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Dívida

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Por

Dívida (br)
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Nota do Autor: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real, é mera coincidência.
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Setembro de 1976
O que mais desejo neste momento é tomar um banho.
Comecei minha jornada de Campo Grande para o Rio ontem de manhã, e só agora, às duas e meia da tarde, estou chegando na Rodoviária.
Quando saio da área de desembarque, escuto chamar o meu nome.
Me viro e vejo uma loira bonita: só pode ser dona Sandra, a que junto com o Fernando, seu marido, são meus padrinhos.
Ela veste um vestido curto, que realça suas coxas roliças e seu abundante peito, sem falar de seus quadris avantajados.
– Vem cá Pedro, me dá um abraço. Nossa você está um moço bonito. Se teu pai não tivesse enviado uma foto tua pelo correio eu nunca te reconheceria. Pudera, quando te vi da última vez você tinha quatro aninhos.-
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Fernando tinha vindo a morar em Campo Grande em 1949.
Este jovem recém formado em engenharia, tinha herdado uma fazenda perto da cidade, e fora tentar a sorte nestas terras.
Pouco tempo depois que chegou, começou a namorar Sandra, uma bonita miss local, que acabou engravidando, e casou logo em seguida.
Fernando e Sandra, além do primogênito, Júnior, tiveram mais uma filha, Laura, nascida em 1952.
No período em que Fernando esteve no Mato Grosso, meu pai trabalhou para ele como capataz.
Demorou um bom tempo para Fernando dar-se conta que a terra não era seu negócio.
Em 1962 vendeu a fazenda e voltou para o Rio, onde fundou, com o dinheiro ganho com a venda da fazenda, uma industria mecânica, que prosperaria nos anos seguintes.
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Dona Sandra me dá um abraço bem apertado, que me faz sentir seu farto seio contra meu peito, e me dá dois beijos.
Se ficou incomodada com a minha falta de banho, não deu a intender.
– Bonita está a senhora, dona Sandra.- respondo eu, sem mentir.
– Você é um galanteador, Pedro! Mas, por favor não me chame de senhora, nem dona, muito menos madrinha, que me faz sentir velha.-
– Então: você está linda, Sandra!-
Este galanteio me faz ganhar outro beijo na bochecha.
Sem parar de falar nem um instante, ela me conduz até o estacionamento, onde nos espera um magnífico Maverick.
– Uau, que belo carro!- digo, guardando minha bagagem no porta-malas.
– Bonito, né! Foi o presente que me deu o Fernando na semana passada. Mas não se preocupa não. A Laura mudou-se, com o marido, para Houston no mês passado, assim que você vai poder usar o SP2 dela.
No trajeto até a Ilha do Governador, ela me põe a par das novidades.
– A mudança da Laura foi dolorida. Imagina só: em poucas semanas a minha filha, de vinte e quatro anos, casa, sai de casa e se muda para o outro lado do mundo.-
– E o Júnior?-
– O Júnior já casou faz tempo, mora na Barra da Tijuca e tem uma filhinha de dois anos, Olívia, minha primeira neta. Imagina só já sou avó!-
– Imagino que seja uma avó coruja.-
– Que nada! Com a desculpa que moramos longe minha nora nunca me deixa ver ela.-
Depois destilar algum veneno contra a nora, ela começa a falar do Fernando.
– Coitado do Fernando, sempre trabalhando. Hoje também, que é sábado, está na fábrica e só vai voltar à noite. Eu digo sempre para ele: se aposenta e deixa a firma nas mãos do Júnior. Mas ele não quer escutar-me!-
Finalmente chegamos na bela casa na Ilha do Governador.
Estacionamos o Maverick ao lado do SP2 e entramos em casa.
Lá está a Ana, que me abraça, menos efusivamente que a mãe, tenho que dizer.
É uma linda menina-moça que, com seus doze anos, está em plena puberdade.
Sandra me leva para aquele que será, de agora em diante, meu novo quarto.
Me explica que era a suíte da Laura até algumas semanas atrás.
Por razões de trabalho do noivo, tiveram que casar-se às pressas e mudar para o Texas.
Dá para ver que Laura mais abandonou o seu quarto, no lugar de fazer uma mudança: o quarto tem uma forte conotação feminina, deixou para trás o som, a televisão e até as bonecas estão em cima do sofazinho.
Abro o guarda-roupa para colocar minha bagagem e o encontro cheio de roupas dela.
Pouco mal, pois eu não tenho muita coisa para guardar.
– Então, Pedro, aqui está bem para você?-
– Está perfeito, Sandra!- digo, em completa sinceridade, lembrando do diminuto quarto que eu dividia com meu pai, que era aposentado por invalidez, em Campo Grande.
– E aqui você tem um banheiro só para você.-
Ela abre a porta e posso notar que Laura abandonou também seus sabonetes e seus cremes.
– Pedro, imagino que você queira tomar um banho agora.-
– Sim Sandra, é o que mais desejo.-
– Então te deixo sozinho. Quando terminar vem para a cozinha, que te preparo um lanche.-
Tomo um banho, usando sabonete, xampu e as toalhas da Laura, e saio de lá sentindo-me outra pessoa.
Vou para cozinha onde encontro Sandra e Ana já sentadas na mesa.
Tomamos um lanche e conversamos.
Na realidade quem conversa é a Sandra, eu e Ana, que parece-me bastante tímida, pouco conseguimos falar.
Venho a saber que eu não preciso preocupar-me em nada mais, além de estudar para o vestibular do Cesgranrio que vou prestar daí a poucos meses.
Vou ter casa, comida, a empregada vai lavar e passar minha roupa, e o Fernando vai providenciar minha mesada, em suma: mordomia completa.
A um certo ponto as horas passadas no ônibus cobram seu pedágio, e me bate um sono irresistível.
Peço licença e vou para meu novo quarto, onde desmaio na cama.
Acordo na manhã seguinte, visto-me vou para sala.
Lá encontro um senhor sentado no sofá, lendo o Jornal do Brasil.
Ele abaixa o jornal e me diz:
– Bom dia Pedro. Você não deve se lembrar de mim, mas eu sou Fernando, seu padrinho e grande amigo de seu pai.-
Levanta-se e vem abraçar-me.
– Você não imagina quanto eu fiquei feliz, de verdade, quando teu pai me pediu para que você viesse aqui, para prestar o vestibular. Considere esta a sua casa, o tempo que você precisar.-
– Obrigado, seu Fernando, o senhor está sendo muito generoso comigo.-
– Deixa o Senhor no céu. Me chama de Fernando e me trata com você, ou tu, como fariam os gaúchos.-
Neste momento entra na sala a Sandra.
Está trajando uma camisola curta, no limite da decência.
Não está de soutien e os mamilos se notam perfeitamente debaixo do fino algodão.
Está com aquele ar languido e satisfeito da mulher que acabou de receber um chá de pica.
Ela me dá um abraço apertado e dois beijos, como ontem na rodoviária.
– E aí, Pedro, descansou? Ontem me pareceu que ia desmaiar na cozinha, se não fosse para a cama naquele instante.-
– Ontem estava totalmente moído pela viagem de ônibus, mas agora estou 100%, Sandra.-
Fernando, que não parece nem um pouco incomodado com minhas intimidades com sua esposa, diz para ela:
– Sandra, prepara o café da manhã para o Pedro, que ele e eu vamos sair. Vou mostrar-lhe o Rio. Não precisa esperar a gente para o almoço.-
Depois do café saímos na garagem, onde tem um Alfa Romeo 2300, ao lado do Maverick e do SP2.
Tomamos o Alfa e começa o nosso passeio.
Vamos para o Corcovado, ver a Cidade Maravilhosa pelo alto, depois passamos pelo centro e rumamos para as praias da zona sul.
Passando, de carro, por uma avenida na Barra da Tijuca, o Fernando me indica um prédio elegante e me diz:
– Aqui mora o Júnior. Você vai conhecer ele amanhã na firma.-
– Vamos para firma amanhã?-
– Sim. Pensei bem em contratar-te na firma, no lugar de te dar uma mesada, assim você vai ter também carteira assinada. E você vai ganhar bem: o salário que eu pago para um Engenheiro Júnior.-
– Nossa, Fernando! Eu não mereço tudo isto!-
– Merece sim! Você não tem a idéia da dívida que eu tenho com teu pai.-
Seguimos para o Recreio e depois voltamos para Ipanema, onde sentamos em um quiosque à beira da praia, para tomar uma água de coco e conversar.
A um certo ponto, Fernando põe-se sério e me diz:
– Tem uma coisa muito importante para te dizer.-
– Pois não, Fernando.-
– Você é meu hospede, você tem toda a liberdade lá em casa, bem como a liberdade de ir e vir quando e onde quiser. Só tem uma coisa que você tem que me prometer.-
– O que?-
– Você não pode absolutamente namorar com a Ana. Ela é muito jovem e pode-se machucar, e não quero que isto aconteça.-
Estendendo-me a mão ele pergunta:
– Promete?-
– Prometo!- respondo apertando-lhe a mão.
– Pelo resto, olha em volta.- com um gesto ele mostra a praia, repleta de garotas em biquíni, – Moça bonita é que não falta aqui.-
Almoçamos em uma churrascaria em Copacabana e voltamos para casa umas três da tarde.
Lá encontramos Sandra e Ana na piscina atrás da casa.
As duas estão de biquíni e eu posso comparar a diferença do corpo entre as duas.
Sandra tem o corpo formoso, realçado por um biquíni minúsculo.
Ana, que está com um traje de banho mais castigado, tem a mesma altura da mãe, tem o corpo mais magro, e os seios ainda em desenvolvimento.
Tão logo que me vê, Sandra me dá dois beijos e me diz:
– Vem comigo, que eu acho que tenho um calção de banho do Júnior, que deve servir em você.-
Vamos os dois para dentro de casa, me acompanha para o seu quarto, abre o armário e abaixa-se para procurar o calção.
A situação è quase constrangedora: o biquíni fio dental não esconde praticamente nada daquele bundão monumental.
Naquela posição consigo até entrever o ânus entreaberto dela.
De repente ela se vira e me pega, no flagra, olhando o fiofó dela.
Mas, no lugar de dar-me uma reprimenda, abre um sorriso de orelha a orelha e me diz:
– Pronto, achei o calção.- e me passa a prenda.
– Pode vestir, que voltamos para piscina.-
– Bem…, então eu vou para o quarto para me trocar.-
– Que nada, troca aqui mesmo, para não perder tempo.-
– Mas…-
– Nossa, que vergonha! Até parece que nunca vi homem nu. Vamos fazer assim: eu viro de costas. Está bem?-
Eu me troco, bem sabendo que o grande espelho na porta do armário permite a Sandra uma visão privilegiada da ereção, que ela mesma causou.
Estou tentando ajeitar, de alguma forma, meu pau no calção, quando Fernando entra quarto.
– Opa! Estou interrompendo alguma coisa?- diz, rindo.
– È que temos um hospede muito envergonhado, e eu tive que virar-me para que eu não espiasse suas pudendas. Mas eu vi tudo.- diz, indicando o espelho e caindo na gargalhada, seguida pelo marido.
– Está bem.- diz Fernando, não conseguindo parar de rir, – Vão para piscina, que eu também vou por um calção.-
Sandra e eu vamos para a piscina e, pouco depois, chega Fernando, trazendo latinhas de cerveja para a gente.
Assim a tarde de domingo passa tranqüila, naquilo que para mim é a maior mordomia da vida.
Conforme tinha-mos combinado, segunda-feira levanto cedo e, às sete e quinze, estou com o Fernando tomando o café da manhã, preparado pela Simone, uma mulata de meia idade, que trabalha de segunda à sexta como empregada.
Pergunto pela Sandra e Ana, e Fernando me diz que a Ana já tomou a condução escolar, no enquanto Sandra costuma levantar só mais tarde.
Depois do café da manhã, tomamos o Alfa Romeo e Fernando dirige até Duque de Caxias, onde fica a firma.
– Não se preocupe, não, que é só hoje que você vai precisar enfrentar este transito. Vamos só formalizar teu contrato de trabalho, depois você poderá ficar tranqüilo, em casa, estudando.-
Quando chegamos na firma, estacionamos no lugar reservado para a diretoria, ao lado de um Opala SS.
– O Júnior já chegou.- comenta Fernando.
Entramos na firma, onde todos cumprimentam Fernando com uma certa deferência.
Quando chegamos aos escritórios da diretoria, somos recepcionados na ante-sala por uma mulata de parar o trânsito.
– Bom dia dr.Fernando.-
– Bom dia Helena. Pedro te apresento Helena, secretária minha e do Júnior. Helena este é Pedro, meu afilhado e filho de um grande amigo meu.-
Ele entra no seu escritório, senta-se à sua escrivaninha, e eu sento na cadeira na frente da mesma.
– Helena, por favor, vá procurar o Júnior e depois traz um cafezinho pra gente.-
– Pois não dr.Fernando.- e sai rebolando aquele seu traseiro monumental.
Vendo que eu estou admirando embasbacado aquele bunda fabulosa, Fernando me diz:
– Bonita né?-
– Sim a Helena é realmente muito bonita.-
– Não discordando em nada do que você disse, eu estava me referindo especificadamente à bunda dela.-
– É verdade.-
– E posso assegurar-te que esta beleza não é a toa. Ela faz um anal do outro mundo.-
Eu devo ter enrubescido, porque ele acrescenta:
– Deixa de ser careta Pedro. Somos homens de mundo e, francamente, não da para comer a mesma sopa todo o dia. Sem desmerecer em nada a Sandra, que é um mulherão, Helena tem vinte anos a menos.-
Neste momento chega o Júnior.
Me levanto, apertamos as mãos, e ele senta na cadeira ao lado.
– Bem-vindo Pedro, você não deve lembrar de mim mas eu lembro de você: era um pirralho desta altura.- e indica, com a mão, uma marca abaixo da altura da escrivaninha.-
Chega a Helena trazendo a bandeja com os cafezinhos, deixa as xícaras em cima da mesa e sai da sala caprichando no rebolado, enquanto todos nós ficamos calados, admirando o espetáculo.
Quando sai de nosso campo visual, Fernando fala como se não tivesse acontecido nada:
– Júnior, que tal se você levar Pedro a dar uma volta na firma, depois o deixa na mão do Justino, para os trâmites de admissão?-
– Está bem, pai.-
Terminamos de tomar o café e o Júnior leva-me a conhecer a fábrica.
A firma, que utiliza procedimentos atualizados, fabrica peças automotivas para quase todas as montadoras do pais.
Posso sentir o orgulho do Júnior em mostrar-me uma fábrica tão limpa e organizada.
Terminado nosso tour, ele me conduz para o RH e apresenta-me ao Justino, o chefe do departamento.
Todo mundo trata-me com deferência e, em menos de meia hora, estou liberado.
Um contínuo me leva de volta à diretoria e eu fico sentado no sofazinho na frente da Helena, que está ocupada com seus afazeres.
Pego, na pilha de revistas que está na minha frente, uma revista “Quatro Rodas” e a folheio, para passar o tempo.
Tanto o Fernando, como o Júnior parecem-me bem ocupados em seus escritórios e escuto de vez em quando a voz deles em alguma ligação.
Meio dia e meio Fernando sai de seu escritório, acena com a mão e vai para o escritório do filho, saindo logo em seguida junto com ele.
– Vamos embora almoçar, Pedro, porque se não saímos agora ficamos presos no trabalho. Helena, aproveita para almoçar também que em uma hora estamos de volta.-
Vamos até o estacionamento e saímos com o Opala do Júnior rumo à uma ótima churrascaria não tão distante.
O almoço, regado a chope, é descontraído e o assunto principal é futebol, sendo pai e filho torcedores do Fluminense. Eu não sou muito fanático, mas tento defender meu time favorito, que é o Santos.
Voltamos para a fábrica e eu volto a folhear as revistas na ante-sala da diretoria.
A um certo ponto Fernando chama a Helena pelo intercomunicador.
Ela entra na sala dele, fecha a porta e permanece lá alguns minutos.
Quando sai, ela me diz:
– Senhor Pedro, o dr.Fernando pede para que o senhor vá ao escritório dele.-
Eu entro lá e Fernando me diz:
– Fecha o porta e senta, Pedro.-
Eu faço o que ele me pede, e ele continua:
– Escuta Pedro, eu esperava conseguir liberar-me logo depois do almoço, para levar-te para casa. Infelizmente, hoje não vai dar: o serviço está demais. Eu pensei então que você poderia levar a Helena para um motel, e voltar aqui lá pelas cinco da tarde.-
Embasbacado, eu tento esboçar uma resposta:
– Mas…-
– Já está tudo acertado com a Helena, e ela está chamando a Rita para substitui-la. Toma aqui.-
Me passa as chaves do Alfa Romeo e um feixe de Cruzeiros.
– Vá para o estacionamento e espera a Helena no carro. Ela vai te dar todas as indicações para você chegar ao motel.-
Eu pego chaves e dinheiro e me levanto.
Estou quase saindo da sala, quando ele acrescenta:
– Ah, não deixa de comer o cu dela: vale a pena, eu te asseguro!-
Saio da sala e vejo que à mesa em que antes estava sentada a Helena, agora está sentada uma senhora de meia idade, bastante em sobrepeso.
– Boa tarde, senhor Pedro.- me diz, cerimoniosamente, aquela que deve ser a Rita.
Saio ao pátio, entro na Alfa Romeo, que está estacionada na sombra, privilégio dos carros da diretoria, e espero nervoso Helena.
Levo um susto, quando a porta do passageiro abre-se de repente.
– Pode ir, senhor Pedro.- e me faz um sinal com a mão esquerda.
Só neste momento noto sua aliança no anular: vou perder minha virgindade com uma mulher casada.
Saímos do pátio da firma e dirijo uns dez minutos, seguindo as indicações da Helena, até chegar a um motel.
Na entrada dão-me a chave de uma suite, sem pedir nenhum documento.
Estaciono na garagem privativa, baixo a veneziana e entramos no quarto.
– Com licença, senhor Pedro, eu vou um momento ao banheiro.-
Ela retira-se e eu não sei o que fazer: devo despir-me?
Resolvo acender a televisão e ficar olhando um programa infantil, sem prestar nenhuma atenção.
Em poucos minutos Helena sai do banheiro, totalmente nua.
Dizer que o corpo dela é bonito é pouco: é maravilhoso.
Seios fartos e firmes, coxas grossas, cintura fina e amplos quadris.
A boceta é um discurso à parte: com o púbis totalmente depilado os lábios, que mais parecem-se com uma flor exótica, sobressaem-se esplendorosamente.
Eu, que na minha vida teve oportunidade de ver bocetas só em revista de sacanagem, fico hipnotizado por esta maravilha.
Notando meu olhar fixo em sua intimidade, Helena me diz:
– Eu tenho que depilar a virilha, porque sou passista em uma escola de samba. Você gostou?-
Noto que ela passou para o você, e eu, que tenho até dificuldade em falar, ao final, consigo expressar-me:
– É… maravilhosa. Posso beijar?-
– É claro! Mas você não vai tirar a roupa?-
Faço o que ela me pede, e meu pau, duríssimo, pula como uma mola quando tiro a cueca.
Ela senta à beira da cama, de pernas abertas, e eu caio de joelhos na frente dela.
Minha boca é irresistivelmente atraída pela sua boceta.
A beijo, a lambo, e meu cérebro fica intoxicado por aquele aroma áspero, que conheço pela primeira vez.
Ela começa a acariciar meus cabelos, e a gemer.
A um certo ponto ela puxa para cima minha cabeça e beija minha boca.
Eu cheguei a beijar, alguma vez, as duas namoradinhas que tive no colégio, mas nada se compara ao beijo que me ministra Helena.
A língua dela entra prepotentemente na minha boca, e se atraca com a minha língua: parece que quer beijar-me a alma.
Ela desata o beijo, e me diz:
– Vem, meu amor, vem me comer.-
Ela deita-se na cama, e eu me deito encima dela.
È ela que, somente com um golpe das ancas, faz desaparecer meu pau na sua boceta.
– Vai, mete, meu amor! Mete na tua putinha! E pode gozar à vontade, que eu tomo pílula.- sussurra-me ao ouvido.
Eu começo a mexer-me, seguindo meus instintos.
Pela primeira vez na vida, sinto meu pau envolvido nas paredes úmidas e séricas de uma boceta: é demais.
Gozo rapidamente, enchendo a boceta com uma quantidade inusitada de porra, não obstante a punheta de ontem á noite, que eu bati para aliviar-me depois da piscina.
Helena beija-me e abraça-me, enquanto meu pau murcha dentro dela.
Aprecio, pela primeira vez na vida, a intimidade, os carinhos e o contato da pele nua de uma fêmea, e acho isto o máximo!
Estas sensações fazem enrijecer meu pau em dois tempos. Me mexo para possuir a sua boceta de novo, quando ela me para:
– Agora não! Deixa eu saborear também teu pau.-
Ela me faz deitar supino, ajoelha-se entre minhas pernas, e começa a beijar-me o pau.
Os beijos viram um boquete caprichado.
– Eu vou gozar!- aviso, tentando puxar para cima a cabeça dela.
A resistência que ela faz, indica-me que ela quer que eu goze na boca dela, assim que eu me solto e deixo fluir meu sêmen na sua boca.
Ela não para de chupar em nenhum momento, soltando meu pau somente quando ele enrijece de novo.
Aí ela se põe de cócoras encima de mim, enxerta o pau na sua boceta e começa a cavalgar-me.
Os movimentos dela são assombrosos, alternando movimentos de cima para baixo, com leves rotações da ancas, que me deixam doido.
Nessa posição eu posso apalpar os seios dela apreciando aquela textura e maciez que só o peito de uma mulher possui.
Gozo pela terceira vez, no meio a este redemoinho de sensações novas, que meus sentidos me proporcionam.
Ficamos deitados de conchinha nos recuperando.
Enquanto eu acaricio os cachos negros encaracolados de seus cabelos, eu pergunto:
– Você é casada, Helena?-
– Sou sim!-
Ela me conta sobre ela.
Filha caçula de uma família humilde de Belford Roxo, tem dois irmãos e três irmãs.
Entre todos foi a única que conseguiu estudar, chegando a fazer um curso profissionalizante para ser secretária.
Quatro anos atrás engravidou e casou com Joaquim, o pai de Jussara, sua menina.
Conseguiu, em todo caso, terminar o curso, mas penou bastante para conseguir um trabalho com carteira assinada.
O Fernando empregou ela, e também conseguiu um trabalho, na firma de um amigo seu, para o Joaquim.
Em troca ela é a amante dele e do Júnior.
– É melhor do que nada, não é? Trabalho de carteira assinada não é fácil. Fernando não muito exigente, é um bom patrão, e o Júnior é um verdadeiro cavalheiro, só que, em casa, não tem tudo o que ele quer.- conclui Helena.
– E a Jussara?-
– A Jussara é a menina mais fofa da face da terra. Tem três aninhos agora. Ano que vêm vai para escolinha. Por enquanto quem cuida dela é minha irmã mais velha, que está desempregada e mora comigo e o Joaquim.-
Depois de um silêncio ela acrescenta:
– Você não vai querer comer meu cuzinho? Modéstia à parte é minha especialidade.-
– Você faz muito sexo anal?-
– Não passa dia que o Joaquim não coma minha bunda.-
– E você gosta?-
– Não é tanto o prazer direto, nisto a boceta é inalcançável. Eu adoro ver meu macho extravasar suas perversões e saciar-se com meu cu. Me sinto como se eu fosse uma deusa do sexo.-
As palavras dela excitam-me e meu pau enrijece de novo, a despeito das três gozadas anteriores.
É a Helena que me cavalga como antes, só que com meu pau firmemente enxertado em seu intestino.
Ela dispensa qualquer lubrificante e só usa o cuspe.
E ela continua excitada!
Enquanto ela faz os sublimes movimentos com suas ancas, vejo uma baba espessa sair de sua boceta sem parar, e não é só meu esporro de antes!
Acabo gozando, pela quarta vez nesta tarde, bem lá no fundo de seu intestino.
Tomamos uma ducha junto e depois saímos do quarto.
Na saída do motel pago com o dinheiro que passou-me o Fernando, e voltamos para a fábrica.
Quando chegamos, estaciono na vaga da diretoria e Helena surpreende-me, dando-me um beijo apaixonado, e perguntando-me:
– Era tua primeira vez, não é?-
Eu enrubesço e respondo simplesmente:
– Sim.-
– Espero que você tenha gostado. Eu adorei!-
Acariciando-me o rosto, acrescenta:
– Você é muito gato! Você ainda vai fazer muita mulher feliz! Esta noite, quando o Joaquim me enrabar, vou pensar em você.- e desce do carro.
Espero alguns instantes, depois vou também na direção dos escritórios da diretoria.
Quando chego lá vejo que a Helena já assumiu seu lugar.
Ela me sorri piscando-me o olho, e eu sento no sofazinho e recomeço a ler as revistas.
Às seis da tarde, Helena junta suas coisas e se levanta.
– Até logo, senhor Pedro.- fala despedindo-se.
Eu tenho que esperar mais uma hora até que Fernando e Júnior saiam, quase contemporaneamente de seus escritórios.
– Vamos, Pedro.- me diz Fernando.
Eu deixo na mesinha o “Quatro Rodas”, que estou lendo pela segunda vez e sigo os dois.
No caminho até o estacionamento não param de conversar, um só instante, de trabalho.
Nos despedimos, o Júnior entra no Opala, nós no Alfa Romeo, e saímos do estacionamento.
– Dia pesado de trabalho. Não é?- digo, para romper o silêncio.
– Não é diferente dos outros, infelizmente. E você como foi com a Helena? Valeu a pena?-
– Valeu mesmo!- respondo, com toda sinceridade,
– Aqui está o troco do motel.- digo, estendendo-lhe os Cruzeiros que tinham ficado comigo.
– Fica com o dinheiro. Até você receber o primeiro salário pode precisar. Ah, se necessitar de mais pode pedir para mim ou melhor ainda para Sandra, já que você vai estar mais com ela.-
Chegamos em casa, já tarde, mas a Sandra esquenta para nós a janta e senta com a gente na mesa.
Na manhã seguinte perco a hora e quem me acorda é a Sandra, que bate à porta e entra no quarto.
– Bom dia dorminhoco! Que tal tomar café da manhã com tua madrinha?-
Ela está com a mesma camisola de ontem, e a visão de seus peitos debaixo do tecido, causa-me uma ereção instantânea.
Estou dormindo só de cueca, portanto tento protelar minha saída debaixo do lençol.
– Bom dia, Sandra, eu vou dar uma passada no banheiro e já vou.-
– Então vá já, que eu te espero aqui mesmo. Não vá fazer como o Júnior que ficava meia hora para sair da cama.-
Não posso fazer outra coisa que desfilar na frente dela, com meu pau querendo sair da cueca.
Na saída do banheiro só coloco um calção e uma camiseta e já saímos do quarto direto para copa. Lá a Simone nos serve um abundante café da manhã.
Vamos depois na sala, onde ficamos conversando por bastante tempo.
Meu pau está sempre alerta pois ela ainda está de camisola e ela está sentada na minha frente, sobre sua perna o que me dá uma visão privilegiada de suas coxas e, até de sua calcinha de renda branca.
Depois de bastante tempo, ela me diz:
– Bom, Pedro, eu diria que podemos trocar-nos e sair. O Fernando encarregou-me de levar-te ao banco, pois você precisa abrir uma conta para receber o salário.-
Vou no banheiro e fico em dúvida se vou tocar uma punheta, para aliviar a tensão erótica.
Finalmente decido somente tomar um banho e vestir-me.
Vou para cozinha e espero a Sandra, tomando um cafezinho, que a Simone me serve.
Daí a pouco chega Sandra, trajando um curto vestido florido.
– Simone, já é quase meio dia. Não vamos voltar para o almoço, assim que você prepara só para Ana.-
Vamos para garagem e entro no Maverick ao lado da Sandra.
Vamos até o banco, e é o gerente da agência em pessoa que nos recepciona.
Saímos em uma meia hora, depois dos trâmites para abertura da conta.
Quando chegamos no carro Sandra me diz:
– Sei de um bom lugar onde podemos almoçar: a comida é razoável, tem ar condicionado e é bem aconchegante.-
Depois de algum minutos chegamos a um motel.
Entramos sem apresentar nenhum documento e vamos direto para a suite que nos entregam.
Eu ainda não recobrei-me pela surpresa, e estou sem palavras, então é Sandra que fala:
– Eu te aconselho o bife à parmegiana, é muito bom. Mas que tal uma boa entrada antes.-
Assim dizendo solta o vestido e fica só de calcinhas.
– Desde que vi teu pau, no domingo, virou meu sonho de consumo.- acrescenta, tirando as calcinhas.
– E… o Fernando?- balbucio eu.
– Fernando é um ótimo marido e um bom amante. Mas, como ele mesmo diz: não dá para comer a mesma sopa todo dia. Vai! Tira a roupa, que eu sei que você esta louco para me comer.-
Eu arranco minha roupa e corro a beija-la.
O beijo dela é quente e sensual, sua língua dança freneticamente com a minha, no enquanto minhas mãos apalpam suas abundantes carnes.
Ela se separa um instante para tirar as calcinhas e posso ver os pêlos negros bem aparados que não escondem sua bonita boceta: como eu suspeitava seus cabelos loiros são tingidos.
Ela nota que eu estou fitando suas partes íntimas, e me diz:
– Quer beijar minha boceta? Fica a vontade.-
Ela deita na beirada da cama com as pernas abertas.
Eu não me faço de rogado e caio de boca sobre aquela boceta carnuda.
Beijo e lambo aquela maravilha, e meu cérebro, torpecido pelo seu aroma de fêmea, perde toda noção.
A um certo ponto ela me puxa para cima:
– Vem, meu amor, vem comer minha boceta!-
Eu subo encima dela, penetro sua boceta e começo a possui-la com um rápido vai e vem.
Os meus movimentos são acompanhados pelos seus gemidos de prazer e o som do chapinhar de seus humores.
Entre os gemidos ela me fala ao ouvido:
– Pode gozar dentro de mim, amor.-
Esta é a senha para eu gozar uma quantidade de porra, que nem sabia de ter.
Ofegante, rolo de um lado.
Ela enxuga-se o suor na cara e diz:
– Ufa! Que garanhão que você me saiu! Temos que repetir isto mais vezes.-
– Você usa pílula?- pergunto eu, um pouco temeroso.
– Não. Eu fiz laqueadura quando a Ana nasceu: três filhos acho que é suficiente!-
– Mas agora vamos pedir o almoço! Então, alguma coisa em contra ao bife à parmegiana?-
– Nada! Aliás estou com fome!- respondo eu.
Ela telefona à recepção e faz o pedido.
– Eu acho que podemos nos divertir um pouco, até chegar o almoço.- diz ela com um sorriso maroto.
Ela avança, gateando sobre a cama, e quando chega às minhas pernas, pega meu pau com as mãos e começa a beija-lo.
Os beijos logo viram um boquete.
Quando meu pau está duro, ela sobre mim, enfia minha pica na sua boceta e começa a rebolar.
A trepada é maravilhosa, e o prazer é amplificado pela sensação incrível que me transmite a textura de seus seios, que minhas mãos apalpam.
A chegada do almoço, atrás do biombo, interrompe nossa transa.
– Vamos lá, a comer!- diz ela – Que depois vai ter uma sobremesa que, eu tenho certeza, você vai gostar.-
Sempre nus, sentamos à mesa e devoramos a parmegiana, que está realmente deliciosa.
Terminado o almoço, Sandra levanta-se.
– Agora é a hora da “pièce de résistance”!-
E, ao dizer isto, se dá uma palmada na nádega.
– Os homens sempre babaram pela minha bunda, e isto desde que eu era bem novinha. E eu também sempre gostei muito de dar. Me lembro que o Fernando, quando me viu, pela primeira vez, no concurso de miss, ficou louquinho para come-la.-
– Vem, meu amor. Vamos para cama.-
Ela sobe na cama e se põe de quatro.
Cospe sobre seus dedos e dedilha seu cu, com a máxima naturalidade.
– Pode vir que eu estou pronta!-
Vou atrás dela, e minha pica entra no cu dela com a máxima facilidade.
Empurro e enfio até o talo no seu intestino, como uma faca na manteiga.
A penetração é realçada por um miado de prazer por parte da Sandra.
– Vai, meu amor, soca com força!-
Eu faço o que ela me pede e consigo segurar uns dez minutos, antes de gozar no fundo de seu intestino.
Exausto, caio de lado, levando ela junto.
Ela enxuga o suor de sua cara e me diz:
– Nossa, como é gostoso receber uma pica no cu. E pensar que tem mulher que não gosta.-
– Pelo jeito, você gosta, né Sandra?-
– Adoro. Uma trepada sem uma boa enrabada não é uma trepada.-
Ficamos trocando carinhos até meu pau ficar duro de novo e aí enrabo ela, desta vez à frango assado.
Vamos para o banheiro tomar uma ducha e depois mergulhamos na hidromassagem.
Voltamos para casa à tardezinha.
Ana está na sala deitada no chão, de bruços, na frente da televisão.
Sentamos no sofá atrás dela, e ficamos assistindo junto.
Logo Sandra se aborrece pelo programa e diz:
– Vou para cozinha, preparar um bolo. Quando começar “Senhora” eu volto.-
Quando fico sozinho com a Ana, tenho mais liberdade para espia-la.
Está só com um top e short bem ajustado.
Na posição que estou, tenho uma visão privilegiada do seu bumbum que é um verdadeiro bombonzinho.
É uma pena que seja um fruto proibido, ou talvez por isto, o torna mais desejável.
Ela, inconsciente (ou não) mexe as pernas, causando um rebolado que excita-me ao ponto de ficar com tesão.
Sandra chega de supetão e senta ao meu lado no sofá.
Aproveitando que a filha está olhando fixamente a televisão, põe a mão sobre a minha virilha, encontrando meu pau já duro.
Ela aproxima sua boca ao meu ouvido e sussurra:
– A bundinha da Ana é um tesão, não é?-
Meio embaraçado, eu respondo, no ouvido dela:
– É, daqui há uns anos vai fazer virar a cabeça de muito marmanjo.-
– Eu acho que já está deixando alguém de tesão.- sussurra ela, apertando minha ereção por cima de minha calça.
De repente Ana vira a cabeça e diz:
– Por que vocês estão cochichando tanto?-
Felizmente a Sandra tirou a mão de minha virilha a tempo, senão ela nos teria colhido no flagra.
– Nada não, filha! Não se preocupa.-
Ana recomeça a assistir a televisão, e a mão da Sandra volta na minha virilha.
Eu não entendo mais nada!
De um lado o pai foi categórico de que eu não posso ficar com sua filha, e do outro a mãe parece não estar nem aí.
Para evitar maiores problemas, me recolho no meu quarto e deixo as duas assistindo a novela.
Encontro rapidamente o Fernando, que chega em casa às nove da noite, e cansadíssimo, já vai dormir.
O resto da semana passa normal, sendo que eu e a Sandra voltamos de novo, na sexta-feira, para o motel.
No sábado Fernando também vai trabalhar e, à tarde Sandra, Ana e eu, vamos para piscina no fundo da casa.
Já que a Sandra não perece nem incomodada com isto, eu me delicio com a visão da bunda das duas.
Na beira da piscina, Sandra senta ao meu lado e, mesmo eu não perguntando nada, ela me proporciona detalhes íntimos de seu casamento.
Sandra me confidencia que sábado a noite e domingo de manhã são as ocasiões em que o Fernando transa seguramente com ela.
– Mesmo tendo cinqüenta anos, Fernando é um garanhão, tem um pau grande e grosso, como o teu, e sabe usa-lo. O único detalhe, que para mim não é nenhum problema, é que ele é um sodomita de marca maior. Ele sempre termina na minha bunda.-
Ana que, está de bruços tomando sol, vira-se para nós e pergunta:
– Eu não sei o que vocês estão sempre cochichando. Estão falando de mim, por acaso?-
– Não, filha, você não é o assunto não… Por enquanto.- responde Sandra rindo.
Eu tenho que jogar uma toalha sobre meu calção, para disfarçar minha ereção.
No domingo de manhã, quando levanto, encontro o Fernando lendo o “Jornal do Brasil” na sala, como na semana anterior.
Ele me sorri, e pergunta:
– E aí, Pedro, está adaptando-se aqui no Rio?-
– Sim. Aqui é tudo de bom.-
– E os estudos?-
– Amanhã vou começar um Intensivão, de segunda à sexta, à noite. Assim vou poder estudar com mais método para o vestibular.-
– Ótimo! Assim você vai poder conhecer mais pessoas, se enturmar, e conhecer umas gatas.-
– É isso aí!-
– E a Sandra está tratando-te bem?-
– A Sandra? Melhor impossível!- respondo com toda a sinceridade.
Lupus in fabula, ela entra na sala, vestindo a costumeira camisola.
Extremamente lânguida ela se espreguiça e, com este gesto, levanta a camisola, deixando assim claro que esqueceu de vestir as calcinhas.
– Bom dia, meus amores.-
Beija o marido na boca e, já que o colo dele está ocupado com o jornal, ela não tem nenhuma dúvida em sentar no meu colo, abraçando-me.
– Nossa! Que preguiça! Eu por mim voltava na cama.- diz Sandra que, com sua bunda sobre meu colo, já está causando-me uma sólida ereção.
– Então volta para cama, mulher!- responde Fernando.
Ela faz um beicinho, e diz:
– Mas não quero ir sozinha: eu quero companhia.-
Ela se levanta do meu colo e vai cochichar na orelha do marido, em um tom de voz que eu posso escutar perfeitamente:
– Amor, meu cuzinho quer mais pica.-
No agachar-se para falar ao ouvido do marido a camisola levanta e posso ver, pelo seu ânus entreaberto, que a sodomia já rolou solta esta manhã.
Fernando levanta-se, deixando cair o jornal sobre o sofá e fazendo, a meu beneficio, uma cara de: “fazer o que!”.
Passando por mim Sandra me dá um abraço e um beijo, e me diz:
– Meu amor, você consegue-se virar para o café da manhã. Né?-
– É claro, Sandra, fica tranqüila!- e passo discretamente a mão na bunda dela, coisa que ela parece apreciar bastante.
Vou para cozinha, esquento o leite e simplifico ao máximo meu desjejum, passando margarina em alguma torrada.
Neste momento chega a Ana.
Está vestindo uma camisola infantil de personagens da Disney, que ficou bastante curta com o crescimento dela.
Vem perto de mim e me dá dois beijinhos, perguntando:
– Bom dia, Pedro. Cadê papai e mamãe?-
– Estavam aqui até agora há pouco. Agora eles voltaram para cama.-
– Por que?-
– Eu não vou responder a esta pergunta!- respondo eu, rindo.
Ele se da conta do que perguntou e ruboriza.
– Você toma café da manhã?-
– Tomo!-
Preparo umas torradas e café com leite para ela e sentamos juntos desjejuando e conversando.
É a primeira vez que tenho ocasião de conversar assim com ela, e tenho a surpresa de descobrir uma menina simpática, madura e cheia de idéias.
Fernando e Sandra nos encontram assim, na cozinha, conversando, umas duas horas depois.
Fernando me olha torto, no enquanto Sandra abre um sorriso de orelha a orelha: definitivamente eles tem opiniões divergentes sobre um meu eventual namoro com a filha deles.
Fernando pede que eu ajude a Sandra para preparar o almoço, enquanto convida a Ana para ir na piscina com ele.
Quando ficamos sozinhos Sandra aproveita para beijar-me e falar-me intimidades:
– Nossa! Hoje o Fernando estava um touro. Ainda estou de cu frouxo e os lençois, coitados, vou ter que trocar agora mesmo. Eu acho que é graças a você: a presença de outro macho em casa atiça ele a esmerar-se.-
Ajudo ela a preparar a macarronada e almoçamos na sala, todos juntos.
À tarde vamos todos para piscina, e aí acontece uma coisa engraçada: parece que o Fernando está com muito mais ciúmes da filha do que a esposa.
Fica o tempo inteiro grudado com a Ana, enquanto até parece jogar a Sandra para os meus braços.
Na segunda-feira de manhã sou acordado pela Sandra, lá pelas nove.
Entra no meu quarto, ainda de camisola, e me diz:
– Mandei a Simone para o mercado: estamos sozinhos em casa.-
Ela tira a camisola e as calcinhas e arranca o lençol de minha cama.
Puxa para baixo meu calção e cueca e cai de boca no meu pau.
Consegue uma ereção em questão de segundos e começa a me cavalgar, primeiro com a boceta, depois com o cu.
Em menos de dez minutos descargo, naquele intestino acolhedor, a porra acumulada do fim de semana.
Eu tenho pouquíssima experiência em âmbito sexual mas intuo que a Sandra é uma mulher anal como poucas.
À tarde assisto televisão na sala junto com a Ana, que costuma ficar de bruços.
Hoje, porém, tenho a impressão que está nesta pose para exibir para mim seu lindo traseiro.
Tenho porém que interromper este espetáculo, pois tenho a primeira aula do Cursinho.
Antes de ir, Sandra me dá as chaves do SP2, dizendo:
– Eu poderia te acompanhar, mas pareceria que tua mãe está te levando para a escola: não vai pegar bem!-
De fato o SP2 se sobressai no estacionamento do Cursinho e já saindo do carro encontro uma gata que parece impressionada.
Ela acaba sentando ao meu lado na sala, eu acho que nem tanto por acaso, e fica puxando papo, nos intervalos da aula.
Venho então a saber que se chama Ângela, tem dezessete anos, ganhou uma bolsa para cursar o Cursinho, mora no Bonsucesso com os pais e o irmão caçula, e pretende cursar direito.
Terça de manhã Sandra e eu vamos no motel, desta vez com eu dirigindo o SP2.
Voltamos para casa meio-dia, depois de uma seção de sexo, quase exclusivamente anal.
Quinta-feira Ângela pergunta se eu topo ir com ela num motel na sexta-feira.
Eu ainda não recebi meu primeiro salário, assim tenho que pedir a grana para o motel para a Sandra.
Chegando em casa ela parece feliz em me dar o dinheiro para eu ir dar uns amassos com uma gata.
Assim que sexta-feira vou duas vezes no mesmo motel, de manhã com a Sandra e à noite, depois do Cursinho, com a Ângela.
Devo dizer que o sexo com a Ângela é meio decepcionante, especialmente se comparado com o com a Sandra, que é um verdadeiro vulcão de sexo.
A camisinha é obrigatória, o boquete é meia boca, e do anal nem se fala.
O que se salva é sua belíssima e saborosa boceta, que eu beijo, lambo e tudo mais.
Acabamos ficando namoradinhos e marcando uma volta no motel para próxima sexta-feira.
Meados de outubro o pessoal vai reunir-se lá em casa, pelo aniversário de 51 anos do Fernando.
Tenho assim a ocasião de conhecer Juliana, a esposa do Júnior, e Olívia, a filha de dois aninhos do casal.
Tenho que concordar com a Sandra, que a Juliana é bem antipática.
Em uma das confidências da Sandra, incluso, vim a saber que sua nora regula o fiofó para o marido:
– Imagina, o Júnior, que eu sei que gosta tanto de um cuzinho, casado com uma mulher que não dá a bunda de jeito nenhum.-
Já a Olívia é uma menina simpaticíssima que parece ligada permanentemente no 220V, e não para um minuto sequer.
Durante a festa, a um certo ponto, fico sozinho com o Júnior, que me diz:
– Você deveria dar um pulo, um dia lá na fábrica. Eu acho que a Helena está com saudades. Está sempre perguntando por você.-
Eu já marco uma visita para semana que vem.
Na terça-feira, vou com o SP2 até Duque de Caxias, e depois de uma visita de cortesia e almoço com Fernando e Júnior, passo a tarde no motel com a Helena.
Nestas horas de sexo ardente, consigo matar a saudade de sua pele morena, e fazemos bastante sexo, especialmente anal.
Chega, finalmente, a época do vestibular.
Com tantas distrações, minha preparação acabou ficando meia boca.
Então, eu fico longe de alcançar os pontos necessários para lograr minha primeira opção: Engenharia na UFRJ.
Consigo porém entrar na minha segunda opção: Filosofia na UERJ.
Tanto o Fernando como a Sandra, parecem satisfeitos com o meu resultado.
Quando, porém, comunico o resultado, por telefone, ao meu pai sinto ele meio decepcionado.
Desde que cheguei ao Rio, a comunicação com meu pai não tem sido fácil.
Em Campo Grande não temos telefone em casa, então sempre dependemos dele ir ao um orelhão, ou mais raramente à casa de um vizinho, para ele ligar para a casa onde estou hospedado.
Então eu falo com ele não mais do que uma vez por semana.
Dois dias após o telefonema, em que eu comuniquei o resultado do vestibular para meu pai, o telefone toca no meio da noite.
Quem atende é o Fernando, já que tem uma extensão na cabeceira da cama.
Eu, que não cheguei a despertar totalmente com o som da campainha, que não se escuta direito no meu quarto, sou acordado pela abrupta entrada do Fernando no quarto:
– Acorda, Pedro! Prepara a mochila que vamos para Campo Grande. Teu pai passou mal e está no hospital.-
Levanto, visto roupa, jogo minhas coisas na mochila, e saio no quarto.
Na cozinha encontro a Sandra que, de camisola está preparando o café para gente.
Mas desta vez não há nenhum semblante sensual nela, que chora silenciosamente enquanto trabalha no fogão.
Escuto que Fernando está na sala falando por telefone com o Júnior e dando instruções para o trabalho.
Tomamos um rápido café e, duas da manhã, pegamos estrada com o Alfa Romeo.
Depois de uma viagem praticamente sem paradas, em que dirigimos por turnos quase sempre em silêncio, chegamos ao hospital à meia-noite.
Lá ficamos sabendo que meu pai falecera há duas horas.
É o Fernando que, com seu espírito prático, e seu talão de cheques, organiza tudo.
Velório, enterro, devolução do pequeno quarto alugado e outros detalhes.
Voltamos dois dias depois, com no carro uma mala, com as poucas lembranças que decidi guardar de meu pai.
Eu, que perdi minha mãe no parto, tenho dificuldade em capacitar-me que agora sou totalmente órfão.
Estou mergulhado nestes pensamentos sombrios, quando Fernando, que está dirigindo ao meu lado, quase como lendo minha mente, diz:
– Eu tenho uma grande dívida com teu pai. Por isto eu prometi a ele que cuidaria de você. O Júnior sabe, e também vai cumprir a promessa. Então você tem a nós como tua nova família, e nada te faltará.-
Quando chegamos, recebo os pêsames da Sandra, que parece bastante sentida com minha perda.
Os dias passam e, como é natural, a dor diminui.
Chegam as festas de fim de ano, e Sandra fica aborrecida porque o Júnior e a Olívia passam o Natal na casa dos pais da Juliana, só dando uma passada para cumprimentar.
Também a Laura vai ficar nos Estados Unidos neste fim de ano.
Não obstante tudo isto, a ceia de Natal, só com nós quatro é bem agradável.
Já para o fim de ano eu recebo o convite para passar o réveillon no sítio de um tio da Ângela em Teresópolis.
A festa não termina bem para mim.
Acabo discutindo com os pais da Ângela, que me vêem como um boyzinho, que só quer saber em andar por aí, paquerando as meninas com o seu SP2, no enquanto a filha deles entrou na Faculdade Nacional de Direito.
Acabo saindo do sítio em direção ao Rio pouco antes da meia-noite, após ter brigado e terminado o namoro com a Ângela.
Chego em casa, lá pela uma da manhã do primeiro dia do 1977, e encontro a Ana que está juntando a louça para levar na pia.
– Feliz ano novo, Ana. Cadê todo mundo?-
– Feliz ano novo para você também, Pedro. Uns dez minutos atrás, mamãe quis mostrar para o papai a calcinha que ela está usando para passagem do ano, então foram para o quarto. Bom eu já imagino o que aconteceu, e você também.-
Rimos os dois.
Enquanto estou ajudando a Ana com a louça, ela me pergunta:
– E aí! Você já deu um beijo para uma dama na passagem de ano?-
– Não. Na meia noite estava na descida da serra.-
– E tua namorada?-
– Terminei com a Ângela lá pelas onze da noite.-
– Que peninha de galinha!- comenta ela rindo.
– Fazer o que? Assim é a vida.-
– Quer me beijar? Ou prefere esperar amanhã para beijar a mamãe.-
– Não, não eu quero beijar agora! Vai que dá urucubaca!- respondo rindo.
– Está bem. Mas eu quero um beijo caprichado.-
– Está bem.-
Me aproximo, a abraço e beijo seus lábios.
É ela que enfia a língua na minha boca, procurando a minha.
Quando desatamos o beijo ela me diz:
– Hum…, que beijo gostoso. Francamente eu estava cansada de você secar todo o dia minha bundinha e nem um beijo.-
Eu devo ter enrubescido, porque ela complementa:
– Você acha que sou cega! Toda vez que eu deito na frente da televisão, você está lá olhando, de pau duro. E quem aproveita é a mamãe que come você dia sim, e dia não. Bem que você podia comer minha bundinha. Eu sou virgem, mas estou louquinha para dar minha bundinha para você. Mas só para você! E olha que candidato não falta.-
Eu rio, para disfarçar, mas o tesão é tanto.
– Deixa pra lá! Você é jovem.-
– Jovem é o escambau! A mãe me contou que na minha idade já dava a bunda faz tempo.-
– Teu pai me mata!- tento fugir para o escanteio.
– Você tem medo dele? Se tem tanto medo, porque você come a esposa e nem disfarça?-
Realmente a menina está colocando-me em uma sinuca de bico.
– Boa noite, Ana, eu vou dormir.-
– Vá, foge! Mas eu não vou desistir fácil.-
Nos dias seguintes tento fugir um pouco da Ana, mas para o maior dos pecados parece que a Sandra está empurrando-me na direção dela.
Até que um dia, em meados de janeiro, ela me fala com todas as letras:
– Agora que você não está mais namorando a Ângela, bem que você poderia namorar a Ana.-
Estamos no motel, e eu estou deitado encima das costas dela, depois de uma longa e prazerosa sodomia.
– Ela é muito jovem.-
– Ela já não é uma criança, tem uma cabeça boa, e está louquinha por você.-
Resolvo abrir o jogo e falo para ela sobre a proibição do Fernando.
– Ele não precisa saber. Você vai ter todo meu apoio e cobertura. Imagina só! Você vai ter um cuzinho novinho para descabaçar.-
A idéia de comer a bundinha da Ana, me causa uma ereção instantânea.
Sandra percebe que meu pau, que ainda estava no seu intestino, ficou duro de novo, e me diz:
– Viu só! Ele também quer.-
Eu levanto bandeira branca e decido namorar a Ana.
No dia seguinte, tão logo a Simone vai para casa, a Sandra bate na porta de meu quarto e entra acompanhada pela Ana.
– Então, meus amores, são seis da tarde e Fernando nunca chega antes das oito e meia da noite. Vocês tem duas horas e pouquinho para fazer amor. Mas só na bundinha tá. Eu preparei um creminho para ajudar.-
Entrega-me um potinho, dá tchauzinho com a mão e sai, fechando a porta.
Tão logo ficamos sozinhos, paira um clima estranho entre a Ana e eu, assim que resolvo chegar junto dela e beijar sua boca.
O beijo de língua é ótimo e meu pau endurece, antevendo a possibilidade de penetrar este jovem corpo.
Separo-me dela, nos despimos e posso apreciar seu corpo.
Excetuado o quadril, que começa a apresentar um esboço de curva, o corpo é bem esguio, as tetas ainda não se formaram, no púbis só se nota uma ligeira pelugem e uma boceta bem discreta.
Ela deita-se na cama e eu deito encima dela beijando-a e apreciando o contato de nossas peles.
Com meu pau massageio seu púbis, sem nunca tentar penetrar sua boceta.
Percebo que ela está gostando muito da minha ministração e começa a gemer pelo prazer.
– Como você é gostoso, amor!- sussurra ao meu ouvido.
Resolvo gira-la e de novo deito encima dela esfregando, desta vez, minha pica no seu rego.
– Vem dentro de mim, amor!- suplica-me.
Pego a pomada da Sandra, unto meu pau e meus dedos.
Começo a dedilhar-lhe o cu: primeiro um depois dois e enfim três dedos.
Ela fica tensa e geme, acredito mais pelo desconforto do que pelo prazer.
Substituo os dedos pela ponta de minha pica, mantendo uma certa pressão para que seu músculos não expulsem o intruso.
– Posso ir adiante?-
– Deve!-
Começo a empurrar com força.
A diferença entre o cu bem treinado da mãe, e o dela è abismal: aqui cada milímetro de intestino tem que ser conquistado.
Debaixo de mim, Ana chora e geme pela dor e desconforto mas, bravamente, nunca pede para eu parar.
Quando chego a penetrar seu intestino com metade do meu pau começo um vai-e-vem, no início devagar, depois cada vez mais rápido.
Quando vou gozar, empurro, instintivamente, meu pau mais fundo, causando um grito de dor da Ana.
Quando recobro o fôlego, pergunto:
– Como foi? Doeu?-
– Muito! Mas tenho certeza que eu vou aprender a gostar.-
– Pronta para outra?- pergunto, porque meu pau já está recuperando-se, sem nem ainda ter saído de suas entranhas.
– É claro, meu amor!-
A enrabo de novo, desta vez á frango assado e depois, pela terceira vez nesta tarde, de quatro.
Tomamos banho juntos e ela sai radiante do meu quarto, às oito e vinte da noite.
Na porta, me dá um beijo apaixonado e me diz:
– Não vejo a hora de sentir, de novo, teu pau na minha bundinha, meu amor!-
Quando começa o meu curso na UERJ, que me obriga a sair de casa às cinco da tarde, Sandra tem que abrir o jogo para Simone, fazendo-a jurar de não contar nada do que ela ver em casa, para o Fernando.
Então começo a fazer amor de manhã com a Sandra, no meu quarto e à tarde com a Ana, no quarto dela.
Mas um dia a casa cai!
Uma sexta-feira, o Fernando volta para casa mais cedo.
Calha daquele dia a Sandra estar fora de casa e a Simone ter ido ao médico.
Fernando, atraído pelo barulho, abre a porta do quarto da Ana, e me flagra, no enquanto estou enrabando-a à frango assado.
Vejo ele ficar branco como um fantasma, mas mantém a calma:
– Vocês tem dois minutos para recompor-se. Espero vocês na sala.-
Quando chegamos lá ele está sentado na sua costumeira poltrona.
Atrás de sua aparência calma, dá para notar que está quase tendo um treco pelo nervosismo.
– Ana, eu acho que já te mencionei que não quero que você namore o Pedro.-
– Mas, pai, a mamãe…-
– Deixa tua mãe fora disto. Depois eu vou ter uma conversinha com ela. Agora você volta para teu quarto: está de castigo!-
– Mas, pai…-
– Mas, pai, nada! Você está de castigo e ponto.- diz Fernando, levantando a voz pela primeira vez.
Em lagrimas, Ana, volta para o seu quarto.
– Você, Pedro, vem comigo que vamos dar uma volta.-
Sigo ele até o Alfa Romeo.
Ele arranca o carro cantando pneu, coisa totalmente em desacordo com seu estilo de guia normal: rápido porém fluído.
Para, pouco depois, em uma rua secundária, estaciona e apaga o motor.
– Pedro. Você me prometeu!-
– Sim, mas…-
– Não tem “mas” porra nenhuma!- rebate ele, levantando a voz.
Depois, recobrando um tom de voz menos concitado, acrescenta:
– Promessa é promessa! Assim que tem que ser! Eu prometi ao teu pai que ia cuidar de você, e assim vai ser. Porém você e a Ana, não podem conviver baixo um mesmo teto: amanhã vamos buscar um quarto mobiliado perto de tua faculdade. Eu tolerei você comendo minha esposa desde que chegou, mas com a Ana não. E ponto!-
– Por que?-
– Porque, tenho minhas razões!-
– Então diga!-
– Porque você e a Ana são irmãos: eu engravidei tua mãe e eu sou teu pai biológico. Pronto, agora só eu e você sabemos e ninguém mais pode saber. Promete?-
Ainda em estado de choque, respondo:
– Prometo.-
Depois disto voltamos para casa.
Se teve a conversa na volta da Sandra, não sei, mas ela está bem cabisbaixa na janta, e a Ana nem aparece.
No sábado de manhã, Fernando e eu saímos à busca de um quarto mobiliado, que temos a sorte de encontrar logo. Fernando também aluga uma vaga de garagem no mesmo prédio.
Na tarde do sábado faço minha mudança, e começo uma nova fase, em minha vida carioca.
Não vejo mais praticamente a Ana, nem o Fernando, no enquanto vou para um motel, umas duas vezes por semana, com a Sandra.
Nos meus encontros com a Sandra, meu namoro com a Ana é assunto tabu, o que deixa entrever que a conversa com o marido foi pesada.
Pelo resto não posso queixar-me.
O salário que recebo, todo mês, é mais do que razoável e tenho poucas despesas, já que a moradia é o Fernando quem paga.
O quarto onde moro é bom, só não tenho um banheiro privativo, e dá pra chegar à universidade a pé.
Fiquei com o SP2, então posso dar minhas saídas para impressionar as meninas e, de vez em quando, sai um namorico.
————–
Me graduo em filosofia em dezembro de 1980.
Em minha festa de formatura vem tanto a família do Fernando, como a do Júnior.
Encontro, depois de muito tempo, a Ana, que já sei que passou no vestibular para a Engenharia da USP, em São Paulo.
Nesta ocasião, Fernando, encontra a ocasião de ficar comigo sozinho, e me diz que, se eu quero, posso voltar a morar na casa da Ilha, logo após o carnaval.
Eu, que depois de mais de três anos, já me adaptei a morar independente, a principio recuso.
Quando, porém, eu comento a oferta com a Sandra, na primeira ocasião que nos encontramos em um motel, ela me suplica para voltar em casa.
Assim que, tão logo Ana muda para o apartamento, que o Fernando alugou para ela em São Paulo, eu volto a ocupar a suíte que foi da Laura.
Assim volto a fazer amor com a Sandra todos os dias úteis, enquanto o marido vai trabalhar.
Fora isto eu acabo não fazendo nada de produtivo.
Já que, em momento nenhum, Fernando mencionou em cortar minha mesada, eu não busco trabalho, e me limito a fazer colaborações, não remuneradas, em revistas filosóficas.
————–
Ana acaba não voltando mais para o Rio.
Em São Paulo, arranja um estágio, que se converte em emprego tão logo se forma na USP.
Todos nós vamos à festa de formatura da Ana.
Me dá um aperto no coração vê-la esplendida com seu vestido de gala, acompanhada pelo Guido, seu noivo paulista.
————–
Passado o terremoto do plano Collor , Ana casa-se com o Guido no início de 1991.
De novo me toca vê-la, bonita como nunca, com seu traje branco de esposa desfilando, ao braço do Fernando, no corredor da igreja.
————–
Em outubro de 1991, em ocasião de seu sexagésimo-sexto aniversário. Fernando resolve aposentar-se, deixando a firma que, em todos estes anos, conseguiu a duras penas sobreviver às crises cíclicas da economia, nas mãos do Júnior.
No dia seguinte, encontro Fernando sentado em sua poltrona, lendo o jornal.
– Bom dia, Pedro. Para mim é esquisito estar em casa, em plena quarta-feira, mas assim é a vida. Vou sentir saudades do trabalho, mas não agüentava mais: era muito estresse para mim.-
– Fazer o que, Fernando? Como você disse: assim é a vida!-
– Vou ter que arranjar uma ocupação qualquer, sei lá, posso colecionar selos ou algo parecido.-
– Você pode fazer como eu: escrever artigos para revistas. Sem remuneração, assim ninguém pode te cobrar nada.-
– Alias, eu nunca entendi como você consegue fazer isto. Eu tenho 66 anos, mas você tem 33. Não carece responder-me, estou falando de pura inveja. Mas não precisa preocupar-se: o Júnior vai manter tua mesada.-
– Muito obrigado, Fernando, se eu tivesse que trabalhar não saberia nem aonde começar a procurar.- e caímos os dois na gargalhada.
Fernando se põe sério, e me diz:
– Tem uma coisa que queria pedir-te. Por acaso a Sandra comentou contigo algo sobre o sexo comigo?-
– Não. Não comentou nada. Porque?-
– É que, eu tenho tido problemas de ereção. Acho que os planos econômicos acabaram comigo.- comenta rindo.
Volta a ficar sério e diz, quase com lágrimas nos olhos.
– Você lembra o olhar satisfeito com qual ela aparecia, de camisola, nos domingos de manhã, naqueles tempos quando você veio para cá? Que saudade eu tenho disto!- suspirando ele prossegue:
– Faz tempo que meu pau não fica duro o suficiente para comer a bunda dela, e agora faz mas de um ano que não consigo nem comer a boceta dela. É só língua e dedo. Ela não reclama, mas eu sei como ela é fogosa. E com a idade o apetite sexual dela não diminuiu nem um pouquinho.-
Eu não posso fazer outra coisa que abanar tristemente a cabeça.
– Então, Pedro, o que queria pedir-te é que você satisfaça a Sandra, como ela merece. Estou pensando em mudar-me para o quarto da Ana, dormir lá, assistir videocassetes, instalar lá um computador e aprender o Basic. Sei lá: algo para passar o tempo. Assim você pode fazer amor com a Sandra noite e dia. Como ela merece.-
Selamos o pacto, enquanto Fernando tem que segurar as lágrimas, e eu também.
– Fernando, posso fazer uma pergunta?-
– Claro!-
– Por que você faz tantas coisas por mim? Acho que você nunca contou-me tudo.-
Fernando faz uma pausa, como se estivesse pensando se deveria contar-me.
– Esta bem! Vou contar-te tudo! Foi pouco antes de você nascer. Teu pai sabia que o filho que esperava sua esposa era meu, já que ele era estéril, mas resolveu guardar segredo. Nesta altura eu já estava casado com a Sandra, já tinha dois filhos e o escândalo só serviria para abalar meu casamento. Além disto, eu não tinha um caso com tua mãe, foi só uma noite em que bebemos demais. Então, como estava dizendo, faltavam somente algumas semanas para você nascer, quando eu sofri uma tocaia, uma questão de terras com o dono da fazenda vizinha.
Uma noite encontrei-me na frente dois jagunços armados com espingarda, que logo disseram-me que podia rezar o Pai Nosso, pois logo me encontraria com Ele.
Eu fiquei petrificado, quando, do nada, apareceu teu pai que mandou bala neles, salvando minha vida. Teu pai era bom de pontaria! Me disse de ir para casa, pois ele ia cuidar dos presuntos. Não sei o que ele fez com os corpos, mas eles nunca mais foram encontrados, o vizinho nunca mais me incomodou, e eu pude procurar, com calma, um comprador que pagasse o preço justo pela fazenda.-
Depois de um momento de pausa, ele segue:
– Posteriormente, perguntei como poderia pagar minha dívida com ele, e você já sabe o que ele pediu.-
A chegada da Sandra interrompe nossa conversa.
————–
Uma triste manhã de novembro de 1996, me levanto, e estranho não encontrar Fernando, que costuma levantar mais cedo e esperar-me para dar-mos um passeio, passar na padaria e depois tomar-mos o café da manhã juntos.
Já com um mau pressentimento, bato à porta do quarto que fora da Ana, mas ele não atende, abro a porta e vejo que Fernando está deitado na cama.
Os paramédicos que chegam com a ambulância, confirmam que ele morreu, aparentemente no sono: tinha acabado de completar 71 anos.
É difícil consolar a Sandra que se põe a chorar como um chafariz.
Eu e o Júnior, que consegui interceptar pelo celular no caminho ao trabalho, tentamos segurar as lágrimas e cuidamos dos aspectos práticos do velório e enterro que marcamos para o dia seguinte.
No velório tenho a surpresa de encontrar a Ana e sua filha Jade, de dois anos de idade.
– Ana, achava que você estivesse na França.-
De fato pouco depois do casamento, Guido tinha sido enviado, pela sua firma, a Paris. Ana tinha pedido demissão e seguido ele.
Desde então eu não tinha mais encontrado com ela, tendo tido notícias somente por telefone e, ultimamente, por e-mail.
– Acabei de separar-me do Guido, e viajei a semana passada para São Paulo. Lá tinha uma possível vaga de trabalho, mas não deu certo. Eu estava planejando fazer uma surpresa para vocês semana que vem, mas aí recebi teu e-mail e peguei esta manhã a ponte aérea.-
Nesse momento Sandra vê a filha, e corre a abraça-la, depois nota a meninha e mal consegue disfarçar um gritinho de alegria:
– Você é a Jade! Vem cá abraçar tua avó.-
Meio à força consegue arrancar um abraço de sua neta, que depois corre a esconder-se atrás da pernas da mamãe.
Depois chega o Júnior que também abraça a irmã.
Depois do enterro no cemitério da Cauia, nos encontramos todos na casa da Ilha do Governador, exceto a Juliana que voltou para Barra, reclamando por uma forte enxaqueca.
Sandra só tem olhos para a Jade, e levanta um veto categórico, quando Ana diz que quer voltar hoje mesmo para São Paulo.
Sandra leva Jade a brincar com as bonecas que foram da Laura, no enquanto Ana, Júnior, Olívia e eu sentamos à mesa da sala.
Quando Júnior fala da possibilidade da Ana trabalhar no Rio é a Olívia que intervém:
– Tia Ana, me dá cópia de teu curriculum. Eu acho que pode ter uma vaga na firma onde estou fazendo estágio.-
Olívia, que está cursando o último ano de Engenharia no Fundão, é uma aluna brilhante e está estagiando em uma prestigiosa firma de engenharia.
À noite, depois que Júnior e a filha foram embora, Ana cede à insistência da Sandra, e deixa a Jade dormir no quarto com ela.
Quando ficamos sozinhos, eu ajudo Ana a trocar os lençóis do quarto que fora dela.
Depois sentamos na cama e conversamos.
A um certo ponto Ana diz:
– Porque será que eu e você não demos certo? Eu gostava tanto de você!-
Eu, que não gosto de contar mentiras, prefiro ficar calado e simplesmente abanar a cabeça.
Ana ri e diz:
– Eu lembro que eu gostava demais dar a bunda para você.-
– E eu adorava comer!- respondo, também rindo.
– Você continua comendo a mamãe?-
– Prefiro não comentar.-
– Talvez, agora que tem 65 anos, o fogo no rabo dela tenha diminuído.-
– Duvido muito.- respondo rindo.
Continuando os comentários íntimos ela me confessa:
– Você sabe que você foi o único a comer minha bunda!-
– Eu não acredito! E o Guido?-
– Ele tem nojo dessas coisas.-
– Argh!-
Caímos na gargalhada.
A um certo ponto ela se põe séria e me dá um beijo apaixonado, que me deixa sem ação.
– Come minha bunda, por favor.-
Não consigo resistir à minha paixão enrustida e respondo:
– Só se depois você me deixar comer também a boceta.-
– Não vou nem responder a esta pergunta retórica.- diz ela, já tirando a roupa.
O corpo dela é lindo, e a idade acrescentou curvas nos lugares estratégicos, sem chegar à opulência da mãe.
Ela deita na cama, levanta as pernas indicando claramente que quer ser sodomizada à frango assado, lambuza seu ânus com sua saliva, e me diz:
– Vem, Pedro. Vem enrabar tua fêmea.-
Eu lambuzo meu pau com meu cuspe, deito encima dela, buscando seu cu com a ponta do meu pau e penetrando-o com uma estocada decidida.
A entrada do meu pau no seu intestino é acompanhada por um sibilo de prazer:
– Shh… Como é gostoso! Como senti falta disto!-
Estas palavras me incitam, e começo a enraba-la com força, no enquanto a beijo e apalpo seu corpo.
Não agüento muito tempo e gozo, depositando meu esperma, no fundo do seu intestino.
Ficamos abraçados por um tempo, depois eu digo:
– Se não me engano você me prometeu uma coisa.-
– E promessa é dívida… Vá a lavar teu pau.- responde ela, rindo.
Pela primeira vez na vida eu penetro a boceta dela e devo dizer que é tudo de bom.
Eu tenho a estranha sensação, que nunca senti com nenhuma outra mulher, que esta é a casa de meu pau.
Tenho que arrancar à força meu pau para não gozar dentro dela, e acabo derramando meu sêmen sobre sua barriga.
Passamos o resto da noite em uma longa seção de sodomia.
————–
Ana e eu acabamos casando em junho de 1997, logo após saírem os papeis do divórcio dela.
Contrariamente ao seu primeiro casamento, este é uma cerimônia bem simples, no civil, somente com os padrinhos, Júnior e Sandra com a netinha a tiracolo.
Ana conseguiu um bom emprego, como engenheira, graças à Olívia, que agora está nos Estados Unidos, em um curso pós-universitário.
Sem explicar minha real razão, fiz a vasectomia, para não correr riscos de engravidar a Ana, já que agora comer a boceta dela virou meu esporte favorito.
Não tenho, praticamente, mais tido relações sexuais com a Sandra, que agora encarnou, de vez, o papel de avó.
————–
Epílogo
Setembro de 2016
Olívia me convocou, e estou de volta à fábrica de Duque de Caxias, depois de várias décadas.
Quando chego nas salas de gerência, tenho a surpresa de encontrar a Helena.
Não via ela desde o velório do Fernando.
Nesta ocasião quase não falamos, por causa da surpresa que tinha sido a vinda da Ana, mas tinha notado que sua beleza continuava intacta.
Ainda agora, passados tantos anos, vejo na minha frente uma mulher que se conservou bonita, não obstante os anos.
Ela me recebe calorosamente com um abraço.
Tento fazer um rápido cálculo mental, mas ela é mais rápida:
– Vou completar os 65 anos o mês que vem.-
– Ué? Por que não aposentou ainda?-
– Me aposento fim de mês. Eu ainda não tinha me aposentado por causa do Júnior. Aliás tomei um susto danado mês passado, quando ele teve a estafa. Ainda bem que agora melhorou bem. Ele veio visitar a gente a semana passada.-
Pelo tom da Helena noto que, entre os dois, há bem mais do que um simples relacionamento de trabalho.
Estou para replicar algo, quando Olívia aparece na porta do escritório que fora do pai.
– Bom dia, tio Pedro, entra, por favor.-
Sento-me à frente de sua escrivaninha e conversamos um pouco, antes de que ela enfrente o assunto que quer discutir comigo:
– Eu assumi, mês passado por causa dos problemas de saúde do meu pai. Bem que eu não queria enfrentar este pepino, mas, fazer o que! Né?-
Olívia logo abandonara a engenharia, e percorrera uma sólida carreira no âmbito financeiro.
Tinha se tornado uma consultora de alto nível neste campo, e ocupado o cargo que fora do pai, por pura obrigação.
– Infelizmente quando me debrucei sobre as contas desta firma, encontrei um desastre total. O que não é de se estranhar considerando a situação generalizada do entorno industrial… Enfim!- diz ela com um gesto eloqüente.
– Minha intenção e dar uma enxugada na estrutura, dar pelo menos uma maquiada nas contas, e tentar vender a firma, antes de ir à falência.-
Eu fico escutando somente abanando a cabeça.
– Então, tio, uma das primeiras coisas que eu tenho que cortar é o teu cargo. Você está recebendo o salário há quarenta anos sem produzir nada. Olha que é melhor também para você. Hoje em dia você ainda consegue aposentar-se mas, se daqui há pouco aprovarem alguma mudança nas leis previdenciárias, pode ser que você não consiga.-
– Você tem razão Olívia.-
– Perfeito! Então preparei tua carta de demissão. Por favor assina aqui.- e me põe na frente minha carta de renúncia, com um sorriso de orelha a orelha.
Muito esperta minha sobrinha: assim se livra das multas!
Resolvo em todo caso assinar, já que devo a ela a brilhante carreira que Ana está fazendo na firma onde ainda trabalha.
Me despeço da Olívia e, em seguida da Helena.
Um contínuo me acompanha até o RH, onde já prepararam minha carteira de trabalho que, em todos estes anos, nunca saiu de lá.
Volto para casa, dirigindo meu Ecosport e, chegando lá, encontro a Sandra, que está preparando o almoço, para gente.
Não obstante seus 85 anos, Sandra continua uma mulher ativa e com uma saúde relativamente boa.
Durante o almoço informo as novidades Sandra, que comenta:
– Bem-vindo ao clube dos aposentados.-
De fato a firma do Fernando sempre pagou o INSS para a Sandra, que assim acabou aposentando-se, junto com o marido, mais de vinte anos atrás.
Passamos a tarde como de costume: jogando baralho e assistindo televisão.
Às 19:30 chegam Ana e Jade.
Jade que, segundo a tradição da família, está cursando o último ano de Engenharia no Fundão, está estagiando às tardes na firma onde a mãe já tem cargo de diretoria.
Quando, ao final da janta, comento respeito minha aposentadoria, Jade comenta:
– Pai! Assim que tia Olívia te deu um chute na bunda!-
– Já não era sem tempo! Onde já se viu: um marmanjo de 58 anos que nunca trabalhou um dia sequer na vida…- acrescenta Ana, rindo.
Eu finjo fazer um gesto de indignação, mas ela diz:
– É tudo isso que eu disse! Porém você é o marmanjo mais adorável da face da terra. Com licença todo mundo, que agora eu e Pedro vamos comemorar como se deve.-
Ela se levanta e eu a sigo, já vislumbrando os fogos de artifício que haverá nesta comemoração.
Fim

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1 comentário

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  • Responder Gui ID:2ql0op4qm

    Todos os contos desse escritor(a) são ótimos, parabéns