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Putinha da mineração

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No final de 2009, eu estava sem muita perspectiva… E consegui emprego em uma mineração na floresta amazônica.

No final de 2009, eu estava sem muita perspectiva… tinha concluído o ensino médio, mas não passara no vestibular; meu emprego era uma merda e já rolava certa pressão dos familiares para dar um rumo na vida. Fiquei sabendo sobre uma mineradora instalada no meio da Amazônia que, conforme diziam, pagava bem e estava contratando. Pesquisei na internet e, de fato, os salários eram muito bons. Meio sem esperança, fiz um cadastro e, para minha surpresa, uma semana depois, me chamaram para entrevista na sede da empresa em São Paulo. Perguntaram sobre minha experiência profissional, pediram que eu realizasse alguns testes simples, me encaminharam para exame médico e, assim, dentro de um mês, eu estava voando para Manaus. De lá, fui levado, junto com outros funcionários, num pequeno hidroavião até a mineração.

Tratava-se uma verdadeira cidade instalada no meio da selva. Era tudo muito organizado, com uma praça central e todos os serviços básicos. Até wi-fi liberado na rua, havia! Imagina isso em 2010! O alojamento parecia um quarto de hotel, com TV de plasma, micro-ondas, frigobar… Meu trabalho, no setor administrativo, era semelhante ao que eu já fazia antes, com diferença de pagar 6 vezes mais. Segundo o contrato, ficávamos 10 meses na empresa e tínhamos folga de dois meses. Achei tranquilo. No entanto, comecei a notar um “detalhe”: entre os quase 5 mil funcionários/moradores da comunidade, havia menos de 100 mulheres. Entendi porque não havia centenas de candidatos para aquelas vagas, afinal, para a maioria, ficar 10 meses sem ver mulher seria uma tortura. Como minha vida sexual não era lá essas coisas, não me preocupei.

Uma das poucas mulheres era a chefe do meu departamento. Se chamava Sandra, tinha cerca de 30 anos e era muito bonita. Logo me “adotou” (afinal, eu era o mais jovem entre todos os funcionários) e ficamos bem amigos. Mesmo assim, ela sempre se cercava de cuidados para nunca ficarmos sozinhos. Seu esposo também trabalhava na empresa e, como todos que tinham mulher por ali, cuidava muito bem da sua. No entanto, passado um tempo, acho que eles deixaram de me considerar uma ameaça e ganhamos mais intimidade. Sandra me explicou que, no passado, houvera um prostíbulo na comunidade, porém eram tantas brigas pelas escassas prostitutas, que a empresa resolveu proibi-lo. Desde então, os trabalhadores estavam, literalmente, na mão…

Como trabalhávamos na correspondência, eu tinha bastante contato com os funcionários das minas, pois a cada barco que chegava no porto, muita gente vinha procurar por suas encomendas. Já no primeiro mês de trabalho, começou a acontecer de alguns mineiros me darem pequenos presentes, em agradecimento por alguma encomenda que eu lhes entregara. Sandra me avisou: “abre o olho com esses mineiros…”, mas como era muito tapado na época, não entendi. Certo dia, ficou um pacote sem que o dono viesse buscar. Como o destinatário era o Elias, um dos que me tratava sempre muito bem, resolvi passar no alojamento dele no final do expediente para entregar a encomenda.

Bati na porta e falei a que vinha. “Entra”, ele respondeu. Assim que passei pela soleira, tomei um susto. Elias, estava sentado na cama, nu, com o pau apontando para o teto. Um cheiro forte de pica dominava o ambiente. Fiquei sem reação, paralisado na porta. Soltou um sorriso safado e acariciou o pau duro, exibindo-o pra mim. “Gostou?”, perguntou, maroto. Larguei a encomenda e saí literalmente correndo. Não falei sobre o incidente com ninguém, mas comecei a notar que alguns trabalhadores me olhavam rindo e falavam sobre mim pelas costas. Depois disso, alguns começaram a assoviar ao me ver passar.

Certa manhã, Sandra me perguntou, na lata: “Você é gay?” Respondi que não, então ela questionou o que havia acontecido com Elias. Morrendo de vergonha, narrei a cena. Minha chefe me alertou que uma versão diferente da história estava correndo por aí… e que era melhor eu me cuidar, pois um monte de macho sem mulher poderia ser perigoso para alguém com o “esse corpinho”…

O que ela queria dizer com isso? Eu era um jovem magro, com uma silhueta realmente pouco masculina, já que tinha coxas e bunda salientes, contrastando com a cintura e os ombros estreitos. Meu cabelo liso, que cobria as orelhas, aumentava a aparência feminina. Até então, isso não tinha sido um problema, mas agora…

Comecei a ficar com medo. As “brincadeiras” estavam ficando mais pesadas. Alguns mineiros diziam gracinhas, me chamando de “gostosa” ou “gatinha”; outros exibiam o volume do pau ao me ver passar. Me isolei, ficando quase recluso quando não estava trabalhando.

Então, uma noite aconteceu. Após um período de tempo ruim, vários barcos chegaram juntos e a correspondência acumulou. Todo meu departamento ficou fazendo hora extra, de modo que saímos às 20h. Numa vila de operários como aquela, após as 18h, não se vê ninguém mais na rua. Eriberto, marido de Sandra, a esperava para “escoltá-la” para o alojamento deles. Ele se ofereceu para me acompanhar também, porém fiquei envergonhado de precisar disso, como se fosse uma mulher.

Saí apressado rumo ao meu quarto, porém, na última ruela, percebi que havia alguém no escuro. Era o Ramão Capixaba, um mineiro que se destacava por seus músculos descomunais. Um em especial, me chamou a atenção: o pau duro, que já estava pra fora da calça. Não acreditei que ele faria alguma coisa comigo, então segui.

“Vem aqui, gatinha, faz comigo o que você fez com o Elias…”

Tentei correr, mas logo senti a mão hercúlea me prendendo pelo cabelo. Implorei para que me soltasse. Ele me fez ficar de joelho à sua frente, o pau duro batendo no meu rosto… estava melado e soltava um cheiro forte. Quis explicar que não havia feito nada com o Elias, mas se abria a boca, sentia a cabeça melada nos lábios. Me debati como pude, mas isso apenas o irritou. Ramão me arrastou para as garagens, que ficavam perto. Me fez debruçar sobre o capô de uma das máquinas e arrancou minha calça, deixando a bunda empinada e exposta. Me segurando pela nuca, começou a esfregar o pau no meu rego, apertando cada vez mais no meu cu. Eu queria gritar, mas só chorava. Aos poucos, aquela pica foi abrindo caminho e entrando em mim. Ele estocou mais forte e eu gemi, o que o deixou ainda mais louco. Passou a meter com força, enterrando o pau na minha bunda. Eu sentia aquela coisa imensa dentro de mim e não conseguia reagir. Aquilo me sujeitava totalmente e não era só dor o que sentia… era humilhação e, também, entrega… como se eu estivesse desistindo de ser homem…

Então, enxerguei o facho de uma lanterna. “O que tá acontecendo aí?”, perguntou o segurança que se aproximava. Ramão tirou de uma vez e saiu às pressas, ainda com o pau de fora. O segurança correu um pouco atrás dele, depois veio me acudir.

Minhas pernas estavam bambas, o choro me impedia de falar direito. O rapaz quis me levar para a enfermaria, porém eu pedi que me levasse para o meu quarto. Como era fim de semana, no dia seguinte não dei as caras na rua. Domingo à tarde, Sandra veio me visitar. Eu quis esconder o que havia acontecido, mas foi impossível. Ela, esperta, adivinhou tudo… acabei contando todos os detalhes, numa torrente de choro. Contudo, ao invés de me consolar, como eu esperava, ela foi dura. Disse que eu ignorara os avisos, que facilitara. Além disso, avisou que minha vida, dali em diante seria complicada. Com o flagra, o Ramão havia partido no primeiro barco, mas as histórias andam… Logo, eu estaria “com fama”… sempre haveria um homem disposto a arriscar pra saciar o desejo. Se eu recorresse à direção da empresa, eles pagariam meus direitos e me mandariam para casa, pois passaria a ser visto como potencial problema. Então, se eu queria mesmo ficar por ali, precisava encontrar um meio de me proteger… ou…

“Ou o quê?”, perguntei.

“Ou aceitar os agrados dos homens e dar o que eles querem… se você for discreto e não causar problemas, a empresa vai fazer vista grossa pra isso…”

“Isso nunca! Prefiro morrer! Não sou viado!”, respondi, indignado.

“Olha meu bem, você não precisa ser viado pra virar mulher aqui…”

Ela saiu e aquilo ficou martelando. Estava decidido a ir embora, mas tinha feito um monte de dívida contando com o dinheiro que receberia nos primeiros 10 meses de trabalho. Como explicar para minha família a razão do meu retorno? Não podia voltar, então precisava me proteger… Mas como? Eu era tão indefeso e tinha cada brutamonte entre os mineiros…

Estava nessas divagações, quando alguém bateu à porta. Era o Lucas, o segurança que havia me acudido. Perguntou como eu estava, disse que o Ramão tinha ido embora e me assegurou que não havia contado pra ninguém o que vira. Como Sandra, me aconselhou a ter cuidado redobrado. O assunto acabou, mas ele permanecia ali, parado, como se quisesse dizer algo mais. Era forte, treinado em defesa pessoal. “Se eu fosse como ele, não teria problema com ninguém…”

Lucas finalmente partiu, mas uma idéia foi surgindo na minha cabeça. Inicialmente, tive vergonha até de admitir estar pensando naquilo, mas, depois, foi ficando cada vez menos absurda… E se o Lucas me protegesse? Claro que, com o salário que ele ganhava, muito superior ao meu, ele só poderia querer uma coisa em pagamento… e enquanto estava no meu quarto, notei seu olhar insistente para minhas pernas e o volume mal disfarçado na sua calça… Não queria admitir que estava pensando em transar com um cara, mas o fato é que, do jeito que as coisas iam, eu acabaria com um macho me comendo de qualquer jeito… Não seria melhor se eu pudesse escolher quem seria esse macho? Nossa… eu estava pensando como uma puta!

Envergonhado, disse pra mim mesmo que nunca mais consideraria essa hipótese, porém, à noite, na cama, comecei a pensar em Lucas… e se fosse ele no lugar do Ramão naquela noite? Será que eu teria gostado? Era impossível não imaginar… quando dei por mim, estava excitado, fantasiando com o segurança.

Como se lesse meus pensamentos, ele começou a aparecer todo dia. Me acompanhava do escritório ao alojamento e não deixava ninguém se meter comigo. A gente conversava e eu já estava o achando bem legal. À noite, não parava de pensar nele… até que me toquei imaginando-o na cama comigo… senti prazer enfiando os dedinhos no rabo… parece que não tinha volta mesmo…

No dia seguinte, convidei-o para entrar. Ele sentou na cama e, como quem não quer nada, comecei a trocar de roupa na sua frente. Estava usando uma cueca box bem justinha e curta, que ficava estourando na minha bunda. Tirei a calça, ficando de camisa e cueca e, fingindo que procurava algo na gaveta de baixo, empinei bem o rabo, quase na cara dele.

Não demorou para sentir suas mãos me puxando pelo quadril. Me jogou na cama e eu deitei de bruços, em silêncio, olhando pra ele, com a bunda toda oferecida. Lucas me atacou de língua, deixando tudo bem lubrificado… então senti o peso do seu corpo sobre o meu e o pau duraço se enfiando entre minhas nádegas. Arrebitei a bundinha ao máximo para facilitar a penetração. Ele meteu e eu gemi como puta, entregando totalmente. Esqueci qualquer resquício de masculinidade e me comportei como uma gatinha no cio, fazendo de tudo pra agradar meu macho. Senti um prazer que jamais tinha imaginado sentir, ao ser dominada e penetrada… acabei gozando antes dele… ainda assim, adorei senti-lo me inundando…

Como já podem imaginar, essa foi apenas a primeira de muitas transas… ao menos duas vezes por semana, ele dormia comigo e eu era sua mulherzinha. Aprendi a chupar o seu pau até fazê-lo gozar na minha boca… ele me comia de todo jeito imaginável e quase sempre me fazia gozar.

Virei “amiga” de Sandra, confidentes uma da outra, e quase todo mundo na mineração sabia que eu era a mulher do Lucas. Mas, como o que é bom dura pouco, os 10 meses do meu macho se completaram e só na despedida ele me contou que não voltaria. Era noivo, iria casar. Com o dinheiro de alguns anos de trabalho na mineração, iria abrir uma empresa de vigilância na sua cidade. Ou seja, eu estava de volta na merda.

Só que não foi como eu esperava. Ninguém saiu me agarrando a força imediatamente. Pelo contrário, a partir do dia seguinte à partida de Lucas, passei a receber cartinhas de interessados em assumir o lugar dele. Era muito macho me procurando… alguns até já me davam bastante tesão só de ver… Ofereciam proteção e vantagens adicionais… era uma verdadeira concorrência. Mas eu não queria voltar a depender de um macho que, mais dia, menos dia, iria embora e me deixaria na mão.

Resolvi ir “testando” os pretendentes. O primeiro era um engenheiro alemão que andava subindo pelas paredes. Ele tinha me oferecido somas exorbitantes pra dormir comigo… Assim que entramos no quarto, o gringo foi me atacando… arrancou minha roupa de qualquer jeito e começou a lamber meu corpo. Pedi calma e me deitei de bruços, nuazinha. “Agora pode vir…”

Em poucos minutos, o alemão gozou… ficou superenvergonhado, mas eu o consolei, dizendo para ele voltar outro dia, que a gente poderia repetir.

Para compensar, o segundo escolhido foi um mineiro negro vindo da Bahia. O agradinho que ele me ofereceu não era grande coisa, mas eu o aceitei porque estava com um tesão danado naquele macho. Ele me pegou por trás, em pé, contra a parede. Meteu sem dó e foi muito gostoso. Acabou dormindo no meu quarto… Obviamente, marquei um novo encontro com ele…

As coisas foram se encaminhando desse jeito… o baiano, o alemão e outros mais… em pouco tempo, tinha amantes que me visitavam periodicamente… sempre trazendo um agradinho… A minha atividade noturna começou a render tanto quanto ou mais que o emprego. Claro que fui investindo em mim… como todo mundo já me conhecia como a putinha da mineração, não me importei de ficar cada vez mais feminina. Sandra me ajudava… cabelo, maquiagem, depilação, lingerie, exercício pro bumbum ficar saradinho e empinado como meus machos gostavam… Só me vestia de homem durante o expediente.

Os dez meses passaram voando. Chegou a hora de voltar pra casa e eu estava tão feminina que senti pena de voltar a ser aquele garoto magrelo e fracassado. Assumi meu novo “eu” e quase mato minha mãe de susto, ao chegar em casa me equilibrando no salto.

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4 Comentários

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  • Responder TABOCA SÓ TEM É FRESCO ID:8ef2il3hri

    Deu o cu na mineração taboca ..
    Viado fdp

  • Responder GabyKiel ID:6nzrkvhhzwa

    Interessante esse conto né? Bem original… Nem é copiado de nenhum lugar será?

  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Amei o conto adoraria viver uma vida assim como a única putinha de uma mineradora

  • Responder Lagartixa ® ID:w73hy49k

    Muito bom.