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Férias no condomínio. Parte 02: o bilhar

2382 palavras | 1 |4.30
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Esta é uma continuação do conto “Férias no condomínio. Parte 01: o “galego”. Peço para que vocês leiam o conto anterior para não perderem a sequência

Depois de comer o “Galego”, eu não fui o mesmo. Nunca tinha comido o cu de um cara na minha vida. Era diferente do que transar com a namorada. Embora não tenha me apaixonado pelo “Galego”, eu fiquei com muita saudade dele. Provavelmente era o tesão que eu tinha por ele. Afinal, aquela bunda sensacional e o fato de ele já ter dado para outros caras me deixava doido. Bati punheta umas quatro vezes no dia seguinte ao que ele foi viajar de férias. Só pensava naquela bundinha.
Acabei superando essa “perda” (depois vi que eram só os efeitos do tesão e que não sentia nada pelo “Galego” além de uma profunda vontade de comer novamente aquela sua bunda). Minha tia resolveu me levar ao shopping no sábado e no domingo seguintes (o “Galego” foi viajar numa quinta-feira). Foram dois dias bem legais e tranquilos. Ela me comprou presentes para tentar me animar (ela tinha certeza que eu ainda estava deprimido porque terminei com a minha namorada), o que realmente ajudou a me animar.
Na segunda e na terça-feira eu fiquei na piscina do condomínio, nadando e tomando sol. Fui ver se havia alguém jogando bola, mas só tinha um bando de tiozinhos gordos ou de crianças de 10 anos de idade. O tédio começava a aparecer. No meio da semana minha tia trabalhava e eu ficava só no apartamento. Mas, os caras e as meninas que eu conhecia de outras férias tinham ido viajar ou então haviam se mudado.
Na quarta feria fui procurar para ver se tinha outra coisa para fazer naquele prédio. E tinha. Encontrei a “sala de jogos”. Era uma lástima. Só tinha uma mesa de bilhar, mais nada. Comecei a jogar ali sozinho. Talvez fosse até mais deprimente do que ficar sozinho na piscina ou do que ver jogo de futebol de um bando de pernas de pau, mas pelo menos era uma chatice nova.
Depois de uma meia hora apareceu um cara lá. Disse que o nome dele era Henrique, que tinha 15 anos e que ia ficar no prédio só aquele dia, porque o pai dele estava trabalhando na cidade e no dia seguinte eles iriam encontrar a mãe dele em uma outra cidade para depois irem passar as férias em família no Nordeste do pais. Tinham alugado o apartamento para ficarem dois dias apenas (devia ser um daqueles contratos para temporada). Ele também estava achando o prédio muito chato.
Resolvemos jogar uma partida de bilhar. Nenhum dos dois era muito bom em bilhar. Percebi isso depois de duas jogadas A partida foi mais ou menos. De repente, o tal de Henrique me vem falar uma coisa meio estranha, que eu não percebi muito bem no começo:
“Cara, eu jogo bem melhor do que estou jogando agora. Sabe o que pode ser? O taco. Esse taco é horrível. Eu trouxe um taco profissional comigo. Eu já ganhei muitas partidas com ele. Bonitão mesmo”.
Duvido que um simples taco de bilhar pudesse transformar um jogador mediano em um campeão. Parecia um daqueles papos de adolescente. Começamos outra partida. Mas ele continuava:
“Se eu tivesse com o meu taco aqui, faria um estrago. Essa taco é ruim pra cacete. Cara, o meu taco é que é bom”.
Esse papo tava cansando. Depois ele me veio com essa:
“Se você quiser, eu te mostro o meu taco”
Naquele momento eu fiquei na dúvida se ele estava falando do seu “taco de bilhar” ou do seu pau. Se ele estava falando do pau, ele queria me mostrar. Eu não queria ver o pau dele, mas queria saber até onde aquilo ia dar:
“Cara, eu também trouxe o meu taco. Você tem razão. A gente joga bem melhor quando o taco é bom mesmo. Vamos fazer o seguinte: você me mostra o seu taco e eu te mostro o meu” – respondi.
“Boa ideia. Ai você testa o meu taco e eu testo o seu. Vamos ver qual é o melhor”
Que conversa esquisita. Talvez ele esteja realmente falando do taco de bilhar, mas se o “taco” for um código ou uma metáfora para “pau” o que ele acabou de me dizer seria mas ou menos: “Pega no meu pau, que eu pego no seu”.
Deixei pra lá esse pensamento. Continuamos o jogo. Tava bem chato. Errávamos muito.
O Henrique encontrou um giz em uma mesinha que tinha perto da porta do salão de jogos. Dai ele começou a passar o giz no taco de bilhar. Ele passava o giz de cima para baixo e de baixo para cima. Claramente ele simulava uma punheta, mas sem fazer qualquer insinuação para mim e sem sequer olhar para mim. Ai ele vem com essa outra pérola:
“Cara, uma coisa muito importante é passar giz no taco. Eu passo giz sempre que vou usar”.
“Também passo giz no meu”
“Se você quiser ver o meu taco, eu deixo você passar giz nele”
“Você pode passar giz no meu também”
Esse diálogo maluco ocorreu quando tentávamos acertar bolas nas caçapas. Será mesmo que ele queria que eu batesse punheta para ele e ele bateria para mim. Será que era isso? Ou era uma conversa idiota sobre tacos de bilhar? Eu nem tinha esquecido a bundinha do “Galego” e agora me aparecia um carinha com um código estranho com termos de bilhar querendo fazer uma espécie de troca-troca de punheta. Eu acho que ele sentia tesão em fazer esse joguinho tonto. E o pior, tava me dando tesão também.
Ele conseguiu encaçapar um bola, finalmente. Ai ele chegou onde aparentemente ele queria chegar desde o começo:
“Eu adoro colocar na caçapa. Com o meu taco eu já coloquei muito na caçapa”. E depois de alguns segundos de suspense “Você gostaria de ver eu colocando na caçapa?”.
“Só se eu puder te mostrar como eu encaçapo também”
Percebi que ele tinha sorrido. Eu tinha que ver até onde ele ia. Só ai que eu percebi que ele queria fazer um troca-troca. Nesse momento eu fiquei em choque. Alguns dias atrás eu tinha comido um cara pela primeira vez. Agora um cara parecia estar me convidando para um troca-troca. Eu nunca tinha dado o cu antes. Nunca tive essa vontade. Mas eu tava com muito tesão. Meu pau já tinha começado a ficar duro naquela hora em que ele sugeriu em pegarmos um no “taco” do outro. Agora estava explodindo dentro da bermuda.
Um determinado momento eu esbarrei nele e bati, sem querer, com a mão na bunda dele. Totalmente acidental. Ai ele vem com uma frase que não deixava mais dúvidas:
“Calma Rogério, cuidado com a minha caçapa”.
Se caçapa era cu, taco era pau. Mais claro que isso, só se ele desenhasse.
Terminamos o jogo.
“Cara, gostei de jogar com você. Se você quiser ver o meu taco, passa lá no meu apartamento. É o 404. Meu pai só volta as dez da noite. Dai podemos testar os tacos à vontade”.
Depois disso ele saiu.
Imaginem vocês a dúvida que eu fiquei: Vou ou não vou? Nunca dei o cu. Nunca fiz troca-troca. O tesão era grande para ver como era o pau dele. Nunca tinha visto um pau duro, assim ao vivo. Só vi o pau do “Galego”, mas esse não contava porque eu nunca prestei muita atenção nele. E depois, eu ainda tinha tesão em dar o cu. Não por dar o cu mesmo, mais para saber como é.
Depois de pensar muito, acabei indo pro apartamento 404.
Henrique atendeu a porta.
“Cadê o seu taco?” – perguntou ele.
“Quero ver o seu primeiro. Depois eu subo para pega o meu”.
Joguei essa porque ele poderia realmente ser um bobão e estar falando de taco de bilhar. Entrei na casa e fomos para o quarto onde ele estava dormindo.
“Vou te mostrar o taco. Se você não gostar do eu vou te mostrar, pode ir embora, tá?”
Nesse momento, vi que eu estava certo. Ele começa a por a mão dentro da bermuda e tira o “taco” para fora. Era um pau lindo. Era menor e mais fino que o meu, mas era perfeito, proporcional. Entendi o orgulho que ele sentia pelo “taco’ dele.
” E então?” – perguntou ele, apreensivo.
“É um taco lindo, cara”
Não conseguia tirar os olhos daquele pau
“Mostra o seu taco agora” – falou Henrique.
Não demorei nem um pouco. Meu pau estava duro e doido para sair da bermuda. Tirei ele para fora também. Na hora o Henrique ficou feliz. Acho que ele queria ver muito um pau duro naquele dia. Resolvi pegar no pau dele. Afinal era essa a ideia, né? Estava muito duro, quentinho e um pouco melado. Ele pegou no meu logo em seguida, Mexia, brincava com a cabeça. Uma delícia. Ficamos nessas brincadeiras alguns minutos.
Ele tirou a roupa toda. Segui o exemplo dele. Vi que o troca-troca ia rolar.
Ele sentou na cama. Eu estava em pé na frente dele. Ele começa a bater punheta pra mim.
“Passando giz” – diz ele, rindo.
Ele batia direitinho. O “Galego” era melhor, mas a punheta do Henrique também era gostosa. A mão dele era ágil.
Sentei ao lado dele e bati para ele também.
Paramos um pouco.
Um momento ficamos ali: os dois de pau duro, um olhando o pau do outro. Ele se aproximou de mim e começou a esfregar o seu “taco’ no meu. Nunca tinha feito isso. Sequer tinha pensado algum dia em fazer isso. Era um tesão. O pau dele parecia beijar o meu pau. Sei lá. Eu adorei aquilo.
“Vamos encaçapar?” – perguntou ele
“Sim, claro”
“Quer encaçapar primeiro? Não tem problema. Eu tranco a porta para você não fugir depois” – disse ele, rindo.
Hoje, pensando bem sobre aqueles momentos do passado, eu acredito que se eu não tivesse dado o cu pra ele, ele não se importaria. Para ele o que importava era ele dar o cu. Mas, ele tinha que por essa pressão em mim porque não seria justo eu sair correndo depois de ter comido ele. Isso não ia acontecer porque eu realmente queria saber como era dar o cu.
“Quero sim. Eu dou depois para você. Fique tranquilo”
Ele ficou de quatro.
“Adoro ficar de quatro”
Isso me deu mais tesão ainda. A bunda dele não era, nem de perto, tão gostosa quanto a do “Galego”. Mas tinha o seu charme. Ele trouxe um óleo hidratante que tinha encontrado no banheiro do apartamento. Era bem melado. Coloquei o meu “taco” na porta da “caçapa” dele e fui forçando. Ele não era virgem, mas o cu era meio apertado.
Fui comendo ele bem devagar para o cu ir se acostumando. Ele não reclamou de dor, nem nada. Tanto Henrique como o “Galego” pareciam experientes. Tive sorte de pegar dois caras que já gostavam de dar o cu.
Tava com bastante tesão e não demorei muito para gozar. Com o “Galego” foi mais rápido ainda.
Fui lavar o pau. Voltei e fui me preparando psicologicamente para dar o cu.
“É a sua primeira vez, né?
“Como você sabe?”
“É essa sua cara de nervoso” – disse ele, rindo e passando a mão no meu pau.
“Meu pau é fino. Você nem vai sentir direito. Já comi outros caras e eles dizem que dar para mim é gostoso”.
Na hora achei que era papo furado para me convencer a dar. Mas, ele disse a verdade. Não doeu muito. Foi desconfortável no começo, mas depois foi bom.
Fiquei de quatro também. O tesão foi a mil.
Ele encostou aquele famoso “taco” no meu cu. Ele começou a entrar. Doeu um pouco, mas foi passando. Ele deixou o pau dentro para eu ir acostumando e depois começou o entra e sai. Naquele momento eu percebi que estava de quatro dando o cu para um cara, como se fosse uma menina, uma puta.
Esse pensamento me deu mais tesão ainda. Comecei a me sentir uma puta mesmo. Senti vontade de falar alguma coisa. E ai me veio a cabeça o que o “Galego” disse para mim quando estava dando o cu para mim: “Mete forte no meu cu, Henrique”. Não, isso era muito pouco.. Eu estava enlouquecido. “Mete esse taco na minha caçapa, gostosão”.
Depois disso ele gozou.
Ele foi se lavar.
Ficamos deitados um olhando pro outro. Henrique sorriu e disse:
“Você tava com muito tesão, cara. Pensei que você ia perder a vontade de dar o cu depois de ter gozado, mas parece que você ficou com mais tesão ainda”
“É que eu fiquei pensando no que um cara me disse quando eu comi ele uns dias atrás. Fiquei com tanto tesão com o que ele falou que resolvi dizer também. Eu me senti como uma cadela”
Nós demos um selinho (adorei) e nos vestimos.
Tava ficando tarde. Voltei para o meu apartamento. Tomei banho e me arrependi de ter feito o troca-troca. Aquela crise de identidade normal: ser ou não ser viado, eis a questão. Eu não sou homossexual. Tive algumas experiências bissexuais. Apenas isso. Sou bem resolvido quanto a isso. Só consegui ajustar isso tudo depois dos 20 anos. Naquele momento eu iria entrar em uma fase de “compensação”. Só iria procurar mulheres naquelas férias, para “tirar os homens da cabeça”. Mas, uma coisa é certa: “Galego” e Henrique me fizeram esquecer todo aquele problema do término com a minha ex-namorada.
Fui atrás de mulheres, mas não precisei procurar muito. As duas próximas “aventuras” serão com mulheres, mas não serão aventuras comuns. As férias naquele ano foram doidas, Aguardem os dois próximos contos.

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1 comentário

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  • Responder luiz ID:dlns5khrd

    massa, gostei!!! agora vc nao para mais depois da primeira vez nao se tem mais controle