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Prejuizo

1319 palavras | 4 |4.76
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Quando meu avô faleceu eu tinha seis anos e ele deixou de herança um terreno de 3280m onde funcionava uma concessionaria de carros. Meus dois tios (irmãos) do meu pai cismaram de vender, mas, meu pai não queria. A gente não era rico, meu pai era advogado, minha mãe dentista, porém, meu pai pediu dinheiro no banco, vendeu a casa que a gente morava, peguei a grana, pagou meus tios e ficou com o terreno só pra ele e, cismou que assumiria a loja e a transformaria em uma referência no negócio de carros da cidade. Apesar dos ricos inerentes, minha mãe o apoiou e, ambos largaram seus empregos para assumirem a administrarem a loja de carros.

Aos trancos e barrancos, depois de muitos erros e acertos, após muito trabalho, dois anos depois, a loja começou a dar certo. Trabalhavam apenas cinco pessoas na loja: meu pai, minha mãe, dona Dulce que cuidava da limpeza, fazia café e uns bolinhos de chuva deliciosos; Bernardo, que era amigo do meu pai do escritório de advocacia e foi trabalhar com ele como contador; e, Guilherme Nelcasto (vulgo Guinél), ele era vendedor/gerente/lavador e preparador dos carros/despachante/assistente administrativo e braço direito do meu pai. Como em qualquer empresa de pequeno porte o acúmulo de funções é uma prática comum nessas circunstancias. Guinel reclamava, mas, dava conta do recado. Ele era neto de um grande amigo do meu avô que pediu um emprego para o garoto na concessionaria e, meu vó deu uma oportunidade para ele quando Guinel tinha 16 anos e, ficou lá desde então. Na época Guinel tinha 22 anos.

A Van me buscava no colégio e me deixava na concessionaria, eu almoçava com minha mãe em um restaurante que tinha em frente a loja, fazia minha lição no escritório com minha mãe, meu pai, Bernardo, comendo os bolinhos de chuva da Dona Dulce e, por volta das 15:30h, tirava meu uniforme, calçava meus chinelos e descia para ajudar Guinel a cuidar dos carros. Eu adorava ir para o pátio da concessionária ajudar Guinel a lavar e preparar os carros. Guinél era tão moleque e fanfarrão quanto eu, agente brincava de me molhar, ele me deixava usar o aspirador de pó para aspirar o carro, a gente se divertia pra caramba, era um máximo, até meu pai ver o desperdício de agua ou de energia com o aspirador de pós e, gritar: “vamos parar com a gracinha porque eu to tomando prejuízo!”, esse era o bordão do meu pai. Depois da bronca, nossa brincadeira acabava e, a gente focava no trabalho que tínhamos que fazer.

Depois de mais ou menos um ano nessa rotina, eu ja tinha 9 anos e as brincadeirinhas de Guinel tomaram um rumo um pouquinho diferente. Eu sempre fui afeminado, fresquinho, dava pinta desde pequeno – tenho umas fotos com cinco anos de idade que deixavam explicito que eu era viado – porem, meus pais, principalmente meu pai, fingia que não via e, sempre quando me vinha desmunhecando ou falando-meloso, ele me advertia me mandando falar feito homem. Ao contrário do meu pai, Guinel não ignorou minha tendencia homossexual e, sutilmente, começou a explorar os prazeres dessa possibilidade. Durante nossas brincadeirinhas cotidianas ele direcionava o aspirador de pó no meu pintinho, me deixava excitado, depois pedia pra ver meu pauzinho duro e perguntava se eu queria ver o dele. A princípio, Guinel não me tocava, ele apenas se masturbava na minha frente e eu ficava deslumbrado com a ereção dele. Com o passar do tempo começamos a trocar umas caricias, ele me chupava, me masturbava, lambia meu cu, chupava meu saquinho, deixava minhas pregas babadas com saliva, atiçadas e formigando de tesão, me colocava de quatro e, no inicio, só esfregava o pau no meu cu, mas, depois, rompeu minhas pregar e metia o pau no meu cu.

No início eu não gostava muito de dar o cu, mas, com 11 anos, eu ainda gostava muito de lavar os carros, mas, eu adorava dar o cu pra Guinel. Comecei a dar o cuzinho em uma faze muito boa, minha sexualidade estava começando a aflorar e eu passeia a intender o ser gay significava. Guinel tinha um pau delicioso, não era nem grande demais, nem pequeno demais, era mediano e tinha o tamanho perfeito para me proporcionar um delicioso, satisfatório e delirante prazer anal. Eu amava o jeitinho safado e carinhoso de como ele me pegava, ele me tratava como se eu fosse uma menina, eu adorava isso!

A gente fodia nos fundos da loja, na área de preparação dos carros. Para as pessoas entrarem lá elas abriam uma porta que fazia um barulhão e, ao ouvir o barulho, a gente para com a putaria. Não era sempre que a gente fazia, nossa frequência era de duas ou no máximo três vezes no mês, mas, quando acontecia, era sempre incrível. A gente tinha uma piadinha interna que consistia em sempre quando Guinel estava afim de me foder ele perguntava: “Quer tomar prejuízo?”, era uma referência ao bordão do meu pai e, sempre quando me comia, Guinel ficava me provocando perguntando “se eu gostava de tomar prejuízo no cu, perdendo minhas pregas!”, isso excitava ele pra caralho, eu sempre respondia que sim.

Guinel era casado (morava junto) com uma mulher que conheceu na loja chamada Marlene. Ela era professora universitária, era quase dez anos mais velha que ele; Marlene era linda, porém, um pouco gordinha e, vivia se gabando da virilidade e masculinidade de Guinel. No entanto, o marido dela era um viado devasso, depravado e sem-limites. Uma vez, comendo meu cu, Guinel falou que meu avô fazia com ele o mesmo que ele fazia comigo. Não sei até hoje se era verdade ou se ele só disse isso no calor do momento.

Meu pais nunca desconfiaram de nada. Trepei com Guinel até os 16 anos. Para meus pais a gente tinha uma relação de irmãos, porem, a gente fodia pra caralho, bem gostoso, à revelia dos meus pais e de Marlene. Quando eu tinha 14 anos nós viajamos juntos para assistir à corrida da Fórmula 1 em São Paulo; nunca dei tanto o cu na vida! Nos encontramos com outros três viados em um bar na Vila Madalena, fomos para nosso hotel e fizemos uma suruba muito louca e deliciosa. Eu era o mais novinho da turma, todos os ativos me comeram, voltei com o cu em carne viva pra casa, mas, ninguém nunca desconfiou de nada. Eu usava o fato de gostar de carro para parecer machão perto do meu pai, mas, quando ele dava as costas, eu estava chupando rola e dando o cu para quem estivesse disposto a me comer. Só parei de transar com Guinel porque depois que a loja do meu pai fechou ele foi embora para Portugal com Marlene que foi fazer um doutorado na universidade de Coimbra.

A loja do meu pai deu errado, mas, ele estava certo em relação a não vender o imóvel. Um ano depois que a loja fechou meu pai alugou o imóvel por uma valor excelente que os sustenta até hoje para um supermercado atacadista. Aos 19 anos saí do armário e contei para meu pai que era gay, ele ficou sem falar comigo dois anos, mas depois ficou tudo bem. Atualmente tenho 27 anos e, até hoje meu pai acha que sou gay “porque aprendi na faculdade e isso é apenas uma faze”.

Sinto muito pai, mas sou viado, nasci viado e, vou morrer viado!

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4 Comentários

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  • Responder Moreno sul de Minas ID:gqbbs6743

    Show de bola 😃 sensacional.

    Pode continuar viadinho gostoso 😋

    [email protected]

  • Responder LuizFranc ID:1ejrqifbguan

    Que conto perfeito, realmente um conto muito bom

  • Responder boneco ID:1dir2gtupv1b

    Muito bom, eu tomo prejuízo desde os 5 anos, foi muito bom. Hoje sou casado, mas as vezes gosto de tomar um ¨prejuízo¨.
    [email protected]

  • Responder Tales ID:mujlcf0v4

    Todos seus contos são geniais bem descritos e as sacanagens bem contadas esperamos que você escreva mais vezes outras aventuras tão interessantes