Primeiro pau

Oi, sou Kaory, oriental, magrinho, linsinho, macio, sem pelos no corpo, cabelos lisos curtos, boca carnuda, rosto andrógino e corpo feminino. Tinha a ilusão de namorar uma linda mulher e ter fama de garanhão.
Ao mesmo tempo, por algum motivo, meu cu piscava por um caralho, minha boca salivava por uma pica entalada até a garganta! Mas, claro, meu lado bom rapaz não queria pica, ao contrário, queria um romance ideal com uma linda princesa loira e de boa família.
Adolescente descobri que não ia ser nada disso.
Não sei por que, depois da escola, entrei num terreno baldio e vi um senhor sentado num banquinho fumando, de bermuda e camisa encardida aberta.
– Vem aqui – disse ele com voz sem dentes.
Aproximei inocente e me sentei em frente a ele.
– Olha isso – disse ele abaixando a bermuda e mostrando o pau! Enorme! Enorme! Mole, mas enorme!
– Nossa, que é isso? – indaguei perplexo com a cena.
– Cacete, viadinho, cacete! Nunca viu?
– Nunca – respondi – nunca.
– Porra, pega então pra saber o que é uma pica.
– Que?
– Porra, viadinho, não engana ninguém, tá salivando olhando minha benga, caralho!
– Não, desculpa, não – respondi trêmulo, meio assustado – desculpa ter entrado aqui, já vou embora.
Nisso ele me segurou e puxou minha cabeça pro colo dele e senti a pica mole gigante no meu rosto!
– Beija minha pica! Beija! Caralho!
Sem poder escapar beijei a pica preta, mole, grande e cheia de veias!
Ele bateu uma punheta e a pica ficou enorme e dura e nem deu tempo de pensar muito. Ele gozou na minha cara!
Porra, pensei, um velho tava esporrando na minha cara, do nada, sem eu nunca ter beijado uma princesa.

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