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MariBel e Outros Contos

2672 palavras | 1 |5.00
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Pendura quente…
Tempo de Verão. Agosto em todo o seu esplendor e um sol abrasador.
Não é muito agradável viajar, com este calor, quando o carro é antigo e não tem ar condicionado. Sofagem ligada no máximo para o frio e vidros abertos, ajudavam a arrefecer um pouco aquele forno móvel.
Iniciei a viagem nas Caldas da Rainha, onde dava formação na Escola de Sargentos do Exército.
Era sexta-feira ao meio da manhã. Vinha com muito tempo e decidi ir à Foz do Arelho almoçar. Ainda não havia grande movimento nos restaurantes e assim poderia ter um almoço calmo.
Na estrada que desce para a praia, cruzei-me com uma mulher que caminhava em sentido contrário.
Despertou a minha atenção…Teria os seus quarenta anos, longos cabelos negros, muito bronzeada…Não usava muita roupa. Uma fita colorida na cabeça, calções de ganga bem curtos e um top laranja… Grande mochila. Uma hippie dos tempos modernos… Acenei-lhe e ela respondeu à saudação e sorriu…
Fiquei a pensar nela… Ainda me passou pela cabeça parar e convidá-la para almoçar, mas achei melhor não me meter em confusões e ficar com a recordação daquela caminhante gira e simpática.
Segui caminho. Almocei uns belos mexilhões e uma raia grelhada. Acompanhei com umas canecas de cerveja. Soube-me às mil maravilhas, depois de uma semana com aquela comida sem graça que nos serviam na messe.
O amigo Antunes, nunca falha e o peixe que serve é o melhor que se come naquelas paragens… Depois de uma bela mousse de manga, um cafezinho e uma cachimbada, fiquei apto para reiniciar a viagem…
Normalmente ia pela auto-estrada. Naquele dia, fosse, porque não estava com pressa, fosse, porque o Diabo me puxava para a tentação, decidi ir por estradas secundárias…
Segui pela Nacional 242. Depois de andar uns minutos, vejo caminhante com quem me tinha cruzado… Indiferente ao sol, lá ia ela em passo cadenciado e firme.
De vez em quando, ao sentir o barulho de alguma esticava o dedo polegar no universal gesto de pedir boleia…
Parei… Ela olhou para mim e disse:
-Olá…Há uma boleia para mim e para a minha mochila?
Os meus olhos ficaram presos naquele corpo bronzeado e alagado em suor. Tinha dobrado o top que assim se transformara num soutien improvisado…
-Claro… Seria um crime deixar uma mulher tão gira a caminhar com este calor…
Ela sorriu agradecida e lisonjeada… Saí do carro e dirigi-me a ela.
-O meu nome é Margarida…Guida!
-Prazer… O meu é António José…Tozé!
Ajudei-lhe a tirar a mochila dos ombros e coloquei-a na mala… Ela esticou os braços, descontraindo, depois de liberta de todo aquele peso…
Entramos no carro e iniciamos a viagem. Ela soltou a fita que lhe segurava o cabelo, deixando-o solto e esvoaçando com a deslocação de ar…
Fomos conversando de coisas triviais. Ela disse-me que era enfermeira. Tinha um casal de filhos gémeos, já na casa dos vinte anos…Recém-saída de uma relação de longos anos, com o pai dos seus filhos, que estavam com ele de férias.
Aproveitava esta liberdade, para realizar estas férias de mochila às costas pela costa portuguesa. Era um sonho antigo, sempre adiado primeiro, porque fora mãe ainda nova. Depois, porque a criação destes, a profissão absorvente e um marido muito ausente, lhe tinham sucessivamente adiado o projecto de umas férias diferentes.
Também lhe falei de mim, embora reconheça, que com o instinto de defesa de um homem casado, que brinca com o fogo, tenha omitido muitas coisas.
No entanto, falei-lhe da minha vida de militar, das missões, etc.
Paramos num café de beira de estrada, para beber uns finos bem frios e continuamos a conversa. Ela perguntou-me:
-Deste-me boleia e ainda nem te perguntei para onde vais…
Olhei-a sorridente e disse-lhe:
-Uma hippie tão gira e com esses olhos…bem eu levo-te até onde quiseres…
-Uau…Olha que se calhar isso pode ser um pouco longe!
-Não há problema… E ainda posso fazer um desvio.
-Um desvio para onde?
-Para descobrir a beleza dos desses olhos lindos.
-Outra vez os olhos? Isso é tara ou fetiche?
-Não…são mesmo giros…
-Adiante…Para onde vais?
-Tenho tempo. Se calhar posso levar-te para onde quiseres…
-Tenho vindo sempre à beira-mar e dormido nos parque de campismo, que vou encontrando ou então em lugares que julgo seguros…
-OK. Posso levar-te até à zona de Aveiro…
-Que bom. Tenho uma amiga que vive na Costa Nova…
-Fica em caminho…
-Vê lá se te atrasas por minha causa.
-Nada disso. Já te disse que tenho muito tempo e mesmo que não tivesse inventava-o.
-Mal me conheces. Achas que mereço isso?
-Claro que sim. Eu ia lá deixar uma mulher indefesa sozinha nessas estradas perigosas…
Ela riu com gosto. Um riso sincero e puro…
Entramos no carro. Quando arranquei ela disse-me:
-Sem querer abusar, quero pedir-te duas coisas…
-A senhora manda.
-Posso passar pelas brasas?
-À vontade…o meu carro é o tua cama.
-Obrigado. Não estou habituada a beber. A cerveja deu-me uma soneira…
-Se sabia, tinha mandado vir mais…
-Ai sim? Porquê?
-Dizem que o álcool tem acção directa no comportamento das pernas das mulheres…
-Muito me contas. Explica melhor…
-A umas faz cambalear… A outras faz abrir…
-O sargento é malandreco…
-Dizem que sim.
-Posso deitar um pouco o meu banco e por-me mais à vontade?
-Podes…
O seu rosto denotava cansaço e os seus olhos começavam a ser dominados pelo “João Pestana”. Deitou o banco, aliviou o cinto e desapertou um pouco o fecho dos calções. Desapertou o soutien que usava debaixo do top. Aquelas manobras fizeram-me imaginar coisas…
-Quanto à outra coisa que querias…
-Pois. Se não fosse pedir muito podias passar à beira mar, para eu dar um mergulho… Estou toda transpirada…
-Muito bem. Mas tenho uma ideia melhor…
-Então?
-Conheço um riacho com água fresca e cristalina e com uma sombra impecável
-Ainda melhor…
-Eu só tenho uma condição…
-Qual é?
-Quando lá chegarmos, se ainda estiveres a dormir acordo-te à minha maneira.
-Que é…?
-Com um beijo nos lábios, como fez o príncipe da história para acordar a Cinderela…
-Hummm… Então vou fazer por não acordar até lá…
Recostou-se no banco. Piscou-me o olho e quando voltei a olhar para ela já dormia…
E eu fui olhando várias vezes. Os calções semiabertos mostravam um pouco do paraíso. Bronzeado total e tufo de pelos negros como o seu cabelo. Os seus seios agora libertos, via-se que eram generosos e firmes…
O meu corpo foi reagindo aquela visão boa e o meu pau ficou duro de tusa…
Concentrei-me na condução, evitando tanto quanto possível aquela visão tentadora. Fiz a viagem calmamente e fiz alguns desvios para prolongar o descanso da minha pendura.
Finalmente lá chegamos ao riacho. O acesso era em terra batido. Eu fui bem devagar, para que ela não acordasse. Não acordou. Parei, contornei o carro e com todo o cuidado abri a porta. Ela dormia tranquilamente. Olhei em volta e vi umas amoras silvestres, negras, apetitosas. Colhi algumas e saboreei-as com agrado. Levei uma delas e coloquei-a nos seus lábios… Ela passou a língua naquele fruto…Eu baixei-me e beijei-a com suavidade. A amora baloiçou nos nossos lábios e foi libertando o seu sumo… A Guida foi acordando lentamente e quando abriu os olhos sorriu e correspondeu ao beijo. As nossas bocas dividiram aquele pitéu selvagem. O sumo negro pintou-lhe os lábios e escorreu pelo queixo. Eu afastei-me sorrindo e disse-lhe:
-Olá Cinderela…Vamos lá acordar. O teu banho está pronto!
Ela olhou-me com aqueles olhos lindos e qual criança ainda com sono enroscou-se e fez tenção de continuar a dormir…
Eu abri a mala do carro e tirei a manta, que sempre me acompanhava. Tirei também uma toalha do meu saco e estendia-as perto da água, num local em que metade da cama improvisada ficava à sombra de um amieiro e o resto ao sol…
Fui ao carro. Ela dormia ainda… Com cuidado peguei-lhe ao colo. Ela, instintivamente abraçou-me. Colocou a cabeça no meu ombro, sussurrou qualquer coisa e continuou a dormir.
Caminhei até à manta e pousei-a suavemente. Ela sentiu a diferença da cama, pois a relva embora macia não era tão confortável como o banco do carro…
Esticou-se, espreguiçou-se mas continuou com os olhos fechados. Eu não resisti. Fui buscar mais amoras. Trinquei-as um pouco e com elas seguras nos lábios aproximei a minha boca da dela, continuando a pintá-la com aquele sumo saboroso.
Desta vez ela ainda correspondeu melhor ao meu beijo e finalmente abriu os olhos e acordou completamente…
Eu disse novamente:
-Olá Cinderela…Isto não vai ficar barato…foram precisos vários beijos para tu despertares…
-Olá príncipe…Obrigado…Quanto ao banho…
Apontei para uma poça de água com um metro e meio de profundidade…
Levantei-me fiz uma vénia e disse-lhe:
-O teu banho está pronto…
-Também vens?
-Sim vou…mas “ladys first, please”…
Tirei a t-shirt e as sapatilhas e os calções que usava, ficando só com os bóxeres. Sentei-me para desapertar as sapatilhas.
Ela ia caminhando para a água. Parou. Olhou-me e tirou o top. Pegou-lhe só com um dedo e rodopiou-o qual stripper em plena actuação. Jogou-o para a minha cara… Passou um dedo no queixo limpando o sumo das amoras e esfregou-o nos mamilos… E olhava deliciado e guloso… Lentamente tirou as cuecas e jogou-as também para a minha cara…Senti aquele odor doce de uma fêmea quente… Ela levou os dedos ao seu sexo…Introduziu um…Quando o retirou, levou-o aos lábios fazendo um mix que levou à boca e saboreou com agrado.
Caminhou para a poça e entrou lentamente na água. Eu fui ao carro e tirei do meu saco gel de banho e sabonete. Ela pediu para eu tirar champô da sua mochila.
Para ficarmos iguais, tirei os bóxeres e fui ter com ela à água. Esfregamo-nos mutuamente libertando os nossos corpos da transpiração… Ela encostou-se a mim de costas e eu tive especial atenção com os eus seios. O meu pau ia tentando abrir caminho entre as nádegas… Ela apertava-as dificultando a minha acção ao mesmo tempo que inclinava a cabeça e me beijava com sofreguidão… Passei o gel de banho no corpo, enxaguei-me e saí da água… Ela ficou mais um pouco. Lavou com cuidado o cabelo… Eu deitado na manta olhava deliciado.
Ela saiu da água, pegou na toalha e foi-se enxugando…Escovou os cabelos. Tirou da mochila um frasco e foi passando o conteúdo pelo seu corpo nu e totalmente bronzeado… Chegava a mim um odor doce que me parecia coco… Ela foi à minha beira e sorrindo maliciosa, verteu um pouco daquele líquido no meu baixo-ventre… Eu espalhei-o, massajando com ele os testículos…o meu pau…e com o que sobrou o resto do corpo. Ela voltou ao carro. Pousou o frasco e ostensivamente baixou-se… A visão era maravilhosa. O papo da sua ratinha….Hummm. Abriu as coxas e passou um dedo do buraquinho do seu ânus…introduziu um pouco e eu disse-lhe:
-Assim, você me mata…
Os seus gestos languidos, denotavam sensualidade e desejo…
Ela aproximou-se, de mim, muito devagar e olhando-me sempre nos olhos. Ia acariciando os mamilos e uma mão massajava o seu sexo. Foi avançando. Tirou a mão que massajava o seu sexo e levou-a à boca …saboreou como se estivesse a degustar um saboroso gelado. Fez um gemido de satisfação. Eu olhava-a deliciado e sorridente.
Ela ajoelhou-se à minha beira. Lambeu os meus lábios. Eu, ansioso puxei-a para mim e beijei-a com intensidade, tentado um linguado… Ela afastou-se. Apontou-me o dedo indicador e com uma severidade fingida disse:
-Ora…ora senhor sargento…temos pressa…
-Guida…
-A pressa é inimiga da perfeição…
-Assim seja. Nas tuas mãos entrego o meu corpo.
-Melhor. Não te vais arrepender meu príncipe.
Colocou-se atrás da minha cabeça. Baixou-se, beijou-me os olhos, os lábios e foi descendo mordiscando suavemente os meus mamilos. Que sensação boa! Pegou na minha mão e colocou-a no meio das suas pernas. Eu comecei a acaricia-la e com os dedos fui tentando explorar a sua gruta. Como estava quente e já um pouco molhada… Ela fechou as pernas aprisionando a minha mão. Parece que gostava de resistir ou talvez de se divertir levando as coisas lentamente e retardando os meus avanços. Estivemos assim longos minutos enquanto me dizia:
-Sargento… és tão saboroso…
-E ainda não provaste quase nada…Não será do leite de coco?
Não respondeu. Entretanto ela foi deslizando sobre mim. Eu beijei-lhe os seios, chupando os biquinhos já muito duros.
As suas mãos procuraram o meu pau, que já estava em fogo. Acariciava-me as bolas. Molhou os dedos com saliva e massajou a glande… Escorregou mais um pouco e abriu as pernas. O seu ventre estava sobre a minha cara…Fui beijando e contornando a sua gruta bela. Fui explorando mais e mais e a minha língua encontrou o seu clitóris…Ela estava em fogo e rapidamente, não aguentando mais, gozou na minha boca enquanto se contorcia em espasmos de prazer…
Esteve um tempo a remexer-se. Finalmente acalmou-se.
Fez-me deitar e com a sua boca de sonho explorou todo o meu corpo…Meteu o meu pau na boca…lambeu, chupo e beijou com prazer e sabedoria…
Levantou-se e com o olhar toldado pela tesão disse-me:
-Quero-te dentro de mim. Come-me toda…Faz-me gozar…Goza para mim…
Montou-me e introduziu o seu sexo na entrada da sua vagina. Parou. Olhou-me com malicia… Ajeitou-se e apontou o meu sexo ao seu ânus… Eu forcei um pouco tentando penetrá-la…Ela deixou só entrar uns centímetros, mas logo se levantou… Olhou-me co aqueles olhos lindos e disse:
-Sargento…é só para provares…Ainda não é para comeres…
-Guida…
-O meu cuzinho é só para quem se porta bem…
-Mas eu…
-Tu…para já não estás a ir mal…
Moveu-se com mestria e o meu pau penetrou a sua ratinha quente e apertada. Começou um sobe e desce suave e ritmado…Foi acelerando mais…acelerou loucamente gritando:
-Estou quase …. Estou quase… Ai que bom…ai que vou gozar….
¬Gozou e os seus movimentos foram baixando de intensidade. Os nossos corpos estavam banhados em suor…
Ela baixou-se…aproximou a sua boca da minha e beijamo-nos uma e outra vez… Ela sussurrou ao meu ouvido:
-Vou mamar-te até tu explodires de prazer meu príncipe… Vou levar-te às nuvens.
Se bem o disse, melhor o fez. Abocanhou o meu sexo e lentamente, num vaivém moderado foi-me transportando para o céu…
Quando me sentia mexer e gemer, abrandava e sorria olhando-me com o ar de safada…
Mas eu não podia aguentar muito mais. Ela sentiu isso e disse-me:
-Sargento…dá-me o teu leitinho…
E então eu atingi um clímax brutal e inundei aquele rosto sensual com o meu gozo… Ela deixou escorrer pelo queixo…esfregou-o nos seios, qual creme hidratante…
Deitou-se ao meu lado. Abraçou-me e disse:
-Portaste-te bem Sargento….Da próxima vez, se quiseres podes comer o meu cuzinho…
-Da próxima vez?
-Sim. Não queres?
Claro que eu queria…mas tinha que recuperar, porque um homem não é de ferro!
Fomos novamente para a água refrescar os nossos corpos exaustos… Vestimo-nos e seguimos viagem sempre à beira mar…
Talvez ao fim do dia encontrássemos um outro rio ou uma qualquer praia deserta, para a tal “outra vez”…

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1 comentário

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  • Responder RangerOne ID:grleba4m4

    Olá MariBel…Estou à espera do teu comentário
    Entretanto publiquei um texto sobre a forma de poema…”MariBel…vamos sonhar!