Amor entre Família – Parte 7

Fantasia medieval com magia, sangue e sexo. Libere sua imaginação! Atenção: conto bissexual HxM, HxH, com personagens teen, preteen e tema incesto.

Era uma vez, em uma terra distante, o reino opressor dos Vizyr (capital: Vizzeria), e o reino pródigo dos Fayel (capital: Fallaron). Em uma batalha, os dois príncipes primogênitos de ambos os reinos lutaram até a morte, causando uma grande comoção e um cessar fogo temporário. Uma tentativa de unir as casas através de um casamento acabou virando um golpe político e a casa Fayel saiu desonrada perdendo seu reino e se refugiando no reino vizinho dos Gyar (capital: Góya), mas uma grande revelação os fez também virarem inimigos. Agora, os Fayel retornam ao seu reino para buscar respostas…
Família Fayel: Rei Juan (54 anos, viúvo), rainha Lyla (50 anos, falecida) príncipe Cayo (34 anos, morto), príncipe Lyon (22 anos) e princesa Ayla (12 anos, grávida de Lyon).
Família Vizyr: Rainha Hélya (42 anos, grávida de Daryo), príncipe Zynno (30 anos, morto), príncipe-Rei Daryo (28 anos) e princesa Wylla (8 anos, filha de Hélya com Zynno).
Família Gyar: Rainha Gorr (52 anos, solteira), princesa Ysolda (48 anos, irmã da rainha, viúva), Garemyas (50 anos, marido de Ysolda, morto) e príncipe Ryun (18 anos, filho de Lyla e Garemyas).
UM CONTO MEDIEVAL – Amor entre Família, Cap. 07
– (voz misteriosa) Hélya disse que viriam…
Os quatro olham na direção da voz monstruosa, das sombras das árvores surge um homem-lobo, estava completamente pelado, era peludo com pelos negros pelo corpo todo, a cabeça era de um lobo, os dentes brancos afiados e os olhos brilhavam em um vermelho-sangue.
– (Juan) Lobisomen!
O homem lobo rapidamente avança nos quatro, começando a correr com os pés e mãos no chão. Juan tira sua espada e se posiciona esperando o ataque enquanto Lyon e Péricles se preocupam em proteger a princesa Ayla. O lobisomem muda repentinamente de trajetória a fim de confundir Juan os flanqueando. Juan tenta se reposicionar mas o lobo é mais rápido e ataca o primeiro que alcança, Péricles é agarrado e rola junto com o lobisomem pelo chão até que, em um movimento rápido, o lobisomem se levanta e joga o corpo do soldado em direção a uma rocha, ele colide e cai desacordado. Juan corre e alcança o lobo, mas ele se esquiva de um ataque de espada, colocando o corpo pela lateral do rei e o empurrando, rapidamente correndo em direção ao príncipe que estava protegendo a princesa. Em um empurrão, Lyon cai no chão e sua espada é derrubada de sua mão. O lobo se coloca a frente da pequena Ayla, seu pau rosado começa a aparecer entre os pelos ficando ereto em frente a menina.
– (Lobisomen) Hummmm sinto cheiro de… grávida…
O lobo salivava e movimentava a língua enorme para fora em sinal de fome, e então leva um golpe na perna e solta um gemido canino de dor… Lyon havia fincado uma adaga na coxa direita do monstro, que o pega pelo braço e sem mesmo retirar a adaga, o levanta e joga seu corpo longe no terreno alagado. Quando se vira para encarar a menina grávida novamente, vê que ela havia corrido para dentro da cabana de madeira e vê o rei quase o alcançando preparando um ataque. A espada anti magia corta o seu braço esquerdo e faíscas saem no momento do corte. O lobo grune de dor e em um ataque desesperado agarra a espada do rei com uma das mãos, o contato com a pele do monstro faz faíscas saírem como se a lâmina o tivesse desintegrando. Juan segura a espada com toda sua força, mas o desespero do monstro o deu mais força, ele é puxado pela sua espada, levando um soco e caindo no chão. O lobisomen joga a espada longe pois sabia que era a única arma ali que podia detê-lo.
– (Lobisomen) O rei covarde… você vai ser o primeiro a morrer…
O lobo avança se colocando por cima, seu pau canino ainda estava duro ecostando na virilha do rei e a saliva passava pelos dentes caindo sobre o rosto. De repente o monstro sente uma lâmina sendo fincada em suas costas, Lyon estava montado em cima do lobo, que em um movimento lateral, se joga para derrubar o príncipe no chão, nesse movimento, o rei aproveita e rapidamente consegue pegar a adaga que estava na coxa do lobisomen.
– (Juan) Distraia-o! Não deixe que te morda!
Enquanto Lyon brigava com o lobo rolando no chão, o rei rapidamente se concentra e profere palavras de encantamento na adaga, runas aparecem em sua lâmina e ela brilha brevemente em um azulado claro. Enquanto isso, Lyon não tinha forças que se equiparassem ao amaldiçoado, o lobo consegue o imobilizar e decide desonrá-lo colocando o pau canino em sua boca… Lyon já estava ficando sem ar com o pau na garganta e os pêlos negros abundantes lhe cobrindo o rosto. O lobo gargalhava quando uma lâmina por trás de si o corta a garganta, saindo faíscas breves seguidas de muito sangue. O rei Juan que estava montado por trás cai por cima do corpo do lobisomen e Lyon que estava abaixo se libra desesperadamente da pica em sua boca.
– (Juan) Você precisa aprender urgentemente encantamento anti-magia.
– (Lyon) Eu não preciso disso…
Lyon tossia com uma expressão de nojo em seu rosto, tempos atrás, enquanto seu irmão Cayo se dividia entre treino braçal e estudos anti arcanos, Lyon só queria saber de treinamento de combate, nunca se importando muito com os estudos. O corpo do amaldiçoado vai lentamente se torando humano novamente enquanto jorrava muito sangue. Juan manda Lyon ver como estava Péricles enquanto recuperava sua espada real e analisava o inimigo morto. Péricles já estava se levantando e diz a Lyon que estava bem, então o príncipe grita o nome da irmã Ayla a procurando. Ayla sai da cabana e os três homens se dirigem a ela.
– (Juan) A rainha Hélya descobriu esse lugar, e deixou um cão de caça nos aguardando, provavelmente não iremos achar a bruxa…
Ao entrarem na cabana, a porta de madeira atrás dos quatro se fecha violentamente sozinha. Lyon abraça Ayla e os quatro olham aos arredores, no centro da parede aos fundos da casa, a cabeça da bruxa estava pendurada na ponta de uma lança, pálida com cabelos negros longos e olhos abertos porém totalmente brancos.
– (Juan) Ryna…
Os olhos da cabeça começam a brilhar em um verde claro e uma voz começa a ecoar no ambiente…
– (Cabeça de Ryna) Rei Juan… se está ouvindo esta mensagem, eu devo estar morta. A rainha Hélya mandou lacaios místicos para vasculhar a floresta e eles estão a minha porta sendo segurados por um gólen de rochas que criei, sinto que não tenho muito tempo… deixo essa mensagem mágica que se ativará ao som da sua voz… meu nome real é Vitoryna, sou esposa do filho do rei de Eledya, ao conquistar a força nossa reino, a rainha Hélya Vizyr teve o rei Solys Dahan na palma da mão ao sequestrar seu filho amado meu marido, me banir do reino e sequestrar meu pequeno filho, mas que voltou a tutela dos avós sob a condição de servirem como aliados do reino de Vizzeria. Eu covardemente me escondi aqui sobre sua proteção para estudar uma maneira de derrotar a desgraçada… e sei que a esperança reside no ventre de sua filha Ayla. Se veio aqui precisando de ajuda, temo que não serei mais de serventia… se realmente precisar, vá ao reino de Eledya e fale secretamente com a rainha Jocasta, sei que ela irá lhe ajudar, e peço como pagamento às poucas vezes que lhe ajudei, resgate meu marido das mãos da perversa Hélya. Boa sorte meu rei… diga ao meu pequeno filho que o amo muito…
Família Dahan: Rei Solys (58 anos), rainha Jocasta (52 anos), príncipe Gorgom (28 anos, preso pela família Vizyr), Vitoryna (30 anos, esposa banida de Gorgom, morta) príncipe Vitoryo (7 anos, filho de Gorgom e Vitoryna, agora é criado pelos avós). Contexto: O reino de Eledya era conhecido como um destino para estudiosos da magia por lá estar localizada uma das mais famosas escolas de magia e bruxaria do mundo conhecido. O reino se mantinha em neutralidade em todas as guerras pela história, o que irritava muito o rei Krato Vizyr, do reino vizinho de Vizzeria. Anos atrás, Hélya e Krato executaram um sequestro no castelo de Eledya, capturando furtivamente toda a família do filho do rei Solys. O rei encurralado jurou lealdade absoluta a Krato, mas a família foi dividida, Gorgom foi mantido em Vizzeria, Vitoryna banida e o pequeno Vitoryo, na época recém nascido, foi devolvido aos avós. Solys acabou se tornando amigo de Krato, não sentia falta do filho pois na verdade sempre sentiu vergonha do fato de Gorgom não se interessar pelo trono, ocupando a maioria de seu tempo com estudo da música. Essa amizade dos reis era reprovada por Jocasta, mas nada podia fazer para mudar a cabeça do marido, que tinha esperança em Vitoryo como futuro rei.
Após finalizada a mensagem, os olhos da cabeça morta da bruxa param de brilhar e se fecham, a porta da cabana de madeira se abre levemente deixando uma brisa entrar no recinto. Juan discute com Lyon sobre o próximo passo… ainda precisavam de alguém conhecedor de magia para ajudar Ayla. Falando na menina, ela se solta de Lyon e se ajoelha colocando as mãos na barriga gemendo de dor, Lyon se abaixa para tentar reconfortá-la, mas ela leva uma das mãos ao pau do irmão, que se assusta sabendo da presença de Péricles. Lyon e Juan olham para o soldado que estava encarando a situação com olhar surpreso. Lyon se levanta…
– (Lyon) Pai, cuide da Ayla, eu preciso ter uma conversa com Péricles…
Lyon pede para o soldado o seguir para fora da cabana, Juan fecha a porta quando os dois saem e se volta para filha, que já retirava a parte de baixo das vestes, abrindo as perninhas chamando o pai para fodê-la. Lá fora, Juan se distancia um pouco da cabana e começa a tentar explicar a situação…
– (Lyon) Péricles, eu sei que pode ser um pouco perturbador, mas Ayla…
– (Péricles) Eu já sei de tudo Lyon. Não se preocupe, eu entendo…
– (Lyon) Como assim?
– (Péricles) Bem…
O jovem soldado fiel começa então a relembrar como era próximo do príncipe Cayo, os dois eram melhores amigos e viviam lado a lado nos treinamentos de combate e estudos das artes anti arcanas. Mas havia algo diferente em Cayo, o príncipe herdeiro do trono se colocava uma pressão enorme para ser o filho perfeito, o guerreiro perfeito, treinava mente e corpo, era o mais forte guerreiro do reino, o mais estudioso e habilidoso, mas havia um segredo que ele tentava mascarar com todas as forças, sempre com comentários desprezíveis no que se dizia respeito a um homem estar sexualmente com outro homem, para se afastar de o associarem a questão.
– (Lyon) Meu irmão… gostava de homens???
Péricles continua narrando em como ele e Cayo começaram a dormir juntos, a princípio como amigos, mas em um dos momentos que Cayo desabava em choro devido a pressão do trono e da guerra, Péricles o consolava com carinhos e abraços, até que os dois inevitavelmente tocaram os lábios e o tesão incontrolável crescente em seus corpos os fez fazerem amor um com o outro.
– (Lyon) Agora entendo porque meu irmão apesar de sempre se expressar com repulsa a homens, nunca demonstrou muito interesse em mulheres…
– (Péricles) Ele tentou, me pediu para ajudar ele a lidar com a presença de uma mulher, embora eu goste tanto de mulheres como de homens, ele não conseguia, apenas ficava ereto na presença de machos ou pensando em machos.
Lyon lembrou de quando era criança e viu seu irmão com a pica para fora se masturbando falando obscenidades como “putinha” e “cadela” se mostrando para o irmão mais novo na época com 9 anos, e o primo Ryun, com 5 anos. Provavelmente estava pensando em um homem e não em uma mulher. Péricles continua contando como fazia amor com Cayo secretamente, a maioria das vezes sendo passivo, planejavam um dia quando Cayo se casasse em continuar amantes, pensando em formas de fazer Cayo fecundar a futura esposa para produzir herdeiros, os dois eram confidentes e falavam tudo um para o outro. Um dia, Cayo transtornado encontrou Péricles explicando que o rei o pediu para fazer algo muito perturbador…
– (Péricles) Depois da morte da rainha Lyla, o rei Juan ficou muito depressivo, e passou a Cayo o dever de cuidar das necessidades especiais da pequenina Ayla. Ele me explicou como ela tem impulsos sexuais e precisa liberar a energia sexual de si para ficar tranquila… ele me explicou que o rei já estimulava orgasmos secos massageando o pequenino clítoris da princesa, e agora precisava que Cayo continuasse o trabalho. Ele não sabia como fazer, então pediu minha ajuda. Eu o ensinei como estimular a pequena irmã, muitas fezes ficávamos excitados e depois dela gozar e dormir, nós fazíamos amor ao lado dela, eu sei meu príncipe, me desculpe, mas eu realmente amava seu irmão…
– (Lyon) Tudo bem meu amigo… não há julgamentos aqui comigo… eu fico feliz que meu irmão tenha tido alguém para amar e ser amado antes de partir desse mundo, e fico feliz de ser você. Não julgo nada referente a minha irmã, na verdade, eu a amo, ela está esperando meu filho. A rainha colocou uma maldição nela que causa dor em seu ventre que só é cessada quando sêmen é derramado dentro dela, por isso ela anseia por meu leite quando sente as dores, meu e também do meu pai…
Péricles surpreso volta o olhar na direção da cabana, em um breve silêncio entre os dois ele consegue ouvir ao longe gemidos agudos de uma menininha e gemidos másculos de um homem feito, entende que o rei estava saciando a sua filhinha, transando até derramar o leite paterno dentro de seu ventre amaldiçoado.
– (Péricles) Eu entendo meu príncipe, e juro fazer o possível para ajudá-los a libertar a princesa dessa maldição, sem julgamentos. Na verdade tenho mais uma coisa a confessar…
O jovem narra como em uma das vezes que acabaram de fazer a menininha gozar e ela dormir, quando estavam olhando um para o outro com tanto desejo que se despiram ao lado dela e começaram a fazer amor… quando Péricles estava mamando a pica de 22 centímetros de Cayo, a pequena Ayla abre os olhinhos e admira a cena, eles só percebem que ela estava acordada quando ela avança na direção do irmão mais velho e abocanha uma das suas bolas. Cayo se assusta ao sentir uma boca extra, abre os olhos, olha para baixo entre as pernas abertas e chama Péricles, que abre os olhos e para de mamar o amigo, olhando abaixo de si a cena da menininha com uma das bolas do saco de Cayo tomando o espaço completo de sua boquinha. Desde então, mesmo a repreendendo, ela sempre queria colocar na boca as bolas ou a cabeça rosada da pica do príncipe, o estímulo do clítoris sozinho já não a saciava. Até que um dia o rei adentrou no quarto do príncipe e pegou a pequena entre suas pernas com a cabeça da pica dentro da boca, mamando de olhos fechados enquanto Cayo lia um livro, por sorte Péricles não estava no quarto aquele dia.
– (Péricles) Depois disso o rei tomou de volta para si os cuidados com ela. Peço perdão príncipe…
– (Lyon) Você não tem culpa de nada, nem meu irmão… mas… você já a amamentou também?
– (Péricles) Sim meu príncipe, algumas vezes seu irmão estava cansado e passava para mim o trabalho, me desculpe…
– (Péricles) Você é de confiança meu amigo, meu irmão amava você, eu sei disso, não precisa se desculpar, sua ajuda foi e é bem vinda, e sei que meu pai vai entender. Agora vamos, precisamos seguir viagem…
Ao voltarem para a cabana, assim que abrem a porta de madeira, se deparam com o rei Juan pelado saindo de cima da pequena princesa Ayla, ele estava soado com os pêlos do corpo molhados e com a pica pingando sêmen enquanto ela estava descansando com as pernas abertas e um sorriso no rosto, com a bucetinha derramando um pouco do leite do pai.
– (Juan) Filho!!!
– (Lyon) Tudo bem pai, Péricles é de confiança, eu contei tudo…
– (Péricles) Meu rei soberano, juro fidelidade a sua casa, peço que me aceite como seu escudeiro na jornada que se seguirá, juro proteger sua família com minha vida… não tenho julgamentos e também farei tudo que for possível para preservar a vida da princesa!
O jovem soldado estava de joelhos, em frente ao rei pelado ainda com o pau ereto a sua frente, Péricles conseguia sentir o odor do sêmen fresco no seu nariz. O rei pega ao seu lado a espada real e a encosta primeiro no ombro direito de Péricles e depois no esquerdo.
– (Juan) Eu, rei Juan Fayel do reino de Fallaron, o declaro escudeiro real, soldado de elite Péricles. Se levante.
O jovem se levanta e é abraçado forte por Juan, sentindo o pau do rei lhe pressionar o abdômen.
– (Juan) Fico feliz em tê-lo aqui, você me traz lembranças boas de meu primogênito.
– (Péricles) É uma honra senhor!
O rei e a princesa se vestem. Os quatro então seguem viagem de acordo com o novo planejamento de Juan, iriam para o reino de Eledya tentar contato com a rainha Jocasta, como a bruxa Vitoryna orientou. Com a orientação de Péricles, eles conseguem adentrar um estábulo da cidade de Fallaron sem serem vistos por soldados de Vizzeria e pegam três cavalos, um para o rei Juan, outro para o escudeiro Péricles e outro para Lyon e Ayla. Juan e Lyon decidem deixar suas peças de armaduras para trás a fim de não pesar nos cavalos e não chamar tanta atenção. Era uma viagem longa de dias e dias, eles paravam de vez em quando, escondidos para se alimentarem e cuidar das necessidades da pequena Ayla, agora o rei e o príncipe podiam se concentrar juntos nela enquanto Péricles vigiava o perímetro para mantê-los seguros. Com a ingestão de sêmen ao mesmo tempo diretamente abaixo do útero como também no estômago, Ayla passava mais tempo resistente às dores, não atrapalhando tanto o andamento da viagem.
Dois dias se passaram desde que saíram da floresta de Fallaron e Lyon percebeu que Péricles falava e interagia cada vez menos, se mantendo distante na retaguarda com a desculpa de vigiar melhor a família, não sabia se era algum tipo de repulsa pela situação com Ayla ou outro motivo, mas ainda não tinha tido coragem para perguntar. No terceiro dia, ao cair da noite, estando o rei cavalgando a frente, a trás Juan e Ayla em seus braços e mais ainda na retaguarda, cavalgava Péricles, quando o soldado subtamente grita de dor.
– (Péricles) ARQUEIRO!!!
Juan percebe que o amigo tinha sido atingido por uma flecha no ombro esquerdo, e atrás dele vinha cavalgando uma figura encapuzada com um arco e flecha pronto para atirar a próxima. O inimigo ainda estava distante, Péricles aperta o passo do cavalo e grita para a Juan e Lyon também apertarem. Os três cavalos começam a correr o mais rápido que podem, flechas de tempos em tempos voavam em direção a eles, errando. Eles estavam em um descampado rochoso, com paredes de rochas dos dois lados e a frente havia uma bifurcação. O rei grita para se separarem e quem escapasse tentaria flanquear o arqueiro. Na bifurcação do caminho, o rei Juan vai para um lado e Lyon e Péricles vão para o outro.
O arqueiro segue o rei. Ao perceberem que as flechas tinham cessado, Péricles e Juan param seus cavalos. Juan vê que Péricles sangrava muito, ele desce Ayla de seu cavalo e ajuda Péricles a descer do seu.
– (Lyon) Péricles, tente tirar essa flecha, se não conseguir, me espere, cuide de Ayla, eu volto em breve!
O príncipe monta seu cavalo sozinho e sai em disparada para ajudar o pai. Ayla fica próxima a Péricles que se senta no chão se tremendo… se prepara então para retirar a flexa, quebra a ponta que atravessou e começa a puxar a parte de trás até conseguir retirar… ele soa e treme muito. Péricles rasga uma parte de sua roupa de cima que já estava danificada, ficando sem camisa, para estancar o sangue. A flecha acabou pegando em um lugar que já estava machucado, por uma mordida… Ayla olha assustada enquanto os olhos de Péricles ficam amarelos e pêlos negros espessos começam a surgir pelo seu corpo. Ele então fala com sua voz ainda normal que vai passando a ser mais grossa…
– (Péricles) Princesa… CORRA!
Longe dali, Lyon cavalgava já com o arqueiro em sua visão. O arqueiro atirava flecha seguida de flecha em direção ao rei mas errava todas, até que acerta uma no cavalo. O cavalo do rei cai ao chão e Juan é arremessado a frente rolando, por azar, acaba batendo a cabeça e desmaiando. O arqueiro logo o alcança, colocando seu cavalo ao lado do rei caído e mirando em sua cabeça, mas antes que consiga atirar, Lyon passa cavalgando ao lado e se joga em cima do arqueiro, o derrubando no chão ao lado do rei desacordado. Lyon então fica cara a cara com o seu inimigo…
– (Lyon) Ryun?????

[CONTINUA]

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