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Traída pelo namorado com meu irmão, me descobri voyeur

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Este relato é verídico e aconteceu há mais de 20 anos atrás. Troquei apenas os nomes das pessoas envolvidas.

Sou de Indaial, Santa Catarina, mas passei no vestibular da universidade federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, me mudando para essa cidade no início dos anos 2000. A universidade oferece alojamento para alunos, assim passei a morar com outra garota num apartamento estudantil. Acontece que minha colega se formou e, no ano seguinte, quando meu irmão mais novo passou no vestibular, veio morar no meu apartamento estudantil. Nessa época, eu namorava o Fábio, um estudante de Veterinária que não residia no campus e, por isso, acabava passando muito tempo na nossa casa.

O Luan, meu irmão, era um menino retraído, com dificuldade de se enturmar, então pedi ao Fábio que o ajudasse nos primeiros tempos. Como eu tinha atividades praticamente o dia todo, eles passavam bastante tempo juntos, seja no alojamento, seja batendo perna pelo campus e pela cidade.

Um dia, quando já fazia alguns meses que Luan estava comigo, uma colega me puxou de lado, dizendo que tinha algo sério a me dizer. Fiquei preocupada quando ela contou que tinha visto meu namorado numa festa com uma garota; quis logo saber quem era a fulana, mas a assim que ela começou a descrevê-la, fiquei aliviada e ri…

– Nossa, Sílvia, você está achando graça?? – estranhou minha amiga.

– Não… é que a “garota” que você viu grudada no Fábio, não era garota, mas o meu irmão!

A colega ficou achando estranha a história, mas eu me tranquilizei, pois Luan tinha cabelo longo e um corpo esguio… poderia ser confundindo com uma menina mesmo, ainda mais à noite, numa boate. Esqueci aquela besteira e continuei na minha rotina.

Tempos depois, minha turma (meu curso era Engenharia Ambiental) tinha aula prática num município vizinho, porém, devido à previsão de chuva, a aula acabou cancelada e eu voltei para o nosso alojamento. Naquela hora, a Casa do Estudante estava quase vazia, pois a maioria dos residentes estava em aula. Ao me aproximar da porta do nosso apartamento, julguei ouvir uns ruídos “estranhos”. Prestei mais atenção e percebi que eram, de fato, gemidinhos, uma coisa bem dengosa, parecendo até de atriz de filme pornô. Também dava pra escutar o rangido da cama.

Pensei: “Nossa, o Luan de garoto virgem e tímido, virou pegador em poucos meses!” Não resisti à tentação de espiar para ver quem era a garota que meu irmãozinho estava pegando. Com todo cuidado, abri uma frestinha na porta e olhei para dentro.

Inicialmente, não compreendi direito o que estava vendo. O homem que eu vi definitivamente não era Luan e, sim, o Fábio. A primeira coisa que me ocorreu foi que o Fábio tinha trazido uma piranha para o meu próprio quarto. Cega de raiva, entrei no apartamento, pronta para armar um barraco. Só que, ao olhar com mais atenção, percebi que a “piranha” era, na verdade, meu próprio irmão!

Luan estava nu, deitado de bruços, com o rosto no travesseiro, gemendo como menina, enquanto Fábio, sobre ele, metia com vontade na sua bundinha empinada. Estavam tão envolvidos naquela foda que nem perceberam a minha presença.

Fiquei paralisada. O choque foi tão grande que não tive reação, senão, voltar um passo e continuar assistindo. Fábio acelerava os movimentos, enquanto mordiscava o pescoço de Luan, que empinava ainda mais o quadril para ser penetrado. Havia um cheiro de foda no quarto fechado. Meu irmão gemia mais forte, ainda mais dengoso… era quase um chorinho, que, de repente foi virando gritinhos… estava gozando, como uma putinha, enquanto meu namorado bombava no seu cuzinho… O Fábio soltou um urro e gozou também dentro do rabinho feminino de Luan. Os dois ainda ficaram deitados juntos ofegantes, olhos fechados…

Antes que “acordassem” e me vissem, saí de fininho, ainda sem saber o que fazer… minha cabeça estava a mil, uma confusão de sentimentos… surpresa, raiva, decepção… mas também certa curiosidade e uma inconfessável pontinha de tesão, por mais estranho que pudesse ser. Naquele dia, dei um tempo para retornar ao aparamento. Luan estava só, banho tomado, cama arrumada, janelas abertas… Perguntei se ele tinha visto o Fábio e respondeu que meu namorado havia passado por ali mais cedo, mas como eu não me encontrou, tinha ido embora. Depois, como quem não quer nada, comecei a falar com meu irmão sobre sua faculdade, professores, colegas e, por fim, perguntei se ele não estava de olho em nenhuma garota…

– Ah, mana, tem uma menina aí… mas ainda não é nada sério…

– Pois é, maninho, já tá na hora de você perder a virgindade né… Você sabe da tradição… (havia uma lenda na universidade segundo a qual se algum estudante permanecesse virgem até se formar, o arco de acesso do campus cairia).

– Sei sim, mana, mas eu ainda sou novo e não sei bem como falar com as garotas…

– Ah, mas se você não leva jeito com as garotas, pode perder a virgindade com um garoto…

Ele ficou muito vermelho, me olhando todo desconfiado. Eu ri para descontrair e acrescentei em tom de piada:

– Se você quiser dicas sobre o que fazer com um homem na cama, eu posso te ajudar…

– Brincadeira sem graça essa… – disse ele, dando um jeito de fugir.

Enquanto eu não me decidia sobre o que fazer, continuava fazendo esse tipo de brincadeirinha com Luan, como elogiar sua bunda, chamá-lo de “maninha” ou Luana, ou então oferecer roupinhas emprestadas… Queria dar uma oportunidade para ele se abrir comigo, mas ele fingia que era só brincadeira.

Fábio continuava agindo normalmente, mas comecei a prestar atenção nas visitas dele ao alojamento enquanto eu não estava. Dizia para mim mesma que devia pegá-los no flagra, então, uma vez, menti que passaria o dia fora e me escondi nas proximidades, esperando meu namorado visitar seu cunhado. Após ele chegar, me esgueirei até o apartamento, abri a porta com todo cuidado e esperei o momento certo.

Luan estava pendurado no pescoço de Fábio que, sendo bem mais alto e forte, segurava o amante pela cintura, acariciando sua bundinha enquanto se beijavam. O putinho se pôs de joelhos e baixou a cueca do meu namorado, tirando seu pau duro pra fora… lambeu e chupou com vontade, como num filme pornô… achei até que iria fazer o macho gozar na sua boca. Mas Fábio o interrompeu, segurou-o e atirou na cama, depois, já pelado, deitou-se por cima, tirando o shortinho do meu irmão que, para o cúmulo, estava usando uma calcinha minha! Ficaram trocando carícias por um tempo, com o meu namorado explorando o cuzinho do outro com os dedos. Depois o ativo puxou o passivo, deixando-o de quatro, bundinha toda arrebitada, afastou a calcinha do rego e posicionou o pau no anelzinho já bem lubrificado… No começo, empurrou devagar, até a cabeça entrar toda. Luan mordia o lábio, de olhinhos fechados. Então, Fábio passou a tirar e meter, cada vez mais forte, e os gemidinhos de atriz pornô vieram com tudo.

Estava na hora de interromper, dar o flagrante… só que eu, novamente, estava paralisada… mas, desta vez, não era o choque, e sim um tipo de fascínio… não conseguia parar de olhar… estava tão excitada que senti minha calcinha molhada… Continuei assistindo até que, novamente, os dois gozaram juntos e desfaleceram grudados na cama. Eu estava pegando fogo; desci as escadas até o térreo, onde havia um banheiro coletivo. Fui para um box e comecei a me tocar com sofreguidão, lembrando das cenas que havia assistido. Gozei com uma siririca, como há muito não fazia.

Isso se repetiu várias vezes. Eu armava para os dois ficarem sozinhos, depois dava um jeito de assistir a tudo. Uma parte minha sentia-se uma humilhada com essa situação, mas o tesão era mais forte. Nunca me imaginei como voyeur, no entanto tinha se tornado um vício. Minha relação com Fábio seguia tranquila e, com meu maninho, a cumplicidade só aumentava… aos poucos ele ia abandonando as pretensões de masculinidade e virando minha maninha, já nem ligava quando eu fazia esse tipo de brincadeira. Gostava de provocar, vestir roupinhas bem sensuais à noite e, depois, deixá-las sobre a cama, pois sabia que Luan as usaria com “nosso” namorado no dia seguinte.

Acredito que, se dependesse de mim, continuaria sendo “corna” e voyeur indefinidamente… porém, certa vez, enquanto assistia aos dois se pegando, Luan toda menininha, vestindo meu baby-doll transparente, não consegui me segurar e comecei a me tocar ali mesmo… acho que perdi a noção, fiz algum barulho e eles me viram. Os coitados tomaram um susto, ficaram tentando explicar o inexplicável… eu dizendo que estava tudo bem, desejando, lá no fundo, que continuassem… Só que, depois do flagra, as coisas nunca mais foram as mesmas… eu tinha vergonha de admitir que gostava de assistir, Luan tinha vergonha de admitir que gostava de dar pra um homem e o Fábio ficou com consciência pesada por ter me traído. O namoro acabou e, se eles seguiram se vendo, foi sem o meu conhecimento. Uma pena.

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5 Comentários

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  • Responder Fernando ID:phk7p21j3rb

    Muito show.pena que tudo se terminou sem um fim kkkkk .mas bom o conto e pra quem conhece a UFSM sabe que la tem história

  • Responder Cavalão ID:3nwp94iuxib

    Vc perdeu seu namorado por besteira, tava lhe traindo com a pessoa certa, tudo em casa e sob seu controle,vc ia viver suas fantasias sem se expor.

  • Responder Mikaela ID:1e21ngyezzcr

    boa tarde Silvia… não sei bem o que me chamou a atenção deste teu relato mas achei ele com um “Q” de verdade, mas… eu creio que você não deveria se envergonhar de Luan, ele não tem culpa de ser uma menina presa em um corpo de menino, e isso é mais comum do que pensa, sei bem porque dou aula sobre expressão corporal para pré-adolescentes e adolescentes e já vi casos semelhantes , uma coisa…. voce deveria incentiva-lo e apoia-lo creio que a vida dele não será fácil perante essa sociedade hipócrita. tenha uma boa semana

    • Silvia ID:1cs3js5qz28w

      Mikaela, este relato é mesmo verídico (sei que todos dizem isso, mas, neste caso, é verdade). Hoje, passados mais de 20 anos, me senti à vontade para expor, pois todos os envolvidos já estão com suas vidas feitas e o episódio narrado não vai mudar nada nem causar constrangimento. Você tem razão sobre o meu irmão. Depois do que narrei, ele entrou num processo gradual de se aceitar como mulher. Embora nunca tenha feito a cirurgia de redesignação, hoje é uma mulher e se relaciona com homens.

  • Responder Hugo ID:1dxa5plt3cjs

    Ahahaa que loucura
    Conto top. Sou de Blumenau, chama aí
    @Hugob69