Feriado em família – Parte I

Em uma viagem pra praia, descobri que meu filho estava abusando do meu sobrinho. O que era pra ser sermão bem dado, acabou virando uma obsessão.

Olá, pessoal! Meu nome é Ricardo, tenho 43 anos e essa é a primeira vez que eu escrevo aqui. A história que vou escrever aconteceu há alguns anos atrás e já foi motivo de muita crise existencial e muita punheta também, rs.

Na época que tudo aconteceu, há 4 anos atrás, eu estava casado e tinha dois filhos, um de 14 anos, o Vinícios, e outro de 12, o Eduardo. Eu e minha esposa tínhamos uma segunda casa em Ubatuba, litoral de SP, e descíamos para o litoral religiosamente todo fim de semana para curtir nossos amigos de lá, a praia e a tranquilidade que não tínhamos em SP.

Em um feriado, meu irmão que estava em processo de divórcio, pediu que eu levasse o filho dele para a praia conosco para que ele conseguisse acertar os últimos detalhes com a ex-esposa dele.
O Guilherme tinha 9 anos e era a coisa mais fofa, bem parecido com meu irmão quando era criança: loirinho, branco que nem papel, olho verde e cara de sapeca.

Nesse dia, colocamos todo mundo no carro e fomos pegar o Guilherme na casa dele antes de pegar a serra pra descer. Meus filhos e meu sobrinho se davam muito bem, viviam grudados quando tinham a chance, principalmente meu mais novo. Eles passavam horas jogando video-game, RPG, Pokemon… já o Vinicius, meu mais velho, estava entrando na adolescência e não entrava tanto na brincadeira deles como antigamente.

A descida pra praia foi agitada, com os meninos fazendo bagunça na parte de trás do carro e minha esposa falando no celular com a sócia dela, resolvendo problemas de trabalho.
Como era véspera de feriado, demoramos muito para chegar e quando estacionei o carro, os três meninos estavam dormindo, Edu com a cabeça encostada no vidro e o meu sobrinho com a cabeça encostada no colo do meu mais velho. Peguei o Guilherme no colo, ele era muito levinho e fácil de carregar, e levei pra dentro.

Nessa casa, cada um dos meus filhos tinha um quarto, e eu resolvi deixar o Gui com o Vinicius, porque se eu deixasse com o Edu, sabia que eles iam falar e brincar a noite toda.
Quando terminei de deixar os meninos na cama, entrei no meu quarto e minha esposa estava no celular ainda.
– Acho que vou ter que voltar.
– Pra SP? Mas a gente acabou e chegar!
– Eu sei, Ricardo. Mas não posso deixar a Marina sozinha lá depois dessa treta toda com os fornecedores.
– Você não consegue resolver pelo telefone?
– Eu acho que não… eu prefiro subir, resolver, e depois voltar com a cabeça tranquila.
– Se vc acha melhor… eu posso deixar os meninos na casa da Yara e levo vc amanha cedo.
– Não, vc tá cansado! Me leva na rodoviária e eu me viro.
– Certeza?
– Aham…
Dei um beijo nela, fui pro banho, e depois capotei na cama.

De madrugada, levantei pra fazer xixi e aproveitei para ir na cozinha tomar um copo d’agua. Ao sair do quarto e passar pelo corredor, na frente do quarto do Vinicius, acabei escutando uns cochichos. Olhei pro meu relógio, eram 4 da manha. Estava pronto pra entrar no quarto e mandar todo mundo dormir, mas resolvi escutar o que eles estavam falando.
– … vc gosta assim? – falou meu filho
– Uhum – falou meu sobrinho. E depois, silêncio. Na hora, minha cabeça ficou a mil. O que eles estavam fazendo? Coloquei minha orelha mais na porta ainda, mas não dava pra ouvir quase nada, só o barulho do ar condicionado.

Quando eu estava quase desistindo, eu ouço meu sobrinho:
– Assim doi!
– Você falou que gostava
– Mas ta doendo… para…
– A gente tá brincando, Gui! Você falou que queria ser a Bia no jogo, e ela não reclama… – Bia era a namoradinha do meu filho. Nessa hora meu pau gritou, praticamente saindo pra fora da cueca.
– Deixa eu por na boca de novo
O que estava acontecendo lá dentro? Será que era isso mesmo? Será que meu filho estava tentando comer meu sobrinho? E por que eu estava com tanto tesão naquilo? Eu não aguentei e comecei a bater uma com a orelha encostada na porta, no corredor escuro.
– Tá bom, mas cuidado com o dente dessa vez.
Agora não tinha mais dúvida, só podia ser isso mesmo. Olhei pra baixo e meu pau tava enorme, e eu tremia um pouco de ansiedade enquanto batia uma imaginando aquela cena: meu filho de 14 anos colocando meu sobrinho de 9 pra mamar.
Eles ficaram em silencio até que eu ouvi o Vinicius falar:
– Vira de costas… fica deitado.
Tentei olhar pela fechadura, mas o quarto tava todo apagado
– Abre assim… isso.
– Vai doer de novo
– Não vai não, eu só vou ficar olhando
Agora eu ouvia o barulho da punheta do meu filho, e uns gemidos mais altos.
– Vou gozar que nem eu gozo na Bia… vc quer?
– Uhum
– Seu viadinho safado
O gemido do Vinicius foi bem mais alto do que eu esperava, aquilo me deixou doido… minha cabeça imaginou a cena dele gozando nas costas do meu sobrinho e foi o suficiente pra me fazer gozar também. Com minha porra na mão esquerda, corri pro lavabo e me limpei na toalha. Na volta, fiz questão de fazer bastante barulho, acender a luz do corredor, e abri a porta do quarto deles. Os dois fingiam dormir como se nada tivesse acontecido.

Voltei pro meu quarto, ainda meia bomba e tremendo um pouco. Tentei dormir mas não consegui, aquilo não saia da minha cabeça. Eu queria ver, não só ouvir. Eu queria ver o Guilherme, todo pequeneninho, branquinho, com carinha de sapeca, mamando meu filho de 14 anos, já com um pouco de pelo no peito e todo bonitão. Mas como eu ia fazer isso?

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