Novos Anjos Parte 21

Anjinho, você tá acordado? Arthur falou baixinho.
Estou sim, eu estava pensando nisso tudo que falamos aqui. Respondi.
Você passou por muitas coisas.
Sim, mas… não é justo usar essas coisas para justificar meus comportamentos.
Eu concordo, mas não precisa mudar tudo de uma só vez, vai devagarzinho, eu estarei sempre ao seu lado pra te acompanhar.
Sim, mas você me fez perceber muitas coisas, não quero mais ser assim, eu tenho sido injusto com muitas pessoas que eu amo.
Mas não é como se você tenha feito de proposito.
Eu sei, mas… você perguntou mais cedo por que o Luca tinha ciúmes de mim, acabamos mudando de assunto, a realidade é que ele tinha ciumes de mim com razão.
Como assim?
Pensa bem, eu cheguei na casa dos meus tios na pior situação possível, sem pais, sem casa, sem amor. Os meus tios voltaram toda a atenção deles para mim, me davam tudo, faziam tudo pra mim, acho que pra compensar tudo o que eu perdi.
As vezes não é bom se ter tudo- Arthur falou
Sim, agora eu percebo isso, quando se tem tudo não se dá valor né? E ainda teve o meu avô, eu te contei que ele era brigado com a minha mãe né?
Sim, você falou.
O vovô me dava tudo o tempo inteiro, era presente, passeios, comida, era só ele me ver que já queria fazer alguma coisa pra mim, teve um tempo que ele insistia pra minha tia pra eu ir morar com ele.
Nossa, sério isso?
Sim, a verdade é que o vovô tem tanto dinheiro que nem sabe mais o que fazer com ele, você acredita que o vovô foi morar nos eua também só pra ficar perto da gente?
Que legal, ele deve gostar muito de vocês.
Enfim… deve ser por isso que eu sou tão mimado né? Falei com voz triste.
Ah Anjinho, não fica assim, eu já disse não precisa mudar tudo de uma só vez, vai aos pouquinhos, no seu tempo.
Eu tenho tanta sorte de ter te conhecido. Dei um selinho carinhoso.
Eu também não sou perfeito viu? Ele disse rindo.
Eu percebi, nunca mais quero ver você bravo viu?
O que você ia fazer se eu não te deixasse entrar?- perguntou
Hahaha, sei lá, acho que ia sentar na calçada e ficar chorando.
Ai, como você é dramático- ele deitou sobre mim e me beijou com intensidade mordendo meus lábios.
Então diz, o que eu deveria ter feito? Perguntei enquanto gemia com seus beijos e chupadas.
Deixa eu ver… você deveria ter pulado o muro…
Nossa… é tão alto não sei se eu ia conseguir.
Seu bobalhão, você tinha que pular o muro, correr atrás de mim, me segurava assim bem forte- ele agarrou meus dois braços enquanto me beijava mais ainda.
Awwwnn. Arthur, eu não conhecia esse seu lado tão selvagem.
Quer que eu pare? Perguntou.
Claro que não, vai, continua. Implorei com um largo suspiro.
Então você tinha que me agarrar assim, rasgar as minhas roupas, me beijar forte, me chupar, me possuir com força.
Hahaha, tá começando a virar filme pornô de segunda categoria.
Você não gosta?
O quê? Eu tô adorando.
Então vem, me agarra com força, trocamos de posição e ele me deixou por cima, vai me segura com firmeza, me chama de safado, me beija, me chupa muito.

Claro que aquele momento estava sendo bastante estranho, ver o Arthur assim do nada se soltar tanto não era algo corriqueiro do dia a dia, mas eu podia sentir o tesão dele no ar, era quase como algo sólido que podia pegar nas mãos.

Ahhhwwwwnnnn- Vai Anjinho coloca logo esse pinto dentro de mim, vai mete com força, goza dentro de mim vai, me enche com seu amor.

Segui suas ordens e rapidamente comecei um vai vem frenético em sua bunda, sorte dele que lembrei de passar um pouquinho do lubrificante em meu pinto, o que permitiu que entrasse tudo com muita facilidade. Logo ficamos em nossa posição favorita, com ele sentado de frente para mim enquanto saltava em meu pau e nos beijavamos, preciso explicar por que era a favorita?

Annnnmmmw- eu gemi bem alto- Arthur eu não aguento mais- awwnn, eu vou gozar.
Então goza, vai goza tudo dentro de mim, eu vou gozar também, vamos gozar ao mesmo tempo, awwwwnnnn.

Senti meu pinto tremer enquanto jorrava 3 jatos bem fortes dentro daquele cuzinho quente e apertado, era difícil imaginar como um moleque de 12 anos podia gozar tanto assim.

Meu Deus Arthur, dessa vez tenho que perguntar, onde você anda aprendendo essas maluquices? Me virei exausto deitando ao seu lado enquanto recuperava o fôlego.
Você gostou? Se quiser ainda dá tempo de brincar um pouquinho no banheiro, olha como ele ainda tá animado- falou pegando no meu pinto que estava semi duro e todo melado pelo meu gozo.
Banho de novo? A gente vai mesmo acabar arrancando a pele por tantos banhos seguidos assim- eu ri.
E você acha que eu vou simplesmente me vestir novamente com todo esse leitinho que você deixou em mim? Temos que limpar.
Leitinho? Como você tá safado hoje, vem, vou te ajudar a limpar tudinho- coloquei o dedo em sua entradinha, lhe arrancando um suspiro.
Aaawwwnnn Anjinho, a gente precisa brigar mais vezes sabia?
Não fala isso nem brincando- respondi.
Mas foi tão bom, não foi?
Foi sim, vamos aproveitar antes que chegue alguém.
Meus pais só chegam as 20:00, temos tempo.
A minha tia vem me buscar as 18:00- falei
Então vamos logo. Disse Arthur me puxando pelo braço.

No banheiro novamente deixamos a água bem gelada cair em nossos corpos ainda quentes depois do sexo, era uma sensação muito boa, talvez quem olhasse de longe até pudesse ver alguma fumaça saindo de nossos corpos ardentes em contato com o frescor e abundância daquela água tão gostosa. Como prometido peguei a esponja e passei em todo o corpo do Arthur explorando cada pedacinho de seu corpo deixando bem limpinho, ao final me coloquei em suas costas e comecei a esfregar meu pinto em sua bundinha enquanto lhe batia uma punheta.

Que gostoso Anjinho, assim eu vou gozar de novo- ele gemeu
Desliga o chuveiro uns instante- eu pedi. Assim que ele desligou desci até seu pinto e comecei a chupar bem rápido enquanto ele continuou a punheta.
Vem, me deixa ver se ainda sobrou leitinho, goza em mim, vai. Chupei mais alguns segundos e depois tirei seu pinto da boca e fiquei aguardando seu precioso líquido sair em minha direção.
Awnnn- to gozando, vai Anjinho, é tudo pra você-

Recebi 3 belos jatos de seu líquido delicioso, dois dentro de minha boca e um que foi em direção ao meu rosto, escorrendo da bochecha até meu queixo, levantei em sua direção.

Vem Bebê, experimenta o amor que você colocou em mim, lhe dei um beijo profundo lhe fazendo sentir o maravilhoso sabor de seu próprio esperma. Ficamos vários minutos nos beijando abraçados, Arthur veio e lambeu cada gota daquele líquido que escorria em meu rosto.
Pronto, agora está limpinho também- ele disse sorrindo.
Seu bobo, liga logo o chuveiro de novo pra gente terminar.

Nos enxugamos e vestimos nossas roupas novamente, quase 18:00 e minha tia costuma ser pontual, infelizmente logo vou ter que me despedir do meu bebezinho lindo, ah, mas no sábado depois de amanhã tem o churrasco na casa do Flávio. Vamos tentar ver se nossos pais deixam a gente dormir lá, vamos torcer pra dar certo, a mãe do Flávio tá tão feliz com as nossas notas que vai deixar numa boa, minha tia também deve deixar, a grande interrogação mesmo são os pais do Arthur, ele tem falado pouco sobre sua família, não sei exatamente como estão, mas tomara que as coisas se ajeitem logo.

18:00 em ponto e ouço a buzina na frente da casa, mais pontual que isso impossível, Arthur abriu o portão da frente e fomos até o carro de minha tia.

Boa noite – falou Arthur para minha tia.
Boa noite querido, pelo jeito fizeram as pazes não é mesmo? Fico muito contente com isso.
Sim, prometemos que nunca mais vamos brigar- ele respondeu.
Sabe, brigas fazem parte da vida, até eu e o Daniel brigamos as vezes, é normal, o importante é que sabemos conversar e buscar uma solução para nossas diferenças, toda relação é assim. Agora que tal um abraço para se despedirem?

Obvio que eu não ia deixar de abraçar meu menino, apesar de que a vontade era beijar, mas ali não dava né? Nos despedimos com o abraço mesmo e entrei no carro, antes de ir minha tia chamou Arthur mais uma vez.

Querido, quero que você saiba que já gostamos muito de você, desculpe se as vezes esse menino é tão dificil, mas eu agradeço demais pela sua paciência viu? As portas da nossa casa estão sempre abertas para você.
Obrigado tia, por tudo que fazem por mim- ele deu um beijo em sua bochecha.
Agora vamos indo, boa noite querido- disse retribuindo o beijo.
Boa noite- ele falou e acenou pra mim também.

Mais um dia bagunçado que terminou maravilhoso, eu pensei, mas novamente aquelas palavras da minha tia me acenderam um sinal na minha cabeça. Minha tia gostou muito do Arthur, já o tratava como se fosse de casa, mas esse era o Arthur melhor amigo de seu sobrinho Paulo. E quando fosse Arthur namorado de seu sobrinho Paulo, como seria? Ou melhor, seria alguma coisa? Ela veria com os mesmos olhos? As portas de casa continuariam sempre abertas para ele?

Essas dúvidas todas me corroiam por dentro com um ácido, eu imagino que muita gente que tem essa mesma opção que a gente deve passar, claro que deve ser impossível esconder isso pra sempre, um dia vai vir à tona, um dia todos vão saber. Vamos ter que lutar por nossos direitos, para ser respeitados, para sermos tratados que nem gente? A gente se ama droga, por que o amor tem que ser visto como algo tão feio?

Chegamos em casa e tentei me mostrar mais animado, subi para o meu quarto e tomei um banho ( sim mais um banho, senão minha tia ia desconfiar e não poderia saber que tomei banho na casa do Arthur, por sorte enxuguei bastante meu cabelo a ponto de deixá-lo bem seco que ela não notou quando foi me buscar).

Agora era pensar no dia de amanhã, temos escola e muita coisa pra estudar (tadinho do Flávio, já pensei nele reclamando). Mas vamos passar um belo final de semana juntos, no caminho para casa pedi para minha tia e ela deixou numa boa desde que os pais do Flávio concordassem obvio, mas isso não seria problema pois a mãe dele estava tão feliz com as notas da escola que com certeza isso não seria problema nenhum.

Antes de dormir expliquei tudo o que aconteceu para o Luca, claro que ele uma hora ia me cobrar pelo jeito que eu cheguei em casa antes, ele nunca deixava de se preocupar comigo, era um grande irmão mesmo. Levei uma enorme bronca quando disse os motivos da briga mas no final ele terminou me abraçando e dizendo que ficou feliz porque fizemos logo as pazes. Eu fico pensando como eu gostaria de saber se os meus outros primos vão reagir tão bem quanto o Luca.

Depois de todas as cerimônias e “boa noites” finalmente finalmente deitei, antes de realmente adormecer lembrei de mandar uma mensagem para o Arthur.

Boa noite meu bebê lindo, como você está?
Bem- ele respondeu.
Que resposta curtinha, tá tudo bem mesmo?
Tá sim, quer dizer… mais ou menos, mas não é nada com a gente não.
Me conta.
Ah, eu tenho uma boa notícia, minha mãe deixou passar o fim de semana da casa do Flávio.
Que maravilha, mas você tá mudando de assunto, por que “mais ou menos” então.
Não foi nada, é que… meus pais discutiram. Mas deixa pra lá, isso é meio que o “normal” deles.
Poxa que coisa chata- respondi com carinha triste.
Mas tá tudo bem, olha amanhã a gente se fala mais tá bom?
Já vai dormir?
Sim, estou com muito sono, boa noite Anjinho, durma bem.
Durma bem você também.

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