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Henrique e Eliezer pte V

2722 palavras | 4 |4.77
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Continuação do conto. Festa de despedida de Laura e um pouco da caixa de Ramon. Se não viu os caps anteriores, clica no meu nome.

Quando o gozo termina e ambos se acalmam, Ramon olha para mim, rindo e diz:
– Gostou do meu vídeo com a Giovana?
Me ponho incrédulo diante de Ramon. Aquela putinha do vídeo, engolindo a piroca preta que evidentemente é de Eliezer, levando dedada na buceta é a Giovana. A Giovana que vou comer. Me sinto emocionado e ansioso.
Ramon me deixa ver o vídeo mais umas vezes e eu vejo em repetição enquanto Eliezer e Luca tomam banho juntos.
Fizemos um lanche depois e mesmo enquanto sirvo os garotos, não consigo tirar o vídeo da cabeça. Ela é tão pequena e magrinha quanto Luca. Pele mais clara que a do pai, porém um pouco mais escura que a da mãe devido a mistura. Um olhar inocente, mas atento. Safadinha, cúmplice do pai.
– Tá pensando em quê? – Eliezer pergunta, me vendo mexer me café.
– Na sua filha. – Respondo. – Ramon me mostrou o vídeo de vocês.
Eliezer da uma risada sacana, piscando pra Ramon.
– Tudo que eu faço com a Giovana é graças a caixinha de surpresa do Ramon. Aquela que ele vai te mostrar na festa do Pipa. Você vai amar, certeza.
– O que tem nessa caixinha?
– É tipo produtos de sexshop, só que mais fortes, né Ramon?
– Exato. – Responde. – Alguns produtos são mais fortes, de efeito mais intenso e mais duradouro. Inclusive, Eliezer comentou comigo sobre a festa de despedida da sua ex exposa, que vai pra Manaus. Se quiser, levo na festa algumas coisinhas mais discretas, pra você ter uma ideia do que tô falando.
Não preciso pensar muito. A curiosidade está me matando.
– Claro.

Uma hora depois, Luca já dorme. Cansado da correria no parque e do dia com seus três homens, adormece assim que pousa na cama. Ramon se arruma e despede-se logo em seguida. Em mim um aperto de mãos caloroso e um abraço. Em Eliezer, um selinho rápido.
– Gente boa o Ramon. – Comento assim que nosso novo amigo vai embora. Eliezer sorri pra mim.
– Fico feliz que gostou. O Luca mesmo gamou nele. – Eliezer se senta ao meu lado no sofá e se espreguiça. – Essa caixinha que ele tem é muito boa. Ajudou bastante com a Giovana e tenho certeza que vai ser ótimo com o Luca.
– Então vocês já penetraram a Giovana?
– Com a rola ainda não. – Responde. – A gente põe os dedos, a língua. Toca uma pra ela até a safada gozar. Mas pra meter a rola mesmo a gente pretende fazer na festa do Pipa.
– Por causa da caixinha?
– Exato. Vocês vão se dar muito bem. Sei o quanto você queria uma filha, então vai amar a Giovana e ela vai amar você.

Chega enfim o dia da primeira festa, a de despedida de Laura. Combinamos de fazer a festa na casa de Eliezer. Laura conhece a família do meu amigo desde longa data, com exceção de Giovana, a qual não tive oportunidade de conhecer também.
Era uma festa surpresa: convidei algumas amigas de Laura, deixei o endereço de Eliezer e seu número de contato com cada uma delas e arrumei Luca, que ficou bastante elegante. O menino se divertia horrores com a ideia de fazer uma surpresa para a mãe. Falava pelos cotovelos, ansioso para que a mãe o visse todo arrumado e bonito.
– Será que ela vai gostar, papai? – Pergunta.
– Claro que sim, meu amor. Você é o homem mais lindo do mundo. – Luca sorri, com os olhos brilhando e me abraça pela cintura enquanto termino de abotoar a camisa.
Eliezer chega alguns minutos depois, de carro, para buscar Luca.
Combinamos que ele o levaria para casa, assim Luca se distrairia brincando com Giovana e com os novos amiguinhos, filhos das amigas de Laura. Combinamos mais uma vez os detalhes da surpresa e Eliezer leva meu filho com ele, não sem antes de sair dar um beijo colado na boca de Luca, que sempre retribui de olhos abertos.

Saio de casa apressado de carro para buscar Laura, que pensa que vamos até a casa de Eliezer apenas para se despedir dele. Sua viagem é já no dia seguinte.
– E o Eliezer fez tanta questão assim de se despedir de mim? – Me pergunta.
– Não só ele como a mulher. – Respondo. – Sempre falei muito bem de você, sabe disso. Te consideram da família e agora que estamos próximos novamente, ele e eu, não queria decepcionar eles assim.
– Nossa, mas eu jamais recusaria. Fico feliz demais com o convite deles. – Ela diz, sorrindo.

Não há palavras para descrever o choque de Laura, quando abrimos a porta da casa de Eliezer e demos de cara com pelo menos cinquenta pessoas gritando “Surpresa!” para ela. Levou alguns segundos para que ela entendesse o que estava acontecendo e reconhecesse todos os rostos e assim que ocorreu veio as lágrimas. Chorou como uma criança e foi de braços em braços agradecer a festa surpresa.
Eliezer e sua esposa abraçaram Laura juntos, num abraço só. Luca, já de cabelo despenteado, apareceu sem perder o charme, carregando um bolo pequeno em mãos, com um sorriso enorme no rosto.
– Ele bagunçou o cabelo? – Pergunto no ouvido de Eliezer.
– Eu baguncei o cabelo dele. – Responde, no meu ouvido. – No caminho pra cá, Luca começou a pedir leite de macho. Falei que assim que chegassemos eu daria um jeito mas ele não quis saber de esperar. Começou a pegar na minha rola, apertar por cima da roupa, a pedir beijo. Acabei encostando o carro num cantinho da BR, levantei os vidros e botei ele pra mamar. Sugou meu caralho igual uma putinha, lambendo a cabeça preta da minha rola. Acho que até agora tá com bafinho de baba de pica.
– Gozou na boca dele?
– Não. Disse que ele ia ter que esperar até o final da noite, que eu tinha uma surpresa pra ele. Vai ter bastante coisa pra esse devorador de rola dura quando escurecer.
Eliezer se aproxima de mim e encosta o volume de sua rola dura contra minha coxa esquerda. Sua piroca dura pulsa nervosa.
– Ramon vem hoje?
– Vem sim.
Enquanto Laura é abraçada pelas amigas, Eliezer e eu observamos Luca entre os amiguinhos. Meu amigo me lança um olhar de canto e um sorriso malicioso.
– Que foi?
– Tenho uma surpresa pra vocês dois, na verdade.

Quando Ramon chega, Laura já está bêbada de tanto vinho. Suas amigas estão no mesmo estado, assim como a esposa de Eliezer.
Luca segue brincando com os amiguinhos e percebo que até aquele momento não consegui identificar Giovana.
Ramon está tão elegante quanto todos. Cabelo para trás, terno, cheiroso e veio acompanhado. Ao seu lado um garoto novo, mas alto. Sua altura vai até o peito de Ramon. É negro, cabelo rasteirinho, bonito e cheiroso como quem o traz.
– Henrique, esse aqui é o Felipe. Meu Pipa. – Pipa aperta minha mão, sorrindo, mas nada diz.
– Já já faz aniversário, né? – Pergunto pro Pipa. Ele faz que sim com a cabeça, feliz. – Posso ir na sua festa?
– Pode sim! Vai ser bom. – Pipa responde. Sua expressão muda de repente, como se tivesse lembrado de algo. Tira do bolso um pequeno sachê que me lembra a embalagem de maionese e ketchup que geralmente vem quando compramos algum salgado. Mas é cinza, com dizeres árabes em dourado. – Trouxe isso pra você e o pro Luca.
– É mesmo, o que é isso? – Pergunto, aceitando o sachê.
– É mel. – Pipa Responde. – Vou brincar com os meninos.
E sai correndo, depressa. Ramon chega mais perto de mim e diz:
– Quero que você tome tudo. Tem dois, pra você e pro Luca. Veio da caixinha.
Ainda analiso a embalagem. Olho ao redor procurando Eliezer, que já não está presente.
– Viu o Eliezer?
– Vi sim. – Ramon responde e me faz um sinal com a cabeça, me pedindo para que o seguisse. Obedeço. Ele passa pelas pessoas, sobe as escadas e entra no primeiro quarto. É o quarto do casal, mas está vazio.
– Onde…?
– Olha pela janela. – Ramon instrui.
Me aproximo vidraça transparente, observando o quintal de Eliezer sob o céu do crepúsculo e de lá de baixo vejo meu amigo, encostado no carro olhando em minha direção. Ao lado dele, segurando sua mão, está Giovana. Linda, com um vestidinho de florzinha e tiarinha. Assim que me vê, Eliezer põe sua filha no braço e aponta na minha direção. Ela sorri e me dá um tchauzinho.
Quando retribuo, Eliezer tira algo do bolso e põe na mão dela. É uma embalagem de sachê igual a que Ramon me deu. Gio pega o sachê feliz da vida, como se fosse algo muito saboroso. Seu pai ajuda a abrir a embalagem e assim que o faz, ela começa a chupar a pontinha, sugando feliz o melzinho que sai do sachê.
Em seguida, Eliezer manda sua filha entrar no carro, me olha e sorri malicioso. Vejo os faróis de seu carro ligarem e o automóvel se mover para longe de sua casa, sumindo na estrada.
– Onde eles foram?
– Exatamente pra onde eu vou te levar quando você tomar o melzinho. Você e Luca. – Responde Ramon. – Bebe, conta quinze minutos e me chama.
Ramon sai do quarto, me deixando sozinho com o sachê em mãos.

Curioso, devoro o sachê quase sem notar seu gosto. É doce, mas traz consigo um toque ácido, que me lembra morango ou limão. Desço as escadas procurando por Luca, que se diverte entre seus amigos novos.
– Filhão, papai trouxe uma coisinha pra você. – Entrego o sachê e olho ao redor. Ramon me observa, encostado à mesa com um copo de refrigerante em mãos. Perto dele, Pipa devora um sachê igual. Assim que termina, seu pai da um beijo em sua testa e diz algo em seu ouvido. O menino volta a brincar.
Luca apenas pede ajuda para abrir a embalagem e me dá um sorriso de satisfação ao sentir o gosto do melzinho.
– Muito bom, papai!
– Tio Ramon que deu. – Ele da um tchauzinho pra Ramon e sorri em agradecimento. Percebo que depois Luca passa a mão na pitoquinha, mas não se demora muito. – Filho, a gente vai sair logo mais, ta? A gente vai encontrar o Eliezer e a Giovana.
– Onde?
– Tio Ramon vai levar a gente. Já já papai te chama, tá bom?
Luca faz um sinal positivo com a cabeça e volta a brincar, depois de me entregar o sachê vazio do melzinho. Guardo no meu bolso a embalagem e aproveito o momento para me fazer um pouco presente entre Laura e suas amigas. Conversamos rapidinho por cinco minutos e depois peço um momento para ir ao banheiro. Encosto a porta ao entrar, checo o reflexo no espelho e me debruço sobre a pia para lavar o rosto.
Ramon entra em seguida.
– Tá pronto? – Pergunta.
– Pra ir, agora?
– Não. Quero saber se você está pronto.
– Pronto pra quê?
– Se não sabe responder, é porque não tá. – Sorri misterioso. – Relaxe, sem pressa.
– Não entendi.
– Vai entender em breve.
– Onde o Eliezer foi? – Pergunto, ignorando a bobagem de Ramon.
– Perto do lago. O lago é vizinho de uma casa abandonada há anos, não vai ninguém por lá.
Sinto meu pau pulsar na cueca, mas não como costuma ser, devagar. Ele realmente pulsa, lateja, em sequência. Sinto a ereção chegando e um formigamento na boca do estômago.
Ramon me observa atentamente. No espelho, meu reflexo está corado e sinto comichões do peito até a barriga.
– Nossa…
– Tá tudo bem?
– Não sei… Tô sentindo umas coisas.
Olho na direção de Ramon. Observo mais atentamente seus traços. O bigode, seus olhares maliciosos, o jeito que sua língua se faz presente vez ou outra quando ele umedece os lábios. A memória do seu cacete enorme. Sinto meu pau pulsar mais uma vez.
Luca entra no banheiro de repente e percebo como ele é uma mini versão de mim. Está igualmente corado, com a mãozinha na barriga.
– Papai… – Meu filho me abraça pelas pernas. Seu rostinho vai todo contra o meu pau duro, que pulsa descontrolado contra seu rosto. Luca sente e continua roçando o rosto propositalmente contra minha rola.
– Oi, filho…
– Quero leite de macho. – Fala baixinho. – Quero brincar…
– Teu filho quer rola. – Diz Ramon chegando mais perto. Pousa a mão na nuca do meu filho e força um pouco. Solto um gemido baixinho antes que possa conter. Ramon repete: – Teu filho quer rola.
– Quero rola, pai. – Luca me diz, debaixo, sorrindo.
Ramon se abaixa, ajoelhando ao lado de Luca e pergunta: – E beijinho no bumbum, o Luca quer também?
Meu filho faz que sim com a cabeça, ainda esfregando o rosto no meu pau.
Ramon me olha nos olhos.
– Tá pronto?
– Tô. – Respondo.

Luca e eu entramos quase cambaleando de tesão no carro de Ramon. Pipa vai com ele no banco da frente, enquanto no canto do banco de trás eu devoro a boquinha de Luca. Nossas línguas trocam socos violentos e suaves, alternando no silêncio da viagem. Coloco a pica pra fora e assim que ele percebe, atola metade na boca. Do retrovisor, Ramon paquera a cabeça de Luca subindo e descendo. Pipa acompanha de onde está, alisando o volume do pau.
Só nessa altura da viagem entendo o quanto Pipa já deve estar imerso nesse mundo, com Eliezer e Ramon sempre perto dele. O menino nos observa com um sorriso safado.
– Ele mama gostoso? – Pipa pergunta.
– Você precisa provar. – Ramon responde. – O cuzinho dele é uma delícia de chupar.
– O Senhor deixa? – Pipa me pede.
– Se o Luca quiser, eu deixo.
Luca tira a pica da boca apenas para dizer que quer e volta a mamar.
Ramon encosta o carro num trecho escuro e desce do carro. Olho ao redor, mas não tem quase nada para se ver. Estamos numa estrada escura, com muitas árvores ao redor da mesma. Pipa desce logo em seguida, percebo agora uma lanterna em suas mãos. Guardo a rola na calça e pego Luca no colo, muito insatisfeito por ter que parar a mamada, buscando mais beijos de lingua para compensar, que concedo sem problema.
– Vamo. – Ramon chama e entra no matagal. Pipa caminha feliz atrás do pai. Acompanho eles de perto, ainda trocando beijos com Luca nos meus braços.
Em três minutos de caminhada, Ramon pega Luca no colo e me entrega a lanterna.
– Tem uma surpresa pra você atrás da árvore.
Seguro a lanterna, quase gemendo do tesão que me consome. Estou pegando fogo.
Caminho devagar para ver o que oculta a parte de trás da árvore.
E me deparo com a cena que eu mais queria ver, desde o início dessa história.
Sentados na beira do lago, em cima de uma pedra, nus, estão Eliezer e Giovana. Metade do dedo do meio de Eliezer está enterrada na bucetinha da filha, que beija o pai tão eufórica quanto eu beijava meu filho antes.
A rola de seu pai dura entre suas pernas, quase vibrando com as pulsações.
Devagar, ela parece notar a luz. Olha para mim e sorri.
– Oi, tio Henrique. – Diz, meiga.

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4 Comentários

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  • Responder Cavalo 29 CM GROSSAO ID:830zmh1d9i

    Continua essa porra!

  • Responder DOTADÃO 28 CM ID:830zmh1d9i

    Melzinho vende no mercado livre e na shopee dizem que é bom ainda vou comprar uma caixa.

  • Responder Gina ID:41ih1j5520c

    quase 3 mil palavras de enrolação. Quando finalmente algo legal vai acontecer voce corta o capitulo? espero que o proximo seja melhor

  • Responder Rick ID:19p1nuhrc

    Tava ansioso por esse capítulo e agora tô ainda mais pelo próximo.