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Eu e Beto, jantar com Cícero, irmão de Arizinho, foi uma noite gostosa em casa.

4967 palavras | 4 |4.45
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E fui descendo carinhosamente como sempre a cueca do meu Homem até sair por aqueles pezões grandes e carnudos dele, ataquei aqueles dedos grossos dele, fui colocando um a um na boca, minha língua se deliciava chupando aquelas delícias com as unhas limpinhas e bem cortadas por Ele mesmo, vivia me atormentando prá eu aprender a cortar minhas unhas e as dele, era minha obrigação dizia-me, qq dia te faço aprender safado, nem que tenha que arrancar a tinta da cinta na tua lomba, eu nunca tinha cortado unha na vida, uma surra só acho que não ia resolver, eu falava rindo prá Ele, vai rindo sem vergonha, dizia Ele, tu sabe que porrada num dou mas na cinta tenho pena não, até gosto de ver teu sufoco querendo escapar da minha mão.
Passeei minha língua como sempre por todos os dedinhos e vãos dos pés dele, Ele se revirava deitadão e gemendo à todo instante, era gostoso ver aquele Homão, meu Nego lindo, todo entregue e feliz com meus chamegos, lambi aqueles pernões por inteiro, corria minha língua nos músculos das coxas, Ele se arrepiava todo, aí mamãe, deixa eu quebrar esse safado mamãe, dizia gemendo, mlk gostosinho, todo meu mamãe mas tá muito sem vergonha o capeta.
Eu adorava meu Beto assim, se divertindo feito mlk no parque de diversões que alí eram minhas mãos, boca e língua, fui subindo, aquele xero de cabra macho do norte, gostoso e ardido, invadiam minhas narinas, fui lambendo as bolas peludinhas sem as por na boca, ele levantou meu queixo, olhou-me com aqueles olhos que pareciam tar vim febre, deu tapinha na minha cara bem de leve, bebê safado meu, disse-me, cada dia mais gostoso, chupa olhando teu Homem, gosto assim, tu sabe, e como eu sabia, era difícil uma semana que tivesse um dia só que Beto não me enfiava sua vitamina, enfiei as bolas e saco boca adentro, lambia, sugava tudo e volta e meia olhava prá Ele gemendo ai mamãe que delícia mamãe, o pauzão gigante e carnudo subia como se fosse voar esperando sua vez chegar, deixei as bolas e subi prá ele, comecei pela base sentindo a textura da carne, o salgadinho gostoso que saía dela em minha boca, as duas mãos dele prendiam minha cabeça e rosto no pirocão agora, queria seu mlk ali até o leitão vitaminado pular prá dentro de mim, minha cabeça tava presa por meu Homão, na prisão mais doce do mundo
Subi a delícia toda, as mãos dele segurando meu rosto o tempo todo, cheguei na cabeçona rosada e babadinha toda, safado largou meu rosto e segurando meus cabelos me fez engasgar empurrando minha boca prá baixo e me fazendo engolir aquele negoção todo, prendendo minha cabeça falou gemendo, vai mlk, cabe até o talo que tu sabe, quero essa linguinha encostada no meu sacão, eu tentava libertar minha cabeça mas ele prendia firme e empurrava mais prá baixo, se vira, prova que é meu bebê safado, vi que não tinha jeito, ou relaxava ou morria engasgado com aquela piroca enorme e dura já na minha garganta, fui passando a língua na raiz dela onde eu alcançava, só ouvia Ele gemendo, isso meu lekinho delícia, ai mamãe, agora tá gostoso.
Soltou minha cabeça com dó de mim acho, tirei a boca prá respirar direito, me fez olhar prá Ele, cabe toda bebezinho meu, agora faz sozinho, engole o Pai todo nessa bokinha quente e gostosa, disse gemendo, eu senti aquela textura gostosa da cabeçona de novo e fui descendo minha boca naquela imensidão deliciosa de carne, nervo e músculos, até uma parte era fácil mas quando passava da metade dava engasgo mas eu fui relaxando boca e garganta e agasalhando a pirocona inteira lá dentro, meu Nego gemia ai mamãe gostoso prá mim como sempre, tirei o mastro da boca e fiquei chamegando o cabeção e alisando os bolões com a palma da mão, circulava a cabeça gostoso com boca e língua, sempre olhando pro meu Homão lindo, as bolas tavam duras feito cimento já, sempre ficavam assim quando o coalho tava no ponto de sair, logo Ele se virou de lado com minha cabeça junto e o coalho vitaminado saiu entre gemidos que eram quase berros de ai mamãe, quente, grosso e dessa vez tava bem salgadinho, eu engolia aos jorros aquela delícia, não sei como Beto tinha tanto leite assim dentro do saco, quanto mais me dava, mais aparecia, meu Nego era um Homão do Norte mesmo.
Depois da última gotinha engolida, ele olhou meu rosto com cara de mulekão feliz dizendo, bom menino, sempre dando o que o Papai merece, pega limonada na cozinha prá mim, amanhã à tardezinha arrumo nosso frigobar, vou trazer o motor, nós merece conforto, toma nada não, têm que dormir com o gosto do Pai na boca, prá mim não era sacrifício nenhum dormir com o gosto do meu doce Beto na boca.
Trouxe a limonada prá Ele, tomou, deitei, Ele me cobriu com o pernão e o braço, nós só dormíamos assim, beijou e mordeu de leve meu pescoço, obrigado bebê, dia tumultuado tivemos hj com essa doidice do Mano, reza pra nós ter um dia melhor, só quero paz, a mesma que tou sentindo agora, dorme com Deus e não esquece que eu tb sou teu, todo teu, eu dei boa noite e durmi feliz, Beto não era de tar falando que era meu sempre não, ah meu doce Beto.
Só abri o olho com o pinpin chato do relógio, Beto tinha botado prá despertar 06.30, eu nem sabia, achei que eram cinco hs ainda, levantamos, Ele foi tomar banho e eu prá cozinha.
Pus as águas prá ferver, depois coloquei cueca e o macacão dele no banquinho, quando Ele saiu do banho eu já tinha feito o café, faltava o cuscuz descansar um pouco, ele tomou a caneca de café em pé mesmo, disse que queria cuscuz com carne da janta, fiz uma jarra de Toddy, arrumei a mesa enquanto Ele afiava três facas na soleira da porta, Beto odiava faca cega, sentei, fiquei tomando café e olhando prá Ele, o danado com a parte de cima do macacão arriada prá baixo, aquela costona lisa e enorme à mostra, era lindo demais meu Nego, num me admirava o olho do povo nele quando nós andávamos na rua não, Ele acabou, olhou-me rindo, que tá olhando safadinho, tá querendo mais é, falou segurando a piroca por cima do macacão, jogou as facas na pia, sentou-se, enche meu prato e o teu mlk, se eu não comer o corpo não faz boa vitamina, enchi o pratão, o canecão de café dele, sentei e comi cuscuz com leite e um copão de Toddy, Luciano levantou, nós tava comendo ainda, bom dia nos deu com cara de sono, acordaram cedinho hen, eu não vi nada, dormi feito anjo, a praia ontem me relaxou todo, sei bem que praia tu tá falando disse Beto rindo, senta e já come, toma banho depois, Ele sentou-se, o prato e a caneca dele já tava na mesa, fez um pratão tb, Beto fez sinal prá mim encher o prato dele de novo, o Nego tinha um apetite monstro.
Levantei, deixei os dois na mesa, é assim que se levanta, sem pedir licença prá quem tá sentado é, falou o xato, nem liguei, virei da pia, licença tá falei rindo, isso, tás bem engraçadinho hj mlk, te meto a cinta, tua educação volta num minuto, Luciano riu, vcs dois hen, nem falo nada, disse à Beto.
O Nego levantou, saiu lá fora, bom dia mundão gritou alto, levantem vagabundos, vão tudo perder a hora, Preá e Claudionor saíram prá fora, venham tomar café, Luciano tá tomando ainda, cadê Aroeira, dormiu aqui não, tá lá prá casa de Clemente o safado, o cabrinha deles lá deve ter comido o pão que o diabo amassou, eu hein, tudo um bando de doido disse Beto, coloquei prato prá eles e fui adiantar as roupas no tanque, Beto me deu tchau e foi trabalhar na frente, ia sair cedo do trabalho hj me falou, prá consertar o frigobar.
E todo mundo saiu pro trabalho e eu já estava no meu de sempre, ouvindo música e cuidando das coisas da casa, trabalho ali nunca faltava, cuidei de tudo, fiz almoço, meio dia e pouco Beto e Luciano chegaram, tava tudo pronto já, meu Nego tava com ar estranho, alguma coisa tinha acontecido pensei mas não falei nada, vamo lá no quarto rapazinho disse-me, Luciano tava no banho, entramos no quarto, que porra foi aquela de manhã cedo, não foi essa a educação que a Mãe te deu pivete, disse Ele, eu detestava ser chamado de pivete mas nem imaginava do que Ele tava falando, Ele viu que não tinha caído a ficha prá mim, continuou, como é que tu levanta duma mesa sem pedir licença, me deu foi vontade de rir mas o danado tava sério, se eu risse me danava ali mesmo, nem lembrava mais daquilo, eu tava cheio de coisas na cabeça Beto, esqueci, foi só uma distração, falei-lhe, passei a manhã inteira com essa merda na cabeça mlk, seja comigo e Luciano ou quem quer que seja, nunca mais faça isso, tu sabe como dou valor à consideração e respeito porra, tá bom Nego, desculpa lhe disse, vai ficar brabo comigo só por causa disso, Ele apertou meu queixo com força, chega doeu, tou brabo não rapaz, tivesse brabo tu já tava é pelado sendo esfolado na cinta, tou só avisando e lembrando tua cartilha tá, gosto de avisar as coisas antes, tu me conhece, repete o desaforo que te mostro o que acontece, tá bom Nego, foi por querer não, num faço mais não tá respondi, fiquei p contigo mlk, deu vontade de largar a Oficina e vir aqui te corrigir a manhã inteira, sorte tua que me chamegou gostoso esta noite, lembrei-me do trato, não, mlk merece uma conversa antes de apanhar decidi, vamos almoçar, tou com fome.
Aiai, Beto as vezes parecia um velho, esquentava a cabeça com umas besteiras eu achava mas o Nego era assim mesmo e eu não queria contrariar, gravava o que Ele falava, se repetisse aquilo de novo sabia que Ele quando falava era prá escrever, capaz que me metesse o relho mesmo.
Tinha feito salada de chuchu, batata e cenoura, Beto gostava com muito vinagre ou limão, arrumei a mesa, ele encheu o prato de salada de cara, depois que coloquei a comida mesmo, tavamos almoçando, mlk tá caladão hj falou Luciano, tem medo mas não têm vergonha o peralta disse Beto, escapou duma boa piza hj, ê Beto, larga o mlk em paz de vez em quando, num vejo nada de errado ele fazer, fica pondo cabelo em ovo, é Mano, tem ovos com cabelo sim né disse Beto rindo, Ele era assim, se riu, raiva tinha passado, fiquei até aliviado.
Acabamos de comer, se apruma rapazinho, já desce com nós agora falou Beto, dez prás duas tu sai de lá prá aula, fui tomar banho e me arrumar, os dois ficaram vendo tv na sala, Beto fechou tudo e saímos, paramos lá em Branca de Neve uns minutos, amanhã tem costelão na lenha, mando o mlk te trazer um prato bem cheio Beto disse à ele, opa, mande mesmo, comida lá é sempre dá boa, fomos embora, eu rezando pro Homem não tá lá no bar mas tava, sempre de sunga mostrando as coisas, passamos por Ele, nem olhou prá gente, era grande o safado mas com aquelas duas montanhas de homem ele queria confusão não, negócio dele era comigo sozinho mesmo.
Na Oficina tavam Murilo e os três ‘mosqueteiros’ comendo numa mesa que tinha lá, preta de tão suja, nunca tinha visto um pano com água acho, Murilo lindão de viver com uma camisa roxa brilhante não combinava com a mesa não, os três de macacão até passavam batido, ofereceram almoço, já almoçamos respondeu Beto, em mesa limpa lá em casa, num sei como vcs põe o prato nisso, qq dia trago o lek aqui num sábado prá dar um trato nela e no nosso banheiro, isso disse Murilo, tamos precisando mesmo, coisa de limpeza tem aqui mas ninguém se anima, traz mesmo, dou uma groja prá ele, oxi Murilo, mlk é faxineiro não, ninguém tá aqui falando de dinheiro respondeu Beto, vêm na moral prá ajudar caraio, essa sujeira me dá nos nervos só de olhar, nem banheiro entro aqui mais, teu Amigo chegou disse Luciano, trouxe grana pro lanche perguntou Beto, tenho aqui, respondi, vá lá então completou, seis e dez teje em casa, te espero lá, vou sair às 4 hj, sabe o trajeto, dei tchau e fui com Arizinho prá Escola, caraio amigo disse Ele animado, será que meu irmão pode ir lá hj à noitinha antes da janta, falei com Ele, tá doido prá conhecer o punho de aço, até ri mas nem podia dizer que tinha sentido aquele punho no queixo uma hora atrás, mão dura da peste Beto tinha, inda bem que no quarto elas ficavam toda carinho, Ele já convidou eu disse, pode sim, legal, quando eu chegar em casa ele tá chegando no ônibus da Cosipa tb, nós vamos prá não atrapalhar a janta de vcs, entramos na Escola, inda faltavam cinco minutos pro sino tocar, ficamos conversando numa rodinha, ele, Dirceu, Elcio e outro rapaz da classe dele, Dirceu sempre me aperriando aquele bonitão chato, bateu o sino, entramos prá sala, era aula de música a primeira com Dona Neusa, aula gostosa toda, depois era História, aula chata não tinha nenhuma nesse dia.
No recreio, o pentelho do Dirceu disse prá mim, poxa, tu num quer liberar essa bundinha rica prá mim mesmo, coloco bem devagar, nem falei nada, uma xupetinha então vai, tu num sabe o leite bom que tenho, ai como era xato o danado, há 4 anos eu ouvia esses papos dele já, mal imaginava ele que leite bom todo dia eu tomava lá em casa rs, pensa com carinho no Dirceu tá continuava ele, sino tocou, fomos prá aula, mesmo na sala o safado perturbava, ficava falando prá mim e prumas meninas, se eu pedir, tu me dá, o que, respondiam as mais moderninhas, ele passava a bic na boca e dizia, canetaaaaaaaa rs.
Acabou as aulas, Arizinho queria subir pela 7 de Setembro, era o caminho natural mesmo mas eu tinha o trajeto autorizado, São Francisco e mais nenhum, ele riu, ixi, lá vai ele saber que rua nós pegamos, nem falei nada, eu que não ia provocar Beto, pegasse ele de mal humor, tava lascado, num tinha encostado um dedo em mim naquele ano, bom que continuasse assim, lembrava bem da última correção que tinha levado, o Nego quando achava que devia consertar um erro, tinha pena do meu couro não, castigava prá valer.
Chegamos em casa, 30, 40 min nós tamos aqui disse Arizinho e foi prá casa dele, porta da frente tava aberta, entrei por ela, Beto já tinha consertado nosso frigobar mas tava de macacão e bota ainda, serviço agora é teu bebê, falou rindo, limpa o danado no capricho prá eu ligar depois, hj depois de dar tu num vai ter que ir mancando até a cozinha mais, safado falava assim só prá me ver vermelho, falei prá ele de Arizinho e do irmão, eita disse Ele, o Rapagão é meu fã, vou até tomar banho hj, ai Beto, era ruim ele não tomar três, quatro banhos todo dia, ele foi pro banho, coloquei bermuda e cueca prá ele, troquei de roupa e limpei o frigobar, tava limpo, só tirei o pó, ele saiu do banho, bom menino, sem educação mas bom garoto me disse, pôs o frigobar no lugar e ligou na tomada, bixão com a bermuda azul marinho confortável maís justa ficava um pitelzão, aquele bolo que entrava na minha boca todo dia tava armado dentro dela, dava prá ver de longe, Ele abriu o guarda roupa, vestiu a camisa polo vermelha que eu tinha dado prá ele ano passado já, me deu uma tristeza, lembrei-me da chegada dele lá naquele fim de mundo, ô, se aprume bebê disse-me, tu me deu prá usar, tem muita coisa boa prá tu lembrar me vendo com ela, me beijou na boca, alegre essa carinha prá ninguém pensar que te meti uns cascudos hj tá, vou meter mais tarde mas num é cascudo não, vai lá, mete água no feijão, se o rapaz for legal igual o irmão, chamo eles prá jantar com nós, duvido que a véia deles cozinhe melhor que meu meninão.
Logo ouvi Arizinho chamando meu nome lá na janela da sala, deixa que vou lá disse Beto, ouvi Beto falando no portão, casa de pobre se entra pela cozinha, já entra sentindo xero bom do rango, entraram, eu tava batendo bife, poxa amigo, tu sabe cozinhar disse Arizinho, que legal, nós num sabe nem fritar ovo, aqui dou mole não disse Beto, lava, passa e cozinha, tem que trabalhar senão num come, o irmão de Arizinho riu, esticou a mãozona magra e forte pra mim, prazer, Cícero, prazer, respondi mas já via há meses aqueles dois passando lá na janela da frente, na calçada lá do porão onde moravam, prá mim era como se já os conhecesse há tempos.
Já lhe dei muito bom dia e boa tarde lá na janela falei pro bonitão, verdade falou Ele rindo, no começo eu cheguei a achar que tu era aleijado, só te via na janela, até comentei com minha mãe mas ae te vi um dia lá na Cruzeiro comprando um monte de coisas, fiquei contente, garoto é aleijado não, falei prá mãe, Beto caiu na gargalhada, verdade disse ele, diaxo tinha mania de ficar pendurado lá na frente, cortei a farra num é de hj, os três foram prá sala, fiquei na cozinha, Cícero de pertinho era mais bonito ainda, um pão como diziam as meninas.
Então, ouvi da cozinha Beto falando, queria me conhecer rapaz, agora me conhece, mordo não nem acredite nessas histórias que o povo fala por ae, sou de paz e sossego, pode ser de paz vc mas na guerra tu é foda disse Cícero rindo, eu e meu véio vimos de perto tu macetando a cara dum colega de serviço no carnaval aqui na frente, mandou o coitado prá retífica, num voltou a trabalhar até hj, fizeste bem, pensa num cara nojento, se acha melhor que todo mundo, eita Cícero disse Beto, tu é cosipano então, comecei há dois mês lá, respondeu Ele, eu fazendo janta e ouvindo tudo, mas sou peão, tua vítima é técnico, antigo de casa já, mas muitas vezes nós vêm no mesmo ônibus, saí do exército, meu pai conseguiu essa bokinha lá, véio só fazendo bicos, coisa é fácil lá em casa não, têm como ficar parado não, sei como é falou Beto e gritou da sala prá mim, capricha ae mlk, os dois jantam aqui hj, se a gororoba sair ruim, faço cuntigo o mesmo que fiz com o cosipano fdp hen, nós num vai atrapalhar não disse Cícero, já já nós se manda, vamos incomodar não, relaxe rapaz falou Beto, incomoda nada, mlk cozinha aqui é prá 50 as vezes, Beto veio até a cozinha, põe duas garrafas daquele vinho do navio no congelador do frigobar lek, nós já testa ele, gostei do rapagão, cabra é macho, percebi, falei rindo, se olhar muito cinto come depois safado, falou rindo tb baixinho prá mim e voltou prá sala, Arizinho veio prá cozinha, os dois ficaram conversando lá na sala, mas é Cícero, gosto de brigar não continuou Beto, aquele safado que começou a confusão ae no sujinho da esquina, o povo que tava aqui correu prá me ajudar, aquele peste pegou meu mlk que pulou nas costas dele e jogou com tudo ele na lataria dum trólebus, meu sangue ferveu, eu num vi mais nada, só enxergava a cara que eu tava esmagando, encostar nesse mlk só eu, quem se atrever se arrepende mesmo, sei lá Cícero disse rindo, num vi muita coisa não, tava vindo lá da adega com o véio, fomos tomar umas Antarcticas, vimos o fuzuê de longe, corremos prá ver qual era, tu tava segurando ele com a mão direita e socando sem dó com a outra, o sangue do bixo espirrava longe, foi quando meu pai falou, esse se lascou, o cabra grandão é o mão de ferro, o quebra nariz, perde prá ninguém em briga não, é foda a vida garotão falou Beto mas acredite, odeio briga, a peste é que me persegue, gosto de sossego mesmo, amigos em casa, panelões cheios, raro eu sair de casa fora pro trabalho, antigamente era da gandaia, agora não, amanhã mesmo vou ir pro baile mas é raro, antes não perdia um, eu tb gosto de ficar de boa em casa disse Cícero, tenho minha namorada, umas duas vezes na semana vou na casa dela, uma vez na semana trago ela em casa aqui, se dá bem com minha velha, a gente fica conversando na calçada de boa mas e ae, tu treina essas coisas de luta, nada disse Beto, amanhã ou sábado vamos buscar um saco de areia prá treinar boxe e pernas aqui em casa mesmo, tou até a fim de pedir prum amigo fazer barra lá no fundo igual as da praia, só prá não enferrujar mesmo, andei engordando muito, mlk é danado na cozinha, tem como fazer dieta não, ah, tu e teu Amigo loirão, uma massa definida da porra vcs tem, achei que vcs pegavam pesado nos treinos, Beto disse rindo, nós pega pesado é nos mé, nos pratão, no baile e por ae vai.
Luciano chegou, cumprimentou todo mundo e foi tomar banho, Beto veio, mandou arrumar a mesa, tinha salada do almoço ainda, arroz, feijão, batata frita e uns bifão acebolados, tava bom pruma Quinta feira, Luciano veio prá mesa, Beto e Cícero tb, Arizinho já tava, peguei os vinhos, Beto abriu, mesa tava do jeito que o Patrão gostava, oxi mlk, tu aprendeu cozinhar com quem, bom demais tá tudo disse Cícero, mãe do mlk cozinha muito disse Beto por mim, cês são desquitados prosseguiu ele, mais ou menos disse Beto rindo, Ele num entendeu nada mas Arizinho tinha dito que Beto era meu Pai, por enquanto a história ia ficar assim me falou Beto depois, uma hora as coisas se acertavam.
Pow Luciano, tu tá pau a pau com Beto no tamanho, tomara que eu fique assim tbm como vcs continuou Cícero, eu e Arizinho só ouvindo e se empanturrando de bife e batata frita, fica pow respondeu Luciano, quantos anos tu tá, fiz 20 mês passado, relaxa rapaz, nessa idade até o pau ainda cresce, não, pau não, meu já tá grande demais, até muié reclama, homem é bixo do cão mesmo disse Beto, já mente de novo, Arizinho riu, bixo é avantajado mesmo disse, saiu igualzinho meu Pai, três perna, sorte falou Luciano, quanto maior melhor, na hora tudo se encaixa, oxi, porra de papo de pau na hora da comida resmungou Beto, já perco é a fome e o lek caprichou hj, vamos é comer, verdade disse Cícero, vcs são legais, mal conhecem a gente, já chama prum banquete, num viu nada ainda rapaz disse Beto, amanhã é costelão ensopado com mandioca na lenha, tão convidados, até Domingo têm, só chegar, bem vou pedir pro lek assar no forno um pedaço falou Luciano, fica bom demais tb.
Acabamos de comer, Luciano, Cícero e Beto foram prá mesa lá fora, levaram a outra garrafa de vinho e ficaram conversando, Preá, Claudionor e Seu Aroeira chegaram num sei de onde, ficaram os seis lá na mesa num papo animado, louça sei lavar me disse Arizinho e ficou lavando, eu enxugando e guardando, novela já tinha perdido, eram quase dez hs já, fui brincar com ele no pebolim depois, umas onze hs agradeceram umas dez vezes a janta e foram embora, bem garotão,tu sabe nosso porão onde é me falou Cícero antes de sair, quando quiser pode ir, teu Pai já me explicou que tu num sai sozinho mas eu e Arizinho vem te pegar e trazemos de volta depois, pertinho mesmo.
Mal saíram, banho e cama bebê disse-me Beto, tá em dívida comigo hj pelo desaforo de manhã, vai pagar no xaxado pro Pai, ah Beto, não mudava nunca, não sei de onde tirava tanto fôlego e fogo.
Sai do banho, o Nego tava na cama vestindo uma samba canção, a piroca saindo prá fora dela já meia dura, eu tb tava de samba canção, deitei do meu lado da cama, Ele tava com os braços cruzados na cabeça, me puxou pro peito dele, eu adorava ficar deitadinho ali naquele peitão, fiquei alisando a fileirinha de pêlos dele que descia até embaixo, perdoa o Pai bebê disse Ele, de que, fui muito ruim contigo na hora do almoço hj, tu num reclama mas sei que machuquei teu maxilar apertando seu queixo daquele jeito, essa porra dói muito, tu merecia corretivo mas podia ter te dado umas palmadas fortes e tava corrigido do mesmo jeito, fiz sem pensar mas passei a tarde toda xateado comigo mesmo, num gosto de te machucar bruto meu lekinho, depois fico pensando enquanto trabalho, meu mlk lava minhas cuecas, faz meu rango no capricho e tudo lá em casa, e eu fdp depois chego e ainda machuco ele, pode isso não, doeu mesmo, eu falei, tava na escola com a boca doendo a tarde quase toda, sei que dói bebê, teu Pai é foda, ruim além da conta as vezes, fica com raiva de mim não, tenho raiva nunca de ti não Nego, lhe disse, eu sei que não tem minha riqueza, continuou falando Ele e isso me deixa mais puto ainda, janta nossa tava boa demais, obrigado, Arizinho e o irmão se acabaram, fiz bastante bife prá eles comerem muito mesmo eu disse, lá na casa deles acho que é igual lá na mãe, Arizinho já comentou um pouco da vida lá comigo, num é igual aqui em casa não, bife é uma vez na semana e olhe lá, legal o irmão dele né, parece um bom rapaz sim disse Beto mas é Homem, mulekão, o coalho ferve no saco querendo sair, meu ferve que dirá o dele, se vir com conversa safada prá ti, me fala que já corto essa amizade, entendido? sim Patrão, entendido, respondi, menino esperto disse alisando minha cabeça, teu Nego tá perdoado, toma suco ou água agora, vou te fazer suar bastante acho, depois já sabe que dorme com meu gosto nessa bokinha né, tomei um golão de água, deitei de novo, Ele me virou de bruços com carinho, deitou em cima de mim de samba canção ainda, passou a língua em meu ouvido, vai dar gostoso pro teu Homem agora né, disse daquele jeito dele quase sussurrando, adianta eu querer ou não, respondi baixinho com o corpão fervendo em cima de mim, Ele riu, num adianta mesmo bebezinho meu, falou, meto de qq jeito mas tu relaxando pro Pai, dando gostoso e querendo, é muito melhor, teu Nego num é desses que quer as coisas na marra, tu sabe, xaxado bom fica quando tu tá dançando junto comigo, alisei os cabelos dele, era meu jeito de lhe falar que ia ser bonzinho, ele sabia, me deu um beijão na boca, puxou minha samba canção e a dele, lek bom da porra eu tenho ouvi Ele dizendo bem baixinho enquanto a coisa grande, grossa e quente ia encostando no burakinho todo dele, ai Beto falei baixinho, deixa eu entrar primeiro safadinho, já tá gemendo antes de guentá meu tranco é, a cabeça foi entrando e levando o resto, bem devagarinho, vi que meu Nego tinha me machucado de dia, agora ia ser todo carinhoso, na metade eu já tava mordendo o travesseiro, mesmo no carinho meu Nego doía, meu Beto era grande demais em tudo, mas eu não ia nem queria reclamar de nada não, ia ser do jeitinho que Ele gostava, sempre era.

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4 Comentários

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  • Responder Henrique ID:gsv3mjphj

    Oi Marcus como vc esta? Poxa volta a posta 2 contos por semana, como ficou a história da mãe de Beto? E o pai dele vai volta? Eu aou viciado em seus contos, eu leio e releio toda semana bjs

  • Responder Bsb novinho ID:1dzt8yh84fxf

    O melhor conto de todos

  • Responder Kkkkkk ID:h5hqz549j

    Conto esta cada vez mais chato

    • Garotosolitario12 ID:1cs3js5qz28r

      Não leia simples cara chato 😒