Vingança infernal – Parte 2

Uma vingança pode sair do controle rapidamente… isso eu aprendi.

Aproveitei que estava em um corpo atlético para correr… já tinha amanhecido e algumas pessoas já saiam de casa, a rua já ficava um pouco movimentada, estava passando pelo centro da cidade… com muitos prédios altos e as ruas mais movimentadas.
Na hora lembrei da demônio me avisando para não chamar atenção, podia ter anjos me observando, mas como eles são… tipo uns caras com asas voando por aí… ou são uns espíritos como eu… eu algo ainda mais sinistro que isso… bom, o que importa é não chamar a atenção até terminar o trabalho… mas como… como vou torturar meus velhos amigos sem chamar a porra da atenção.
Lembrei da história da Demônio, como ela cumpriu com sua tarefa, ela convenceu… influenciou… dominou… sei lá… um rei vizinho a invadir o reino da irmã… talvez essa seja a resposta, tenho que influenciar pessoas no círculo deles para atacar no meu lugar… vale tentar…
Meus pensamentos são interrompidos… tive uma sensação… um calafrio… olhei para os lados… só via pessoas passando por mim… jovens… adultos… homens… mulheres… todos pareciam normais… distraídos com o celular… ouvindo música… conversando… então vejo uma adolescente que me chama a atenção… ela olhava fixamente para mim… seus olhos eram azuis… um olhar bastante penetrante… eu a observo de volta… era bonita… tinha um corpinho gostoso… seios médios e uma cintura fina… usava uma roupa social… nada chamativo… as pessoas continuavam a passar perto da gente… até que um cara alto passou na minha frente… e ela sumiu… completamente… olhei para os lados procurando por ela e nada… ela sumiu… eu desisto de procurar por ela e volto a seguir meus instintos… chego na frente de um edifício de escritórios alto… todo espelhado… vejo que pertence a um banco… eu olho para meu corpo, estava bastante suada e usava roupa de ginástica… não iriam me deixar entrar… precisa de outro corpo… fiquei observando quem entrava… a maioria eram jovens adultos engravatados… procurei o mais forte e alto possível… assim que encontrei o cara… me concentrei e sai do corpo da atleta… meu pó viajou por entre as pessoas até entrar nele… abri os olhos e o cara era alto mesmo… devia fazer musculação… olhei para trás e vi a atleta inicialmente perdida… e então ela cai no chão e desmaia… algumas pessoas vão ajuda-la…
– Acho que exagerei na corrida hoje…
Me virei para o prédio e entrei… continuei a seguir meus instintos… sabia que tinha que subir o elevador… mas não sabia o andar… olhei em volta no saguão e vi a porta de emergência…
– Ótimo… vamos de escadas…
Eu era o único nas escadas de emergência… subi um andar de cada vez… sentia meu coração bater mais forte a cada andar… podia sentir minha cabeça começar a doer… até que chego no trigésimo andar e tenho vontade de vomitar… eu precisa estar ali… meus instintos eram claros, mas porque estava ficando tão mal… respirei fundo a abri a porta de emergência… estava no meio de um corredor… de um lado os elevadores… do outro cabines e salas de escritório pequenas… vejo algumas funcionárias passando com pastas e folhas nas mãos… me ajeitei e sai das escadas fingindo saber onde ir e o que estava fazendo… mas algumas delas repararam em mim… escutei uma delas comentando com outra:
– Não é do TI?
– Sim…
– Quem chamou?
– Não sei… não fui informada…
Não iria conseguir manter aquele corpo por muito tempo sem chamar atenção… continuei a seguir meus instintos até uma sala diferente das outras… com a porta vermelha e um pouco maior… parei bem na porta… uma voz feminina atrás de mim pergunta:
– Precisa de algo?
Eu a olho… era bem baixinha e usava óculos… reparei que usava uma roupa social, mas a saia era bem curta e tinha um decote generoso… e eu pergunto:
– Me chamaram aqui…
Ela me cortou e disse:
– Então deve ser um erro… não foi encaminhado nenhum ofício ao TI… e o Senhor Marcos não quer ser perturbado agora…
Ao ouvir o nome… fiquei com uma forte dor de cabeça… tive uma tontura leve… e ela pergunta:
– Está tudo bem… devo chamar a enfermaria?
– Não… tudo bem… eu…
Fui me afastando ao poucos, tentando me recuperar… ela me olhava com desconfiança e então perguntei:
– Você… você é a secretária dele?
– Sim…
Eu me afasto sem ouvir mais nada… solto um pouco a gravata e me apoio em uma parede… reparo que algumas me olhavam curiosas… eu digo baixinho:
– Porra… não era para chamar atenção… não tenho jeito mesmo…
Me concentrei e meu pó saiu do corpo do grandão… fui na direção da secretaria… entrei no seu corpo… abri os olhos e estava vendo uma papelada em cima da mesa… números e planilhas… parecia que ela estava organizando em uma pasta… como não fazia a menor ideia de como terminar… coloquei de qualquer jeito e fui na direção da porta vermelha… me ajeitei e respirei fundo… bati na porta e aguardei…
Mas nada aconteceu… então fui bater de novo… mas uma mão que veio atrás de mim agarrou no meu braço antes de bater na porta… e uma voz atrás de mim diz baixinho:
– Está louca novata… ele não pode ser perturbado até as 10h…
Eu me viro e vejo uma funcionária me encarando séria… eu pergunto:
– Ele me pediu para entregar isto…
– Sim… sua idiota… ele pediu… mas aqui tem regras… este andar é dele… e nunca o perturbe até que ele se satisfaça…
– Que ele o que?
Ela me olha com raiva e pega no meu braço e me leva até a minha mesa e diz:
– Você reparou que ele entrou naquela sala com a Jessica?
– Sim…
– Então… ele está se satisfazendo usando o corpo dela… e enquanto ele está se satisfazendo ninguém pode interromper… ou será punida…
Eu pergunto meio assustado:
– Ele está transando com uma funcionária… no trabalho?
– De que mundo você saiu em…
Eu quase respondo… dos mortos… ela continuou:
– Ele é o filho de um dos diretores… tem as costas mais quentes que a porra do sol… ele faz o que quiser com a gente… então… vê se cuida da sua pele… não vou te proteger para sempre…
Ela se afasta balançando a cabeça e eu olho para a porta de novo e digo baixo:
– Não precisa… ele quem precisa de proteção…
Aguardei um tempo e a porta enfim abre… vejo uma funcionária sair… estava ajeitando a saia e limpando os olhos… parecia que estava segurando um choro… ela foi direto para o banheiro e foi seguida por outras… eu observo um tempo e digo baixo:
– Por que que ninguém tenta…
Sou interrompido com uma voz masculina atrás de mim dizendo:
– Tem algo para mim?
Eu me viro rápido… com a pasta na mão… reconheci a voz imediatamente… vejo Marcos… um dos três merdas… ele estava mais forte desde a última vez que nos vimos… e careca… imediatamente ameacei de rir… tentei me conter, mas acho que ele reparou e disse sério:
– Qual a graça, Veronica?
Agora sabia o nome da mulher que havia pegado o corpo, respondi:
– Nenhuma senhor…
Levei um tapa na cara… fiquei com o rosto virado surpreso com a ação dele… ele se vira e diz:
– Venha e traga a pasta.
Eu o segui, ele entrou na sala e logo depois eu… ele diz:
– Feche a porta e fique de joelhos na minha frente…
Fechei a porta… era pesada… parecia blindada… em seguida me virei para ele e caminhei um pouco na sua direção e fiquei de joelhos… ele pergunta:
– Você é nova aqui… deve aprender sobre as regras… este andar todo me pertence… sou o rei aqui… toda funcionária que trabalha aqui me deve total obediência… deve ser eficiente, rápida e o mais importante… deve ser gostosa… você tem poucas qualidades neste sentido… foi contratada por ter somente uma bela bunda… agora vamos ver se você merece um bom ou mal tratamento…
Eu fico o tempo todo olhando para baixo, incrédulo com que ouvia… eu olho para seu rosto e pergunto:
– O que devo fazer?
– Me entregue a pasta de serviços… se tiver bem organizada… vou te comer com gosto… se tiver mal organizada vou espancar sua bunda até deixar bem vermelha…
Eu coloquei os papéis de qualquer jeito… com certeza estaca mal organizado… então poupei o trabalho dele e joguei a pasta no chão e disse:
– Pode me punir então… vamos…
Ele me olha com curiosidade e pergunta:
– E a primeira vez que vejo isso… por que?
– Preciso do emprego… se me bater vai te satisfazer… meu corpo é seu…
Ele arregala os olhos e sorri, dizendo:
– Uma submissa… que delícia…
Ele é interrompido com um toque de celular… ele se vira para a mesa e diz:
– Pode tirar a roupa… só preciso atender e já continuo com sua punição…
Ele atende o telefone e começa a conversar… eu me levanto e já começo a tirar a roupa… reparei que o sorriso dele desaparece… e escuto ele dizer:
– Como… tem certeza… e como ela está… tão mal assim… não se preocupe, vamos dar um jeito… ela disse para reunir o clube… quem está com ela… ótimo, a Pamela sabe o que fazer…
A última frase me deixou alerta… a Pamela… não poderia ser outra… a irmã gêmea de Larissa… estava falando dela…
Ele conclui:
– Vou desligar agora… tenho trabalho aqui.
Ele desliga o telefone… me olha sério e diz:
– Vamos… tire a roupa!
Eu estava só de calcinha e sutiã, mas tinha parado de tirar prestando atenção a conversa… eu termino de tirar a roupa… mostrando toda a minha nudez… peitos pequenos, bem magrinha e uma buceta bastante peluda, ele comenta:
– Que nojo… trate de se depilar… não quero funcionária com buceta peluda no meu andar…
Eu aceno com a cabeça e digo:
– Sim senhor… vou me depilar…
– Ótimo, agora venha até a mesa… deite de barriga sobre ela e estique os braços para os lados…
Fiz exatamente como ele ordenou… deixando minha bunda bastante exposta, ele foi para um dos lados e puxou uma algema de couro e prendeu meu pulso… foi para o outro lado e puxou meu braço… me deixando bem esticado… e prendeu do outro lado… a mesa já era pronta para aquela posição… tentei olhar para trás e vi de canto de olho ele encarando minha bunda… sabia que ele queria me comer, mas não podia… ele tinha que me punir… tinha que me bater… não comer… então eu digo, olhando para frente:
– Devo contar os tapas, senhor?
Ele respondi rindo:
– Tapas… não, vou te punir com meu cinto…
Eu abro um pouco as pernas e digo:
– Pronta…
Ele tira o cinto… eu aguardo alguns segundos e sinto o primeiro açoite… eu não sentia dor alguma… imagino que a tal Veronica sim… eu apenas me ajeito e espero o próximo… ele me dá a segunda e comenta:
– Curioso…
Ele me bate com mais força… eu continuo a não gemer ou gritar… ele então começa a me bater de forma frenética… uma atrás da outra… minha bunda era levada de um lado para o outro, mas não soltava nenhum som… podia sentir estalando em várias partes da bunda… depois nas coxas… depois nas costas… depois de alguns minutos me surrando ele comenta ofegante:
– Impossível… qualquer uma já teria desmaiado de dor…
– Não sou qualquer uma…
Ele sai da posição e vai para o meu lado… eu o olho nos olhos e digo:
– Já acabou, senhor?
Ele avança furioso e agarra meu cabelo e puxa para trás, dizendo:
– Não brinque comigo… acabo com você…
– Então faça… coma meu cu…
Ele me solta… fico olhando para frente enquanto aguardo ele decidir o que faria comigo… de repente o cinto e jogado na mesa e escuto ele tirar as calças… eu sorrio e digo:
– Me coloque uma mordaça…
Ele pergunta:
– Por que?
– Meu cuzinho é virgem…
Escuto ele pegar algo em uma gaveta e de repente ele coloca uma bola na minha boca, com uma alça que prende na minha nuca… me deixando com a boca muito aberta, mas tapada… sinto ele se posicionar atrás de mim… e antes dele me penetrar eu saio do corpo de Veronica… meu pó vai por debaixo da mesa e passa pelos pés dos dois… eu volto a formar meu corpo podre atrás dele… assim que concluo a mudança ele a penetra… escuto ela tentar berrar de dor… com seu cuzinho sendo penetrado e ainda a dor das cintadas que levou… vi suas coxas vermelhas… suas costas marcada… Marcos fazia questão que cada bombada na bunda de Veronica fosse forte e profundo… dou uma esticada, o suficiente para ver um canto do rosto dela… ela chorava e olhava para os lados desesperada… por um segundo ela olhou para mim… seu grito de dor parou… ela tentava olhar para trás depois, mas Marcos a segura pelo cabelo e diz:
– Toma sua puta… está gostando… do meu caralho… na sua bunda… sua prostituta…
Ele já bastante ofegante e suando a camisa, continuava a fuder ela… sem piedade ou pausa… estava visivelmente cansado, mas não parava… ela voltou a berrar abafado… e ele começou a ter espasmos e deu uma gemida comprida… e parou o coito… continuou com pau dentro dela e muito ofegante e suando, ele diz:
– Sinta meu gozo… puta… é só que você é, um depósito de porra… dá minha porra…
Ela deita a cabeça sobre a mesa… seu corpo todo tremia… ela chora abafado… eu então digo:
– Aproveite… sua última gozada…
Ele ainda procurando controlar a respiração, se vira sorrindo e diz:
– Temos um expectador…
Assim que ele me vê… ele grita fino e solta de Veronica… ele me olha completamente assustado… seu pau ainda pingava porra… ele diz:
– Que porra… quem é você?
Eu vou na direção dele lentamente… ele recua tropeçando um pouco… eu respondo:
– Um velho amigo… de tempos atrás…
– O que… como assim?
Ele fazia uma expressão de quase choro… eu digo:
– Só perdi uns quilos… quase todos na realidade… não se lembra de mim?
– Não… você é um monstro…
– Monstro?
Eu continuava andar na sua direção, ele começou a contornar a mesa e olhava para a porta… eu continuo:
– Sim… nisso você acertou… um monstro… mas sério que não se lembra de mim… de como você me matou?
Ele fugia de mim e olhava para a porta… mas minha pergunta chamou sua atenção… ele diz:
– Matar… eu nunca matei…
– Olha… não pode mentir… vai para o inferno assim…
Ele corre para a porta, mas tropeça no caminho e cai no chão… eu vou até ele e seguro pela camisa e digo:
– Está com medo, Marcos?
Ele me olha com pavor e nojo… ele diz:
– Você… você… João?
– Este está morto… só vim para devolver o favor…
Ele começa a chorar e diz:
– Desculpa… desculpa, João… não queria… me desculpa… não me machuque… me desculpe…
Ele chorava como uma criança… eu então dou um murro na sua cara e ele desmaia… fica estirado no chão… eu vou até Veronica e a desamarro e tiro sua mordaça… seu corpo cai no chão como se estivesse sem vida… reparo que seus olhos estão vidrados… eu a olho nos olhos e digo:
– Obrigado… agora… me permita mais uma vez…
Eu viro pó e entro no corpo dela… imediatamente eu vou até Marcos e tiro o resto de sua roupa… depois reviro seu escritório atrás de brinquedos eróticos… coloco uma coleira no pescoço dele… e prendo suas mãos para trás… pego um chicote… acerto na sua bunda… ele desperta assustado… ele olha para os lados dizendo:
– João… desculpa…
Eu digo:
– João… vai te pegar…
Ele volta a fazer uma cara de choro… eu então vou até a porta e abro e saio da sala… as funcionárias imediatamente param que estão fazendo e me olham assustadas… volto e pego Marcos pela coleira e saio, puxando ele… ele só olhava para os lados e dizia:
– Não… não me mate…
Eu digo, puxando Marcos para que todas vissem:
– Vamos… ele é de vocês…
A maioria ficou assustada… algumas avançaram e deram tapas e chutes nele… ele caiu de joelhos… as outras tomaram coragem e avançaram também… logo o andar todo estava um caos… algumas jogavam coisas nele… outras destruíram o andar… e outras foram até mim perguntar o que eu havia feito… eu respondo:
– Nada demais… apenas sacrifiquei um pouco do meu corpo para acabar com ele.
Algumas puxaram ele pela guia da coleira e o arrastaram pelo andar… onde ele passava levava chutes e lixo na cara… algumas me elogiavam e outras davam tapinhas na minhas costas… resolvi sair do corpo de Veronica… meu pó foi até uma outra garota qualquer… abri os olhos e vi Veronica receber todos aqueles elogios sem entender… olhou para os lados como se estivesse procurando algo… enquanto o Marcos… já bastante sujo e machucado apenas gritava:
– Não… não… isso dói…
Ele foi colocado de 4 e enfiaram um dildo na sua bunda… ele chorava enquanto era abusado por elas… uma delas começou a dar chutes para entrar todo o dildo… cada chute ele gritava de dor… e elas riam… eu abro um sorriso… de repente escuto um grito mais agudo… todas param e fica um curto silencio… a mulher que estava dando chutes errou um deles a acertou seu saco… todas começaram a rir descontroladamente… ele se contorceu e ficou em posição fetal… até que elas o puxaram de novo até Veronica e o deixaram de joelhos na frente dela… todas em volta… ele estava sujo… sangrando na boca e ânus… cheio marcas de porrada pelo corpo… algumas inchadas… ele diz:
– Eu imploro…
Uma delas diz:
– Cala a boca… Veronica… como devemos puni-lo…
Ela olha em volta… para todas… estavam suadas… descabeladas… ofegantes… mas todas sorrindo… Veronica diz:
– Cortem o saco fora…
Marcos se desespera dizendo:
– Não… eu imploro… isso não…
Algumas funcionárias bateram palmas e outras ficaram assustadas com a sentença… ele foi arrastado para dentro da sala… eu fui atrás, mas fiquei apenas na porta observando… algumas se afastaram, com medo de participar… ele foi jogado em cima da mesa, ele olhava para todos os lados e apenas chorava… foi preso de barriga para cima, com as mãos acima da cabeça e os pés afastados… uma funcionária extremamente irritada deu um soco no seu saco… ele solta um berro de dor… outra aperta o pau dele com as unhas e diz:
– Vamos tirar isso também…
Veronica diz:
– Talvez… isso vão depender dele…
Todas olham curiosas… Veronica era a única nua… estava suada e andava mancando… ela diz:
– Eu vou sentar na cara dele e vou mijar… se ele beber cada gota… se uma única gota for desperdiçada… perderá o saco e o pau…
Ele olha incrédulo… Veronica, com certa dificuldade sobe na mesa e fica com as pernas abertas sobre o rosto dele… Marcos olhava com nojo, mas abriu a boca… eu estico a cabeça para ver… um primeiro esguicho amarelo sai e entra direto na boca de Marcos, que fecha os olhos e engole com muita dificuldade, um segundo esguichos sai, mais longo, e entra na boca dele, só que ele não aguenta, ele engasga e cospe para o lado a urina… parte dela acerta seu rosto quando ele se vira para cuspir… Veronica diz:
– Que pena… e ainda tinha tanto…
Assim que ela fala a urina flui e encharca o rosto de Marcos… ele vira o rosto de um lado ao outro, tentando fugir do banho, mas era inútil.
Veronica levanta e sai da mesa… com a ajuda das outras… que sorriam e aprovavam o que ela fez… então uma delas apareceu com uma tesoura bem grande e diz:
– Vamos começar?
Marcos grita:
– Suas Filhas da puta… vão se arrepender… eu vou matar vocês… vou estuprá-las até a morte… vou… vou…
Uma delas coloca a mesma mordaça que estava em Veronica… calando Marcos… elas se posicionam em volta dele… não conseguia ver… e quer saber… acho que essa parte eu corto de ver… kkkkk… eu corto…
Sai da sala ouvindo os gritos abafados de Marcos… fui para as escadas de emergência e desci o prédio lentamente… meus instintos diziam que ele ainda estava vivo… quando cheguei no Hall… estava tudo normal… as pessoas continuavam a entrar e sair do prédio… fui para a saída, olhei para o céu e respirei fundo… podia sentir meu corpo mais leve… minha sede de vingança foi saciada em parte… minha mente parecia mais leve… até que minha paz e interrompida com um barulho bem forte do meu lado…
Todos a minha volta se assustaram e se viraram também… para a fonte do barulho… quando reparei… tinha um corpo nu estimado no asfalto… todo arrebentado… sangrando muito na cabeça e nas partes íntimas… eu digo:
– Caralho… elas…
Eu olho para cima… mas via apenas janelas fechadas… volto a olhar o corpo… e digo:
– Bom… assim morre Marcos… o primeiro da minha lista… jogado de uma janela depois de ser castrado…
Uma voz feminina do meu lado diz:
– Jogado não… se matou pela vergonha de não ter mais um pau… e pela vergonha de ter sido castrado pelas próprias funcionárias…
Eu continuava a olhar o corpo, sorrindo, e digo:
– Verdade… isso foi incrível…
Eu olho para a mulher e tomo um susto… era a mesma garota que estava me encarando hoje, usava um uniforme escolar, camiseta e saia comprida… e claro… os olhos azuis penetrantes… eu pergunto:
– Nós nos conhecemos?
– Ainda não…
Ela parecia séria e meio triste… ela continua:
– Sabe… existem muitas formas de se completar uma missão.
Eu a olho sem entender… ela continua:
– Só não entendo algumas escolhas… tipo, porque uma mulher atleta… depois um fortão… depois uma nerd e agora uma baixinha esquelética…
Eu fico assustado… ela estava falando de todos que eu havia dominado… ela continua:
– Você sabe que todos eles tem vida né… tipo, como você tinha, com sonhos e desejos… você não acha errado fazer isso?
– Eu… eu…
Ela diz:
– Não encontra as palavras… não se preocupe… não estou aqui para julga-lo… quero ajudar…
– Quem… o que é você?
Ela me olha com um olhar mais sério e diz:
– Sou Haniel… prazer em te conhecer… sou seu anjo protetor…
Fiquei um tempo parado assimilando o que ela disse… eu pergunto:
– Você disse… anjo protetor?
– Sim…
– Desde de quando tenho um…
– Desde que nasceu…
– Que… espera… você era meu… anjo protetor quando fui torturado e morto…
Ela olha para baixo e diz:
– Sim…
Uma raiva tomou conta de mim e eu digo:
– E porque caralhos… não me defendeu…
– Infelizmente existem regras para a vigilância e proteção… e você não estava enquadrado…
– Ahhhh… sua filha da puta… não estava enquadrado… quando me bateram… quando me fizeram tirar a roupa… ou quando tive minha cabeça aberta pela privada… porra…
– Sinto muito… mas trago boas notícias…
– Fala… sua…
Eu me contive um pouco e ela diz:
– Você ainda tem salvação… podemos te levar para o seu paraíso… é só cumprir com algumas tarefas…
Eu apenas aponto para o corpo do Marcos e digo:
– Aquela é minha tarefa… vou fazer o que você não fez… acabar com esses cretinos…
– Então não poderei mais te proteger… não sou o único anjo neste plano… outros viram, e terão apenas a função de te matar… e dessa vez… será para sempre…
Ela falou com uma expressão séria e saiu com o rosto triste… ela diz, de costas para mim, indo embora:
– Boa sorte… João…
Eu a observo com raiva… reparo que ela olha para cima e em um piscar de olhos ela desaparece… eu torço para nunca mais vê-la… olho novamente para Marcos que agora tinha uma multidão em sua volta, tirando fotos e olhando para cima, escuto o som de uma ambulância chegar… eu me afasto e volto a seguir meus instintos, tinha trabalho para terminar… vou andando pela calçada, o som do tumulto e da ambulância foi ficando para trás… eu precisa ser mesmo mais cauteloso agora… essa Haniel me achou fácil e estava me observando… outros anjos não teriam nenhum problema em me encontrar assim… precisava de ajuda… e grande… meus instintos diziam para seguir em frente, mas parecia mais distante desta vez meu alvo…
Andei… andei… andei… por horas… já havia passado do meio dia… eu tinha chegado em uma parte da cidade… cheio de casas grandes… verdadeiros palácios com jardins grandes à sua volta… o corpo da mulher que havia possuído estava suando bastante… os músculos da suas pernas tremiam… cheguei perto de uma das enorme casas… toda vermelha… algo me dizia para entrar… meu alvo estaca lá dentro, mas tinha muros altos e uma guarita com um guarda… seria impossível entrar com este corpo… preciso de outro ou entrar como pó… talvez… meus pensamentos são interrompidos com uma voz feminina do meu lado dizendo:
– Péssima ideia…
Eu olho para o lado surpreso, vejo Euphoria, parada do meu lado com os braços cruzados… eu pergunto:
– Da onde veio… e como assim péssima ideia?
Ela me olha com calma e meio entediada… ela diz:
– Você já chamou muita atenção por hoje… sei que sua sede de vingança é grande, mas precisa pegar leve… os anjos estão se movendo… se eles te encontrarem… vão acabar com você…
– Ótimo… então eu tenho que ir mais devagar…
– E por aí… já torturou Larissa e matou Marcos… isso chama bastante atenção… principalmente com a crueldade que usou nos dois…
– Não pretendo parar…
Ela diz isso, sem muito ânimo:
– Por favor… quem sou eu para te impedir isso… continue o excelente trabalho… você é uma inspiração…
– Sei…
– Algo deixou você irritado… o que foi… achei que a morte de Marcos deixaria você feliz…
– E deixou… só que recebi uma visita, logo depois…
– De quem?
– De um anjo chamada Haniel… apareceu na forma de uma adolescente…
A expressão de Euphoria mudou… pela primeira vez vi ela arregalar os olhos e ficar com uma cara de assustada… ela pergunta:
– E como foi esse… encontro?
– Bom… não como eu esperava… sabe… até podia sentir o olhar de intimidação e uma aura poderosa… mas ela veio com uma conversa de me salvar…
Euphoria fica com uma cara preocupada e pergunta:
– E o que você respondeu?
– Está querendo saber se virei de lado… não… quero me vingar destes filhos da puta…
– Fico feliz…
Ela pega no meu braço e começa a apertar forte… eu inicialmente tento resistir, mas ela é realmente muito forte… ela diz:
– Vou te ajudar… não deveria, mas vou…
– E que ajuda seria está?
– Vou te levar até um de nossos aliados deste plano…
– Como assim…
De repente tudo fica preto… só vejo Euphoria na minha frente… eu pergunto:
– Estamos na aquele lugar de novo… o mundo entre mundos?
– Muito bem… está aprendendo…
– Mas você disse que o aliado fixava no mundo dos vivos…
– Sim… e para encontra-lo… precisa ser por aqui…
– Não entendo…
– Mas vai…
Ela estala os dedos e vejo várias bolhas surgirem a nossa volta… bolhas de vários tamanhos, todas vermelhas… pareciam iluminadas com fogo… eu pergunto curioso:
– E isso agora?
– Estas são canais… canais de comunicação que com vivos querem fazer com os mortos… cada uma é uma pessoa que quer se comunicar…
Eu olho em volta e pergunto:
– E como isso me ajuda?
– Simples… vamos escolher uma delas para você… criarei um elo… e você passara a assombrar esta pessoa sempre que quiser… e claro, pode convence-la a fazer o que você quiser…
– E ela pode conclui minha vingança, no meu lugar…
– Sem chamar atenção indesejada…
Eu avanço e dou um abraço em Euphoria que fica estática e diz:
– O que está fazendo?
– Te abraçando…
– Demônios não fazem isso… aliás…
Ela estala os dedos de novo e o corpo que estava possuindo começa a se desfazer em pó… meu corpo apodrecido fica evidente… eu me afasto de Euphoria e pergunto:
– Por que você… espera…
Eu observei meu corpo por um tempo e vi que estava um pouco diferente… estava um pouco mais carnudo e parecia que os ossos estavam mais… grossos… eu pergunto:
– O que está acontecendo?
– Você matou um de seus alvos… Marcos… isso inicia seu processo de transformação… em um demônio…
Eu olho para ela… sua pele vermelha… chifres… garras… e claro, o anel no clitóris… eu pergunto:
– Vou ficar assim?
Ela cruza os braços e diz:
– Isso vai depender de você… lembra que eu disse que sou um demônio de quinto grau… existem nove graus… quanto menor, melhor…
– E o que vai definir meu grau será a forma com que eu cumprir minha missão…
Ela comenta:
– Isso…
Eu volta a olhar para as bolhas e pego uma… na bolha aparece uma imagem… tinha uma senhora de muita idade… deitada na cama… eu pergunto:
– O que ela está fazendo?
– Tentando se comunicar com seu marido…
Eu largo a bolha e vou para outra… tinha um grupo de crianças em volta de um círculo… conseguia escutar elas chamando por um nome… eu pergunto:
– Deixa eu adivinhar…. querem invocar um espírito do mal… só na brincadeira…
Euphoria apenas acenou com a cabeça e eu vou para a próxima bolha… tinha uma jovem de cabelo ruivo… com roupas de hippie… falando palavras difíceis de entender… estava sentada em uma cadeira… na sua frente tinha uma mesa redonda com vários objetos pessoais e uma outra mulher do outro lado… eu pergunto:
– E essa?
– Falsa bruxa… engana as pessoas por dinheiro…
Eu digo animado:
– Vai ser essa…
– Certeza?
– Sim… como faço para assombra-la…
– Simples… deve ir lá… e possuir seu corpo…
– Fácil… só preciso virar pó então…
– Não… você precisa fude-lá…
– Tá… entendi… então preciso possuir um corpo masculino…
– Não pode não… você precisa comer ela na sua forma fantasmagórica…
– Minha forma… o que?
– Fantasma…
Ela me olha com decepção e pergunta:
– Até agora não ficou como fantasma?
– Não… nem sabia que tinha como…
– O que… se concentra… e sinta seu espirito…
– Certo… e aí…
– Deixa ele sair…
– O que… como assim?
– Deixa ele sair…
Eu me concentro… sinto meu espírito… quanto mais sentia… mais meu corpo queimava… até que de repente… é como se eu tivesse mais leve… olho meu corpo… estava um branco quase transparente… Euphoria diz:
– Olha… de primeira… até que você sabe me impressionar as vezes…
Eu olho para a bolha e me concentro… Euphoria diz mais alguma coisa, mas eu a ignoro e entro na bolha.

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