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Família Garcia – Parte 1

2375 palavras | 10 |4.42
Por

Eu acho que sou uma boa mãe para meus filhos.

Acho não, tenho certeza. Dou tudo o que eles precisam e mais um pouco. Extrapolando o conforto das minhas crianças para que eles tenham o melhor futuro possível. Não é fácil, mas eu nunca achei que seria. O único problema é que eu cresci em um lar aonde emoções, sentimentos e desejos nunca eram discutidos. Nem se quer questionados.

Talvez, esse tenha sido o motivo da separação dos meus pais. Não sei dizer ao certo se foi traumático ou não, mas me mudou de algum jeito. Prometi a mim mesma que se um dia fosse mãe, não negligenciaria jamais os meus filhos. Mesmo que se um deles assassinasse alguém. O que seria uma grande surpresa já que os gêmeos têm apenas 11 anos. As únicas pessoas que eles pensam em matar são os bonecos do videogame.

Já com a mais velha, é outra história. Se Beatriz planeja assassinar alguém, com certeza, a primeira da lista sou eu. Minhas amigas dizem que toda adolescente é assim aos 15 anos e que eu deveria ser idêntica quando mais jovem, mas a verdade é que mesmo com a separação dos meus pais eu nunca deixei de os amar do fundo do meu coração.

Por não ter uma forte referência enquanto crescia, lidar com os sentimentos de Beatriz tem sido uma luta quase diária. Não a culpo, de maneira alguma. Sei que é meu papel mostrar para ela que estou disponível para acolher sempre que ela precisar, mas ultimamente tem sido quase impossível.
Sendo assim, Sábados como esse, eu escolho desligar de tudo e me jogar no sofá assistindo qualquer coisa na TV que me faça esquecer a loucura que é cuidar de três filhos. Azar o meu que o Sábado de hoje tinha outros planos para mim.

– Estou saindo, mãe – sem tirar os olhos do celular, Beatriz passou por mim.

– Saindo pra onde?

– Shopping. O pessoal da escola marcou de se encontrar lá – disse enquanto virava a chave na porta.

Foi nesse momento que notei as suas pernas expostas sob um camisetão que eu não imaginava de onde tinha saído.

– Beatriz, espera.

– Mãe, o ubber tá chegando.

– Aonde você arrumou essa camiseta?

Ela se olhou como se houvesse algo de errado.

– O que tem ela? – disse, ainda procurando algum defeito.

– Eu nunca te vi com ela.

– Peguei do guarda-roupas do pai. Gostou? – dando uma voltinha.

Como um flash, me vi naquele momento, também quando tinha 15 anos. A vontade de chamar a atenção na rua, mentindo para mim mesma que me vestia para me sentir bem, quando, na verdade, eram os olhares que me incentivavam.

Beatriz é linda, óbvio. Sempre com as unhas feitas em um pézinho tão delicado quanto a pele macia de suas pernas. Lisa como cetim, provavelmente, sem nenhum pelo da sobrancelha para baixo.

– Você tá usando alguma coisa por baixo disso? – eu disse, incomodada com a semelhança entre nós.

– Claro, do que você tá falando? – Beatriz levantou a camiseta que mal cobria o começo de suas coxas.

– Esse shorts é muito curto.

E era mesmo. Indecentemente curto. Engolido pela bunda perfeita que só se tem aos 15 anos, ele mostrava as poupinhas sem que Beatriz precisasse agachar.

– Você nunca implicou com as minhas roupas, por que isso agora?

– Não tem problema em usar esse shorts aqui em casa. Mas na rua?

– É um shopping, mãe. Tá calor. Inclusive – ela ergueu um pézinho, balançando a havaianas -, tô indo com o chinelo novo que você me deu.

Aquele sorriso inocente, cheio de malícias, vivia me desmoronando e ela sabia muito bem disso.
Me aproximei dela e a abracei forte. Seu cabelo cheirava como se eu me afundasse em um edredom completamente nua em uma manhã preguiçosa de Domingo. Deslizei as mãos no caminho perfeito entre suas costas. Ela apoiou levemente a cabeça nos meus seios, suspirando e relaxando os ombros.

Minha menina, crescendo na velocidade da luz.

Continuei deslizando a mão sobre suas costas, contornando a covinha que abria caminho para aquela bunda perfeita. Tão macia que eu substituiria pelo meu travesseiro num instante.

Parei. Dois tapinhas, um em cada lado daquela bunda marcada pelo short de lycra.

– Vai botar uma legging, pelo menos.

– Ah não, mãe. – disse, se afastando. – É só um shorts.

Não tive tempo de dizer mais nada. A última coisa que eu ouvi foi a porta batendo e a chave balançando.

Eu nunca fui uma mulher conservadora, longe disso. Aprontei bastante na idade dela. Beatriz é minha filha, estou errada em querer proteger ela das coisas que eu tive que passar por querer os olhares de quem nunca mereceu nem me tocar?

Ainda tentando entender porque ela reagiu daquela forma, peguei meu celular e fiz um pix de R$ 100 para ela com a mensagem: “Mamãe te ama. Aproveita seu dia.”

Antes que eu pudesse esperar por um “obrigada”, os gritos dos gêmeos me puxaram da névoa de arrependimento e incertezas.

– Mãe, o Théo não quer deixar eu jogar!

– Mentira. Ela jogou bastantão já.

Eu sei o que você tá pensando. Que gêmeos são lindos e especiais, que possuem uma conexão além da vida. Uma harmonia concebida no útero de sua mãe, e que transborda em perfeito equilíbrio se completando no cotidiano do dia a dia.

Bem, não esses gêmeos aqui.

– O que tá acontecendo? – eu disse, já entrando no quarto dos dois.

– A Laura tá inventando mentira pra senhora brigar comigo.

– Que mentiroso! – Laura faz uma careta para o irmão. – Ele que tá mentindo, mãe. Ele não quer deixar eu jogar, já faz mais de cinco horas.

– Meu amor, vocês tão jogando a uns trinta minutos. Como assim, cinco horas? – Não consegui esconder o sorriso.

Isso só fez com que Laurinha ficasse ainda mais brava.

– Não tem graça, mãe. Não tem!

Se tem uma coisa que me deixa maluca, é quando Laurinha faz birra. Mas não conte isso para ela. Seu narizinho todo enrrugadinho, as sobrancelhas fazendo um “V” e aquele biquinho irresitível para qualquer mãe.

Fui até ela e a coloquei no meu colo. Carinhosamente, sustentando seu corpinho com a mão embaixo da sua bundinha, carnudinha para sua idade.

Ela virou o rosto em forma de protesto.

– Olha pra mim, meu anjo. Me diz o que tá acontecendo.

Ela se virou, ainda com a carinha fechada e os bracinhos cruzados, mas disposta a argumentar contra seu irmão.

– Ele não quer deixar eu jogar. Já é a sext-. Quin… O que vem depois de 12 vezes? – a carinha fechada agora era um grande ponto de interrogação, tão inocente quanto sua alma de criança.

– 13 vezes, então é décima terceira vez.

– Já é a décima terceira vez que eu peço para jogar e ele não deixa.

De costas para o irmãozinho, ela não notou que ele já não prestava mais a atenção em nossa conversa. Entretido no seu mundinho virtual, Théo já nem parecia ter brigado com a irmã.

Decidi dividir para conquistar. Uma tática que costuma funcionar com gêmeos. Aprendi com a minha mãe.

– Meu amor, vou te dizer o seguinte. – disse, tirando uma mechinha de cabelo que cobria um dos olhinhos mais lindos que eu já vi nesse mundo. – Que tal, eu e você, tomarmos um banho bem gosto de banheira e depois fazer um bolo de chocolate?

– Não. Eu quero jogar. – Laurinha se virou, procurando o videogame.

Sem perder tempo, a fiz olhar para mim de novo. Suas mãozinhas agora se apoiavam nos meus ombros. A bundinha macia de Laura, descansava como uma nuvem na palma da minha mão.

– Vai ser legal. Um dia só entre nós duas. Sem meninos pra atrapalhar a gente. O que você acha?

– Mas o videogame?

Cheguei mais pertinho dela, tocando o seu narizinho fino com a pontinha do meu.
– Daqui a pouco seu irmão nem vai querer jogar mais. O videogame pode ser todo seu pro resto do dia.

Ela sorriu.

– Mamãe vai te dar um banho bem gostoso e a gente vai fazer o melhor bolo de chocolate do mundo.

– E se o Théo quiser comer o bolo?

– Você é quem decide se ele pode comer ou não. O que acha?

– Tá! – disse ela, com as perninhas balançando nas laterais da minha cintura.

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A água já estava quase completando a banheira quando comecei a tirar a roupinha de Laurinha.

– Eu não lembro qual foi a última vez que você tomou banho de banheira com a mamãe – disse enquanto levantava a blusinha dela.

Com os bracinhos para cima e aquela barriguinha lisa e plana, Laurinha falava abafada pelo pano de algodão.

– Foi naquela vez que você tirou seus pelinhos, lembra?

– É verdade, meu bem. Mamãe estava bem peludinha – falei enquanto colocava a camiseta dela no cabide e começava a baixar a sua calça.

– E você ficou sem nenhum pelinho. Igual eu – ela disse se antecipando e abaixando a calcinha antes que eu terminasse de baixar completamente sua calça.

Os dedinhos de Laurinha passeavam na testinha de sua florzinha. Eu quase sentia seu aroma. Branquinha e com pequenos pontinhos, casa de seus futuros pelinhos, saltando por conta do clima fresco do banheiro.

Meus olhos procuravam se esconder de tanta pureza e beleza. Terminei de passar a calcinha pelo último pézinho, enquanto Laurinha se apoiava em meu ombro.

– Posso te contar um segredo? – eu disse enquanto tirava meu vestidinho. Expondo meus seios.

– É sobre o videogame? Eu vou poder jogar o dia todo mesmo?

– Não – eu ri -, mas sim. Você vai poder jogar o dia todo.

– Qual é o segredo então? – ela disse, encostando na banheira.

– Mamãe nunca mais teve pelinhos depois daquele dia.

Tirei o fio dental abrindo as pernas para ele sair com facilidade da minha bunda.
Laurinha abriu um sorriso enorme quando viu que minha buceta também estava lisinha e um pouco arrepiada como a sua.

Ela ficou em pé com uma empolgação anormal. Empurrou o quadril para frente e colocou as duas mãozinhas na testinha da sua florzinha mais uma vez. Alisando para cima e para baixo a pele macia e pura que só Laurinha tinha.

– Sua florzinha é linda, mamãe. Igual a minha.

– Sim, meu amor. Igual a sua, linda.

Eu não continha sorrisos. Ver minha pequena falar com tanto carinho sobre mim, mesmo que fosse falando sobre a minha buceta, aquecia meu coração. Porém, nada no mundo havia me preparado para o que aconteceu a seguir.

Laurinha, em um movimento continuo e surpreendente, se lançou sobre mim e abraçou meu quadril, envolvendo os braços na minha bunda, mal conseguindo fazer as mão se encontrarem. E com um dos maiores gestos de amor que eu já experimentei, beijou minha buceta.

Geladinho e molhadinho pelo seu gloss, barulhento com a sua empolgação. Seus lábios tocaram a testa da minha buceta. Um choque de surpresa e um calor extremamente frio percorreu todo o meu corpo.

– M-Meu amor?

Eu me sentia paralisada, mas podia jurar que estava tremendo.

Laurinha me abraçou mais forte e descansou sua bochecha na minha testa lisinha.

– Eu te amo, mamãe – ela disse com a voz mais suave que você pode imaginar.

Eu não sabia o que fazer. Te todas as formas de amor que eu já experimentei, essa foi sem dúvidas, a mais desconcertante e adorável que eu já senti.

Nem o pai de Laura havia feito tal ato de amor com tanta carga de intimidade e cumplicidade.

Reuni forças para pegá-la e ela prontamente abriu as perninhas para envolver o meu quadril. Sua florzinha, agora um pouco molhada, tocou meu estômago. Choque. Calor frio.

– Eu também te amo muito, meu amor.

Dei um selinho em Laurinha que durou o que pareceu ser uma eternidade enquanto eu sentia todas essas novas emoções nascerem na boca do meu estômago e explodirem na minha mente.

Nos aconchegamos nas águas mornas da banheira e Laurinha brincava com a água, sentada em meu colo, enquanto eu percorria suas costas com o sabonete líquido.

Não trocamos uma palavra sequer.

Curtindo cada momento entre mãe e filha como se fosse o último, Laurinha se inclinou para trás, deixando seu pequeno corpo descansar nos meios seios. A envolvi em um abraço, entrelaçando meus dedos em sua barriguinha e, ali, Laurinha dormiu por alguns minutos enquanto minha cabeça borbulhava em novos sentimentos que eu nunca acessei antes.

Seria, até aqui, um Sábado cheio de novas descobertas e sentimentos que podiam florescer no que há de mais belo, sincero e puro na vida. Contudo, mais uma vez, eu não poderia me preparar para o que veio a seguir. Nem em um milhão de anos.

Ao deixarmos a banheira, enrolei Laurinha no meu vestido e pedi para que ela esperasse ali. Fui até o quarto dela e me deparei com a cena mais chocante que uma mãe como eu poderia se deparar.

Em pé, com os shorts na altura dos joelhos e a camiseta presa embaixo do queixo, estava Théo.

Uma mão segurava uma calcinha enfiada no rosto e a outra manuseava a cabecinha do seu pênis como se fosse uma bolinha de gude.

Continua…

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10 Comentários

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  • Responder @marcosDal'Col ID:8d5s90qb0d

    NÃO DEIXEM DE AVALIAR OS CONTOS SE GOSTAREM.
    EU JÁ DEI UMA BOA AVALIAÇÃO.
    ABRAÇO.

  • Responder Lindinho ID:7qddksdoid

    Esperando o próximo

  • Responder Mamãe Marisa ID:3syy9yw8b0d

    Delícia de conto… continua… adoraria saber como são as brincadeiras entre vocês 😋

    • @marcosDal'Col ID:8d5s90qb0d

      Delícia mesmo… Mamãe Marisa.!!!
      Mães de Mente aberta Carinhosas e sem taboos tornam o Ambiente Familiar Delicioso. Filhos e Filhas são mais felizes quando começam a receber as primeiras aulas de Sexo ainda bem cedo no próprio Lar…Seja com a Mãe, Pai ou os Dois. Ê no Acolhedor Ambiente Familiar o melhor lugar para se Educar Filhos e Filhss inesperientes a Fazer, Sentir e Dar Prazer. Mãe que é Mãe Enssina.!!! Educação Sexual é responssabilidade dos Pais. A Arte do Sexo em Familia.
      Vc também deve ser uma Mãe Maravilhosa Neh.
      Beijão.

  • Responder Adoleta ID:6nzrkvhnmdr

    Adorei! Aguardo ansiosa pelas continuações. Muito bem escrito, parabéns!

    • @marcosDal'Col ID:8d5s90qb0d

      Eu também aguardo anssioso pela continuacao deste Delicioso relacionamento Familiar… Adoleta.!!!
      Vc também é uma Mãe ou Filha Liberal.???
      Beijão.

  • Responder ada ID:1dp7vg5a8yys

    Acho que este conto tem futuro para ser muito bom!!!!!!!
    aguardo ansiosamente a continuação

    • @marcosDal'Col ID:8d5s90qb0d

      Concordo com Vc Ada.
      Acho que o desfecho desta Harmoniosa Relação em Familia vai ser muito Prazerosa.
      Beijão.

  • Responder Ro_bert0 ID:830zlwo5hj

    gostei dese conto. espero que continue

  • Responder @marcosDal'Col ID:8d5s90qb0d

    Mamãe Mônica García Porque Vc não deu continuidade ao seu relato.??? Eu Achei uma Delícia.
    Por favor de retorno porquê vou continuar a ler comentar e indicar as muitas Pessoas que conheço e gostaria de ler assim como Eu.
    Mãe que é Mãe Enssina… E Vc, Sua Filha e Filho HUMMM… Top 10.
    Beijão.