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Pervedro #1: Meu mês de férias, pt. 1.5

897 palavras | 8 |4.06
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Um conto de interlúdio entre o sequestro e o início das brincadeiras entre Pedro e Beatriz. Narrado em 3° pessoa.

Você pode encontrar a primeira parte aqui: /2023/01/pervedro-1-o-meu-mes-de-ferias-pt-1/

Aviso: Os contos do Pervedro são ficcionais e poderão conter temas sensíveis como: pedofilia, estupro, sequestro, tortura e tortura psicológica, necrofilia e outros temas semelhantes ou correlacionados. Novamente: os contos são ficcionais, embora possam ser inspirados em casos reais, outros contos e fantasias e/ou relatos vindos de conversas com outros pervertidos. Não aprovo/apoio ou compactuo com a reprodução real de quaisquer um desses atos.

“(…) Somos todos loucos aqui. Eu sou louco. Você é louca.” – O gato de Cheshire em As aventuras de Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll.
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Beatriz acordou às 11h. Ainda grogue ela tentou adivinhar onde estava, mal conseguia se mexer e só conseguia ver teto de forro branco, sua mente estava lenta e confusa, ela não lembrava de como tinha chegado naquele lugar escuro, e abafado. Mas o sono a tomou de novo e Beatriz apagou.

Beatriz acordou de novo às 13h ao som de risadas distantes. Sua mente estava mais clara e ela começou a entender o que estava acontecendo, então o pânico veio: Beatriz estava amarrada imóvel e pelada numa posição que a deixava toda exposta, num quarto fechado, escuro e quente, e ela só conseguia ouvir a risada distante.

Quanto mais o pânico aumentava, mas consciente de seu corpo ela ficava ficava, tava tudo dormente e com umas dores remanescentes de câimbra. Ela também foi recuperando os sentidos, primeiro o olfato: um cheiro horrível e forte de chulé enchia o quarto e então o paladar: havia um tipo de pano que agora tava todo babado, ele era a fonte do cheiro, Beatriz percebeu, e também do gosto horrível que enchia sua boca. Beatriz engasgou e tentou tossir o pano pra fora já que não conseguia se mexer, mas então percebeu que sua boca também estava enrolada com fita; a tosse forçada não teve resultado e o líquido misturado de saliva e suor continuava em sua boca.

Pedro, por outro lado, se divertia jogando com uns caras na sala, ele gargalhava e xingava alto. Beatriz ouvia os risos abafados enquanto ficava num dilema entre respirar ou engolir o líquido de chulé e baba.

Em algum momento na tarde que se seguiu, ela acabou engolindo o líquido, a ânsia de vômito veio forte mas teve que passar, ela não ia conseguir vomitar de qualquer jeito.

A tarde passou morosa e Pedro nem foi ver Beatriz, ele ficou ocupado bebendo e jogando enquanto a menina pingava de suor na sua cama e tentava gritar. O desespero e a impotência tomaram Beatriz, ela chorou em meio a gritos que ninguém ouvia e rezou várias vezes seguidas pra alguém ir salvá-la.

Ninguém foi. As horas passaram e o resquício de luz se foi, a temperatura diminuiu e o desespero deu lugar ao cansaço, Beatriz estava exausta, a dormência deu lugar a câimbra, os gritos de desespero deram lugar aos de dor, várias vezes.
As gargalhadas continuaram, Pedro ainda se divertia enquanto Beatriz sofria, ele lembrava dela, claro, mas ele queria que ela sentisse medo. Ele ainda nem tinha começado a brincadeira mas já tava sentido prazer só de ouvir os gemidos distantes e abafados.

A sensação de poder era enebriante. O que será que a Rodrigo e Ana estariam pensando agora? Ele manteve o celular da vadiazinha. Só usou duas vezes, ele sabia que podiam tentar localizar e fez o possível pra impedir isso, ele só enviou uma mensagem, às 12h: “Vou me atrasar, mãe.”

As perguntas vieram, claro, onde Beatriz estava e com quem, quando não houve resposta, vieram as ligações, dezenas, do mamãe, do papai e do irmãozinho. Todos tão preocupados. Pedro caia na gargalhadas e quase gozava a cada ligação e mensagem. E assim a tarde se foi…

Às 21h, Beatriz já estava quase apagando de exaustão quando alguém abriu a porta, um homem alto e forte, que com o rosto oculto na contra-luz que vinha do corredor, os olhos dela demoraram pra se adaptar a nova luz, mas ele estava com uma máscara sorridente e tocava com força o órgão genital por cima na cueca enquanto a observava. O medo voltou de uma vez quando a mente lenta de cansaço de Beatriz entendeu que ele era seu captor e futuro macho.

Mas naquele momento o medo era infundada, ele não tava ali pra brincar com ela, pelo menks não ainda, ele só a fotografou com o celular dela. A mensagem enviada para a mãe foi simples, uma foto de Beatriz amarrada e uma legenda simples: “Eu tô só me divertindo, mamãe, talvez demore um pouco pra eu voltar pra casa. 😊”

Pedro teve uma bela crise de riso imaginando a reação da família e vendo o terror nos olhos de Beatriz. E por enquanto foi o suficiente, nosso herói só tomou um banho rápido, substituiu os lençóis suados da cama, deixou os suados no chão e colocou a suada e suja Beatriz neles, e foi dormir. Afinal, eles ainda teriam tempo, muito tempo.

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8 Comentários

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  • Responder Anonimato ID:28xkp016v1

    Cara o conto está bom mas a parte das meias era desnecessário nada excitante pelo contrario

  • Responder Nilramos ID:8d5i4j86ia

    Tenso pra caralho, mas tô lendo e já ansioso pela terceira parte

  • Responder Pessoa em sã consciência ID:1dak5lfthk

    Procure um psicólogo, seu caso é crítico.

    • Pervedro ID:8bvve16343

      Fico feliz que tenha me acompanhado até aqui, eu tô demorando a continuar mas ainda vou, espero que você goste dos próximos contos… vai piorar

  • Responder jjj ID:fi07o4vzl

    quando sai a continuação?

  • Responder mknd ID:fi07o4vzl

    ansioso pela continuação

  • Responder Yh ID:1dai7ufw41

    Conto foda, irmão! Tem telegram? Tenho umas ideias pra te dar.

    • Pervedro ID:8m0e1pvv9a

      @pervedro, mano