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Liberte – se (parte 2)

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e comecei a vestir calcinhas da minha irmã, ela com 7 anos, eu com 10 anos. Até ia para a escola de calcinhas, bem apertadas sentindo no rabinho

Oi boa turma, vcs estão bem, eu estou muito feliz dando a continuidade do conto que fala da minha vida feminina.
Nesse conto não vai ter sexo, aqui eu me transformo em Amanda, o nome que eu sempre amei.
Como eu disse no conto anterior só pra lembrar, eu sou a filha do meio, 3 anos pra trás e 3 anos pra frente, um irmão mais velho e uma irmãzinha mais nova, dá para entender né,ok.
Até os 10 anos, eu só tinha apanhado da minha mãe, e culpa dos amigos de meu pai começar a falar, o que é que tem no seu filho? Porque que seu filho é desse jeito? Etc…
Meu pai mandava eu me mudar me comportar como um menino e não como uma menina, e veio me bater, eu levava muitas surras.
E ficava de castigo, mas nada resolvia, era meu destino, eu nasci para ser mocinha.
E meus amiguinhos se afastaram de mim, mandado dos pais.
Eu estava na 4° série, e comecei a vestir calcinhas da minha irmã, ela com 7 anos, eu com 10 anos.
Até ia para a escola de calcinhas, bem apertadas sentindo no rabinho, mas tive que parar, porque elas vieram a afrouxar.
Assim que terminou meu ensino primário, meus pais me falaram:
Lucas, vc vai morar com sua avó no sítio, nós sabemos que vc andou usando calcinhas da sua irmã, lá não tem muito o que fazer mesmo.
Avisaram minha avó, já nas férias nós fomos, depois de uns dias voltaram e eu fiquei, lá todos se conheciam, e minha avó era muito querida.
Ela costurava roupas.
Nos primeiros dias eu não gostei, gostava de ir passear mas morar não.
Ganhei um quarto só para mim, e uma menina veio conversar comigo, ela pensou que eu era menina.
Ela tinha 2 anos a mais que eu, ela já tinha 12 anos.
Ela perguntou meu nome e disse que se chamava Renata:
Sou Amanda, eu sempre amei esse nome.
Eu não escondi nada, porque eu estava ali, meus pais não me aceitaram mas eu sou Amanda sim, ela ficou meio estranhada mas o papo foi muito bom.
E eu me Libertei, me entregando, sem esconder nada.
No final de semana ela me chamou para sair até uma praça, era o único local de encontros, na praça onde tinha bares, ela disse:
Amanda, vamos dar uma saída?
A senhora deixa a Amanda sair comigo dona Josefina?
Mas eu falei:
Eu não tenho roupa, minha avó disse, me chamando de Lucas.
Como não tem roupa Lucas, vc veio com roupa tão linda e nova.
Eu falei, vó, eu não tenho roupa de menina, eu sou Amanda, não Lucas.
Me chame só de Amanda, por favor.
Eu resolvi sair assim mesmo, não estava mal vestida mas a roupa não era feminina.
Minha avó falou para eu não demorar muito.
Lá na praça já tinha umas meninas, a Renata me apresentou, e eu conversei bastante e antes da noite voltei embora.
E vendo isso, meus pais tentaram fazer o máximo para me mudar, eu tentei também mas logo eu já estava imaginando chupar picas.
Então boa turma, foi a Renata que me deu uma calcinha, minha avó tendo máquina de costura apertou roupas minha.
Foi assim que eu comecei, continuo no próximo conto.
Beijos

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