# #

4. Quase me arrependi em ser passivo

2337 palavras | 2 |4.53
Por

— Eu queria fazer isso há muito tempo, César. — Fernando raspava sua barba em minha nunca enquanto falava.

Fernando e eu estávamos bem cansados depois do sexo, mas nosso sorriso ia de orelha a orelha. Tomamos um banho demorado em minha banheira.
— Caramba, César. O que é tudo isso que você está me fazendo sentir?! — ele tinha entrado primeiro na banheira, eu entrei logo depois me encaixando de costas entre suas pernas muito grossas. Deitado em seu peito, e de olhos fechados, eu aproveitava o contato com seu corpo grande e peludo. Fernando por sua vez esfregava meu tórax, com movimentos circulares, usando uma esponja. Ficamos assim por um bom tempo, conversando e nos conhecendo um pouco mais, falávamos sobre amenidades, gostos, viagens que tínhamos feito, sobre nossos cônjuges etc.
Já eram 23h quando meu celular me deu o aviso de que precisava dormir. Eu sempre deixo um alerta para que eu lembre de me desligar um pouco, normalmente sou um pouco acelerado e preciso de um lembrete pra diminuir o ritmo.
— Nossa!!! Já é tarde, não tinha me dado conta do horário. — falei me sentando ereto de sobressalto.
Fernando me puxou de volta pra ele.
–Nããããooo. Vamos ficar assim mais um pouco. Eu tô precisando tanto disso. — ele falava com sua voz grossa, mas fazendo manha. Me abraçou apertado com seus braços e suas pernas pesadas se prenderam em minha cintura por baixo da água.
— Eu queria poder congelar esse momento. — disse ele. Segurei seus braços grossos, como que em um abraço, pois era o melhor que conseguia fazer naquela posição, e me aconcheguei mais no peito dele.
— E se a gente não for amanhã? — perguntou Fernando — Você disse que Júlio só volta amanhã a tarde. Eu queria poder passar mais um tempo assim, a toa, com você. Entender toda essa bagunça que você fez na minha cabeça. — eu ria do jeito que ele falava
— Não tem bagunça nenhuma aí dentro. De repente as coisas só estão finalmente se encaixando aonde deveriam. Mas e sua esposa? Ela não vai ficar preocupada com você fora tanto tempo? — perguntei enquanto me distraia fazendo espuma nos pelos de seu braço.
— Bom!… Decidimos dar um tempo um para o outro. — Fernando respondeu depois de um tempo.
Me virei pra ele:
— Isso tem alguma relação com o que aconteceu entre a gente? — eu fiquei preocupado, pois não queria ser a razão da separação de alguém. Bem hipócrita da minha parte pensar nisso depois que eu já tinha trepado com o cara duas vezes, mas o tesão me cegava às vezes. — Não quero que nossa aventura aqui estrague o que vocês têm.
— Não fica se achando assim não. — ele falou isso jogando um pouco de água em mim, pra tentar diminuir a minha tensão com essa informação. — A gente já estava abalado há um bom tempo. Eu não estava dando muita atenção pra ela. — ele fez uma pausa e continuou — Ela me cobrava e eu não dava muita atenção. Ela acabou conhecendo um cara na academia que ela frequenta desde que nos mudamos pra cá e, bom, o cara viu o mulherão que a Carol é… e deu a atenção que eu não vinha dando há tempos. — ele fez mais uma pausa e continuou.
— Eles acabaram saindo juntos algumas vezes e transaram, lógico. Mas nesse momento não posso julgá-la muito, não é mesmo? — ele falou isso esboçando um sorriso sem graça e corando um pouco.
— Mas como você soube de tudo isso? — perguntei.
— Aí é que está a parte complicada. Foi em uma discussão que tivemos no carro, enquanto voltávamos de um jantar na casa dos pais dela. Ela tinha bebido um pouco a mais do que deveria e começou a dizer o quanto era incrível a relação dos pais. Uma eternidade juntos e o pai ainda tratava sua mãe como prioridade, tinha desejos e tudo mais. Enquanto ela estava presa comigo. — ele deu uma encostada na parede da banheira e se deixou afundar um pouco mais na água. Com a cabeça apoiada na borda da banheira, e olhando pro teto, ele continuou como se estivesse em um divã e eu fosse seu psicólogo. Me encostei na outra borda da banheira, puxei um dos seus pés grandes e fiquei massageando. — Começamos a discutir novamente é claro, e levada pela bebida ela começou a me falar com riqueza de detalhes que, depois de anos, tinha finalmente sentido prazer com um homem de verdade. Um homem bonito, que cuida do corpo e sabe como levar uma mulher a loucura. — eu começava a entender de onde vinha sua insegurança. Ele continuou:
— Ela queria me machucar, falava coisas horríveis sobre minha aparência e sobre meu desempenho na cama. — com meu pé pressionei o peito dele para chamar sua atenção e tentei animá-lo. Enumerei todas as coisas boas que percebi nele nesse pouco tempo de convivência.
— O que ela fez, não tem desculpas, mas ela só o fez pra te machucar, porque ela mesma está machucada. Então tente trabalhar isso na sua cabeça para que você não absorva isso como uma verdade porque não é, Gordinho. — ele só acenou com a cabeça, ainda pensativo.
— Não quero que você fique com a impressão errada sobre a situação. Não sou nenhum santo, falei coisas das quais me arrependo também. Enfim, depois disso ficamos estranhos um para o outro dentro de casa. Tentamos dar nosso melhor na frente das meninas, para que elas não percebam a situação, mas elas são adolescentes e são espertas, já têm idade o suficiente pra entender que tem algo errado. Inclusive, elas que deram a ideia de ficarem passando uma temporada com os avós, para que nós pudéssemos resolver nossas pendências em casa sozinhos, mas ainda no sábado, antes mesmo de sairmos de casa, eu a ouvi no telefone marcando um encontro hoje com o cara… Eu não queria ficar sozinho em casa, pensando no que estaria acontecendo…então…– ele parou olhando envergonhado pra mim.
— Então você resolveu me ligar e vir me ver. — completei para ele.
— Sim… não quero que pareça que estou te usando nem nada, mas é que me sinto bem conversando com você e… — fiz ele parar no meio de sua explicação que eu sabia que poderia ser longa.
— Fê, para de neura. Não me sinto usado nem um pouco. Mesmo que fosse, o que fizemos foi tão gostoso que não acharia ruim de ser usado mais vezes por você. — dei uma mordida no dedão de seu outro pé que eu estava massageando dessa vez.
— Está mais leve, depois de me contar tudo? — eu passava meus pés em toda a extensão da barriga e do peito dele. Sentindo a maciez dos seus pelos. Eu subia e descia com meus pés. Em um momento eu encostava a ponta do dedo em seu pescoço, outra hora descia até meu calcanhar pressionar sua virilha. Ficava assim, como quem não quer nada, olhando no fundo de seus olhos claros.
A cada fez que eu descia, sentia o pau de Fernando mais e mais duro.
Estávamos em silêncio, um olhando pro outro sarrando gostoso em baixo d’água. Eu fiquei provocando Fernando que tinha aberto seus braços e pernas me dando acesso total. Eu comecei a punheta-lo com meus dois pés. Com a banheira cheia de espuma cobrindo parte de nossos corpos era possivel apenas sentir aquela rola grossa, no meio dos meus pés, pulsar.
— Caralho César, como você consegue me provocar tanto assim?? — ele perguntou olhando pra mim com uma cara faminta. Eu não o respondi, apenas dei um sorriso de canto de boca e continuei o provocando, queria que ele tomasse alguma atitude, queria testar o lado ativo de Fernando.
Ele parecia indeciso com o que queria fazer, parecia esperar que eu fosse até ele novamente, mas percebendo que eu não me levantaria ele veio até mim e me puxou pra ele.
— Cara, você me desperta sensações que eu nunca senti antes. — sobre mim, ele olhava pra minha boca e passava a língua suavemente sobre meus lábios. Sem falsa modéstia, tenho lábios enormes de grossos, eles têm um tom vermelho mais escuro que contrastam perfeitamente com o tom marrom escuro da minha pele.
— E o que você pretende fazer com essas novas sensações? Vai desperdiça-las ou vai me mostrar do que é capaz com elas? — eu falava dando uma mordida no meu lábio inferior fazendo a maior cara de vagabundo que eu conseguia. Fernando calou minha boca com um beijo quente e cheio de língua. Ela invadia minha boca e explorava cada espaço que alcançava me deixando ser ar às vezes, dava mordidas em meus lábios e os sugava.
Levantou-se olhando pra mim com aqueles olhos claros e uma cara de macho que me surpreendeu e me deixou mais excitado ainda.
— É só isso?? Eu quero que você me dê mais. — eu pedia olhando com cara de safado.
Fernando saiu da banheira e me fez levantar junto com ele. Com ele me segurando pelo braço voltamos à área da cama em meu quarto, antes que nos secassemos, fui empurrado na cama. Em pé, Fernando me olhava com uma cara de macho voraz seu pau é daqueles que quando fica duro enverga pra cima e, nesse momento, ele estava pressionando a barriga dele e apontando pro teto, tamanha era sua excitação. Ele subiu logo em seguida na cama. Fui beijá-lo, mas fui interrompido e virado de costas com uma certa violência. Fernando cuspiu na mão e besuntou meu rabo com muita saliva e quase imediatamente socou de uma vez o pau no meu cu. Eu cheguei a ver estrelas de tanta dor, aquela porra parecia ainda mais grossa quando entrou em mim. Precisei enfiar a minha cara no travesseiro pra conter o urro de dor que dei.
O puto ainda veio na minha orelha e sussurrou:
— Acho que deixei você dominar demais essa situação. A gente precisa igualar isso aqui. — Fernando parecia outra pessoa. Mordeu minha nunca com força e começou a me bombar. Não parou nem o suficiente pra eu acostumar com grossura da rola, minha sorte que eu já estava acostumado com a brutalidade de Júlio, porque Fernando estava metendo com a mesma fúria.
No começo tudo o que eu conseguia fazer era apertar meus punhos, e dedos dos pés, nos lençóis de cama e morder a fronha do meu travesseiro, pois tudo o que eu sentia era o seu pau me abrindo no meio. Ele socava rápido e forte sem parar. Eu não poderia imaginar que ele tivesse tanta energia e fôlego, meu rabo deveria estar em frangalhos. Enquanto ele metia, eu sentia meu cu tentando recuperar e Fernando abrindo espaço novamente com aquela pica grossa pra caralho. Eu estava acostumado com o pau grosso de Júlio, mas só agora conseguia perceber que o de Fernando era ainda mais grosso. Depois de uns minutos de socada ininterrupta, Fernando parou pra respirar um pouco, nesse momento eu consegui respirar com um pouco de alivio da fricção do seu pau no meu rabo.
— Eu queria fazer isso há muito tempo, César. — Fernando raspava sua barba em minha nunca enquanto falava. — Eu tinha percebido suas olhadas pra mim, e depois de um tempo comecei a fantasiar comendo você. Precisei encher a cara pra ter coragem de dar indícios de que eu também estava afim. — ele voltava a meter, mas agora com mais calma. Eu ainda sentia um pouco de dor, porque ele provavelmente me machucou quando socou de uma vez, mas agora era uma dor suportável e eu conseguia aproveitar toda a presença que seu pau gordo tinha dentro do meu cu. Ele continuou falando. — Minha intenção na sexta era aproveitar esse cuzinho macio e quente que você tem. — Ele me abraçou por trás com um braço, por baixo dos meus, abraçando meu tórax e outro por cima dos ombros fechando meu pescoço. — Você agir todo dominador aquele dia acabou me fazendo ter vontade de dar pra você, foi um bônus inesperado maravilhoso. — Eu conseguia sentir toda a extensão de sua barriga pressionando minhas costas. Como um pavio sendo aceso, senti um arrepio subindo pelas minhas costas, atravessando toda minha coluna e explodindo em tesão. Seu pau pulsava dentro de mim quando ele começou a aumentar as estocadas de novo. A junção das estocadas, sua voz grave no meu ouvido e seus braços me prendendo completamente naquele abraço/estrangulamento fizeram meu pau jorrar muita porra, sem que ao menos eu me tocasse. Pude sentir Fernando esvaziando suas bolas dentro de mim. Enquanto gozava, ele me apertou tanto que fiquei sem ar por uns segundos. Tive que dar uns tapinhas em seu braço para que ele me soltasse. Ficamos parados um bom tempo recuperando o fôlego e acabamos adormecendo, Fernando ainda engatado com o pau dentro de mim.

— Bom dia, meu Preto! — acordei de sobressalto com a voz de Júlio no meu ouvido.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,53 de 19 votos)

Por # #
Comente e avalie para incentivar o autor

2 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Agora fica uma icohnita muito grande como vai ser daqui pra frente pois a relçao de Cesar com Fernando nao parece uma aventura so nao, Fernando tambem ja sabe o que quer pode buscar uma novapessoa enfim sao muitas as alternativas

  • Responder Nelson ID:7xcccykqri

    UAU. Que delícia. Dar e comer é tudo de bom. Mas e agora vamos partir para um sexo a três.?Nunca fiz e tenho muita vontade, conta pra gente como foi. Tenho certeza que vou gozar muito. Adoro a riqueza de detalhes com que você descreve as cenas e sei que vou me sentir presente. Obrigado