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As aventuras de Kit – A torre do bruxo Pt.1

5714 palavras | 15 |3.77
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O bando dos cães finalmente acham o seu objetivo, mas irão encontrar muito mais do que esperavam.

Olá! Trago para vocês mais uma das aventuras do nosso pequeno herói. Eu me diverti MUITO escrevendo essa história, então espero que vocês também possam se divertir lendo. Me avisem se a descrição de algum personagem ficou confusa ou dúbia, pois foi particularmente desafiador descrever esses novos integrantes. Se você gostou de algum desses novos personagens, deixe nos comentários qual o que lhe chamou mais atenção e me avise para que eu inclua eles nas próximas história. Boa leitura 😉
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Após o incidente no rio, Gen e Kit voltaram para o acampamento o mais rápido possível. Ficar separados do grupo naquele local não era uma boa ideia. Todos ficaram surpreso ao ver o corpo de Kit cheio de hematomas circulares. O capitão se encarregou de explicar brevemente a história, omitindo propositalmente as partes mais… constrangedoras.
– Poderiam ao menos ter trazido um pedaço dele. Seria bom comer alguma carne que não fosse de passarinho, só para variar… – reclamou Jett.
– Pensarei sobre isso da próxima vez que nós formos atacados por algum monstro. Obrigado por se preocupar com as questões mais importantes, Jett. – ironizou Gen.
O adolescente pálido levantou o dedo do meio na direção de Gen e o homem não pode deixar de gargalhar. Aqueles dois não mudavam nunca.
Todos os homens dormiram ao redor da pequena fogueira naquela noite, porém Kit estava tendo dificuldades com o sono. O frio da floresta penetrava nos lençóis do garoto como um espectro gélido, fazendo com que seu corpo inteiro tremesse. Ele não queria incomodar ninguém, por isso aguentou calado o clima rigoroso. Porém, quando todos os outros já estavam dormindo, Gen percebeu que o garoto ainda não havia conseguido pegar no sono.
– Está difícil dormir aí? – perguntou o capitão com uma voz sonolenta.
– U-um p-pouco… – sussurrou Kit com seus dentes rangendo. Seus lábios começavam a ficar azuis.
O homem loiro entendeu o que estava acontecendo e, calmamente, levantou o próprio lençol, revelando seu perfeito abdômen sem camisa.
– Anda, vem cá. – chamou o capitão.
O garoto até pensou em recusar, mas o frio já estava tornando as suas extremidades dormentes. Então, ele aceitou a oferta e pulou para dentro dos lençóis de Gen como um filhote de gato. O homem envolveu seu corpo com um braço e se enrolou novamente com o lençol pesado, bloqueando todo o frio do exterior. O corpo de Gen era quente e expulsou imediatamente todo o frio que havia se instalado no corpo do menino no momento em que o abraçou. Seus braços fortes eram reconfortantes, como os braços de um pai.
– Está melhor agora? – perguntou Gen.
– Bem melhor… – respondeu Kit, segundos antes de cair no sono.
De manhã cedo, o bando seguiu o seu destino a procura do mago misterioso. Porém, Kit agora cavalgava no mesmo cavalo de Gen. O capitão havia insistido para isso, mesmo com Yeeno dizendo que não era um incomodo ter o garoto por perto. Parecia que Gen estava ficando um pouco possessivo com o menino. Os outros do bando percebiam o aumento da sua proximidade, já que agora os dois não se desgrudavam nunca, como se estivessem colados um no outro. Mas nenhum deles emitiu qualquer comentário em oposição.
A medida em que cavalgavam, a neblina foi ficando mais e mais espessa, até que era impossível ver mais de três palmos a frente. O capitão reduziu a velocidade.
– Acho melhor nós continuarmos a pé. Ao menos até a neblina baixar um pouco. O que você acha, Yeeno? – perguntou Gen, mas não obteve resposta. Apenas o silêncio. – Yeeno? – repetiu o homem.
– Acho que ele se perdeu… – comentou uma voz atrás deles. Era Jett, que estivera na dianteira do capitão durante toda a viagem.
– Droga! Ragnor, você viu para onde ele foi? – questionou o capitão. – Ragnor?
Também nenhuma resposta. O mesmo quando chamaram por Esguicho. Os três estavam isolados no meio da neblina.
– Acho que fomos nós quem nos separamos do grupo, capitão. – observou Jett.
– Isso não é bom… Mas não podemos ficar parados aqui. Essa neblina me parece estranha. Vamos seguir viagem e quando ela passar, procuraremos pelo rastro dos outros. – ordenou o homem loiro.
– Olhe! Ali em cima! – disse Jett, que era sempre um ótimo observador. – Há uma luz vindo de lá. Parece uma torre…
De fato, através da neblina espessa era possível observar um indício de claridade vindo de um lugar muito alto, como um farol em meio a tempestade.
– Você está certo. Deve ser o que estávamos procurando todo esse tempo. Não há tempo a perder, vamos. Os outros nos encontrarão. – disse Gen.
Os três partiram em direção a torre, guiados pela claridade que os orientava pela floresta. Finalmente, os três podiam ver a estrutura com os próprios olhos. A torre era uma estrutura gigantesca, maior que as copas das árvores ao seu redor. Deveria ter mais de 25 metros de comprimento. Era feita completamente de uma pedra úmida e escura, quase arroxeada. Por fim, havia uma porta de maneira no pé da torre. Gen, que estava na frente, se adiantou e tocou um anel de metal pendurado na porta, que fez ecoar um barulho por toda a estrutura no momento em que o metal tocou a madeira. Nesse momento, a porta que antes estava trancada se abriu, mas não havia ninguém atrás dela.
– Estranho… – comentou Jett.
Uma voz que parecia vir de todos os lugares, mas ao mesmo tempo de nenhum lugar específico, chegou até os três de maneira ressonante.
– Entrem. – disse a voz misteriosa.
Os três se entreolharam, mas resolveram obedecer. O interior da torre era completamente revestido de madeira, muito mais aconchegante que o seu exterior. Além disso, era muito bem iluminado, com castiçais em todas as paredes. Havia uma escada em espiral que parecia não ter fim e levava para cima.
– Subam. – disse novamente a voz, que ecoava pelos corredores vazios da torre como um gongo. Os três se puseram a subir as escadas.
Quando eles começaram a suspeitar que estavam subindo uma escadaria infinita, finalmente chegaram até um cômodo que se assemelhava a uma sala de estar. O lugar era circular e tinha estantes repletas de livros que lotavam as paredes, além de uma mesa de madeira redonda no centro. Em duas ou três paredes haviam janelas, que estavam fechadas para impedir a neblina de entrar. Na mesa, estava sentado um homem que vestia algo parecido com um roupão branco enquanto tomava uma xícara de chá.
– Visitantes! – disse o homem surpreso. – Que raro! Quase nunca recebemos alguém aqui… Ah! Perdoem minha falta de modos. Me chamo Cordelius. Sou o proprietário do local.
O homem era muito mais novo do que Kit imaginara. Seu rosto era jovem e macio, com traços finos e delicados, sem nenhum indicio de barba. Apesar disso, parecia ter mais ou menos 25 anos, principalmente pela sua altura. Era magro e tinha um tom de pele claro levemente corado, de maneira saudável. Seus cabelos eram âmbar, da cor de mel, e caíam em ondas até o começo de suas pernas, exceto onde eram cortados em uma pequena franja que ia até metade de sua testa. Kit nunca tinha visto uma cor de cabelo parecida. Além disso, Cordelius possuía um belo par de olhos violetas com cílios longos e espessos, que se escondiam atrás de um par de óculos quadrados.
– Err… Meu nome é Gen. Nós somos o band- quer dizer, um grupo de viajantes de Novigrard. – falou o capitão sem nenhum traquejo social. – Estes são Jett e Kit, que me acompanham na viagem. Eu sou o líder do grupo.
– Prazer em conhecê-lo, Gen de Novigrard. – disse Cordelius, estendendo a mão em um aperto. Gen retribuiu o gesto. – O que fazem aqui?
– Bom, na verdade nós estávamos procurando por um mago que morava nessa região. Tem alguma ideia de quem seja? – perguntou o homem loiro.
Cordelius riu com o comentário. Uma risada simples e melódica.
– Ora, você está falando com ele. – admitiu o homem de cabelos longos. – Fico surpreso que ainda lembrem onde eu moro, não saio daqui faz décadas… – comentou ele para si mesmo. – Enfim, em que posso ajudar?
– Nós ganhamos como presente de um rei um certo pergaminho. Porém, não conseguirmos encontrar alguém que pudesse decifrá-lo. Os boatos dizem que você é um especialista em línguas antigas…
– Temo que os boatos estejam corretos. – disse Cordelius, estendendo a mão aberta. – Posso ver o tal pergaminho?
– Claro! – falou Gen, abrindo sua bolsa de couro e retirando o pedaço de papiro dourado. – Aqui está.
Cordelius abriu o papel e colocou a mão no queixo, analisando profundamente o conteúdo escrito.
– Hmmm, posso ver… De fato, está escrito em Sinopholium antigo. – anunciou o mago. – Acho difícil alguém dessa geração conhecer a língua.
– E você consegue traduzi-lo? – perguntou Gen.
– Claro! – assentiu Cordelius. – Mas vai demorar um tempo. Estou um pouco enferrujado, sabem como é. Além disso, não é um trabalho simples. Precisamos discutir sobre o preço dos meus serviços…
– Nós não temos muito ouro nesse exato momento, mas garanto que podemos chegar a um acordo! – respondeu Gen de imediato.
– Claro que sim. Tenho ouro de sobra, não se preocupe quanto a isso. Que tal se nós conversamos sobre isso enquanto comemos alguma coisa? – ofereceu o anfitrião. – Vocês devem estar famintos da viagem.
Nesse momento, Jett deu uma leve cotovelada na lateral de Gen, para alertá-lo sobre a presença de mais uma pessoa no local. Ou melhor, duas. Na porta oposta de onde os três vieram, duas cabeças flutuantes observavam sorrateiramente a conversa, uma em cima da outra. Tinham a pele cor de caramelo e cabelos castanhos e ondulados, assim como Kit.
– Ah, vejo que vocês os encontraram. – comentou Cordelius ao perceber que a atenção de Gen havia se voltado para o outro lado da sala. – Não sejam mal educados! Remi! Tempi! Venham se apresentar. – ordenou o homem de cabelos cor de mel.
Os dois garotos saíram do esconderijo e foram em direção ao grupo. Eles pareciam ter por volta de 13 anos, quase da mesma idade de Jett. Eram completamente idênticos um ao outro, não só na aparência, mas até mesmo no jeito de andar. Além disso, os dois eram estranhamente parecidos com Sam…
– Quero que vocês conheçam meus filhos. – disse Cordelius. – Este é Remi – falou o homem se referindo ao garoto da esquerda. – E este é Tempi. – disse para o garoto da direita. – Como podem observar, os dois são gêmeos.
– Prazer em conhecê-los! – falaram os dois ao mesmo tempo.
Kit involuntariamente soltou um espirro, o que fez com que Cordelius olhasse para ele por mais de um segundo.
– O que aconteceu com esse jovem? – perguntou o homem preocupado ao ver os hematomas em círculos no pescoço e braços de Kit.
– Ataque de monstro. Sabe como é… – respondeu Gen resumidamente.
– Vocês tem sorte de estarem vivos. Há monstros perigosos nessa floresta… – comentou o mago sombriamente. – Deixe-me oferecer um pouco de conforto. Tenho uma pomada ideal para tratar esse tipo de machucado. Garotos, levem o jovem Kit para o seu quarto e o ajudem a tratar de suas feridas. Enquanto isso, nós estaremos aqui embaixo discutindo os termos do nosso acordo. – ordenou Cordelius.
– Sim, pai. – responderam os dois garotos. Remi segurou gentilmente no braço de Kit e o conduziu até a porta onde eles estavam.
Kit lançou um olhar para o capitão, mas Gen retribuiu com um sinal de “legal”, que queria dizer “Acompanhe os garotos e não faça nada estúpido”.
Os mais jovens subiram por outra escada por vários andares, até finalmente chegarem no quarto dos dois garotos. Era um cômodo um pouco pequeno, com uma mesa de escrivaninha, uma janela e um guarda roupas. Havia vários penduricalhos na janela enfeitando o local. Parecia o quarto de um adolescente criativo, mas comum.
– Seja bem-vindo ao nosso quarto. – disse Remi.
– Obrigado. – respondeu Kit educadamente. Ele não era bom em interagir com pessoas mais novas. – Onde está a sua cama? – perguntou para Tempi, já que só havia uma cama de solteiro no recinto.
– É está aqui. – respondeu Tempi, tocando no lençol desforrado da pequena cama de solteiro. – Nós dormimos juntos.
– Não é um pouco apertado? – perguntou Kit.
Ele mesmo dividiu a cama com Sam durante anos, porém apenas por causa de sua difícil condição financeira, o que parecia não ser o caso dos dois garotos. Dado o seu físico, os dois deveriam dormir completamente espremidos um contra o outro para que coubessem no colchão.
– Claro que não! Dormimos assim desde sempre. Eu não conseguiria dormir longe dele. – respondeu Remi, agarrando o pescoço do seu irmão com um abraço apertado. As bochechas dos dois se esmagando entre si.
– De qualquer forma… – continuou Tempi. – Nós precisamos tomar um banho. Poderia nos esperar enquanto isso?
– Claro. – respondeu Kit, que não queria ser um incomodo.
– Ótimo! – disse Remi. – Pode se sentar na escrivaninha enquanto isso. Não vamos demorar.
Remi então foi até a porta do quarto e a trancou, levando a chave consigo. Aquilo deixou Kit um pouco incomodado, pois ele não iria conseguir sair do lugar até que os dois voltassem. Mas o menino prometeu esperar. Os dois garotos de cabelos castanhos atravessaram a porta da suíte e fecharam-na atrás de si. Eles entraram no banheiro juntos. Logo em seguida, Kit ouviu o barulho de água caindo no chão e vapor sair pela fresta da porta do banheiro. Aproveitou para analisar melhor o quarto dos dois. Parecia um quarto normal, com muitos livros, alguns brinquedos, algumas pedras coloridas e decorações de cobre. Eles até mesmo dividiam o mesmo travesseiro e o mesmo lençol. Os dois garotos deviam ser realmente muito próximos.
Foram cerca de 10 minutos até que os gêmeos voltassem para o quarto, com cabelos molhados e vestindo apenas toalhas amarradas em suas cinturas. Kit engoliu em seco.
– Perdão pela espera. – disse Remi, sentando-se em sua cama. Tempi se sentou exatamente na sua frente, de forma que seu irmão estava praticamente o abraçando por trás.
– Aliás, quantos anos você tem? – perguntou Tempi. Remi tirou uma toalha menor que estava pendurada em seu ombro e começou a enxugar o cabelo do seu irmão, como se faz com uma criança, assanhando-o completamente no processo. Tempi fechou os olhos e aproveitou a massagem na cabeça.
– Completei 10 anos nesse mês… – admitiu Kit.
– Meus parabéns! – exclamou Tempi. – Caramba, você é tão jovem para fazer uma viagem perigosa como essa…
– Mas eu já sou um aventureiro! – disse Kit com orgulho, mostrando a bandana com o símbolo da guilda que ficava em seu braço. – Por isso eu posso ir para lugares perigosos.
– Que maneiro! Olha só, Rem. É um emblema de verdade… – falou Tempi admirado.
– Estou vendo, Pipe. Parece legal. – comentou Remi, terminando de enxugar o cabelo do seu irmão. – Mas, vem cá… Quem era aquele fortão que estava com você? – perguntou o garoto.
– Aquele era o Gen. O nosso capitão e também o meu mestre. – respondeu Kit prontamente. – Ele é o meu professor de esgrima.
– Vocês pareciam ser bem próximos… – disse Remi. As gotículas de água ainda estavam espalhadas por toda a pele de Tempi, o que tirava um pouco a atenção de Kit. Apesar de magros, os dois garotos tinham uma certa musculatura típica da puberdade. Eles eram tão fortes quanto Jett. Suas barrigas até tinham alguns gomos em formação.
– Você acha?… – perguntou o menino.
– Sim. Deu para perceber… – falou Remi. – Vocês já tomaram banho juntos?
– O quê?! – exclamou Kit, surpreso com a pergunta.
– Eu perguntei se vocês já tomaram banho juntos. – repetiu o adolescente.
– S-sim, mas… Por quê? – disse o menino completamente vermelho.
– Apenas curiosidade. – descartou Remi. – Então, você já viu ele pelado?
– J-já… – admitiu Kit. – Nós viajamos juntos. É natural que isso aconteça de vez em quando…
– Ele é alto e bem forte, não é? Suas mãos são enormes! Aposto que ele tem um pinto grande. – falou Remi sem nenhum cortejo. – Ei, ei. O pau dele realmente é grande?
Aquela conversa estava deixando Kit completamente desconcertado. O garoto mal conseguia abrir a boca de tanta vergonha.
– E-eu acho que s-sim…? – respondeu o menino.
– Eu sabia! – disse Remi, quase nunca comemoração por estar certo. – De que cor ele é?
Aquilo parecia o começo de uma interminável lista de pergunta a qual Kit realmente não gostaria de responder. Ao invés disso, tentou pensar rápido em alguma outra coisa que pudesse desviar o foco da conversa. Porém, a primeira coisa que percebeu foi de que agora havia um certo volume extra na toalha de Tempi, que estava sentando mais próximo de Kit. Talvez aquilo serviria como distração.
– E-eu acho que você está… – observou Kit, apontando um dedo para a ereção de Tempi. O garoto olhou para abaixo e se deu conta do que estava acontecendo em suas pernas.
– Ah, não! Olha só o que você fez, Rem! – disse Tempi chateado. – A culpa é sua por ficar falando essas bobagens. – falou o garoto, ficando com a cara emburrada.
– Ora… Desculpa, Pipe. Eu só queria matar minha curiosidade. – falou Remi, deslizando a mão pelo corpo do seu irmão na direção de baixo. Quando sua mão chegou na cintura do outro, ele enfiou-a por baixo da toalha, tocando no membro do adolescente. Kit olhava para aquela cena completamente chocado.
– O que foi? Você está bem? – perguntou Tempi ao ver o espanto de Kit.
– E-ele está pegando no seu… p-pau. – Kit falou o óbvio. Remi riu da situação e se aproximou ainda mais de Tempi, envolvendo-o com seus braços.
– Estou, algum problema? – perguntou Remi.
– Mas… Vocês não são, tipo… Irmãos? – relembrou Kit.
– Exatamente por isso. Nós nascemos juntos. O Pipe é como se fosse outra parte de mim, como uma alma gêmea. – Explicou Remi. – Então, pegar no pau dele é como tocar o meu próprio. A pica dele também é minha. Posso pegar nela quando eu quiser. E ele na minha.
Tempi estava começando a ficar com as bochechas coradas devido ao toque do seu irmão. Mas, ao invés de afastá-lo, ele abriu as pernas para permitir ainda mais o seu contato. Kit conseguia observar ligeiramente o que estava acontecendo embaixo daquela toalha enquanto o adolescente era punhetado.
– C-certo… – disse Kit, ainda estranhando um pouco a relação dos dois.
– Você não tem nenhum irmão? – perguntou Remi.
– Tenho um irmão mais velho. – disse Kit.
– E vocês nunca bateram punheta juntos? – indagou o adolescente.
– J-já… Uma vez… – admitiu o menino sentado na escrivaninha.
– Viu só? É normal socar uma juntos. É coisa de irmãos… – falou Remi, lançando um olhar travesso para o menino. – Ei, me responde uma coisa… A rola do seu mestre é maior que essa? – perguntou o rapaz, tirando a toalha que cobria Tempi e revelando as intimidades do seu irmão para o garoto.
O pau de Tempi estava completamente duro e pulsante enquanto era punhetado pelo seu irmão. Ele era do mesmo tom de sua pele e tinha uma cabeça rosadinha. Parecia uma versão menor do de Sam, já que o de Tempi tinha cerca de 15 centímetros. Muito grande para a sua idade, porém definitivamente menor que a de Gen. Suco pervertido e transparente já começava a escorrer de sua cabecinha conforme Remi o estimulava.
– S-sim… – confirmou Kit.
– Eu sabia! – falou Remi animado. – Deve ser enorme, então. Gostaria de vê-lo algum dia…
– Não é justo que eu seja o único exposto! – reclamou Tempi, puxando a toalha de Remi e revelando seu pau também completamente duro. Até nisso os dois eram completamente idênticos.
Os garotos começaram a lutar na cama. Não uma luta de verdade, mas sim como dois irmãos brincando. Tempi tentava agarrar Remi, que se defendia com chutes e empurrões, até que o garoto finalmente conseguiu tocar no membro de Remi e segurá-lo com força, como se fosse um troféu. O garoto se deu por vencido e soltou um sorriso safado para o irmão, mordendo o lábio inferior enquanto era masturbado.
– O que acha disso, huh? – ameaçou Tempi. – Você gosta quando eu faço isso, não é? – disse enquanto colocava a pontinha do seu dedo indicador no buraco rosado do cuzinho de Remi.
– Aí, Pipe… Desse jeito eu vou acabar gozando…- gemeu Remi, abrindo bem as pernas para que o outro pudesse tocá-lo. Os dois tinham pouca quantidade de pentelhos negros que adornavam seus paus.
Após algum tempo de Remi se contorcendo na cama enquanto era tocado por seu irmão, os dois voltaram a brincar de lutinha, bagunçando ainda mais os lençóis de cama. Kit percebeu que não havia nenhuma maldade entre eles. Para eles, tudo aquilo era uma brincadeira, mesmo que tivesse um caráter obviamente sexual. Tempi tentou imobilizar Remi, mas o outro conseguiu escapar por entre as suas pernas. Agora, Tempi estava deitado em cima de Remi, mas as suas cabeças estavam de lados opostos, uma na altura da cintura do outro.
– Você não me dá escolha… – ameaçou Remi. Então, ele segurou o pau do seu irmão e enfiou-o completamente dentro de sua boca, engolindo po inteiro. Tempi soltou um gemido de prazer audível ao receber a chupada.
– Seu desgraçado… Você me paga. – disse Tempi, fazendo o mesmo que o seu irmão estava fazendo.
Os dois ficaram deitados, um por cima do outro, enquanto se chupavam ao mesmo tempo. Tudo que Kit conseguia ouvir era o barulho de sucção quando um deles deixava escapar sem querer o pau do outro. A saliva escorria por entre as pernas dos dois de maneira erótica. Eles ficaram naquela posição por alguns minutos. Foi Remi quem finalmente interrompeu o silêncio.
– Pipe…eu vou…eu vou… – começou o garoto, mas não conseguiu terminar sua frase. Ele soltou um alto gemido, que talvez pudesse ter sido ouvido por toda a floresta, enquanto jorrava toda a porra que estava guardada em seus bagos dentro da boca do outro garoto. O líquido branco escorria como a seiva de uma árvore pela boca de Tempi, que começou a lamber o cacete do outro como um pirulito. Remi se contorcia debaixo do corpo do seu irmão com o estímulo pós-orgasmo.
– Para! Para, por favor… Minha cabecinha está sensível… – Disse Remi. Tempi riu com os gemidos de agonia do seu irmão.
– Agora é minha vez. – disse Tempi. Ele socou de uma vez só o pau dentro da garganta de Remi e começou a fuder sua boca com vontade. Não demorou muito até que gala branca jorrasse da boca de Remi como um chafariz de porra. O rapaz até engasgou enquanto seu irmão depositava todo o esperma que estava carregando em sua garganta.
– Você está bem? – perguntou Tempi. Remi assentiu com a cabeça.
Então, Tempi se virou para ficar frente a frente com o irmão. Ele segurou as bochechas do outro com força e o beijou. Não foi nada parecido com o beijo que Gen havia dado em Kit, delicado e gentil. O beijo entre eles dois era quente e desesperado. Era como se um estivesse tentando devorar o outro. Tempi enfiava sua língua com força na boca do seu irmão, enquanto Remi sugava os seus lábios. Aquele beijo era suficiente para deixar qualquer pessoa com tesão. Havia algo de muito erótico na forma com que eles permitiam que o outro o beijasse. Era um amor ardente, capaz de consumir tudo a sua volta. Enquanto Tempi invadia a boca do seu irmão, ele penetrava seu cuzinho com a ponta do seu dedo indicador. Os dois só pararam de se beijar quando seus lábios já estavam vermelhos e inchados. Ambos estavam ofegantes.
– Desculpe… – falou Tempi com a respiração acelerada, tentando recobrar o ar em seus pulmões. – Nós quase esquecemos que você estava aí. – Disse o adolescente se referindo a Kit.
– Não tem problema. Eu… Eu não vou contar nada para ninguém. – disse o menino nervoso.
Os dois irmãos se entreolharam e riram daquela afirmação.
– Certo. – respondeu Remi. – Ah, quase estávamos nos esquecendo! O papai pediu para te entregar a pomada.
O rapaz se levantou ligeiramente e correu para o banheiro. Depois, voltou para o quarto e atirou um frasco com uma pomada branca nas mãos de Kit.
– Obrigado! – disse Kit, pegando a pomada no ar. Então, se levantou e caminhou em direção ao banheiro. – Agradeço muito por isso.
– Aonde você pensa que vai? – perguntou Tempi.
– Ao banheiro? – respondeu o menino. – Eu consigo passar a pomada sozinho.
– Não, não. – respondeu Remi. – O papai disse que nós precisávamos “ajudar a tratar os seus ferimentos”. O que significa que nós quem temos que passar a pomada.
– Eu realmente acho que não será necessário… – respondeu Kit, sentindo uma gota de suor escorrer pelo seu pescoço.
Os dois garotos atacaram o menino de uma só vez, empurrando-o em direção da cama.
– Deita aí! – respondeu Remi num tom de voz brincalhão.
– Relaxa, a pomada não dói. Ela até é geladinha! – disse Tempi.
– Esperem! Me soltem! – disse Kit.
Então, os dois garotos se ocuparam em tirar as peças de roupa de Kit alternando funções entre si. Enquanto um o prendia na cama, o outro arrancava alguma coisa. Retiraram primeiro a camisa, depois os shorts e, por último, a cuequinha branca. Por fim, o menino estava ali, deitado na cama e completamente peladinho na frente dos dois.
– Agora, a pomada. – falou Remi, pegando um pouco da pasta branca e esfregando gentilmente na pele de Kit onde haviam marcas.
Os garotos não mentiram. De fato, o creme era geladinho e tinha uma textura muito boa, além de um delicioso cheiro de pêssego e hortelã. Até que não era tão ruim. Kit parou de lutar e tentou controlar sua vergonha, deixando que os dois adolescentes passassem a mão por todo o seu corpo. Eles tocaram em cada cantinho, pescoço, ombros, braços, mãos, peitos, barriga, coxas, virilha…
– Agora, só falta uma parte… – disse Remi, se referindo ao órgão de Kit.
– Olha só como o pauzinho dele é pequeno. É tão fofinho. – sussurrou Tempi para seu irmão.
– O seu também já foi assim um dia, Pipe. – respondeu Remi.
– Eu sei, mas agora tá grandão, né? – falou ele com orgulho. – Além do mais, nós só temos três anos de diferença…
– Alguns garotos se desenvolvem antes de outros. Deve ser isso…- disse Remi.
– Talvez ele não esteja usando direito… – supôs Tempi. – Ei, você brinca com ele as vezes? – perguntou o adolescente.
– S-sim… – admitiu Kit com vergonha.
– Mas, tipo, só pegando nele de leve ou batendo punheta mesmo? – perguntou novamente.
– …punheta… – respondeu o garoto envergonhado.
– Que estranho… – afirmou Tempi. – Você já consegue gozar?
– J-já… Sim. – disse Kit.
– Tem certeza? – perguntou Remi. – Você pode estar mijando e achando que é gozo. No começo é meio parecido mesmo. Dá para se confundir.
– Tenho certeza… – respondeu Kit, já não tão certo do assunto. Os comentários dos dois estavam abalando sua auto confiança.
– Acho que teremos que ver para confirmar. – disse Tempi.
– Espera, o que?! – exclamou Kit.
– Relaxa. Nós somos amigos. Não vai demorar…- falou Remi, prendendo as mãos do garoto contra a cama. Então, Tempi passou bastante pomada na mão e espalhou bem no genital de Kit. Logo, seu pauzinho estava em ponto de bala. O adolescente começou a fazer o movimento de punheta com as mãos, de cima para baixo. Sua mão deslizava com a lubrificação do creme.
– Olha só, Pipe. Até duro é pequeno! – Falou Remi surpreso. – Será que ele tem algum problema?
– Espera aí, acho que tenho uma fita métrica na gaveta. – falou o outro adolescente, abrindo a gaveta da escrivaninha e tirando uma fita amarela enrolada. Ele procurou onde estava o zero da fita e a desdobrou por cima do membro pulsante do menino. – Hmmm, 7 centímetros. É menor do que uma xícara de chá hahahaha. – Riu Tempi.
– Do que você está rindo? Isso não tem graça… – falou Remi, mas não conseguiu segurar o próprio riso. Os dois estavam obviamente rindo ao mesmo tempo que tentavam disfarçar. – Agora já não tenho mais certeza do que você falou sobre seu mestre. Aposto que qualquer pau deve parecer enorme para você kkkkkkk.
– Ele ainda vai crescer… – tentou se defender Kit.
– Não sei não… Acho que já era para ter crescido. – disse Remi. – O nosso começou a crescer com uns 7 anos.
– Talvez nós deveríamos chamar o papai para dar uma olhada…- disse Tempi enquanto batia uma para o garoto.
– Ele está ocupado agora. Vamos acabar com isso e falar com ele. Vem, eu te ajudo. – falou Remi.
Então, o adolescente fechou uma de suas mãos contra a do seu irmão, entrelaçando seus dedos e mantendo o pequeno pintinho do garoto no meio delas. Os dois iniciaram o movimento juntos, arrancando suspiros do menino.
– Olha só como ele está vermelhinho! Talvez nós estejamos fazendo com muita força. Ele é pequeno, então deve ser delicado. É melhor tomarmos cuidado para não acabar o machucando. – disse Tempi.
– Eu… Não… Sou… Delicado. – disse Kit entre suspiros e gemidos.
– Bom, então tenho certeza que você vai aguentar isso… – anunciou Remi. Os dois apertaram ainda mais as mãos e aceleraram o ritmo. O garoto sentiu seu pintinho quase ser arrancado para fora. Mas, cada vez que eles desciam as mãos, uma onda de prazer se espalhava pelo corpo.
– Eu estou… Está vindo… – anunciou Kit.
– Hora da verdade. – Falaram os dois irmãos juntos.
Segundos depois, alguns jatinhos de porra abandonaram o pinto do garoto. Foram poucos e curtos, expelindo um líquido transparente e quase inodoro. Mal deu para melar qualquer coisa. Mais parecia que aquela rolinha estava chorando.
– Eu acho que ele gozou… Mas não tenho certeza. – disse Tempi.
– Deixa eu ver. – falou Remi, coletando um pouco do líquido transparente e levando ao seu nariz. – É, parece que sim. Mas quase não tem cheiro de homem.
– Tem razão. Isso ainda é gozo de menino. – disse Tempi.
– Posso me vestir agora? – perguntou Kit, suado e exausto.
– Ah, sim. Claro. Vamos encontrar com os outros, eles já devem estar se perguntando por nós. – Disse Remi.
Então, os três começaram a vestir suas roupas e se preparar para descer. Kit gostaria de sair o mais rápido possível daquele quarto. Remi destrancou a porta e foi na frente, guiando o grupo. De repente, Tempi puxa Kit e sussurra rapidamente algo em seu ouvido.
– Não se preocupe com isso. O Rem também gozava assim até o ano passado. Mas não conta pra ele que eu te disse isso. – disse Tempi com uma piscadinha, se assegurando para que o seu irmão não ouvisse.

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15 Comentários

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  • Responder Vaiolets ID:7xbyqz4v99

    Continua não nos abandone , por favor!

  • Responder Caiyur ID:fuor92ed0

    Lança mais, não abandona a gente

  • Responder Júnior José ID:1e4cq4e0nko3

    O melhor conto que já li, nunca pare por favor

  • Responder Vilarin ID:7xbyqz4v99

    Perfeito , continua por favor , um dos melhores escritores desse site, tem criatividade enorme, boa escrita , ótimo uso das descrições , perfeito sem defeitos.

  • Responder VocêSabeQuem ID:1d1oeb80nkmi

    Não para de escreveer, por favor… tô esperando a continuação todos os dias

  • Responder Tesaosex ID:7xbyqz4v99

    Excelente! Tia adorando a saga e sua escritura

  • Responder VocêSabeQuem ID:1d1oeb80nkmi

    Por favor, não deixa de escrever. É uma das melhores sagas de contos q acompanho aqui

  • Responder admirador ID:40vom29km9i

    nossa eu amei esse conto, na adolescência eu transei muito com meu irmão e até hoje adoro incesto!

  • Responder Fênix negra ID:1daifftfia

    Adorei esperando a continuação ansiosamente

  • Responder Bernardin ID:41igiywo49c

    Muito bommmm, entro todo dia no seu perfil esperando conto novo. Gen esquentando o Kit 🥰
    Perfeito como sempre, na espera do próximo episódio

  • Responder Sex.v ID:7xbyqz4v99

    Perfeito sempre

  • Responder Brunosex ID:7xbyqz4v99

    Adorei novo personagens, adorei gen ter esquentado kit anoite , os irmãos doces e inscestuosos, tudo perfeito.

  • Responder Saradocomtesao ID:7xbyqz4v99

    Nem acredito que já tô lendo um novo capítulo , perfeito óbvio , sempre

  • Responder Jaun ID:1dkt04i6yu20

    Esse contos tá perfeito igual todos os outros seu.

    • Matheud ID:469ctil2d9b

      Por favor não desista, gosto muito dos seus contos, espero q não tenha abandonado por causa das críticas de alguns, se você gosta de escrever continue e não se deixa abalar por eles, mesmo sendo difícil