eu, minha mãe e meu amigo parte 22

—puta que pariu Lucas! – disse o Marcelo ao chegar em minha casa e me ver vestido de menina.
—você gostou Marcelo? – perguntei.
—ficou bom.
—você parece que não gostou Marcelo, achei que ia ficar feliz de ver o Lucas vestido de menininha para você..
—impressão sua tia, eu gostei.
—vem Marcelo, você vai ter bastante trabalho para arrancar tudo isto e me deixar peladinho, hoje eu quero dar para você bem gostoso.
—claro Lucas, vamos lá no quarto.
—ih …. acho que o seu namoradinho esta muito pra baixo filho, vou ter que colocar lenha nessa fogueira, vamos meninos fazer um sexo bem gostoso.
—tia! …posso te pedir uma coisa?
—claro querido, diga.
—deixa eu fazer só com o Lucas hoje.
—esta me dispensando Marcelo?
—não tia, não é isso, é que eu estou com vontade de ficar a sós com ele.
—se é assim tudo bem, vou ligar para minhas amigas para me encontrar na lanchonete de sempre, vou beber com elas – minha mãe disse e saiu triste.
—porra Marcelo! …você deixou minha mãe chateada.
—não foi minha intenção Lucas, eu só fiz porque preciso conversar com você a sós, sem que ela nos escute.
—conversar sobre o que?
—sobre isto, sobre você estar assim.
—esta falando de eu estar vestido de menina?
—sim.
—não gostou?
—gostei, pra falar a verdade gostei demais.
—então qual é o problema?
—o problema que não é isso que você quer.
—quero sim.
—não. Você não quer.
—eu já disse que quero porra, minha mãe me convenceu.
—é sobre isto que eu estou falando Lucas, é sobre a sua mãe, ela esta te obrigando a fazer coisas que você não quer, até eu me senti incentivado por ela no começo, ela sabe muito bem como influenciar a nossa mente.
—você esta desrespeitando a minha mãe Marcelo, pense bem no que vai dizer.
—Lucas! …você é um ano mais velho do que eu, você tem que tomar suas próprias decisões e não deixar sua mãe te influenciar, ela nos apoia como gays, más esta se intrometendo na nossa relação e isso pode dar muito errado.
—vai se ferrar Marcelo! …achei que você me amava.
—e amo Lucas, por isso estou te aconselhando, já esta na hora de você enfrentar sua mãe, mostra pra ela que é você que esta no controle da sua vida.

Ai que puta ódio que fiquei do Marcelo, más será que ele estava certo? …achei que ele quando me visse assim ficaria com uma louca vontade de me agarrar e transar comigo bem gostoso, más eu estava percebendo que estava saindo tudo errado.
—não quero brigar com você Marcelo, eu ti amo demais.
—e nem eu com você Lucas, também ti amo, por isto estou falando, me perdoe se não gostou do que eu disse.
—só não vamos mais falar da minha mãe.
—claro, se é o que você quer eu respeito, só estava te abrindo os olhos, outra vês te peço desculpas se me expressei mal.
—tá tudo bem, esquece, já passou.
—acho que não vai mais rolar sexo né?
—claro que vai, só deixa eu tirar essa roupa ridícula.
—não diga que é ridícula Lucas.
—más você disse que não gostou!
—não foi o que eu disse, eu falei que gostei se fosse o que você queri……..há quer saber? Deixa isso pra lá e tira logo, vou tirar as minhas também.
—vou no banheiro lavar o rosto, preciso tirar essa maquiagem.
—te acompanho.
—não. Me espere aqui por favor, já volto.
—tá. Vai lá.
Enquanto eu lavava o rosto na pia eu me olhava no espelho …acho que o Marcelo esta realmente certo, eu preciso ter uma conversa com minha mãe.
—porque demorou cara? …e esses brincos? Tira eles?
—não da, minha mãe furou minhas orelhas.
—você é louco Lucas? …porque deixou ela fazer isto?
—ela disse que depois vai colocar outros mais discretos, e ela também disse que é normal os homens usar brincos.
—más eles usam só na orelha esquerda, e não nas duas.
—sério?
—claro.
—e agora?
—foda-se …tira eles?
—ai – eu disse ai tentar tira-los.
—deixa eu te ajudar – o Marcelo disse e com muito cuidado foi tirando.
—esta doendo Marcelo!
—calma, já esta saindo – ele disse tirou o ultimo brinco, passei a mão e estava sangrando, más não tanto e logo parou depois que estanquei com um pano.

O Marcelo se deitou na minha cama e eu me aconcheguei em seus braços, ai como era gostoso ficar assim com ele.
—Marcelo!
—sim.
—você ainda esta afim?
—você esta falando de sexo?
—aham.
—você quer fazer?
—quero.
Eu disse e fui agarrando ele com vontade, fui beijando gostoso a sua boca num beijo intenso de língua, desci chupando seu pescoço, lhe acariciando, acariciando o seu abdômen, seu pinto babava de tesão, o abocanhei e comecei uma deliciosa chupeta nele, as vezes eu chupava seu saco subindo pelo tronco, lambendo a glande o fazendo gemer e enchendo minha boca de porra.

—deita ai, agora é minha vês de te fazer gozar.

Ele disse e eu fiz, logo senti sua boca engolindo meu pinto inteiro, ele mamava tão gostoso que me explodi em um intenso orgasmo, ele me beijou e me acariciava.
—me come Marcelo? …quero sentir seu pinto no meu cuzinho.
—ai que delicia, você me pedindo assim me deixa com um tesão do caralho.
—então mete em mim, mete bem gostoso – eu disse e fui ficando de quatro.
—assim não, quero te comer de frango assado – ele disse e eu obedeci – vou pegar o gel – ele disse e foi pegar.

Ele molhou seu dedo com o lubrificante e foi espalhando pelo meu cuzinho, ele enfiava seu dedo nele e molhava mais como gel e voltava a me lubrificar.
—mete Marcelo, mete …eu não aguento mais esperar.
—já que você quer vou gozar gostoso, vou encher seu cuzinho de porra.

Hááá ….como ele me comia tão gostoso, não tem prazer maior do que sentir seu pinto entrando e saindo de dentro de mim, do seu saco batendo na minha bunda, da sua respiração acelerada soprando meus cabelos, me fazendo arrepiar quando assoprava meu rosto, meu pescoço.
—vou gozar meu luquinha……….
—goza meu amor, me enche de porra…….

Eu disse e senti seu pinto pulsando dentro de mim soltando a sua porra quentinha nele, ele se jogou por cima de mim cansado.
—será que um dia você vai se enjoar de mim Marcelo?
—nunca, nem que o mundo acabe.
—vamos ficar assim abraçados, esta tão gostoso.
—claro, eu não tenho nem um pingo de pressa de sair daqui.
Encostei a cabeça em seu peito e ele ficou a me acariciar com suas mãos, o sono veio e eu nem percebi quando apaguei, eu só percebi mesmo a minha mãe nos chamando, até que ela não estava tão alta assim, quero dizer bêbada, ela parecia estar bem, ela acompanhou o Marcelo até na casa dele, pois já estava escuro, quando ela voltou me trouxe um delicioso lanche, assim que acabei de comer decidi ter aquela conversa com ela.
—o mãe! …eu preciso conversar com você.
—você tirou seus brincos filho? – ela disse me interrompendo – vem, deixa a mamãe colocar de-novo? …vou por aquele mais pequenos.
—não vou usar brincos mãe! ….pensando bem, vou usar um pequeno só na orelha esquerda.
—usa nas duas filho?
—não.
—assim vou ficar triste filho.
—eu não ligo mãe, eu decidi que a partir de hoje sou eu que tomo conta da minha vida, não quero ver você se intrometendo mais entre eu e o Marcelo.
—isso é jeito de falar comigo Lucas? …eu sou sua mãe.
—estou mais para o seu amante e capacho.
—toma cuidado com o que você fala Lucas, me respeite, se eu faço isto é porque eu amo você.
—sei que me ama mãe, más eu quero caminhar com minhas próprias pernas mãe, quero decidir por mim mesmo, chega de você querer me fazer as coisas do seu jeito, eu já tenho quatorze anos, logo vou fazer quinze, tudo o que eu peço é que não me controle mais, não sou mais criança, não sou mais o seu bebezinho.
Eu disse e ela começou a chorar, más foda-se, eu tenho que manter o pulso firme se eu quiser que isto de certo, se eu quiser sair debaixo da saia dela.
—tudo o que eu queria era cuidar de você filho.
—pois eu já estou grande mãe, posso me cuidar sozinho, não quero mais você se intrometendo na minha vida e na vida do Marcelo.
—eu te entendo filho, más não fale assim comigo!
—eu tenho que falar mãe, eu amo muito o Marcelo e ti amo como filho, e não como o seu amante que só serve para te fazer gozar.

Acabei pisando na bola quando eu disse isso no final da minha frase, só vi a sua mão vindo em direção ao meu rosto e me acertando, ela me deu um tapa tão forte que meus lábios começaram a sangrar.
—viu o que você fez eu fazer filho?
—você me bateu mãe!
—a culpa foi sua, você me fez perder a cabeça.
—te odeio mãe – eu disse e fui correndo para o meu quarto, quando cheguei lá tranquei a porta e me deitei na cama chorando, não de dor, más sim de magoa.
—filho! …abre a porta, vamos conversar.
—me deixe em paz mãe, sai daqui.
Eu disse e chorava baixinho em meu travesseiro, por mais que ela insistisse para mim abrir a porta eu a ignorei e adormeci.
—bom dia filho, nós precisamos conversar sobre o que aconteceu ontem – ela me disse ao me ver já na cozinha arrumado e vestido para ir para a escola.
—me deixa ir mãe, vou me atrasar.
—filho! …me desculpa por ontem, eu não consegui me controlar.
—esta tudo bem mãe.
—não filho, não esta, foi a primeira vês que eu te bati na sua vida, eu estou me sentindo muito mal por isso.
—a culpa não foi só sua também mãe, eu não devia ter falado aquilo, agora eu preciso mesmo ir, vou perder meu ônibus se eu não sair agora.
—sim filho, más você me perdoa?
—claro! …você é minha mãe, agora deixa eu sair logo, tchau – eu disse dei um beijo no rosto dela para mostrar que estava tudo bem mesmo.
—você esta bem Lucas? – o Marcelo me perguntou assim que cheguei no ponto onde o ônibus escolar passava para nos pegar.
—estou.
—pois não parece.
—já disse que estou.
—sei! …e essa touca cumprida?
—coloquei para tampar os buracos da minha orelha, segundo o que pesquisei na internet eles vão se fechar se eu não usar brincos.
—que bom né.
—sim, más eu estou usando um brinco na orelha esquerda – eu disse e levantei um pouco a toca mostrando um brinco bem pequeninho a ele.
—que legal, ficou muito bom, só toma cuidado para infecionar.
—estou tomando.
—impressão minha o seu lábio esta meio inchado?
—esta um pouquinho, eu cai no chão e me machuquei.
—não parece.
—más é o que aconteceu.
—me conte a verdade?
—para de encher o saco Marcelo! …ta ficando chato, foi isso mesmo que aconteceu, eu cai no chão e pronto.
—tá …se você não quer falar não vou insistir.
—esta vendo como o Douglas esta nos olhando torto?
—desde quando cheguei.
—será que ele vai abrir o bico?
—acho que não, se fosse ele já tinha falado.
Ficamos ali conversando até que o ônibus da escola chegou e nos levou, quando chegamos na escola estava tudo normal, não percebemos ninguém nos olhando estranho, menos mau, o Douglas não falou nada.
—e ai Lucas, vamos lá atrás da escola namorar um pouco?
—tá ..vamos, nem estou com vontade de tomar minha merenda mesmo.
—não esta perdendo nada, eu fui pegar e desisti, é só uma bolacha de sal com um suco ralo de laranja.
Fomos caminhando disfarçadamente até o fundo da escola, o nosso cantinho secreto do amor, aonde poderíamos namorar em paz sem sermos vistos.
—segui seu conselho, falei com minha mãe.
—sério?
—sim, falei que a partir de hoje eu tomo minhas próprias decisões, ela não vai mais se intrometer entre nós.
—que bom que você tomou coragem pra dizer a ela Lucas, já estava na hora.
—você vai na minha casa hoje né?
—e eu deixei de faltar um dia desde quando começamos a namorar?
—não. Você……………….
—ih ….vocês estão ai – era o Douglas que chegou junto com a Elisa nos atrapalhando.
—espera ai! …vocês dois são gays? – ela disse ao nos ver ali.
—volta lá pro pátio Elisa, depois converso com você, e não conta nada disso a ninguém.
—más Douglas, eu quero saber, você………………………..
—vai logo menina, depois eu te conto tudo sobre esses dois boiolinhas, eu preciso por algumas regras aqui.
—você não pode falar assim com a gente Douglas, se não nos aceita pelo menos nos respeita.
—há cala a boca Lucas.
—ela vai contar para os outros Douglas – disse o Marcelo.
—se vocês não estivessem fazendo coisas erradas não precisariam ficar preocupados né? …más relaxa, ela não vai falar nada,
—vai Douglas, seu chato, fala logo o que você quer e nos deixa em paz- eu disse bravo.
—bom …a partir de hoje eu não quero ver vocês aqui mais, esse cantinho agora é oficialmente meu e da Elisa.
—virou o dono da escola agora? – Marcelo disse com tom de deboche.
—não. Más se vocês vim aqui de-novo todo mundo vai saber, agora vão, saem daqui.

É …não tivemos escolhas, fomos obrigados a sair dali e ceder o nosso cantinho para ele, estávamos em sua mão.
—como a gente se engana com os amigos, ele era tão legal, sempre foi tão parceiro e só por que nos descobriu esta bancando o babaca – disse o Marcelo.
—concordo, as aparências engana, pelo menos ele não falou pra ninguém.
—só tomara que ele mantenha a boca dele fechada, se ele falar alguma coisa eu juro que pego ele e dou lhe uma surra bem dada.
—eu e você vamos bater nele, só espero que não chegue a isso.
Ficamos a conversar no pátio longe dos outros, a Elisa despistou o Douglas e veio nos cumprimentar, ela nos surpreendeu nos dando os parabéns e disse que por ela o nosso segredo estava guardado, ela também disse que ia falar com o Douglas, que iria tentar faze-lo mudar de ideia em relação a nós, tomara que ela consiga.

—oi mãe, o almoço já esta pronto? – eu disse assim que cheguei.
—esta sim filho, vai trocar de roupa, vou por na mesa enquanto isso – minha disse e eu percebi que ela estava triste.

Nem fui para o meu quarto, fui tirando ali mesmo na frente dela.
—hei!
—que foi mãe?
—vai se trocar no seu quarto e veste outra roupa.
—vestir outra roupa? .. esta calor, vou ficar pelado mesmo.
—evite de ficar pelado em casa filho.
—e porque mãe? …você esta brava?
—não estou brava filho, más estou querendo voltar as velhas rotinas.
—agora que eu me acostumei!
—então faça o que você quiser filho.
ela disse e eu acabei de tirar o resto da mina roupa, más ela nem sequer olhou, só terminou de por a comida na mesa e pegou as minhas roupas e foi lava-las sem me dizer nada.
—o mãe! …você ficou brava sim, eu estou vendo.
—não estou filho, é sério, eu só me dei conta que o que eu estava fazendo com você não estava certo.
—más e agora? …como vai ficar mãe?
—você pode manter sua liberdade dentro de casa, pode namorar o Marcelo e eu só peço que não faça isso mais na minha frente.
—isso quer dizer que não vou poder mais transar com você?
—não filho. Nem você e nem o Marcelo, de hoje em diante acabou.
—más vou poder continuar namorando o Marcelo?
—claro que sim filho, eu nunca me ousaria proibir isto, vocês se amam e quero que sejam felizes.

—desculpa mãe, eu te magoei.
—o meu filho, vem aqui – ela disse e me puxou ao seu encontro – eu já disse que a mamãe não esta triste e muito menos brava, não se desculpe porque quem tem que se desculpar aqui sou eu, me perdoe por ter te batido ontem, eu estou com o meu coração doendo.
—eu não quero que o nosso relacionamento acabe mãe, eu ti amo, se foi pelo que eu disse eu retiro, eu faço qualquer coisa que você quiser – eu disse e meus olhos corriam lagrimas.
—e não vai filho, más não podemos continuar com isto, eu sou sua mãe e fui totalmente errada em começar essa loucura.
—não mãe, por favor.
—eu já disse querido, se acostume por que o nosso relacionamento vai ser só de mãe e filho, agora você tem o seu namoradinho, valorize ele e sejam felizes, agora vai lá no seu quarto, tem uma surpresa para você em cima da cama.
Quando eu cheguei no quarto minha mãe realmente mandou fazer um quadro daquela foto, más foi um quadro bem pequeno, e até que ficou muito bom.
—ué mãe! …você não ia fazer um quadro bem grande e pendurar na sala?
—seu bobo, eu estava brincando com você, eu não faria isto, se eu fizesse como eu poderia explicar para as visitas? – ela disse e nós rimos.
—eu ti amo mãe.
—eu também ti amo filho.

O tempo passou e minha mãe nunca mais se intrometeu na minha vida, nem na vida do Marcelo, a nossa rotina naturalista em casa continuou, pois depois que tomei gosto e perdi a vergonha em ficar pelado eu não larguei mais esse costume, porem quando minha mãe me via era como se ela estivesse me vendo de roupas, ela manteve a sua palavra e nunca mais nos tocou, não com segundas intenções, respeitamos a vontade dela, o Douglas, aos poucos foi nos aceitando, se falávamos às vezes, más ele tentava evitar que os outros alunos o vissem conosco, ainda tinha muito preconceito em seu coração, nada que o tempo não resolva, o meu relacionamento com o Marcelo se mantinha firme, mais forte a cada dia que passava.

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