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Na estrada.. parte 1

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Sobre o que acontece na calada da noite em um ônibus interestadual

As luzes na estrada me acordaram mais uma vez, fazia algumas horas que eu tentava lutar contra a inquietação que assombrava meu corpo e minha mente, cuja lembrança física alojada na minha bunda dificultava ainda mais que houvesse algum minuto de tranquilidade dentro dessa viagem.
Eu tentei, inutilmente, me ajeitar em uma posição confortável, mas o fato é que eu já tinha me conformado a horas atrás que não havia possibilidade de conseguir algum descanso durante o tempo que eu estivesse nesse ônibus. Cada vez que o cansaço me vencia e eu me sentia cochilando, uma virada do ônibus na estrada me acordava com uma dor familiar entre minhas pernas, a dor de um lado incitando a dor do outro, em um ciclo interminável e viciante.
Eu me perguntei novamente se era isso que você pretendia, que eu ficasse tão envergonhada e excitada durante 16h, presa nas lembranças no modo como ele usou meu corpo, e como fez questão que o que ele fez não saísse de mim, figurativa e literalmente falando, e mais uma vez minha buceta chorou levando a minha bunda contrair e ao plug beliscar o que havia sobrado das minhas pregas.
Há alguns meses atrás quando ele brincou sobre isso eu fiquei surpresa com o quanto a ideia me excitou, mas honestamente achei que era mais uma das coisas que falamos no tesão do momento e sentimos vergonha no dia seguinte, imaginei que fosse por isso que ele sumiu depois, torci que fosse só vergonha pelas promessas pervertidas e não desinteresse, e recusei a pensar muito sobre isso, negando que a minha insegurança levasse o melhor de mim, e como fiz com muitas coisas antes, enfiei esse promessa no fundo da mente, em um local que eu só visitaria sozinha a noite, quando eu pensaria sobre isso e desejaria em segredo ser exatamente aqui que você esperou de mim.
Eu mantive esses pensamentos em segundo plano na minha mente, até o momento em que me vi profundamente fodida no rabo pelo seu pau, cujos detalhes não irei nem entrar, já que eu perderia o fio da meada e a pontada na buceta voltaria, desencadeando todo o ciclo maldito que voce me prendeu novamente.
Quando você sussurrou no meu ouvido exatamente o que li meses antes, sobre como iria gozar no meu cu e guardar sua porra no meu rabo com o plug, me mandando de volta pra casa arrombada e preenchida, eu achei que havia morrido e ido direto pro inferno, mas foram as palavras seguintes, que eu fingi ignorar o quanto me afetaram antes, que me levaram ao limite e me jogaram em uma espirral de gozo, choro e gemidos. “Você vai me sentir fermentar em você, vai ser meu baldinho de porra particular”. Foi sujo, errado em vários níveis diferentes, mas ainda sim, horas depois, me fazia quase gozar novamente.
Eu me contorci na cadeira do ônibus mais uma vez, o plug no meu cu segurandosua porra, a minha calcinha de renda completamente estragada com meu gozo, que você fez questão de fazer acontecer antes que eu fosse embora, a sensação dos meus mamilos sensíveis e machucados contra a camisa macia, a dor na minha bunda, aquela provocada pela sua varinha como me havia sido prometido, bem como o tremor constantedas minhas coxas, todas essas sensações eram demais pra mim, e por um momento eu me arrependi. Me arrependi de ter te encontrado, de ter me permitido, me questionei como caralhos eu me colocaria inteira de novo após fragmentar sob seu comando, e eu comecei a sentir os sinais da tristeza pós gozada fenomenal que muitos subs haviam sentido antes.
Respirando fundo eu digo a mim mesma que o tesão passa, que a minha resposta emocional é racionalmente causada pela minha resposta hormonal, e aos poucos a sensação de abandono e rejeição é substituída por um prazer leve e eu respiro pela primeira vez aliviada nessa viagem. Isso é até que eu sinto meu celular vibrar perigosamente perto do meu clitóris sensível, o toque me assusta, afinal são 3 da manhã e eu sou a única acordada no andar do meu ônibus. Eu supero o choque inicial e olho para o celular, somente pra sentir a minha buceta apertar, levando ao agora família desconforto na minha bunda, tudo provocado por um simples nome piscando na tela, quase me vejo gozando ali no meu de um ônibus lotado quando vejo a mensagem ali contida.
“Tá acordada?”
Um misto de excitação e apreensão correm pelo meu corpo, e eu respiro fundo e penso algumas respostas grosseiras que eu gostaria de dar quando o incomodo físico me atinge mais uma vez, mas como todas as vezes, a parte de mim que gosta de ser obediente prevalece e eu respondo que estou, já que dormir tranquilamente nessas condições se prova impossível.
Eu quase posso ver a expressão arrogante que você ostenta agora, uma muito similar a primeira vez que eu ouvi você me falando que era assim que me queria, chorosa e necessitada. E eu fico com raiva e tesão, e aquele pingo de saudade irritante que esse tipo de relação proporciona.
A sua resposta me surpreende ao mesmo tempo que me dá esperança que eu goze mais uma vez antes dessa viagem terminar.
“Você foi uma garota tão boa, acho que posso te ajudar a ficar mais confortável”
Eu nem pude responder antes que a próxima mensagem chegasse.
“Eu quero que você enfie esses dedinhos na sua buceta e me diga o quão molhada você tem estado desde que saiu da minha casa”
Nesse momento eu senti todo o sangue do meu corpo se concentrar em um lugar muito específico e discretamente tentei observar se havia mais alguém acordado no ônibus.
Sentada na última cadeira do ônibus era praticamente impossível que alguém me visse a menos que realmente olhasse pra mim, mas ainda sim a situação era muito exposta e me transportou diretamente pra minha adolescência, onde os toques e carícias eram sempre apressados e roubados.
Tendo estudado em um internato adventista eu me tornei habilidosa na arte de ter alguém me dedando nas curtas viagens entre a escola e a minha casa, porém sozinha, sem o conforto de um corpo pra esconder o meu prazer, a vergonha da situação me atingiu aumentando a excitação de toda a situação.
Mas no final, como eu já havia aprendido, existe pouca coisa que a vergonha me impediria de fazer quando se tratava de obedecer o seu comando, então timidamente eu escorreguei a mão por dentro da coberta, entrando na minha calça moletom de viagem muito mais demoradamente do que o necessário, com medo de que qualquer som atraísse uma atenção indesejada.
E como eu já sabia que estava, encontrei a minha buceta encharcada e dolorida, e me perguntei quanto tempo aguentaria sem gozar visto o nível de tensão sexual que meu corpo estava experimentando.
Com a mão livre digitei rapidamente o estado em que me encontrava, enquanto te imaginava em casa, esperando minha resposta enquanto acaricia o pau que eu adoraria sentir novamente.
Sua resposta veio rápida, e eu tremi junto com a celular.
“Chupa esses dedos e me atende, antes que seu sinal caia”.
No mesmo momento que eu lia a mensagem meu telefone começou a tocar, atendi no segundo toque, enquanto tirava a mão do meio das minhas pernas. Eu mal pude respirar antes de ouvir sua respiração pesada e tua voz rouca:
“Chupa esses dedos bebê, eu quero te ouvir”.
Continua…

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