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De mulher a prostituta 21 – Renascendo para a felicidade

5026 palavras | 12 |3.89
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Meu coração sangrava, pois me sentia traída por paizinho querer fazer essas coisas com meu bebê. Quase morri pra viver a plena felicidade.

Jantamos sem falar uma palavra e quando voltamos pro quarto ele deitou na cama e me prendeu com a coleira no pé da cama ao seu lado e eu não parava de chorar, pois ele nem me olhava. Eu senti um vazio muito grande dentro de mim e segurando seu braço ajoelhada no chão comecei a implorar.

– Paizinho, por favor, me perdoe. Deixe eu mostrar que me arrependi. Me castigue de novo, mas não me deixe longe de você.

Depois de um tempo sem falar nada ele me soltou e eu subi na cama ainda soluçando e entre suas pernas eu cheirava e lambia suas coxas e culhões em completa devoção, depois mamei em seu pau como se fosse a última vez até ele gozar e esperei por seu xixi que eu bebi tudinho. Subi beijando e cheirando sua barriga até seu peito peludo e me agarrei a ele chorando.

– O que houve, pequena? Parece que eu vou sumir.

Eu não respondia só aproveitava seu cheiro, já estava bem tarde e então fui buscar um suco pra ele que bebeu todo e eu me deitei novamente em seu peito vendo que logo ele pegou no sono e eu me levantei. Fui no quarto do meu bebê peguei meus cadernos e canetas e escrevi duas cartas molhando as folhas com minhas lágrimas. Vesti uma camisa dele que em mim parecia um vestido, arrumei a mochila com água, comida, meus cadernos e canetas e vesti meu bebê com uma blusa que eu mesma costurei. Voltei no quarto, beijei o paizinho e chorando prendi as mãos dele na cabeceira da cama, pois mesmo dando o remédio pra ele dormir queria ganhar mais tempo, coloquei a carta em seu peito e sai antes dos primeiros raios do sol.

Lembrei de quando ele fugiu do pai e fiz o mesmo, caminhei pela trilha dentro da mata no sentido contrário à cidade sem saber pra onde ia e rezando pra encontrar alguém que me ajudasse, assim como ele encontrou o vô Juarez. Mesmo machucada, com muita dor e medo eu me esforçava pra caminhar carregando meu bebê no colo, depois de um tempo parei pra beber água, alimentar meu bebê e descansar um pouco e logo voltei a andar com muita dificuldade, pois tinha medo dele acordar e nos encontrar. Já era de tarde e eu não aguentava mais andar e então me sentei junto a uma árvore e apaguei com meu filho no colo.

Meu nome é Guilherme, tenho 26 anos, 1,96 m de altura, sou moreno claro, com olhos azuis e cabelos castanhos lisos, meu corpo é bem definido e forte. Estou em viagem para tratar da compra de umas terras para construção de um resort, pois sou engenheiro, e como resolvi tudo hoje mesmo, já estou retornando pra casa. Do nada minha caminhonete perdeu força e parou, consegui estacionar no acostamento e ela não funcionava, então desci, abri o capô e parecia tudo normal, quando ouvi um miadinho, olhei pra trás e me assustei. Uma linda criança bem branquinha com longos cabelos cacheados e vermelhos como fogo e olhos verdes andando e chorando descalço na estrada. Corri ao seu encontro e a aconcheguei em meu colo.

– De onde você veio, bebê? Você está tão quente.

Ela me abraçou e apontava para trás falando mamá. Eu fui caminhando na direção que ela apontava e entrando na mata logo pude ver uma menina com uma cabeleira vermelha idêntica ao bebê, desacordada e cheia de hematomas encostada numa árvore, corri em direção a ela que acordou assustada.

– Não paizinho, me desculpa!!

– Calma menina, o que aconteceu?

Ela só chorava e logo percebi que ela também estava com febre, peguei a menina no colo também e levei pro carro e ela só pedia para cuidar do seu bebê e deixar ela pra trás, mas não lhe dei ouvidos. Acomodei elas no banco de trás e dei partida na caminhonete que imediatamente ligou sem problema nenhum e eu segui viagem. Logo um carro em alta velocidade passou por nós como um louco quase causando um acidente.

– Onde você mora? Por que vocês estão aqui sozinhas? O que aconteceu com vocês? Porque você está assim machucada? Vou levar vocês pro hospital.

Eu fazia várias perguntas e ela não respondia nenhuma, mas quando falei do hospital ela se desesperou dizendo que não podia.

– Por favor, moço, hospital não. Leve só o meu bebê, ele precisa, mas me deixe aqui. O paizinho vai me achar.

Ela falava chorando, mas já ia escurecer e eu não podia deixar ela na beira da estrada, muito menos machucada assim e ardendo em febre. Então liguei para meu irmão e acelerei.

– Felipe, em 2h chego no hospital, me espere no estacionamento dos fundos. É urgente e é segredo.

Nem deixei ele falar nada, falei o que queria e desliguei a ligação. Minha família tem um hospital, já que a medicina vem de gerações, eu que sai do padrão. Segui o mais rápido que pude e quando cheguei Felipe estava com cara de quem iria me matar até eu abrir a porta do carro. Quando viu as duas crianças encolhidas e abraçadas, se assustou.

– O que houve? Você atropelou elas?

– Claro que não, encontrei elas na estrada e trouxe, mas acho que tem algo muito errado nessa história, por isso pedi pra me esperar aqui em segredo.

Entramos direto pro consultório dele com as crianças no colo e enquanto ele examinava elas procurei por documentos na mochila ou algo que ajudasse a explicar essa situação, mas só achei as mamadeiras, 3 cadernos, canetas e uma carta que li com um nó na garganta.

“Se você está lendo esta carta é porque está com meu bebê, ele vai fazer 5 anos dia 21/07, não tem nome e nunca tomou nenhuma vacina ou foi num médico. Ele é muito doentinho, mas é um ótimo menino e eu sempre cuidei dele como pude com remédios naturais.
Cuide dele com muito amor, por favor, pois sei que a partir de agora eu não poderei mais fazer isso e ele merece ser muito amado.
Eu escrevi muitas histórias em um caderno pra ele, ensinei as cores e algumas letras e números pra ele, ele é calmo e muito inteligente.
Por favor, ame meu bebê!”

Com os olhos cheios de lágrimas avisei a meu irmão da condição da criança que agora eu sabia se tratar de um menino e ele em sigilo internou os dois que logo foram fazer todo tipo de exames. Depois de quase 4h meu irmão transtornado me chamou ao seu consultório e me falou detalhadamente o estado do corpo daquela menina, e eu fiquei em choque com o que ouvi.

Além dos hematomas ela tinha 3 costelas trincadas e não era a primeira vez, suas partes íntimas precisam de uma cirurgia de reconstrução devido os constantes abusos, seu intestino também precisaria passar por uma cirurgia já que era maior que o de um homem adulto e também tinha várias feridas que precisavam ser cauterizadas. Ela tinha anemia profunda e várias doenças venéreas. E sem contar com a marca em sua região íntima feita a ferro.

E o bebê além da anemia profunda estava gripado, mas devido a falta de vacinas e dos cuidados necessários isso poderia ser fatal para ele. Eu estava indignado com tudo isso queria matar a pessoa que infligiu tanto sofrimento a esses anjinhos. Voltei a mexer em sua mochila e encontrei seus cadernos, um tinha muitos desenhos lindos dela, outro era o caderno de histórias que ela falou na carta e o terceiro era a história da sua vida. Eu virei a noite lendo aquilo e quanto mais eu lia mais raiva eu tinha desse tal Max.

Pela manhã ela acordou mais calma devido os efeitos dos remédios e meu irmão explicou que ela e seu bebê estavam seguros e falou de seu quadro clínico e de todos os procedimentos que ela precisava ser submetida. Ela só chorava e logo as enfermeiras entraram para prepará-la para as cirurgias. O bebê acordou e chorava muito sem querer se alimentar, então meu irmão me liberou pra ficar com ele já que ele estava em isolamento devido a sua condição.

Quando ele me viu logo parou de chorar e estendeu os bracinhos com os acessos das medicações e eu o peguei com muito cuidado. Ele tomou o mingau na mamadeira em meu colo e ficou alisando meu rosto olhando tão profundamente em meus olhos que eu sentia que nunca mais me afastaria dele. E desde esse dia eu praticamente me mudei pro hospital só pra ficar com ele. As cirurgias da menina foram um sucesso, mas ela não acordou como deveria. Estava tudo normal, mas ela não reagia. Um mês se passou e ela permanecia dormindo serenamente e o bebê, que eu chamava de Noah, estava reagindo bem ao tratamento com as vacinas e as vitaminas para sua imunidade.

– Quem diria hein, Guiga, que logo você, o homem que fez vasectomia aos 25 anos, pois não queria ter filhos, estaria hoje cuidando com tanta dedicação de uma criança desconhecida.

– É irmão, as coisas da vida que a gente nunca vai entender. Mas esse menino é meu, não importa o que aconteça.

– E se quando a mãe acordar quiser levar ele embora?

– Com tudo o que ela escreveu naquele caderno? Eu boto ela na cadeia. Ninguém vai tirar esse menino de mim!

Meu irmão me abraçou sorrindo e foi atender seus pacientes. E eu fui comprar um bolo e presentes pro Noah que hoje estava completando 5 anos. Fizemos uma festa só eu e ele no nosso quarto no hospital. Ele já falava mais e estava mais gordinho, ele era perfeito. Era muito manhoso também, não saia do meu colo e não perdia a mania de alisar meu rosto, o que eu gosto muito. Depois que ele dormiu em meu peito, como sempre, terminei indignado de ler aquele caderno. Como aquela menina tão pequena suportou tanto sofrimento e que amor é esse que a fez suportar tudo isso? Enquanto eu pensava nessas coisas o telefone do quarto tocou e era meu irmão pedindo pra eu ir urgente no quarto dela.

Eu chamei a enfermeira que contratei pra cuidar dele e fui imediatamente encontrar meu irmão. Tinha uma grande movimentação no quarto, ela estava agitada, com uma febre muito alta e não parava de chamar por aquele homem mesmo ainda desacordada.

– Paizinho, me perdoa, vem me buscar. Não me abandone.

Seus batimentos se descontrolam e ela tem uma parada cardíaca, eu fui retirado do quarto em choque. Mesmo nesse estado ela não deixava de chamar por ele. Já de madrugada seu quadro estabilizou. Mais um mês se passou e ela não parava de chamar por ele um dia sequer, então ela voltou a ter febre e apresentou um quadro de infecção que não respondia ao tratamento e constantemente ela chamava por ele. Então meu irmão me falou que talvez a única chance dela escapar disso seria trazendo o Max pra ela. Eu relutei, mas acabei cedendo, por ela. Eu já tinha mandado investigar até encontrar ele naquela região em que encontrei ela e já sabia de tudo sobre ele, inclusive o estado deplorável em que ele se encontrava. E então mandei buscá-lo.

NA CASA DE MAX

Acordei zonzo e sozinho, minhas mãos estavam presas na cabeceira da cama e tinha uma folha de papel em meu peito, chamei pela princesa que não respondeu, já fiquei logo nervoso, arrebentei a cinta que me prendia e pegando a folha vi que era uma carta da pequena.

“Paizinho, quando você ler esta carta nós já estaremos longe, eu te amo mais que tudo, mas não posso deixar você entregar nosso bebê para esses homens como faz comigo. Eu aceitei essa vida só por amor a você, mas não posso deixar essa coisinha inocente passar por isso sem nem saber o que está acontecendo.
Não sei como vou viver sem você, mas também não saberia viver deixando nosso filho passar por isso, sem nunca ter o direito de escolher o que deseja pra sua vida e o pior sem conhecer o amor.
Eu vou ser sempre sua, por favor, tente me perdoar!
Eu te amo pra sempre, paizinho!”

Eu não podia acreditar que ela me deixou, meus pensamentos estavam embaralhados e pela primeira vez eu não sabia o que fazer. Vesti uma roupa e saí estrada a fora, logo iria escurecer, eu não podia perder minha princesa. Meu coração batia forte que doía, eu só acelerava, quase bati numa caminhonete e nada da minha pequena. Voltei pra casa com o dia amanhecendo sozinho e desolado, ela se foi, ela me deixou sem deixar rastro, ninguém viu ela pela estrada e eu passei os dias indo nas cidades vizinhas pra ver se ouvia alguma coisa sobre uma menina ruiva e nada. Os dias passavam e eu comecei a beber até perder a consciência e isso chegou aos ouvidos da velha Juju que veio me azucrinar a pouca paciência que me restou.

Quando ela chegou, logo sabia que tinha algo errado, o mato já começava a cercar a casa que estava imunda, minha barba e cabelo estavam grandes e eu emagreci muito. Contei tudo a ela e chorei pela primeira vez, ela me abraçou com pena, mas antes de ir embora tripudiou do meu sofrimento.

– Eu te avisei que você ia perder ela por sua culpa mesmo. Aquela menina era um anjo que sofreu muito nas suas mãos, espero que ela e aquela outra criança estejam bem e encontrem alguém que cuide delas como elas merecem.

Falando assim ela foi embora me deixando jogado no chão. E assim logo dois meses se passaram, eu só saia de casa pra comprar mais bebida, só assim eu conseguia suportar a ausência dela. Quebrei meu celular pra não ver as ligações daqueles homens procurando por ela. Eu me odiava e queria morrer por não ter percebido o quanto a amava antes. Se eu tivesse a chance de fazer tudo diferente, eu faria.

Um dia enquanto me martirizava, ouvia buzinas insistentes no portão, mas não ligava. Eu sabia que não era minha princesa, ela não saberia nem voltar pra mim, eu escondi tanto ela do mundo que a coitada nem sabia onde estava. Eu continuava bebendo enquanto pensava essas coisas, então ouvi um estrondo e quando dei por mim tinha dois homens me socando e me chutando e eu só aceitei sem reagir. Depois de um tempo eu estava largado no chão e um deles chutando minhas costelas mandou eu ir tomar um banho e me arrumar que eu estava podre e nós iríamos dar uma volta.

Eu obedeci, pois tinha certeza que iria morrer, e eu não iria resistir, pois isso era melhor do que viver sem minha princesa. Depois de pronto entrei no carro e seguimos viagem em silêncio. Quase 3h depois chegamos na capital e paramos em frente a um grande hospital e eu não entendia nada, mas permaneci calado. Eles me levaram para uma sala pequena e vazia onde assim que entrei fui surpreendido por vários golpes de um homem bem maior que eu, que me fizeram cair, mas eu não reagia.

– Então você só tem coragem para bater em meninas indefesas? Sabe porquê você ainda está vivo? Porque ela precisa de você, seu animal.

Aquele homem falava segurando em meus cabelos e nessa hora minhas vistas escureceram, meu coração acelerou e um fio de esperança me atingiu.

– Minha princesa está aqui? Nesse hospital? Porquê?

– Está sim, entre a vida e a morte, por sua causa.

Eu chorei de desespero, encontrar a minha pequena e saber que ela poderia morrer foi pior do que não saber onde ela estava.

– Me deixe ver ela, por favor, eu imploro!

Sem falar nada aquele homem saiu da sala e eu o segui ainda cambaleando pela fraqueza dos meses sem me alimentar, pelo efeito do álcool e pelos muitos golpes que levei. Ele parou em frente a um quarto e abriu a porta, tinha um médico e uma enfermeira num canto e logo pude ver minha princesa deitada e baixinho podia ouvir ela gemendo e me chamando. Meu coração era um misto de medo e êxtase, eu fui me aproximando do seu leito e segurei sua mão fria enquanto seu corpo fervia em febre. Sem me conter apertei ela contra o meu peito chorando muito e implorando para que ela voltasse para mim.

– Me perdoa, princesa! Volta pra mim! Eu te amo e não sei viver sem você!

Eu repetia meu pedido de perdão chorando e beijando sua cabeça, depois de um tempo assim, senti sua mãozinha fria alisando meu peito e as máquinas ligadas a ela apitando. Logo a enfermeira me afastou e eu fiquei olhando eles a examinarem e ela só chorava olhando pra mim. Vendo que estava tudo bem eles deram espaço para que a gente pudesse conversar, mas sem saírem do quarto.

– Me perdoe, paizinho, eu nunca mais vou fugir. Pode me castigar o quanto quiser….

– Shiiii princesa, eu fui um idiota. Eu que te peço perdão por tudo que te fiz, nunca mais eu vou te castigar, a partir de hoje você que vai me castigar por tudo que eu já te fiz. Acordar naquela casa sem você foi horrível. Não quero nunca mais abrir os meus olhos se não for pra te ver, meu amor.

Nos abraçamos chorando e como sempre ela ficou cheirando meu peito até se acalmar. Ela alisava minha barba e sorria dizendo que era gostoso, sua voz estava bem fraquinha.

– Paizinho, você vai me levar de volta pra casa?

– É o meu maior desejo, princesa. Se você quiser, claro.

– Eu quero, paizinho, mas eu quero ser só sua e de mais ninguém.

– Você é só minha e de mais ninguém, princesa.

– Você promete que só você e mais ninguém vai tocar meu corpo?

– Eu te dou a minha palavra que mais nunca na sua vida ninguém além de mim vai tocar no seu corpo.

E em silêncio ficamos olhando um para o outro e nos fazendo carinho, eu fiquei muito feliz pela oportunidade de ter uma nova vida com minha princesa. Logo trouxeram comida pra ela e eu fiz questão de alimentá-la assim como fazia em casa e mesmo sem querer ela comeu tudinho em meu colo como um bebê. Dei banho nela, mesmo as enfermeiras falando que elas deveriam fazer isso, penteei seus cabelos e fiquei com ela deitada em meu peito alisando suas costas até o médico voltar.

Ele me falou das cirurgias, das costelas trincadas, das doenças venéreas, da anemia e do período pós-cirúrgico conturbado e que por causa da infecção e dos tratamentos ela ainda deveria ficar um tempo no hospital e que eu também iria fazer alguns exames e eu só concordei. Depois o homem que encontrou a princesa e bateu em mim, que eu descobri que se chama Guilherme e é irmão do médico, me falou sobre o menino e me avisou que se ela quisesse voltar pra casa comigo ele não iria impedir, pois ela já tinha 18 anos, mas o menino eu não levaria. Por mim estava tudo bem, eu só queria minha mulher de volta, mas eu não sabia como ela iria reagir, ela fugiu de mim por causa dele, mas para minha surpresa ela concordou com ele.

– Eu sou muito grata S. Guilherme por tudo o que o senhor fez por mim e pelo meu bebê e principalmente porque o senhor trouxe o paizinho de volta pra mim. E eu sei que meu bebê vai ficar muito melhor com o senhor do quê comigo, por isso eu confio ele ao senhor.

Eu não respondi nada, apenas saí do quarto aliviado por poder ficar com o Noah, não sei o que seria de mim se me tirassem ele. Liguei pros meus advogados providenciarem os documentos necessários para que eu pudesse ter a guarda dele e fui ver meu menino, que quando me viu entrar no quarto ele deixou os brinquedos e correu pros meus braços. E eu queria ficar assim pra sempre com ele em meus braços sentindo seu cheirinho.

Eu fiquei com a princesa mais um mês no hospital que pra surpresa de todos logo se recuperou e uma semana antes de sua alta pedi a velha Juju para organizar a casa que nós estaríamos voltando. Mesmo triste ela se despediu da criança que aceitou a sua partida com facilidade ficando abraçada àquele homem e nós voltamos pra casa, mas antes de sairmos ele me chamou e nós conversamos.

– Obrigado por tudo que você fez por minha princesa.

– Me agradeça cuidando bem dela, pois se eu souber que você está maltratando ela novamente você vai se arrepender.

– Eu aprendi minha lição e vou cuidar dela como a princesa que ela é.

Ele saiu e eu voltei pra buscar minha princesa. Voltamos para casa e estava tudo arrumado, a velha Juju e Clarice nos esperavam e a pequena ficou muito alegre em reencontrá-las. Depois de muito choro e muita conversa, elas foram embora e nós fomos pro quarto. Percebi que ela estava nervosa e a sentei em meu colo de frente pra mim com suas pernas ao lado do meu corpo.

– Você está com medo de mim, princesa?

– De você não, eu estou com medo de doer de novo, pois Dr. Felipe falou que eu estou virgem de novo depois das cirurgias.

– Fique calma, meu amor. Eu vou esperar você estar pronta e quando isso acontecer eu vou ser bem carinhoso com você e se doer é só pedir que eu paro. Nunca mais vou forçar você a nada, princesa.

– Eu estou pronta, paizinho, e com muita saudade.

– Eu também estou morrendo de saudade do seu corpo, minha pequena.

Começamos a nos beijar calmamente e eu beijei seu corpo inteiro com muito desejo e cuidado, ela gemia gostoso de prazer e entre minhas pernas me levou a loucura me lambendo e me chupando, eu me segurava para não gozar. Foi a primeira vez que juntos desfrutamos um do outro. Passei bastante lubrificante em mim e nela e com cuidado fui penetrando em sua bucetinha que estava igual a primeira vez que estourei seu cabaço, pequena e apertada. Ela me apertava e gemia de dor, mas me pedia para continuar, eu continuei e aos poucos fui invadindo aquela bucetinha quente que se abria para me receber inteiro e fiquei parado dentro dela até ela se acostumar e me liberar para continuar. Foi maravilhosa a sensação de estar dentro dela novamente e logo ela já estava me pedindo pra ir mais forte e mais fundo e eu só obedecia. Gozamos juntos e ficamos abraçados com ela sobre meu peito. Fizemos amor até o dia amanhecer e já estávamos exaustos, mas queríamos mais e depois de um longo banho dormimos abraçados. Acordamos famintos no fim da tarde e depois de comermos voltamos para nossa cama. Ela deitou em meu peito e ficou cheirando e alisando.

– Paizinho, você pode fazer o que quiser comigo, eu gosto de tudo que você faz. Eu só não gostava dos outros homens e quando você me machucava, mas até dos seus castigos eu gosto. E também não quero ir mais para aquele galpão.

– Ah, minha princesa, você é perfeita! Vamos fazer tudo do jeito que você gosta e quando você quiser. E daqui pra frente será só eu e você sempre.

Eu alisava seu corpinho sobre o meu, cheirava seus cabelos e meu pau já dava sinal de vida e ela desceu beijando do meu peito até meus culhões me levando à loucura e com sua vozinha suave me pediu que colocasse em seu bumbum e eu quase gozei só de ouvir seu pedido. Coloquei ela de lado, passei bastante lubrificante em meu pau e nela também. Enfiei um dedo em seu cuzinho bem lambuzado, depois coloquei outro e ela se contorcia gemendo baixinho, mas quando coloquei o terceiro dedo ela choramingou um pouco e beijando seu pescoço eu continuei com bastante carinho.

– Calma, princesa, tenho que te preparar bem pra não te machucar. Mas se você quiser parar, a gente para.

– Não, paizinho, continue! Tá ficando gostoso, faz mais.

Essa menina estava me enlouquecendo, continuei um pouco mais e quando senti que ela estava bem relaxada encaixei meu pau em seu cuzinho e forçando logo a cabeça entrou, ela gemeu de dor e eu parei pra ela se acostumar e depois fui deslizando devagar entrando até o talo naquele cuzinho apertado.

– Geme gostoso pro pai, geme, minha princesa.

– Ainnn paizinho! Mais forte, ainnn.

Ela gemia e eu ia a loucura de tanto tesão e por poder estourar seu cabacinho duas vezes, logo comecei a bombar lentamente e ela pediu pra ir mais forte e eu obedeci. Ela gemia como nunca ouvi antes e isso me atiçava ainda mais, gozei tanto em seu cuzinho que chegava a vazar. Quando meu pau murchou e escapou de dentro dela ela se virou e se encaixou em meus braços e chorou baixinho em meu peito.

– O que houve, princesa? Eu te machuquei? Tá doendo?

– Não, paizinho. Eu estou chorando de alegria por estar em seus braços novamente, eu pensei que nunca mais ia sentir seu cheiro e sentir você dentro de mim.

– Eu também achei que tinha te perdido pra sempre e por isso me entreguei a bebida. Eu não sabia por onde te procurar, ninguém tinha visto vocês na estrada e eu sabia que você não saberia voltar pra casa.

– Nunca mais eu vou fazer isso, paizinho.

– Nunca mais eu vou te dar motivos pra você fazer isso, princesa.

Ficamos abraçados aproveitando a presença um do outro até dormirmos. Quando acordei pela manhã o sol ainda nem tinha nascido senti a pequena entre minhas pernas e a puxei pro meu peito.

– Você não precisa mais me acordar assim, meu amor. Durma um pouco mais.

– Mas eu gosto, paizinho. Amo sentir seu cheiro e seu gosto, eu nunca fiz isso por obrigação. Você não gosta mais que eu te acorde assim?

Ela falava com os olhos cheios de lágrimas. Eu beijei seus olhos sem acreditar no que ouvia.

– Eu gosto muito, meu amor, só não sabia que você também gostava. Foi por isso que quando me chupou antes de fugir você chorava tanto?

– Foi, eu pensava que nunca mais ia te ver de novo e poder sentir seu cheiro e seu gosto.

– Se você gosta, pode fazer a hora que quiser. Eu só não quero que você faça mais nada por obrigação.

– Eu sempre fiz o que você queria porque eu te amo, pra mim nunca foi uma obrigação. Eu gosto de te agradar e ver seu sorriso de satisfação.

Eu abracei minha mulherzinha perfeita e beijei todo seu rosto e então ela voltou pro meio de minhas pernas beijou e cheirou minhas coxas, meus culhões e meu pau com uma devoção sem igual. Ela mamava meus culhões como uma bezerrinha e eu me contorcia de prazer enquanto ela punhetava lentamente meu pau que já estava estourando em suas pequenas mãos. Quando ela subiu lambendo meu pau e abocanhou a cabeça de uma vez, eu não resisti mais e segurando em sua nuca, fodi sua boca até gozar e sorrindo pra mim ela bebeu tudo e sem soltar a cabeça ela me olhava com olhinhos pidões e eu já sabia o que ela queria e lentamente deixei o mijo sair. Ela bebia me olhando deitada com a cabeça em minha coxa e alisando meus culhões. Era a cena mais linda de se ver.

Fomos tomar banho e ela estava feliz como uma criança, depois sentada no meu colo tomamos café, um alimentando o outro numa intimidade muito gostosa. Quando terminamos pedi a ela que fosse se arrumar, pois iríamos na cidade fazer seus documentos e dar entrada nos papéis do nosso casamento. Ela ficou muito feliz e me beijava sem parar.

Guilherme tinha consultado e como ninguém tinha dado queixa do sumiço dela não tinha problema usar sua certidão de nascimento. E na cidade fizemos tudo o que precisava e marcamos pro final do ano nosso casamento. Estava perto, mas como seria pra poucas pessoas daria certo. Depois compramos algumas coisas que minha princesa estava precisando e fomos almoçar e tomar sorvete como um casal.

Continua…
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12 Comentários

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  • Responder Realista ID:1dak65o0v4

    Chorei com um conto erótico que lindo

    • Furyadanoite!!! ID:xlq8doic

      Alcancei meu objetivo!!!
      Obrigada por acompanharem esse conto!!!

  • Responder Brutahago ID:8d5ez4j9v1

    Ficou linda amei

    • Furyadanoite!!! ID:xlq8doic

      Que bom que vc gostou!!!
      Em breve posto outro capítulo!

  • Responder Furyadanoite ID:1dai0j60v4

    Mesmo na ficção precisamos de um alívio, mas não me abandone!!! 😚

    • Brutahago ID:8d5ez4j9v1

      Sinceramente vc é perfeita como escritora fiquei aguardando cada capítulo ansiosa vc não é como todos daqui por favor não pare de escrever

  • Responder Digao ID:1duxofjzgtiv

    Virou uma história comum

    • Digao ID:1duxofjzgtiv

      Eu entendo… Mas é uma história bdsm…. Não da pra virar uma historinha de amor com sexo baunilha

    • Furyadanoite!!! ID:xlq8doic

      Sexo baunilha, jamais!!!!

  • Responder Digao ID:1duxofjzgtiv

    Não gostei MT dessa guinada na história

    • João do caminhão ID:1duaidkwptym

      É claro que não você é doente kkk

    • Ka ID:5pbafgc1oi9

      Claro q ñ gostou vc deve ser um louco