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A Verdade Sobre O Sexo

1761 palavras | 7 |3.50
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Li um conto ou relato que tem tudo a ver com o que acho. Eu saio com homens de vez em quando. Mas não tenho que ser diferente por isso.

A primeira vez que um cara meteu em mim, eu tinha 26 anos e foi numa farra cheia de bebida e outras coisas mais. Haviam sete na casa. Quatro colegas e três garotas que conhecemos na pista. Eu estava alucinado, vendo o mastro de um colega entrando e saindo do cu da mina que estava me chupando. Me lembrei de ter feito uma brincadeira que acabou culminando na minha iniciação. Eu perguntei pra ela se estava gostoso receber no cu e na boca e ela me perguntou por que eu não experimentava pra saber. Obviamente foi aquela zoeira comigo. Então eu fiz aquilo até por brincadeira. Mas não tinha realmente a intenção de levar rola. Eu deitei de barriga pra cima, como a minha estava, e levantei bem as pernas, botando a bunda bem para o alto. E disse brincando, que só tinha um jeito de saber. O Bruno percebeu que era sacanagem e tirou a rola do cu da mina e veio, como se fosse me comer. Mas quando chegou bem perto, sem encostar, saiu e voltou a meter no cu da mina. A gente começou a rir. Mas quando eu estava me virando na cama, para voltar a colocar na boca da mina, o Marcelo disse que devia ter um pingo de verdade naquela brincadeira e veio, brincando de agarrar. Eu pensei que fosse só brincadeira. Mas ele me posicionou meio de ladinho e realmente encostou aquela coisa dura e babada no meu rego. Eu fiquei muito puto por ele ter encostado e rapidamente me virei, perguntando qual era a dele. Então ele olhou para o pessoal, que estava tudo mundo rindo e voltou a me segurar. Eu disse que não estava brincando, mas ele insistiu e conseguiu ficar sobre mim. E foi quando ficou com o seu mastro batendo e encostando no meu cu. Eu ficava tentando sair, mas ele começou a beijar a minha nuca e deslizando a língua para a minha orelha, enquanto eu me via imobilizado. E foi naquele momento que eu senti que seria empalado por ele. E depois que arrepia, já era. Ele ajeitou. Já estava bastante babado e foi me abrindo passagem. Depois que senti entrar um pouquinho, eu simplesmente gostei do que senti. Eu estava dominado. De repente aquilo virou a atração da farra. As risadas pararam e ficaram todos olhando pra gente. Me lembro do Bruno ter ido conferir se o caralho do Marcelo estava mesmo no meu cu. E aí começaram os comentários. A mina virou pra mim e me perguntou se eu estava gostando, em tom de sacanagem. Mas eu estava sem saber o que dizer. Estava bastante sem fôlego e sentindo uma coisa diferente. Um tesão que irradiava. Então o Marcelo começou a forçar e aí sim, começou a doer. Mas uma dor prazerosa. E ele disse pra eu relaxar e fazer força com o cu, pra expulsar a rola dele. Eu não estava conseguindo prestar atenção. Então a minha disse o mesmo que ele. E foi até mais descarada, dizendo que era pra eu fazer força de cagar. Disse isso rindo juntamente com os demais, que comentaram que o Leoninho estava sendo comido de verdade. E eu fiz o que eles disseram. E assim que fiz, o Marcelo veio empurrando de uma vez só, me fazendo suspirar de parecer que ia ficar sem ar. Aquilo foi simplesmente sem palavras. Nunca mais parei de dar e tudo que vem junto com o ato em si. Mas então, eu tinha que me tornar afeminado por isso? Por gostar de meninas e meninos, como dizia aquele rock antigo? Eu tinha que ser ou uma coisa ou outra? Depois que você é penetrado e recebe gozada dentro de você, ou mesmo fora, seja na mão, na cara, nas costas ou na barriga… não importa, você não tem como desfazer isso. Ainda que tenha sido uma única vez, já não é mais hétero. Mas precisa ser homo, então? Claro que não! Eu continuei sendo do mesmo jeito, agindo do mesmo jeito e vivendo do mesmo jeito, com o mesmo estilo de gesticular, andar, falar e vestir. Obviamente mantive isso em segredo por um tempo. Mas durante um churrasco em família, deixei bem claro que era bissexual.
Eu tenho 48 anos e atualmente estou namorando uma garota já faz um tempinho. Ela sabe que eu curto e não se importa. Inclusive a gente já compartilhou um garoto uma vez. Nos damos muito bem e ninguém tem nada com a nossa vida pessoal e íntima. O problema é que as pessoas não conseguem separar as coisas. E é nesse ponto que eu concordo com o comentário dê um conto que li. Faz total sentido. E isso deveria ser tema de amplo debate. Afinal de contas, o que é homem ou mulher, senão construções socioculturais? Se vivêssemos como os demais animais, sem roupas, como viemos ao mundo; se não fossemos condicionados desde a infância a vivermos essa divisão, coisas de meninos e coisas de meninas; se as fêmeas e os machos não tivessem separado distintas tarefas para um sexo e para o outro, de modo que a fêmea pudesse sair para caçar, enquanto o macho ficasse cuidando da prole, de maneira a revezarem as tarefas… Não teríamos senão macho e fêmea. Os corpos são diferentes e possuem necessidades e capacidades diferentes. Mas essas diferenças de restringem à fisiologia. A masculinização e a feminização não estão, definitivamente, condicionados à fisiologia do corpo. Um macho pode ser carinhoso e sensível e uma fêmea pode ser áspera e forte, sem necessariamente deixarem de ser macho e fêmea. O macho é macho porque consegue introduzir seu material genético dentro de uma fêmea. A fêmea é fêmea porque consegue receber o material genético de um macho e gerar uma criança, além de produzir alimento para ela em seus seios. Mas um macho pode continuar sendo macho, mesmo que seu corpo não seja tao musculoso e robusto e até possua feições afeminadas. O mesmo para a fêmea. Ela pode ter um corpo musculoso e bruto, além de aparência masculina, e ainda assim ser fêmea. Um macho nunca será fêmea e uma fêmea nunca será um macho. Não de verdade. Pode até ser de “mentirinha”. Mas isso, justamente ocorre por conta da deformação da sociedade como um todo.
Olha! Macho possui pênis e sêmen, além dos órgãos internos específicos como aparelho reprodutor. Fêmea possui vagina e órgãos internos específicos, como aparelho reprodutor, além do leite materno. Se for para procriar, basta o contato entre ambos órgãos reprodutores e pronto. Isso define macho e fêmea. Ânus, boca, mãos, peitos, orelhas e “leite”, tanto macho como fêmea possuem. E se a intenção for se divertir e extrair e proporcionar prazer um do outro e um para o outro, não importa se são dois machos ou duas fêmeas. E isso deveria ser entendido desde os primórdios. Mas apesar de estarmos quase chegando em Marte, a sociedade sua é tão absurdamente ridícula, que fica gerando rótulos, rótulos e mais rótulos, dividindo, dividindo e dividindo cada vez o que desde sempre deveria ser apenas macho e fêmea. Mas como a sociedade gerou o conceito de homem e mulher, com tantas diferenças em todos os aspectos, uma coisa precisa ser entendida de uma vez por todas. Homem é homem é ponto final. Mulher é mulher e ponto final. Homem pode ser feminino e ser feliz se sentindo fêmea, mas nunca será uma mulher ou uma fêmea. O mesmo vale para a mulher, que pode até desenvolver barba e voz grossa, e muitos músculos. Mas jamais será de fato um homem. Então, entendendo que como homem eu poderia me fantasiar de mulher, isso não mudaria o fato de eu ser homem, do mesmo modo que eu até poderia me fantasiar de Superman, mas sem jamais o ser de fato. Pura fantasia. E se não passa disso, uma fantasia. Eu posso muito bem usar essa fantasia quando ela realmente for necessária e relevante. E quando eu estou com a minha namorada, eu dou o melhor de mim como macho que sou. E gozo e faço ela gozar muito gostoso. Mas quando estou com um cara, eu extravaso meus desejos de ser fêmea, me sinto fêmea e ajo, falo e me comporto como fêmea. E gozo e faço ele gozar muito gostoso. Mas saindo da fantasia, vida que segue. Bandeira hasteada é guerra ou paz. Mas ambos vêm de conflito. Bebo sim, toda porra que tiver disponível, me deixo ser tratada rasgada aos gemidos e gritinhos… Me torno uma verdadeira puta. Com gosto. Mas não me sinto homem nem mulher no meu dia a dia. Me sinto exatamente aquilo que sou, um ser humano que sabe extrair da vida o melhor do que ela tem para me oferecer. Sou macho quando preciso e fêmea quando posso. Se falar mais fino ou mais grosso, ou se cruzar as pernas um pouquinho mais de ladinho, isso é problema meu e ninguém tem nada a ver com isso. Mas jamais vou levar para as ruas e para o meu convívio social, profissional e familiar um comportamento não condizente com a VERDADE do que eu sou. Nada contra quem sente prazer em agir como se fosse do sexo oposto. Nada contra quem se veste ou até se mutila para ficar “idêntico” ao sexo oposto. Cada um seja feliz como bem entender. Tem gente que se sente cachorro, tem gente que se sente capeta, tem gente que se sente várias coisas que não são. Nada demais nisso. Desde que os direitos e deveres de uns não extrapolem os direitos e deveres alheios. E esse negócio de direitos especiais a pessoas que não possuem necessidades especiais, para mim é uma deformação do bom senso, onde o maior preconceituoso é justamente aquele que se sente inferiorizado, sem o ser de fato.
VAMOS FUDER, SER FUDIDOS E SERMOS FELIZES! Mas ele quatro paredes. Todos somos iguais. Humanos.

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7 Comentários

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  • Responder moreno ID:1dexxa31dgi3

    Esse q se diz matador de viado com certeza é uma bicha bolsonarista enrrustida
    A pessoa não se aceita da maneira q é provavelmente por causa de religião q causa bagunça na cabeça desse frustrado e mau resolvido
    Ai fica com esse papinho de pisico
    Se apertar confessar q deu o cuzinho e gostou mas dps bateu remorso
    Uma das pessoas mais homofobica q conheci foi um rapaz q se chama Igor
    Isso por volta de 2012 no centro de SP
    N vou entrar em detalhes de como tudo aconteceu
    Mas dps de uns 2 anos q a gente se conhecia
    Ele dormiu em casa e rolou de tudo
    Nos chupamos, nos comemos e beijamos
    Talvez pelo fato de eu ser 13 anos mais velho q ele
    Acabei servindo de psicólogo e amigo confidencial
    Dps disso ele ainda teve algumas dificuldades em aceitar se
    Mas foi um problema q sumiu com o tempo
    Hj n tenho mais contato com ele
    Mas sei q virou uma pessoa melhor
    E um pai de família
    Então o Conselho q dou pro tal Matador de viado é

    VAI CAÇAR UMA ROLA

    • C.Paula Couto ID:gnruj2dv2

      Me respeita veado

  • Responder @lupeludo ID:1enq85bas2zb

    Só tenho que parabenizar pela excelente colocação!👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

  • Responder Putinhna do cozinho apert ID:2ql03vv9c

    Leone eu amei o seu conto de verdade só li pesso que da próxima vez você conte mais as putarias que você já fez para eu goza gostoso

  • Responder C.Paula Couto ID:gnruj2dv2

    Né veado,e eu vou te contar sobre o que é a veadagem,é uma peste,que atormenta e transforma nossa querida sociedade,provocada pela bactéria gay,mas eu,John Deere,Matador de Veados,sempre serei a sua cura,o portador da justiça anti-veado!

    • Leoni ID:1dz0p9c3yuhg

      Eu só disse o que penso. E não existe isso de viado, gay, BI, lésbica… O que existe é sexo. Se não for piru com buceta, com o único propósito de virar papai e mamãe, então é “putaria” com o único propósito de sentir e dar prazer. E nesse caso, o cu, a boca, as mãos, os peitos, não são exclusividades da mulher. A mulher é mulher porque tem buceta e útero, principalmente. Mas o que ela faz com o resto do corpo, seja com homem ou com mulher, é problema dela. Dar o cu e chupar uma rola e engolir sêmen, não tem nada a ver com ser homem ou mulher. É uma diversão, uma farra, que nada tem a ver com procriar. Não deveria nem ser motivo de debate, vergonha ou qualquer tipo de preconceito ou discriminação.
      Quanto a religião, cada um acredita no que bem entender.
      Aliás, acho até que o mundo seria bem mais humano se não existisse religião.
      E vamos fuder galera!

  • Responder Safadeza ID:7xbyx5ufi9

    Que desabafoo cara… esse site é só pra dar uma gozada, nao uma comoçao social acerca de qualquer ideologia.