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Carol Bela

1702 palavras | 2 |4.56
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Essa história é do tempo que morava com meus pais, tinha eu 14 anos, era 1979 e o Mappin ainda existia, kkkk, comprou a casa ao lado um casal com uma filha de 7 anos, criança mesmo, correu e gritou de alegria pela casa vazia, ouvimos e rimos muito. Logo fizeram amizade e nos tornamos bons vizinhos. O tempo passando e os laços se apertando, já nos tratavamos como família, de festejar e sofrer juntos. Ana Carolina ou simplesmente Cacá era muito arteira e sapeca, nos anos que passavam eu a ajudava nos deveres, fomos crescendo, eu na universidade e trabalhando ela na sétima série, 13 anos, toda colorida, toda menina. Era quase fim do ano, outubro e o cometa Halley era o assunto do momento. Quase chegando em casa num sábado a tarde a vejo subindo a avenida, o bibi da buzina do fusca faz olhar e vir para o carro –Carona? Ela rindo entra e pergunta: Cadê a minhoca? Essa era a forma “respeitosa” que se referia a minha namorada – Brigamos, disse. Que bom! Só ri e falei –Só você Cacá…Ela muito séria; Cacá não, Carol, já sou uma moça, uma mulher. Concordei e achei engraçado. Ela sacou essa –Me leva na Brunella pra tomar um sorvete? Tá cedo, posso chegar umas 9 horas, topei porque estava puto com a namorada. Ai até a sorveteria falou muito, reclamou que eu não dava mais atenção a ela e só queria ficar com a minhoca, que não ajudava nunca nos deveres, enfim, que a tinha esquecido. Discordei e disse que era só ela pedir que eu ajudaria, respondeu que tava ruim em matemática, equações, quase bombando, então vamos voltar e estudar…ela, amanhã de manhã, lá pelas 10 vai em casa e me ensina, concordei. Estávamos voltando e ela deita no meu ombro (quem usava cinto?) dizendo que deveríamos sair mais, que éramos super amigos, me abraça enquanto dirijo e dá vários beijos no meu rosto. Chegamos em casa, descemos do carro na garagem, pula no meu colo, se enrosca no pescoço, me beija na face e fala no meu ouvido – As 10, não esquece, pula e corre pra casa.
Domingo
Dez horas já fui entrando e chamando –Dona Júlia, Seu Chico, tô entrando… Carol responde –Tô na sala, entrei e tive uma visão dela, que nunca esqueci, de baby doll transparente branco sem nada segurando aquelas duas peras e uma calcinha azul, pequena, entrando na bundinha. Perdi até a noção do que ia fazer.. Acorda, disse. Cadê seus pais? Foram a missa de Santa Edwiges em São Caetano e de lá vão almoçar na Ti’Abadia. Tá bom. Os livro e cadernos estavam sobre a mesinha de centro, com duas almofadas uma do lado da outra no chão, sentei em uma, ela encostando em mim, na outra. Os exercícios estavam ali, alguns feitos e certos, comecei explicar e ela se encostando mais, começou de forma sutil a passar o peitinho no meu braço, a se ajeitar colocando a mão na minha coxa, eu de shorts sentindo aquele toque quentinho e o camarada começou a achar que era com ele, eu tentando desviar a atenção daqueles toques, ai ela apelou, entrou na minha frente, resolveu o exercício e sentou no meu colo –Viu, sei fazer…, aquela bundinha bem encima do meu pau que na hora endureceu, me encara e me beija. Não esperava… Eu te amo desde os meus 11 anos, me realizava quando sentava na sua perna e encostava no seu peito aqui nessa sala na frente de todos, sempre desejei isso, morri de ciúme, chorei dias quando a Minhoca apareceu, me beijou de novo, forte, molhado, a língua brincando na minha boca, abracei e ela começou a me beijar mais, rebolando, beijando, rebolando e gemendo, meu pau tava um aço, não tinha e nem queria ter resistência nenhuma, me envolvi, corri a mão no corpo, a boca no pescoço, no ombro, nos peitos. Saboreei um de cada vez, o cheiro de tesão e prazer subia daquele corpinho novo e delicioso, tirei a camisa do baby doll e ela ficou de pé, tirou a parte de baixo ficando só de calcinha – É azul a sua predileta, eu sei, ouvi dizendo isso pros seus amigos numa festa. Vem. Pegou minha mão me ajudou a levantar e de mãos dadas me levou pro quarto, ainda tive um lampejo de sanidade e parei –Eu quero, vem. Fui. Aquela bundinha vestida de azul me levando pro quarto era de enfartar. No quarto, luz acesa, a cama estava coberta com um lençol velho e uma toalha, tinha arquitetado tudo, seria eu. Deitamos e nos beijamos, me desfiz da camiseta e do shorts, ficando de cuecas, no meio dos amassos ela enfia a mão pela abertura e pega no pau, sente, aperta, geme de prazer e poder, fico nu e ela encara de frente olha, mexe na rola, punheta, rí, senta em cima esfregando aquela calcinha pequena e azul, viro e deixo ela por baixo, vou beijando tudo, paro no umbigo, enfio a língua enquanto seguro a lateral da calcinha e tiro, olho aquela bucetinha pela primeira vez, os pelos aparados num triangulo, beijo e lambo o monte de vênus, desço e linguo a xoxota, geme alto, começo a me divertir com a boca, a buceta encharca, abre as pernas e eu abro mais e vejo ele ali, o hímen, o guardião da pureza, o cabaço. Faço uma chupada com calma e ritmo, vou ouvindo os gemidos aumentando, apertando minha cabeça pra não parar, trança as pernas, quase me sufoca e goza espirrando na minha cara, molhando a cama, amolecendo inteira entre espasmos. Subo e olho a cara de prazer. Ficamos abraçados um tempo, voltam os beijos e o desejo, vou por cima beijando e apalpando os peitos, o pau na entrada da xana encontra o caminho, vou deslizando pra dentro devagar e viril, a resistência e pouca, o sangue é muito e logo tô inteiro afundado naquele paraíso, me mexo leve, quero sentir as paredes apertando meu membro, é muito prazeroso, muito gostoso, quer acelerar e não deixo, quero o eterno daquele momento, vou nos soltando e começamos a ficar rápidos, me seguro pra não gozar, o canal pulsa, aperta, é maravilhosa a sensação, o gozo vem e tiro antes, esguicho na barriga e seios, ela gozando esfrega a porra no corpo, vou ver e olho a vagina pulsando, dou um beijo e vampirizo, quero guardar aquele ato em mim, com a toalha ela se limpa, foi malandra, preparou tudo, me seduziu. Perguntei como programou tudo – Leio Capricho, kkkk, precisava ser você meu homem, meu primeiro homem, sabia que ia me tratar com carinho e além de tudo te amo, faria qualquer coisa, correu pro banho levando a toalha, lavou no chuveiro e sorriu.
Depois
Nos meses que se seguiram ficamos tendo um caso, chegava da faculdade na terça mais cedo, ela me encontrava e trocavamos uns beijos, uma rapidinha. No fim de novembro fui resolver uns problemas na casa da praia, ela foi junto e me chupou pela primeira vez, se sentia minha dona e deixava que acontecesse, tava apaixonado e não queria assumir, o tempo todo nos encontrávamos, minha mãe pegou e veio conversar comigo, disse que viu nos dois na garagem, pra eu parar que ia dar merda. Tentei e não consegui, meu namoro ia aos trancos e barrancos e fui levando, em abril tirei dois dias do trabalho pra comemorar meu aniversário, peguei ela de manhã e fomos pra um sitio que um amigo tinha em Mairiporã, de calcinha e soutien azul, cantando parabéns me deu um presente, abri, era uma latinha de vaselina, ganhei o cuzinho, reclamou, rebolou e aguentou, naquele dia comi mas duas vezes seu rabinho, ela curtiu, gozou pela bunda, gozou se masturbando e levando rola no rabo, fomos pra casa e voltamos no dia seguinte, mais presente, tinha depilado tudo, chupei a lisinha e fiquei me sentindo um privilegiado, tava sol, usamos a piscina, nus, transamos na água, fui chupado sentado na borda, tava no Céu, tava amando, ia dar um foda-se e ficar com ela, ia ser escândalo.
Mas…
Dona Júlia teve um AVC logo depois do meu aniversário, foi triste, Seu Chico não conseguia entrar na casa que chorava, ficaram, pai e fiha no meu quarto eu na sala, colocou a casa a venda e foi pra Minas, levando a filha, não conseguimos nos despedir e toda amizade esfriou. Acabou. Sofri quieto e uma única vez chorei, no colo de minha mãe, que me acolheu quieta, sentindo minha dor. Recebi algumas cartas e não respondi, ia atrapalhar a vida dela. Meus pais venderam a casa e foram morar no litoral, sonho deles que adoravam pescar.
Me formei, casei com a Minhoca, cinco anos e separamos, sem filhos, dividimos o nosso apartamento, me estabeleci no centro, Santa Cecília, tive casos, mas faltava algo. Me afundei no trabalho e estudos, queria esquecer a vida.
1995
Tinha acabado de fazer 30 anos, diretor na empresa, realizado profissionalmente. Numa tarde, tomando um café com chesse cake no Frans embaixo do Terraço Itália, ouço uma pergunta: Tá boa a torta? Olhei e quase engasguei, Carol, linda, sorridente, Mulher. Nos abraçamos, disse que tava morando ali no COPAN, fazendo arquitetura, tinha voltado fazia 2 anos, que o pai tinha casado e a vida estava ótima. Conversamos e convidei pra jantar esperando pra marcar um dia e responde –Vamos sim, só vou pegar uma blusa, espera. Subiu e voltou, saímos, demos umas voltas, comemos no sujinho e convidei pra conhecer meu apartamento, fomos, nos pegamos, me largou e foi ao banheiro, voltou despida num conjunto de lingerie e meias 7/8 –Ainda prefere azul…
Agora, 2021, nosso filho tem 19 anos e temos a vida toda pela frente.
Real.

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2 Comentários

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  • Responder Corninho da Ana ID:4aosjyc3zra

    Adorei, bem escrito, com detalhes e datas certinhas. Muito bom!

    • Clalex ID:83105bac8l

      Obrigado!