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Decidi sair da crisálida. Larguei tudo e fui ser feliz

1143 palavras | 4 |4.46
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Eu cansei de ser o que o mundo queria. Uma mentira! Uma conveniência social. Chutei o pau da barraca. Perdi. Mas venci.

Tenho 42 anos. Até ano passado eu era um chefe de família tradicional. Sempre respeitei minha esposa e meus filhos e meus pais. Mas eu nunca fui eu de verdade. Desde os meus 14 anos eu sabia que era uma mulher na alma num corpo de homem. E nunca foi nada fácil segurar o meu lado oculto. Ver meus colegas, sentir vontades “estranhas”, sem que ninguém jamais percebesse… Brincar e sentir prazer estimulando meu ânus, quando sozinho, sem deixar vestígios… No quartel, aquele mote de piroca no banheiro, em especial a do Emerson, sempre apontando pro céu. Até hoje fantasio com ele me comendo. Isso a vida toda. E eu não tinha coragem de contar para ninguém. Nem coragem de dar umas “fugidinhas”. Então eu era uma mulher virgem num corpo de homem. Nos últimos anos já subindo pelas paredes. Com 38 anos eu quase “soltei as frangas”, no estica estoque onde eu trabalhava. Os caras brincando de agarrar, mas de zoeira. E um deles me deu um agarrão, que eu arrepiei e tive que me virar nos trinta para conseguir disfarçar. Por sorte ninguém percebeu nada. Três anos depois eu meio que surtei. Foi na festa da minha prima. Eu já tinha decidido pedir o divórcio. Mas não ia me soltar logo. Iria me mudar para longe e só depois de um tempo ia me soltar aos poucos, até que não ficasse dúvida no ar. Mas era como se a mulher em mim estivesse inflando lá dentro. E eu fui tomado por um impulso muito forte que me levou a desligar o celular e ir embora sem dizer nada pra ninguém. Fui lá para a Lapa. Eu já saí do carro andando do jeito que sempre senti vontade. Rebolando discretamente, mas o suficiente para que todos vissem em mim um viado e não um homem. Parei num bar atraente e comecei a beber até perder o juízo. Então eu comecei a dançar o pagode que estava rolando. Não demorou e um cara começou a ficar bem perto, me olhando fixamente. Pouco tempo depois me perguntou de onde eu era e se eu tava afim. Então eu falei pra ele que sim. E no meu carro nós fomos para um motel. Contei pra ele, que não acreditou nem um pouco. Mas então, até para romper definitivamente com a vidinha normal que tinha, liguei o celular. Ele já estava vindo com seu caralho para fora, na minha direção, enquanto eu estava sentado na cama com o celular na mão. Pedi pra ele esperar só um pouquinho. Eu liguei para a Lilian e ela atendeu desesperada querendo entender. Fiz questão de deixar no viva voz. O cara estava com os olhos arregalados quando ouviu a conversa. Eu disse pra ela que queria o divórcio e que daquele momento em diante a gente não tinha mais nada. Ela ficou sem entender nada. Mas eu desliguei logo em seguida. O cara me olhava com uma cara de quem tinha acabado de ver um fantasma. Então eu disse que estava saindo da crisálida e que ele seria meu primeiro homem. Achei que ele fosse se estimular. Mas ao invés disso, já estava se preparando para ir embora, me aconselhando a não fazer algo de que fosse me arrepender, dando conselhos. Mas então eu me levantei, tomando as rédeas da situação. Não era mais eu. Era uma mulher decidida. Ele se sentiu intimidado. Então eu despi ele, enquanto dava beijinhos em seu corpo. Até ele ficar totalmente pelado. Ele estava meio assustado. E seu caralho murcho. Ele tremia, me encarando, ainda sem entender direito o que queria de fato. Botei ele sentado na cama e me sentei no chão, ficando com o entre suas coxas. Eu tinha certeza do que queria e como queria. Comecei a dar beijinhos na virilha dele. Esfreguei meu rosto no pau mole dele. Me ajoelhei e passei a língua no seu umbigo. Fui descendo a boca aberta, esfregando em sua pele, até sentir o pau dele, já se animando, no meu queixo. Foi quando eu segurei pela primeira vez. Arregacei até revelar a cabecinha. Passei a ponta da língua em volta e então meti a boca até sentir o saco no meu lábio inferior. Eu estava super tranquilo. Super no controle. Me sentindo livre e com vontade até de chorar, de emoção mesmo. Mamei ele até ficar bem duro. E então me levantei e sentei de frente, com os joelhos na cama, encarando ele. Comecei a rebolar. Então o beijei. Ele virou o rosto. Mas eu trouxe de volta e meio que roubei um beijo intenso e suculento. Eu rebolava com vontade, do jeito que sempre imaginei, e ele gemia de tesão. Segurou minha bunda e se animou para me dominar. Foi me arrastando para me deitar e ficou sobre mim, num papai mamãe. Aí ele se soltou totalmente e foi me fudendo com gosto. Dizia que por instante até estava se sentindo macho, me fudendo daquele jeito. Eu estava sorrindo. Não conseguia parar de sorrir. Sentir aquele caralho roçando no meu reto, indo e vindo, era o sonho de uma vida inteira. A mulher em mim estava finalmente liberta. Servindo ao seu propósito: dar e sentir prazer para outro macho. Então o cara começou a meio que chorar de tesão, meio misturado com gemido, e eu comecei a pedir pra ele gozar, dizendo pra dar banho de porra no meu cu, batizando ele. E isso fez ele ficar louco. E aquela sensação! O cara apertando tudo dentro de mim e o caralho dele pulsando. Aquela primeira gozada no meu cu. Cada remessa de porra que ele jogava dentro de mim, era como se fosse um certificado de feminidade. O cara rendido sobre mim, suando de escorrer, e eu com as minhas pernas cruzadas em suas costas. Eu, de verdade, me sentia viva e acesa. Depois eu ainda comi ele. Não curti. Mas até que gozei gostoso. E pra finalizar, fiz um boquete delicioso nele até conseguir matar a minha segunda vontade. Fui fazendo ele gozar aos pouquinhos, sugando a porra dele que brotava para cada vez. Eu conhecia o gosto. Pois toda vez que me masturbava eu engolia meu sêmen. Não quis tomar banho. No dia seguinte fui para a casa da minha irmã e contei pra ela tudo. A gente sempre foi muito ligado. E ela não conseguia acreditar, pois nunca tinha desconfiado. O mundo desmoronou em minha cabeça. Fiquei morando lá por um mês e então fui morar sozinho.

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4 Comentários

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  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Vc tem ideia de quantos homens casados passam por isso sem ter a coragem que vc teve? mesmo sendo tardiamente vc fez o que sempre teve vontade eu tive tres filhos ate ter assumido mas desde os 11 anos que dava o cuzinho e chupava pica mas infelizmente tambem tive que casar o bom foram meus tres filhos que amo demais e me aceitam como sou

  • Responder Anônimo ID:1ehzanokdg3w

    Queria ter a sua coragem meu sonho se liberar

    • Luiz ID:3v6otnnr6ic

      Isso é mais comum do que vc imagina e diria a vc que 50% dos homens casados sao gays que nao se assumem eu passei por isso hoje vivo feliz, amado pelo meus filhos ate minha ex mulher passa dias na minha casa olha que eu aprontava

    • Ronaldo ID:830xmr68rc

      Isso é muito comum mesmo. Eu resolvi da seguinte maneira. Continuo casado com uma mulher maravilhosa que temos dois filhos pequenos. Frequento as escondidas uma local gay que só funciona durante a tarde para manter a privacidade e onde muitos homens, a maioria casados frequentam. Lá se encontra muitos garotões que quando querem faturar uma grana vão lá para comer um gay. Quando estou com vontade de dar e chupar um pau vou lá. Assim mantenho a minha família e me satisfaço também.