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Os cachorros da vovó – parte 3

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Acordei no outro dia com um gosto horrível na boca, minha barriga tava meio estranha, acho que era por causa da baba do babão, me levantei e aquele pinto de borracha enfiado até o talo no meu cuzinho ficava se mexendo a cada passo que dava, meu cuzinho estava muito sensível, fui fazer xixi, más só saia uma gosma do meu pinto, fui na cozinha e encontro minha avó lá fumando o seu cigarro.

—bom dia Luquinha.
—bom dia vovó – eu disse enchendo meu copo de café.
—tá com fome querido?
—um pouco.
—quer que eu traga o babão pra te alimentar com a baba dele?
—não vovó, isso não, quero comer alguma coisa.
—más Luquinha, o babão gosta tanto de você, ele vai ficar triste deste jeito.
—não vovó, eu não quero isso, é muito nojento.
—vai querer sim Luquinha, a vovó vai te dar uma boa surra para você aprender obedecer a vovó e ser uma boa cadelinha para os meus cachorros.
—não vovó, não me bate, eu faço o que a senhora quiser.
—tarde demais Luquinha, agora você vai apanhar.
Ela disse e começou a me bater muito, eu chora e ela me batia sem dó.
—pronto Luquinha, você já apanhou bastante, vai obedecer a vovó?
—sim vovó.
—que bom Luquinha, a partir de hoje quando você me desobedecer vai apanhar.
—eu obedeço vovó, más não me bate mais.
—é assim que eu gosto de ouvir, posso buscar o babão?
—pode vovó.
—vai tomar a baba dele?
—vou vovó.
—então fala que você gosta da baba do babão.
—eu gosto vovó, eu gosto da baba do babão.
—eu vou lá buscar ele para lamber sua boquinha.

Minha avó disse e foi até o cercadinho o buscar, só se ouvia os cachorros latirem, acho que estavam impacientes esperando a sua vês para me usarem também, eu estava muito fudido, aquela chácara era enorme e os muros muito altos e fechados, o portão também era todo fechado e com cinco trancas, impossível escapar ou pedir socorro.
—olha só Luquinha, o babão esta com muita vontade de te dar baba na boquinha – minha avó disse segurando aquele cachorro que soltava uma quantidade muito grande baba – a vovó vai soltar ele, fica quietinho e deixa a boquinha bem aberta.
—sim vovó – eu disse sem ter escolhas.

Minha avó soltou o cachorro e ele veio com aquela babação lamber minha boca, como disse minha avó eu deixei a boca bem aberta, já que não tinha jeito mesmo, sua língua foi entrando dentro da minha boca lambendo o céu da minha boca, meus dentes, meus lábios, lambendo os cantos da minha boca estufando minhas bochechas, e aquela gosma grudenta e pegajosa ia descendo por minha garganta enchendo minha barriga, e agora que eu estava quietinho enquanto o babão lambia minha boca eu pude sentir melhor o gosto daquela baba fresca, tinha um gosto meio adocicado, talvez seja por causa da ração, sei lá, até que não era ruim, só era nojento pra caralho.
—já esta bom Luquinha – minha avó disse e segurou – vou trancar ele lá no cercadinho e já a vovó vem para tirar o consolo do teu cu.
—tá bom vovó.

Após minha vó guardar o cachorro ela voltou, foi tirando minha cuequinha e em seguida foi puxando aquele pinto de borracha do meu cu, fez até barulho quando saiu, por incrível que pareça não sangrou, acho que ela sabia como fazer, senti um grande alivio e um vazio muito grande no cuzinho.
—a vovó vai te dar um banhinho bem gostoso Luquinha, daqui a pouco vão chegar os homens do canil trazendo um cavalo para ajudar na sua alimentação.
—ajudar na minha alimentação! como assim vovó? Perguntei assustado.
—olha Luquinha, você vai se alimentar somente dos animais, não vai comer mais nada e também não vai beber agua.
—não vovó, eu não vou fazer isto de jeito nenhum.
—o Luquinha, por que você foi dizer isto? Agora a vovó vai ter que te bater de-novo.
—não vovó, eu faço, eu faço.
—tarde demais Luquinha – ela disse e me deu outra surra.
—prontinho Luquinha, agora eu acho que você entendeu como funciona as coisas por aqui, vai lá pra sala que daqui a pouco os homens vão chegar trazendo o cavalo, eles também vão aproveitar a viagem para comer o seu cuzinho bem gostoso, e eu acho bom você obedecer eles e os deixar bem felizes e aliviados.
—sim vovó – eu disse chorando indo para sala.

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