Já Era! Virei fêmea!

Vontade não passa nada. Dá e fica. E só aumenta. E aí… Chega um momento em que você sobe pelas paredes. E se alguém perceber… Já era!

E foi assim que eu fui iniciado. Começou aos poucos. Com vinte e cinco nem passava pela minha cabeça. Com vinte e sete vi um cara se masturbando e gozando no banheiro do bar. Com vinte e nove já fantasiava sem crise de identidade. Com trinta e dois já sentia mais desejo de ser usado por outro homem do que de comer mulheres. E aos trinta e cinco eu chegava a dar choque. Fazia um esforço tremendo para ninguém perceber. E para todos os efeitos, era hétero. Tinha minhas namoradas rotativas. Pois sempre fui do tipo que chama a atenção. Mas só sentia tesão gostoso de verdade quando comia o rabo ou a boca delas, imaginando que elas eram eu e eu era um macho comedor de viado. E gozava muito delicioso. Então veio o Réveillon. Eu estava na casa da minha namorada e o primo dela percebeu meu choque. E eu percebi que ele tinha percebido. E isso me deixou tão sem graça que se ele tinha alguma dúvida, ela foi embora. Mas eu já fantasiava com ele direto. E durante os abraços e fogos, na vez da gente se abraçar, ele falou aquilo. Muito sutil. Disse SABE QUE JÁ ERA NÉ. Eu gelei. E pra fingir que não entendi, respondi MAIS UM ANO QUE JÁ ERA. Mas o olhar dele! Passei a evitar ele. Mas ele sabia o que estava fazendo. E num momento em que ficou só a gente, eu já ia fugir, quando ele disse pra eu esperar todos irem dormir. Eu estava completamente perdido no que fazer. Mas no fundo, bem lá no fundo, eu sabia que daquele dia eu não passaria sem perder a virgindade como fêmea. Era por volta das quatro e todos estavam dormindo. Eu e ele estávamos dormindo na sala. Ele no sofá e eu Laura num colchonete sobre o tapete. Eu não conseguia dormir. Estava numa luta entre o que desejava e a merda que poderia dar, fantasiando inúmeras situações, quando percebi que ele se levantou. Eu fingi que estava dormindo. Laura estava apagada. Eu até estava meio sonso de vinho. De repente senti o pé dele no meu rosto. Coração a mil. Então ele meio que pisou na minha cara. Não tinha como continuar fingindo. Ou eu armava o barraco ou… Abri o olho, fingindo estar assustado. A imagem… Parecia um gigante me subjugando. Laura ressonava. E eu estava com meu cu piscando involuntariamente. Ele deu uns passos na direção do corredor e parou, como que me esperando. Eu voltei a fechar os olhos. Laura se mexeu e se virou. E eu olhei e ele já não estava mais à vista. Uns cinco minutos lutando contra mim mesmo. Até que levantei e fui. Vi que ele estava na área de serviço. Fui até lá, só Deus sabe como. E ele me puxou pelo braço me pedindo silêncio e já foi me agarrando, me posicionando de costas, sussurrando que ia me fazer de putinha dele. Foi a primeira vez que senti um volume na minha bunda. Ele estava com seus braços no meu ventre, bem apertado mesmo. E eu em constantes arrepios com aquela barba por fazer me espetando, roçando no meu pescoço e no meu ombro. Ele achava que eu já fosse rodado. Claro que havia passagem. Tinha um kit de consolos. E um de trinta, que espirra o que for colocado dentro. Eu costumava recolher meu sêmem e juntar na geladeira até ter uma boa quantidade. Aí eu me acabava naquele brinquedo. Ele começou a brigar meu pescoço. Me soltou e saiu. Foi ver se a barra estava limpa e já voltou me forçando a mamar ele. NOSSA! Que tesão! Dois minutos mais ou menos e ele me puxou e me escorou de costas contra a parede, ficando com a cabeça de modo que dava pra ver qualquer movimento. Arreou meu short e a cueca e eu senti seu caralho, que eu tinha deixado todo babado, encontrando o caminho e me varando. Sabia que poderia feder. Mas nem me importei. Ele mal me entalou, já foi socando forte e rápido, Apertando meu rosto contra a parede. Era o prazer de um consolo multiplicado por mil. Uns três minutos e depois foi rebolando suave, até eu sentir
as contrações, ficando molhadinho e quente. E depois que terminou, com seu pau todo dentro de mim, eu senti ele fazendo anel com seus dedos bem na minha olhota, ele foi tirando, espremendo o pau, pra deixar até o restinho no meu rabo. Depois disse AGORA VAI LÁ DORMIR DO LADINHO DA LAURA, CHEIO DE LEITINHO DO WELLINGTON, NESSE CU, VAI! Deu um apertão na minha bunda e foi embora. Eu estava extasiado. E fui um minuto depois. E, eu estava do lado da minha namorada, pegando fogo, por causa de tudo envolvido. Me virei e ele estava me encarando do sofá, com aquela cara safada. Hoje, com cinquenta, sou um verdadeiro beberrão de porra. Seja pela boca, seja pelo cu.

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