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Meu vizinho mais novo

2288 palavras | 7 |4.97
Por

Tommy conhece seu vizinho Nicolas de onze anos. Ao passarem uma tarde juntos, Tommy e Nicolas nutrem sentimentos um pelo outro.

A luz do sol invadiu meu quarto. Cerrei meus olhos para tentar enxergar alguma coisa. Minha visão estava turva e embaçada, — Mais um dia — resmunguei baixo. Pelo menos o calendário marcava uma sexta feira, e eu amo as sextas feiras desde que me conheço por pessoa. A sensação de não poder fazer nada no dia seguinte, de dormir até de madrugada e poder acordar tarde sempre foi gostoso.

Olhei de maneira rápida no espelho que ficava cerca de um metro e meio da cama, me deparando com as olheiras, o cabelo castanho bagunçado e minha pele morena sendo destacada pelo sol.

— Tommy? — Perguntou minha mãe batendo na porta. — Você ja acordou?

— Sim! — Respondi longamente. Minha visão ainda estava se ajustando com a claridade. Peguei meu celular no criado mudo. Liguei. — 7:10 Merda!

Pulei da cama quase que de imediato. Minha blusa estava estendida na cadeira da minha escrivaninha. Peguei, coloquei uma calça e desci apressadamente.

— Que pressa é essa? — Minha mãe perguntou espantada. Seus olhos estavam arregalados. Percebi que ela nem mesmo sabia que horas eram devido aos cabelos armados, o pano de prato escorado no ombro e vestida com a sua camisola florida

— Eu vou chegar atrasado! — Respondi pegando minha mochila.

Ela não respondeu. Ergueu a sobrancelha em um olhar: “Eu te avisei” e saiu de perto, se dirigindo a lavanderia. Corri para a sala. Peguei minhas chaves, os livros e enfim cheguei a porta. Virei minha cabeça para a esquerda, onde ficava a casa dos meus vizinhos. Não sei exatamente o porquê fiz isso, acontece que, eu realmente nunca liguei para eles. Sons altos todas as noites, o cheiro de cerveja quase vencida colada em suas roupas, juntamente da fumaça do cigarro penetrando em minhas narinas não só me irritavam, como me faziam sentir repulsão.
Mas bem ali, naquele momento, me deparei com uma figura nova. Um garoto baixo, olhos castanhos, cabelos cacheados e volumosos, uma pele clara com bochechas gordinhas e rosadas. Ele vestia uma blusa amarela com listras brancas, juntamente de um short cinza bem largo. Ele se virou para mim e estendeu um breve sorriso, mas a minha pressa misturado com a raiva que sentia dos meus vizinhos, fez com que eu desviasse o olhar e continuasse caminhando.

O resto do dia foi um desgaste. Estou no último ano da escola, a pressão se torna maior aqui, tanto dos pais, professores e até dos próprios alunos. Estava na parada, mexendo no meu celular, logo senti uma mão quente e firme segurar o meu ombro.

— Passa o celular! — Exclamou!

Com o coração acelerado, me viro em direção a voz e me deparo com James, usando o seu tão famoso moletom preto. Desde os nossos 13 anos, ele se amarrou em coisas que o tornavam para as pessoas: “sombrio”, mas sei que no fundo ele é só o bom e velho James.

— Seu merda! — Falei socando seu ombro com força.

— Aí! — Disse ele choramingando enquanto massageava o ombro — Foi só uma brincadeira cara! Não precisava disso

— “Só uma brincadeira”? — Repeti com raiva. — Você me assustou!

— Tá tá! Foi mal. Mas ei, olha que eu tenho — Disse ele colocando a mochila no chão.

Cruzei os braços bufando. Observei James abrir o zíper da mochila bem devagar e retirar a capa do CD de um jogo que tanto queríamos.

— Nem ferrando! — Falei boquiaberto, descruzando os braços.

— É! Eu sabia que você ia se animar — Ele colocou a capa de volta na mochila. — Tá afim de jogar hoje?

— É claro? — Respondi sorrindo — Cê achou mesmo que ia me mostrar o jogo e eu não ia topar?

Meu ônibus havia chegado e assim que coloquei meus pés na escada, James gritou

— Passa lá em casa de noite, aí podemos madrugar jogando!

— Demorou! — Respondi na mesma entonação, então percebi que todos estavam olhando para mim.

. . .

Cheguei em casa por volta das 16:00. Meus pés doíam bastante, eu soava muito e a mochila ja estava pesando em meus ombros. Quando coloquei meus pés no quintal da frente, percebi que meus vizinhos ja haviam colocado suas mesas para o lado de fora da casa deles. “Ainda bem que não vou estar aqui!” Pensei.

Ao abrir a porta, escutei minha mãe rindo na cozinha. Andei lentamente até ela. Quando cheguei na entrada que ficava entre a sala e a cozinha, me deparei com a mesma figura de hoje cedo: O garoto. Ele sorria com o canto da boca. Ao seu lado estava Marla, uma mulher de meia idade, cabelos grisalhos curtos e lisos, mesmo de longe eu podia sentir o cheiro de cigarro vindo dela. Me virei para ir embora, crendo que não havia sido visto

— Tommy!! — Minha mãe chamou — Ja chegou filho?

— Oi mãe… — Respondi

— Vem cá querido!

Suspirei alto. Me virei e andei até ela.

— Uau! — Exclamou Marla — Fazia um tempo que eu não te via. Cê nunca fala com a gente, pensei até que estivesse morto. — Ela sorriu

— É verdade — Assenti com a cabeça. Ergui minha sobrancelha e estendi um sorriso sarcástico — É que é difícil ficar perto de alguém sentido cheiro de cigarro.

O garoto soltou uma risada aguda e sincera. Me virei para ele e sorri. Ele desviou o olhar e tentou parar de rir colocando seus lábios para dentro.

— Tommy!! — Exclamou minha mãe — Desculpe Marla!

— Tudo bem — Marla suspirou fundo e me olhou de cima a baixo. Ela massageou os ombros do garoto. — Este é meu sobrinho Nicolas.

— E aí amigo? — Falei me abaixando até a altura dele. — Quantos anos cê tem?

— Onze anos — Ele respondeu timidamente

— E eu tenho dezesseis — Respondi — Gostei do seu senso de humor

Ele riu novamente, mas bem breve.

— Tommy tem um monte de brinquedos legais — Falou minha mãe — Leva ele para brincar um pouco lá em cima Tommy

— Eu vou sair logo logo mãe! — Me levantei — James me chamou para a casa dele

— Mas você vai atender a nossa visita! — Ela disse cantarolando.

— Tá tudo bem — Disse Nicolas dando de ombros — Não preciso disso

— Não não — Minha mãe respondeu. — Ele gosta muito de brincar. Certo Tommy?

Assenti bufando. Subi as escadas e Nicolas vinha logo atrás. Abri a porta do meu quarto.

— Olha, tem umas coisas ali — apontei para meu cesto de brinquedos antigos — Eu vou só tomar um banho.

Eu estava com tanta raiva. Ja não bastava o fato de ter aquela mulher na minha casa, inundando tudo com o cheiro de nicotina, e agora eu teria que ser babá? Coloquei toda a minha raiva para fora enquanto tomava um banho gelado. Me enxuguei, coloquei uma roupa limpa e fui ao meu quarto.

Quando cheguei, notei que Nicolas brincava com dois bonecos, eu podia ouvir ele imitando as vozes bem baixinhas, balbuciando palavras incompreendidas. Me sentei, segurando a risada e o observando. Quando eu estava prestes a gritar “Buh”, percebi que ele aproximava o rosto dos bonecos lentamente, até que os lábios de plástico deles se tocarem. Notei também que Nicolas fazia um certo gemido de beijo. Continuei a observa-lo, até que que ele colocou os dois um em cima do outro, fazendo movimentos de vai e vem no boneco que ficou em cima, ainda fazendo o gemido de beijo. Aquilo não era uma brincadeira inocente.

Ele se virou para trás e pulou de susto quando me viu. Eu demorei um pouco para processar aquilo.

— Eu não tava fazendo nada! — Ele se defendeu antes mesmo de eu dizer alguma coisa.

— Meio que eu vi tudo, então não adianta mentir — Respondi dando ombros

— Não fala para a minha tia por favor!! — Ele falou com os olhos cheios de lágrimas

— Que? Relaxa cara, não vou contar — Respondi rindo — Vamos fingir que nada aconteceu. Vem — Dei batidinhas na cama para ele se sentar. Retirei meu celular do bolso e coloquei em um jogo para duas pessoas.

Ficamos jogando por mais ou menos meia hora, eu não parava de pensar no que havia acontecido. Eu sabia que era errado nutrir aquele tipo de sentimento, mas enquanto mais eu pensava, mais eu queria, mais eu sentia vontade. Coloquei meu celular próximo a ele, escorando minha mão bem no meio do seu short. Por alguns segundos estava tudo normal, até que senti um volume ganhar vida no meu mindinho, eu sabia que era o pau dele, no íntimo eu queria tirar minha mão dali, mas continuei, deslizando meu dedo algumas vezes, sentido aquele volume ficar cada vez mais alto. Toda vez que ele ganhava eu fazia algum tipo de cosquinha nele, e comecei a gostar de tocar seu corpo, desejando cada vez mais alguma coisa, mas eu não sabia exatamente o que eu queria, ou o que iria acontecer. Percebi algumas vezes que ele engolia a seco quando eu deslizava meu dedo em sua parte íntima, eu fingia não perceber, mas estava gostando cada vez mais

Não demorou muito até que meu celular descarregou. Fiz um “tisc” e coloquei em cima da minha escrivaninha. Quando me virei para Nicolas, vi o enorme volume que estava em seu short. Ele não notou que seu pau estava excitado ,e quando percebeu, cortou sua respiração e corou.

— Onde fica o banheiro? Quero fazer xixi — Ele falou escondendo o volume com as mãos

— Acho que você não quer fazer xixi — Falei

Ele abaixou a cabeça, ficando mais corado.

— É que você tava mexendo a mão na minha bananinha — ele falou baixinho. — aí ficou assim

“Bananinha”, eu comecei a rir. Não sei se eu estava nervoso por ele ter percebido, ou se a sua inocência tivesse quebrado o clima completamente. Ele se encolheu, e então parei de rir

— Tá tudo bem — Eu falei ainda segurando a risada — Posso te perguntar uma coisa?

Ele assentiu. Meu coração estava em disparada, eu podia ouvir meus batimentos cada vez mais acelerados, uma mistura de euforia e excitação. Tomado pela a adrenalina falei

— Você gosta de meninos? — Falei colocando a mão sob sua coxa

— Ué, gosto, como assim? — Ele inclinou a cabeça

— Eu tô falando, “gostar” de sei lá, querer ver eles pelados.

Nicolas deu um pulinho, se assustando com a minha pergunta. Talvez eu tenha ficado vermelho também, eu não sei o que havia comigo, mas eu queria algo, eu sentia algo.

— Acho que s-sim — Ele gaguejou baixinho

Eu passei minha mão novamente sob sua coxa, dessa vez para mais perto do seu pau. Eu toquei com as pontas dos dedos, esperando alguma reação negativa dele, mas ele só observou. Fui arrastando para mais perto, até que minha enorme mão cobria o volume no short do garoto. Apertei aquele volume com o indicador e o polegar. Ele engoliu a seco, soltando uma respiração ofegante. Comecei a massagear seu pau levemente. Seus pezinhos se contorciam constantemente.

— Cê tá gostando? — Perguntei também ofegante

Ele só assentiu, ficando vermelho. Tentou falar, mas a sua voz não saia.

— Posso deixar isso mais interessante.

Levantei, ficando de frente para ele. Aproximei meu rosto do dele, meus lábios pertos dos dele. Ele recuou um pouco

— Igual aos bonecos, como você fez. — Eu falei cochichando

— Tá bom — Ele cochichou de volta, se aproximando também de mim.

Nossos lábios se encostaram e começamos as nos beijar. Ele parecia desajeitado, sua pequena língua se encontrava com a minha, mas estava tão perdida. Comecei a massagear seu pau novamente, sentindo sua respiração ofegante em nosso beijo, ouvindo os meus batimentos cardíacos acelerados tocando como um tambor. Comecei a colocar a mão dentro do seu short, agora sentindo sua cueca de algodão, estava mais quente ali dentro e Nicolas mais ofegante. Estava tão desesperado enquanto me beijava. Foi então que coloquei a minha mão dentro de sua cueca, sentindo agora seu pau quente e pequeno nos meus dedos, eu não via como ele era, mas comecei a abrir a cabecinha do seu pau e fecha-la lentamente, ele soltou um gemido baixo e curto.

Puxei seu short e sua cueca para baixo e lá estava seu pau pulando para fora. Era moreninho e pequeno. Comecei a masturba-lo, ele gemia baixinho e ofegante.

— Isso é bom Tommy — Ele cochichou. Fazia um biquinho enquanto fechava os olhos.

Eu parei. Ele me olhou confuso. aproximei então a minha boca do seu pau e comecei a chupa-lo. Nicolas foi a loucura, seus pés se contorciam de prazer enquanto ele gentilmente acariciava minha mão.

— Por favor — Disse ele cochichando ofegante. — Por favor não para

Eu lambia aquele pau como se fosse um pirulito em minha boca. Depois de um tempo, Nicolas relaxou, deixando seu corpinho mole. Sua barriga fazia movimento de vai e vem. Seu pau não escorreu nada, mas começou a ficar molinho novamente.

— Nicolas!! — Falou Marla na escada. — Temos que ir

— Ja vou! — Nicolas fitava meus olhos enquanto falava ofegante, seus lábios e sua bochecha estavam vermelhos. Ele levantou, subiu as calças e me olhou nos olhos novamente

— Obrigado — Ele cochichou e sorriu até o limite da boca.

Ele desceu as escadas rapidamente enquanto eu continuava processando o que tínhamos feito. Meu pau estava latejando e passei um bom tempo tendo pensamentos eróticos. Quando olhei o relógio no computador vi que ja eram 19:00.

Peguei meu celular e corri para me encontrar com James

Eu realmente não sei aconteceu comigo

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7 Comentários

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  • Responder Edson ID:1ewd6k7nfpgx

    Como é sublime a descoberta do sexo quando não entremeada de sadismo ou violência. Lindo esse começo!

  • Responder Samuel ID:8cipmgxyhl

    Pois é Tommy, esquece o James e invista mais no Nicolas, gostei muito do Nicolas. Passei aqui, só pra vê se tinha relato do Nico.

  • Responder Samuel ID:8cipmgxyhl

    Cara, vai lá atrás do Nicolas e desabafa mais com ele, aí vc fala pra nós aqui. O Nicolas tem a idade certa pra deixar a gente com muito tesão.

  • Responder Samuel ID:8cipmgxyhl

    Eu também estou chupando dois meninos mais novos que eu, os dois fizeram aniversário em março, o Guilherme fez 11 anos, o Matheus fez 12 anos. Os dois são muito lindos, são daqui do condominio, eles também não gozam, só tem aquela sensação de gozo, naquela hora H o pintinho deles pulsa como se fosse sair porra. Eu já chupei eles mais uma duzia de vezes, até já perdi as contas. O problema maior que estou tendo é, todas as vezes que eu chupo eles me dá afta nos lábios e na língua, a minha mãe até comprou uma pomada ceconatozol pra tirar essa pertubação. Esses meninos, mesmo me dando afta eu não vou parar de chupar seu pintinhos. Porque seus pintinhos são salgadinhos e bonitinhos.

    • DF ID:81rs914oij

      É isso aí

  • Responder Chamaguys3337777 ID:gsuq4s8rc

    Interessante conto, tem que ter continuação claro…rs alguém que queira conversar tl Dani_alves69

  • Responder Calendar boy ID:8ciprj7b0j

    Esse conto tá muito bem escrito. Você tem Wattpad? Se tiver passe o contato aí.