Eu e Beto, dia inteiro na rua, noite com Ele foi bem gostosa na cama

Depois que tomamos café fomos pra Oficina todos na mesma hora, os cinco mosqueteiros e eu, a chuva já tinha parado mas as poças de água ainda estavam lá, Claudionor ia feito criança no meio delas, encharcando suas botas e nem ligava, não tinham chegado ainda nem Murilo nem Seu Manoel, Seu Manoel pq não gostava de sujar o carro nas ruas alagadas e Murilo pq o trajeto dele ficava intransitável mesmo em dia de chuva forte.
Beto abriu a porta de ferro, subiu a danada pesada junto com Luciano e me disse, faz o café lá lek antes que Murilo chegue e faça, ninguém merece aquele café ruim que ele faz.
Fiz o café, povo já tava tudo trabalhando quando Murilo e Seu Manoel chegaram, eles nem se preocupavam quando chegavam tarde, se aparecesse algum freguês Beto fazia as honras da casa e fazia qq orçamento pedido, ô coisa boa, meu netinho aqui logo cedo disse Seu Manoel quando me viu, bom sinal, juventude é sinal de bons negócios entrando, teve sonho ruim de novo hj esse safado disse Beto, quis ele sozinho lá em casa não, fez bem falou Seu Manoel, mlk aqui atrapalha nada e ainda enfeita o estabelecimento.
Na hora do almoço Seu Aroeira perguntou se Beto queria pedir marmita tb, não respondeu Beto, vou almoçar lá no Boulevard da Domus com o lek, tem umas coisa lá que ele gosta e tb se distrai um pouco vendo o movimento.
Fomos lá, muito tempo que eu não pisava ali mas o pessoal era o mesmo, Lucy, uma mulata risonha e bonita, era a mais simpática dali, veio nos atender, morava lá pros lados de minha mãe, nem vou perguntar o que o garotão quer, caneloni com certeza e suco de laranja e vc, perguntou à Beto, prá mim aquele feijãozinho com arroz e bife à cavalo e uma Malzibier disse Beto, manda fazer bifão bem grande, divido com o garotão, isso de caneloni dele tem vitamina nenhuma, tava cheio como sempre o restaurante mas o serviço ali era rápido.
Almoçamos, Beto me fez comer quase metade do bifão mas tava gostoso, na saída ele disse, tamo perto mesmo vamos lá comprar essas corda doida tua, entramos na Da Vinci, escolhi três rolos, verde, vermelho e amarelo, 54 cruzeiros, tava pobre de novo, só me sobrou 6 cruzeiros, corda cara do caraio essa disse Beto pro rapaz do Caixa, sisal vem do Norte respondeu o rapaz, é caro mesmo, aiai lhe disse Beto, na minha terra sisal cresce feito capim, se soubesse fazer essas cordas, voltava é prá lá, o rapaz riu, deu o troco e fomos embora, pegamos a abençoada São Francisco, rapidinho chegamos na Oficina.
Como é que isso vira tapete perguntou Luciano assim que entramos xeretando a sacola, isso vou querer ver falou Claudionor tb, com aquele povo não tinha segredos, bastava alguém comprar algo, podia ser só uma simples cueca, todo mundo xeretava prá ver.
Seu Manoel chegou do almoçou com uma caixona
de chocolate da Kopenhagen prá mim, prá espantar sonho ruim nada melhor que uns docinhos disse ao me entregar, obrigado, precisava não lhe falei mas bem gostei, aqueles bombons eu nunca podia comprar, eram muito caros, agradeça caprichando no bacalhau semana que vem me disse Seu Manoel rindo, ia fazer amanhã mas Beto quer pq quer que comamos na tal mesa nova do toldo, vou caprichar respondi.
A Oficina tava animada, um entra e sai de gente solicitando orçamento, graças à Deus dizia Beto, tamo fudido de serviço diziam os outros, aquela Oficina era tudo prá Beto, foi aqui que virei Cidadão ele dizia prá quem quisesse ouvir.
À tardinha Murilo chamou Beto no escritório junto.com seu Manoel, saíram Beto e Seu Manoel esfregando as mãos, esse neto me traz é sorte, tem que vir todo dia meninão me disse Seu Manoel, Beto riu me falando, a Hambúrg Sud ligou agorinha, precisam duma revisão geral na câmara frigorífica de dois navios, trampo prá três dias lek, pagamento em dólar, veio em boa hora, amanhã às sete em ponto eu e Luciano temos que tar no Cais.
Oficina fechou, Beto e os outros pararam no bar sujinho que tinha na esquina da São Francisca com nossa rua, iam tomar umas cervejas prá comemorar, me colocou a chave na mão, vai lá lek, adianta a janta prá todo mundo, este boteco num é lugar prá ti não.
Entrei em casa, tinha feijão pronto, coloquei minha Deusa prá tocar na vitrola, temperei um monte de coxa de frango e tasquei no forno prá assar, depois colocava as batatas, fiz um arroz com brócolis, geladeira tava entupida de verduras que Preá e Leuzinha tinham trazido da feira no Sábado, tinha que fazer senão acabava estragando.
Passou uma hora entrou todo mundo, Seu Aroeira, Preá e Cláudionor foram dar a segunda mão de verniz nas cadeiras, o toldo tava aprovado, mesmo com o toró que tinha caído cedo, a mesa e cadeiras tavam sequinhas.
Beto e Luciano foram tomar banho, coloquei batatas no frango, Beto saiu do banho eu entrei prá tomar um tb, saí do banheiro, Beto tava atracado com um coxão de frango pegando fogo ainda enrolado num pano de prato na mão e conversando com o pessoal, tá delícia safado, me disse, já já entra todo mundo prá jantar.
Eu tava inspirado, não tinha feito almoço, caprichei na mesa, arroz com brócolis, feijãozinho quentinho com bacon e linguiça, os coxão de frango cobertos de batatas assadinhas, fatiei um pão inteiro, pus tudo na mesa, ê lek, esse cheiro bom tá matando nós aqui fora disse Preá, tá tudo na mesa respondi, só falta vir comerem.
Entraram depois sem tomar banho mesmo a turma do fundo, Beto olhou pra mesa, prá mim, não disse nada mas vi que tava feliz vendo a mesa toda ajeitada e cheia de comida, gostava de tudo nos trinks Ele, eu tb gostava, nisso nós se entendia muito bem.
Povo se sentou prá comer, Beto mandou eu fazer o prato dele, de Luciano e o meu, trouxe o garrafão de sangue de boi pra mesa e uma gasosa, serviu todo mundo, misturou um canecão de vinho com gasosa prá mim, óia Beto disse Claudionor, tá bonzinho hj, vai deixar o lek encher a cara, uma caneca só faz mal não falou rindo meu Nego e sentou prá comer.
Caraio lek disse Seu Aroeira depois mergulhando o pão de pimenta no molho do frango, isso aqui tá é bom demais, bom que saiu legal, obrigado respondi.
Tavam acabando de comer, coloquei o bolo de laranja já cortado na mesa, Claudionor sem doce não era ninguém, comeram e foram jogar baralho lá nos fundos.
Tava arrumando a mesa e a bagunça da cozinha, guardando a comida que tinha sobrado, Beto entrou, acaba ae teu trampo, toma um bainho gostoso e me espera no quarto, vamos dormir cedo hj, 5 hs o rádio relógio vai despertar prá tu fazer nosso cuscuz, esses gringo não toleram atraso e ela quer a sobremesa dela antes da gente dormir me disse com a mão no schort cinza de nylon que tava usando.
Dei boa noite pro pessoal, tomei outro banho e fui prá cama, a novela já tinha acabado nem liguei a tv, deixei o rádio baixinho ligado, fiquei ouvindo música e ouvindo o barulho do jogo lá fora, depois ficou silêncio, entrou todo mundo prá dormir, Beto veio pro quarto tb, deitou do meu lado, supimpa tua janta como sempre bebê, obrigado me disse, me deu um beijo daqueles abre caminho, tinha escovado os dentes mais o sabor do vinho tava na sua boca ainda, ai Nego eu disse quando ele soltou minha língua, ai deixa prá depois criança, vou espantar os fdp que vem perturbar teu soninho é na piroca agora, joga a perna no meu ombro, resto deixa que teu Beto resolve.
Tirou o schort dele e o meu me olhando nos olhos, o pirocão pulou duro prá cima, devagar Nego lhe falei, relaxa chorão, teu Bode sabe o que faz, vou te machucar não e hj vai ser rápido, vamos dormir cedo, encostou a delícia grande e grossa entre minhas pernas inclinado sobre mim, minhas pernas tremeram nos ombros dele, ele riu, eita menino medroso esse meu falou-me, vou devagarinho bebê e foi adentrando o que era dele, o que com tudo que aconteceu em nossas vidas depois, nunca deixou de ser dele, foi se enfiando em mim, me alargando prá Ele, eu alisava aquele costão olhando aquele rosto moreno lindo, as rugas lindas nos seus olhos gemendo baixinho, o safado calado, depois que tava todo dentro ae sim ele começou a gemer e urrar alto, afastava a bunda prá trás, depois vinha lentamente entrando de novo, quando me percebeu relaxado, ae começou a acelerar o ritmo, eu alisava aquele corpão do meu Homem feliz, aiai mlk, tu acaba comigo dizia ele gemendo prá mim e ficou no ritmo dele até me esporrar todo por dentro fazendo aquelas caras de Homem saciado que agora sim estava prontinho prá dormir.
Depois ele foi lavar o Pirocão como ele dizia, voltou prá cama, jogou o pernão em mim, agarrou minha cintura, viu, não doeu nada me disse, dia bom da porra tive hj bebê e quero ver se vem algum verme te assustar nos sonhos hj, boa noite, dorme comigo e com Deus, boa noite Nego, esquece que sou teu não, respondi, dormimos feito crianças os dois, só acordei com o barulho do rádio relógio as 5 da manhã.

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