meu dono, o cara que me fez tudo isso, sei lá…

Ele chegou por volta das 8h, eu o esperei como ele mandou: ajoelhada ao lado da mesa com o café pronto. Ele com o cheiro do perfume dela, não falou nada, só olhou pra casa, pra mim ali no chão, abaixou e beijou minha testa, foi tomar o café e eu fiquei ali

– vai pra casa do teu namorado

– o senhor não precisa de mim? Quero ficar aqui, ainda tô toda marcada

– no rosto você passa maquiagem, já essa bunda você não vai mostrar, você lembra que não tá liberada pra chupar e nem dar esse cu né?

– sim senhor, mas e se ele quiser me comer normal, na buceta?

– vem cá!

Ele deu uma batidinha na própria coxa, encostei as mãos nos joelhos dele como uma cadela faz com o dono

– você sabe o quanto é linda?

Disse sorrindo, parecendo novamente com o jeito do meu amigo, eu sorri de volta e agradeci

– você é muito linda

Ele acariciou meu rosto

– eu sempre soube a piranha que você é, mas sempre vi a mulher que tá aí

Puxou meu cabelo de leve até ele e falou bem tranquilamente:

– você vai viver pra mim, me dar prazer é sua vida agora, sua única função importante de verdade, eu vou te usar como e onde eu quiser

Ele desceu a mão pro meu seio, acariciando por cima do vestidinho

– você vai continuar com seu papo de igualdade e pra ser verdadeiro você tem que continuar vivendo isso, mas você sabe quem é, você é uma piranha que só vive pra mim, que leva tapa na cara e agradece, que conta cada chicotada que leva engolindo o choro, que é fodida com uma régua, uma escova de merda ou o que mais eu quiser te enfiar

Ele apertava meu seio direto com mais força

– porque você sabe que seu propósito é esse: uma peça linda de decoração e feita pro meu uso, que é inteligente pra saber tanto e ainda assim, insuficiente pra sair daqui, porque você é um pedaço sem mim e sabe disso

Uma lágrima rolou no meu rosto ouvindo isso, vinda da dor da humilhação que as palavras traziam, uma dor que também me deixava molhada

Ele limpou minha lágrima suavemente e voltou a tomar o café

– se ele quiser comer tua buceta, dá pra ele e usa essa carinha linda pra distrair até apagar a luz; aí você volta pra cá, teu lugar é aqui, só preciso pensar em como resolver tudo

Continua

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