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A Advogada. Parte 1 (Introdução)

1713 palavras | 6 |3.20
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Adriana Noronha aos 32 anos já era uma advogada de muito sucesso, atuando na área criminal defendida vários políticos e famosos, trabalhando para pessoas ilustres seu lindo rosto já era famoso nos telejornais. Além do seu excelente trabalho, a sua beleza também chamava muita atenção. Adriana é uma mulher bastante atraente, de estatura mediana, rosto angelical, seus cabelos eram longos, lisos e loiro, seu corpo também era fenomenal, seios grandes e um traseiro também lindo e avantajado. Beleza tal, que estava sempre escondida com seus trajes comportados e elegantes.
Apesar de uma vida agitada nos tribunais, sua vida pessoal era pacata, sua morada era em uma chácara, numa área bem reservada na cidade. Após um casamento de cinco anos fracassado, morava só.
Na propriedade da advogada trabalhava a família Peixoto. Dona Gertrudes era a cozinheira, Fernanda, a filha, a faxineira, Flávio, o filho mais moço, trabalhava como jardineiro, e o chefe da família, seu Armando, motorista e segurança, apesar dos seus 52 anos, negro, alto e forte, colocava medo em muita gente.
No escritório de Adriana, trabalhava Laura, 25 anos, recém formada em administração, era a secretária, sua beleza também chamava atenção, ruiva e magrinha, desviava o olhar de muitos que trabalhavam no prédio onde se localizava o escritório. Também prestava serviços para a advogada, o detetive particular Rogério, um quarentão, galanteador, que gostava de tirar a patroa do sério. Seriedade na qual é a principal característica da Dra. Adriana, mulher linda, mas de poucos sorrisos.
Adriana também amava cães, havia vários em sua chácara, e também era bastante religiosa, devota de Nossa Senhora Aparecida, procurava ir sempre as missas aos domingos na paróquia do padre Bartolomeu.
Adriana estava meses trabalhando em um caso que ficou famoso no Brasil inteiro, um famoso banqueiro estava sendo acusado de assassinar a sua esposa. Foi uns dos casos mais difíceis para a advogada até então, estava sendo muito desgastante, por várias vezes teve que encarar a imprensa, mas por fim conseguiu inocentar o seu cliente. Mas um caso vitorioso para a Dra. Adriana Noronha.
Após esse árduo trabalho, Adriana resolve se isolar na sua luxuosa chácara por algumas semanas.
Pelas manhãs, Adriana gostava tomar sol a beira da piscina. Certo dia, acordou bem cedo, tomou seu café da manhã, colocou o seu biquíni, minúsculo por sinal. A advogada era uma pessoa bem reservada e recatada, não frequentava praias e nem clubes, não gostava de estar em lugares públicos, não gostava de se expor, mas na privacidade de seu lar, não se importava, de usar um pequeno biquíni, não costumava receber visitas, e a família Peixoto, era como uma família para ela, viu os garotos nascer, quando seu Armando e dona Gertrudes ainda trabalhavam para o seu pai.
Adriana como de costume, deitou-se na espreguiçadeira e leu algumas notícias em seu tablet, logo em seguida colocou um tapa olho em sua vista. Era assim todas as manhãs de folga. Quem gostava das folgas da Adriana, era o Flávio, enquanto limpava em volta da piscina, apreciava o belo corpo da patroa. Apesar de ter muita consideração por Adriana, era inevitável ter tesão pela mesma. Com a patroa com os olhos vendados, seus olhares era penetrantes naquele corpo escultural. Sua mente viajava com pensamentos libidinosos, provavelmente só ele e o ex marido tiveram o privilégio de visualizar aquele corpo esculpido, apesar de nunca ter visto as partes íntimas. Já seu Armando era um homem muito respeitador, evitava passar por perto da piscina, quando a patroa estava por lá.
Neste dia, Flávio para próximo de sua patroa com seu ancinho, observava cada detalhe daquele corpo, sua mão alisava seu pau por cima da bermuda, quando de repente alguém coloca a mão em seu ombro, ele leva um baita susto e deixa o ancinho cair. Com o barulho, Adriana desperta e tira o tapa olho.
– ROGÉRIO, O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI?
Adriana desesperadamente procura pelos lados algo para se tapar, não achando, corre para dentro da residência. Flávio e Rogério acompanharam com o olhar, vislumbrando aquela linda bunda, praticamente toda exposta.
– Rapaz, nunca iria imaginar que a patroa usase um biquíni tão pequeno. Para mim ela só vivia tapada da cabeça aos pés, até mesmo em casa.
Dizia Rogério para Flávio. Neste momento ele se recupera do transe, por causa da patroa, e olha assustado para o detetive, afinal, desde que a patroa comprou a chácara, nunca tinha recebido alguém ali, até eles eram proibidos de receber visitas. Seu Armando vindo da portaria se aproxima dos dois.
– Você é maluco! Como você entra assim! A patroa detesta visitas.
Dizia o bravo seu Armando, com o olhar penetrante nos olhos de Rogério, e se aproximando, intimida o homem.
– Calma, seu Armando!
Neste momento, Adriana sai da casa, vestida com o roupão
– Seu Armando, o senhor sabe, que eu não gosto de receber visitas, que eu zelo por minha privacidade.
– Me perdoe dona Adriana, ele acabou me enrolando no portão, disse a ele, para te ligar, ou entrar em contato, quando a senhora voltar ao trabalho. Ele me pediu uma caneta para anotar um recado, quando entrei na portaria, ele entrou.
– Tá ok, seu Armando, mas não dá mais esse mole da próxima vez, quando entrar na portaria, tranque o portão.
– Pode deixar, dona Adriana! Me perdoe mais uma vez, isso não vai se repetir.
– E você como descobriu onde eu moro? Não me lembro de passar meu endereço. Afinal não passo esse endereço para ninguém. Sempre recebo as pessoas no meu escritório.
– Esqueceu que sou detetive, descubro tudo. (risos)
– E o que você quer? Para invadir minha propriedade e violar minha privacidade. Sabia que posso te processar e te colocar na cadeia por isso?
– Calma, doutora! Só gostaria de bater um papinho com a senhora.
– Você só deve está brincando! Vem aqui para conversar fiado comigo. Seu Armando coloca ele pra fora.
Neste instante seu Armando pega em seu braço.
– Calma, na verdade eu preciso de sua ajuda.
– Então fale logo, não tenho tempo a perder. Quero aproveitar o máximo o meu descanso.
– É particular.
– Tá ok! Seu Armando pode soltar ele. Vamos conversar no meu escritório.
Seu Armando o solta, Rogério e Adriana se direcionam para o escritório.
– A senhora tem uma bela casa.
– Seu Rogério, vai direto ao ponto.
– A senhora sabe que eu gosto de uns joguinhos, umas apostasinhas, e ontem fiquei devendo para um cara barra pesada.
– E quanto você deve?
– dois mil.
– DOIS MIL!!! Cadê a sua grana. No último caso, a do banqueiro, te paguei uma bela quantia. Bem mais do que você está me pedindo.
– A senhora sabe que eu tenho uma fraqueza, por bebidas, mulheres e jogos. Já foi tudo.
– Se já foi tudo, problema é seu!
– Pensei que a senhora tinha mais consideração por mim!
– Consideração??? Eu te pago super bem, pelo seu serviço.
– A senhora deveria ser mais grata a mim. Antes de nos conhecer, a senhora era advogada de porta de cadeia, o teu sucesso se deve muito aos meus serviços.
– Igual a você, eu consigo outros, mas não vou ficar discutindo com você, se é dois mil que você quer eu te dou. Mas é a última vez, não me peça mais. Assim você me leva a falência.
– Nossa que exagero. E no fundo a senhora sabe que não consegue outro igual a mim.
– Chega de conversa fiada, me espere na sala que vou até o meu quarto pegar o dinheiro.
Enquanto Rogério aguardava na sala, Fernanda passa segurando um cesto de roupas sujas.
– Bom dia Fernandinha! Deixa eu ajudar com este peso.
– Bom dia seu Rogério, não precisa.
– Eu insisto.
– Então tá
Os dois vão até a lavanderia.
– Obrigada, seu Rogério!
– Você é uma morena linda, nem parece ser filha daquele feioso.
Fernanda limita-se em apenas rir.
– FERNANDAA!!!
– Seu Rogério, deixar eu ir, minha mãe está me chamando.
Rogério apenas acena para moça, e logo em seguida olha para o cesto, e avista o biquíni usado pela patroa.
Pega a parte de baixo e começa a cheirar, é interrompido quando escuta a patroa de longe chamar o seu nome. Pega a parte de cima também e coloca em seu bolso. Sai da lavanderia e encontra Adriana no corredor.
– Onde você estava?
– Estava ajudando a filha do seu Armando a trazer o cesto de roupas sujas.
– Aqui está o seu dinheiro.
– Antes de ir, posso te fazer uma pergunta?
– Pergunte.
– Está vestindo algo debaixo do roupão?
– UHHHRRRR, SAI DA MINHA CASA, ANTES QUE EU PEGUE O DINHEIRO DE VOLTA.
Furiosa, Adriana retorna para dentro da casa, Rogério apenas sorri, e caminha em direção ao portão. No caminho se encontra com o Flávio.
– Cara de sorte heim, eu vi como você olhava empolgado para a patroa.
– Eu estava trabalhando, seu Rogério.
– Tá bom, acredito. (tom de deboche).
– Eu respeito muito a patroa.
– Tá bom, vamos mudar de assunto, tá afim de fazer um bico, ganhar uma graninha extra.
– Graninha extra é sempre bom.
– De tarde me procura no bar do Zeca, lá na cidade, pra gente tomar uma cerveja e falar sobre assunto.
– Pode deixar.
Rogério passa pelo portão, se despede do seu Armando, que o despreza, ainda recentido pelo ocorrido. Entra em seu carro, que ficou do lado de fora da propriedade e retorna para cidade.
Continua na parte 2….

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6 Comentários

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  • Responder Arlequina Escritora ID:81rt8gdoia

    Obrigada pelos comentários….O detetive trabalha há 3 anos com a advogada…apesar da família Peixoto morarem na chácara e a doutora não passar o endereço para ninguém…Seu Armando Peixoto acompanha a doutora em todos lugares, Fernanda de vez em quando faz faxina no escritório também e o Flávio também é conhecido, de vez em quando faz serviços de boy. Mas amei o comentário de vocês, realmente houve essa falha, eu teria que explicar melhor o trabalho de cada um deles. Mas vou procurar consertar isso nas próximas partes…. Meus lindos, qualquer outra falha por favor comentem, para eu poder consertar…já publiquei a parte 2 ….bjos

  • Responder Casadosafado ID:1dai1dkghl

    Aguardando ansioso pela continuação..
    Muito bem por ser fictício..
    Parabéns

  • Responder Edivânia ID:830zsdlqrb

    Falhou quando o detetive cumprimentou a funcionária da chácara, já que vc inicia o conto dizendo que na chácara, só trabalham os membros da família Peixoto, e o tal detetive precisou usar suas habilidades pra descobrir o endereço da doutora.
    Mas tem potencial.

    • Casadosafado ID:1dai1dkghl

      Também observei esse detalhe , mais ela é realmente boa nisso….
      É bem exitante..

    • Arlequina Escritora ID:81rt8gdoia

      Obrigada pelos comentários….O detetive trabalha há 3 anos com a advogada…apesar da família Peixoto morarem na chácara e a doutora não passar o endereço para ninguém…Seu Armando Peixoto acompanha a doutora em todos lugares, Fernanda de vez em quando faz faxina no escritório também e o Flávio também é conhecido, de vez em quando faz serviços de boy. Mas amei o comentário de vocês, realmente houve essa falha, eu teria que explicar melhor o trabalho de cada um deles. Mas vou procurar consertar isso nas próximas partes…. Meus lindos, qualquer outra falha por favor comentem, para eu poder consertar…já publiquei a parte 2 ….bjos

  • Responder O Observador ID:7qddnbjm9k

    Começou bem aguardo a continuação