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anjos inocentes 23

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Hoje é o ultimo dia de aula, as férias vão começar a partir de amanhã, imagino a felicidades de todos os alunos, menos para mim, eu decidi que vou passar as férias na casa do meu tio e minha tia e seu filho , meu tio se chama Leandro, e minha tia se chama Isabel, o meu primo se chama João Pedro, o meu primo é um garoto bem legal, moreno cabelos pretos enroladinhos assim como o meu, hoje ele tem um pouco mais quinze anos ele é bem maior que eu, eles moram na pequena cidade de Marilândia do sul. Paraná, mais conhecida como a capital da cenoura.
O que eu queria muito mesmo era passar um ano inteiro lá na casa dos meus tios, nossa, ia ser muito massa e me ajudaria muito a esquecer todos esses problemas, eu adoro eles, principalmente o meu primo que faz tanto tempo que eu não vejo, eu pedi para os meus pais más eles não deixaram, só me deixaram passar as férias mesmo, más eu vou pedir para o meu tios convencerem meus pais, pois o meu pai não consegue dizer não para eles, claro que se meus tios concordarem né. …O Júlio segue firme o seu namoro com a Bianca, não sei a que nível já esta a relação deles, más isso não me interessa, já estou conformado, o Guilherme e o Gustavo…o que eu posso dizer deles é que a situação esta bem complicada para eles, pois o Gustavo brigou com um menino lá na escola dele e as coisas ficaram muito tensas para ele e o Guilherme, más o seu Luciano é gente boa e amoleceu um pouco o castigo.
—oi amigos – eu disse ao me encontrar com Júlio e o Thiago na esquina
—MEU DEUS THIAGO! O QUE FOI QUE VOCE FEZ?! –Guilherme disse olhando para mim com suas mão na boca não acreditando no que via.
— eu só cortei meu cabelo ué – eu disse passando a mão na minha cabeça sentindo meus cabelos cortados no numero um.
—você não devia ter feito isto Thiago – Júlio disse espantado.
—há, relaxa gente, meu cabelo era muito ruim, e dava muito trabalho para cuidar deles, eu perdia muito tempo em frente ao espelho arrumando eles.
—Thiago, eu ainda não estou acreditando, você adorava ficar arrumando seus cabelos fazendo as pontinhas ficarem espetadinhas para cima, e derre-pente sem mais nem menos você vai e corta tudo – Guilherme disse triste.
—eu cansei de ficar me importando com aparência, e o lugar pra onde vou isso não vai importar mais.
—como assim Thiago? – Júlio me perguntou.
—amanhã eu estou indo lá pra casa dos meus tios.
—legal, e quantos dias pretende ficar por lá? – Guilherme perguntou.
—então, eu queria ter contado isso para vocês antes, más não sabia como falar, na verdade ainda não sei como dizer, más eu preciso contar.
—Thiago, você esta me assustando – Júlio disse.
—bom, o que eu quero dizer, é que eu vou passar um bom tempo lá com eles, eu vou passar o próximo ano lá, acho que isso vai ser bom para mim.
—Thiago, você ficou louco? – Guilherme disse.
—é Thiago, você não pode fazer isto – Júlio disse também.
—más eu preciso, se eu ficar aqui vou acabar enlouquecendo – eu disse sem me dar conta que o Júlio estava ali ouvindo tudo.
—isso tudo é culpa minha, você esta indo embora por minha causa – Júlio disse com seus olhos lacrimejando.
—a culpa não é sua Júlio, é minha, e um ano passa rápido, logo estarei de volta, a gente ainda vamos nos poder se falar por telefone e mensagens.
—e se você não voltar mais? Você pode gostar de lá, da nova escola e amigos e decidir não voltar – Júlio disse e começou a chorar.
—hei! Se acalma Júlio, eu vou voltar, eu prometo, agora enxuga as lagrimas que precisamos entrar, depois que terminar as aulas a gente conversa mais.
—acho melhor entrarmos mesmo, o pessoal já estão indo para as suas salas, não vamos chegar atrasados no nosso ultimo dia de aula – Guilherme disse enxugando as suas lagrimas também assim como eu.

O ultimo dia de aula foi bem legal, os professores nos parabenizam por passarmos de ano, alguns alunos ficaram de recuperação, na hora do recreio as cozinheiras preparam um lanche bem saboroso para nós, a gente praticamente nem estudamos, só estávamos lá para cumprir o calendário mesmo e receber o nosso boletim, foi um dia de escola com muitas emoções.

***Gustavo.

Hááá que droga ficar de castigo, meu pai desta vês pegou pesado comigo e acabou sobrando para o coitado do Guilherme também, as aulas acabaram hoje, más ele estava irredutível em me tirar do castigo, pelo menos ele amoleceu um pouco a sua dureza, ele esta permitindo que o Guilherme venha aqui na minha casa todos os dias para ficar comigo, más o sexo esta fora de questão, pois sempre tem alguém de olho em nós, quando não é a minha mãe ou o meu pai é a chata da minha irmã, estamos tão na seca que quando nos pegarmos mesmo não vai sobrar nem uma parede em pé da minha casa ou da dele kkkk, eu estou proibido de mexer no meu computador e o meu vídeo game, até o meu celular eu só posso usar ele bem pouco, pois eles controlam tudo o que eu faço, está um verdadeiro tédio isso tudo.
—oi filho, olha quem esta aqui – disse minha mãe acompanhada do Guilherme com um sorriso sem graça, parecendo que aconteceu alguma coisa.
—oi Gustavo – Guilherme disse para mim.
—oi meu Guizinho – eu disse e lhe dei um beijo.
—na minha frente não – disse minha mãe interrompendo o nosso sutil beijinho.
—tá bom mãe, vem Guilherme, vamos lá para o meu quarto – eu o chamei.
—de jeito nenhum, vão lá para a sala e fiquem lá, e nada de vídeo game.
—há não mãe – eu disse chateado.
—são ordens do seu pai filho, você ainda está de castigo – agora me obedeçam e vão lá para a sala logo.
—deixa a gente pelo menos jogar vídeo game mãe …por favor.
—não filho, eu já falei que são ordens do seu pai.
—vem Gustavo, deixa esse vídeo game pra lá, eu preciso conversar com você – Guilherme disse me deixando curioso, más a vontade de jogar vídeo game falava mais alto, por eu já estar a dias sem jogar.
—más Guilherme, eu estou com muita vontade de jogar, vai mãe deixa por favor, é só você não contar para o meu pai.
—você quer que eu minta para o seu pai filho? É isso que você esta me pedindo mesmo? Se é isso que você quer, eu deixo vocês jogarem ,más eu vou ficar muito triste.
—não mãe, você esta certa, me desculpe.
—não precisa pedir desculpa filho, agora vão lá pra sala, e pra deixar você contente, eu conversei muito com seu pai, na próxima semana ele vai te tirar do castigo – minha mãe disse me deixando muito feliz.
—então Guilherme, fala o que você queria dizer – eu disse me sentando no sofá ao seu lado bem grudadinho com ele.
—é sobre o Thiago.
—e o que tem ele, algo de ruim aconteceu?
—não, claro que não ..Deus me livre.
—então fala o que é, o que está acontecendo?
—ele vai embora, ele disse que vai passar o próximo ano lá na casa dos tios dele.
—O QUE?! ele vai embora?
—sim meu anjinho, ele nos contou hoje de manhã.
—não podemos deixar ele fazer isto.
—não tem jeito, o Thiago quando coloca uma coisa na cabeça não tem quem que o faça mudar de ideia, eu e o Júlio tentamos de tudo para fazer ele desistir, más ele já tomou a decisão dele.
—poxa, agora você me deixou triste.
—se você esta imagina eu e o Júlio, a gente crescemos juntos e nunca se separamos.
—não fala assim, eu gosto muito dele também, más pense pelo lado bom, o Thiago esta passando por muito problemas, talvez isso ajude ele.
—é, eu espero que sim, já que não conseguimos convencer ele a ficar.
—e quando é que ele vai?
—ele vai amanhã.
—nossa, más tão rápido, vou pedir para o meu pai me liberar do castigo para eu poder ir lá me despedir dele.
—não precisa meu anjinho, o Thiago disse que vai vim aqui, ele disse que não quer que vamos lá na sua casa quando ele partir por que não quer nos ver o olhando partir, ele disse que isso ia doer muito.
—e o Júlio, como ele esta se sentindo com tudo isto?
—ele esta péssimo, mais do que eu, tanto que ele não para de chorar, acho que se sente culpado por tudo isto.
—imagino …que pena que ele não gosta do Thiago assim como o Thiago gosta dele, seria muito bom se fosse assim.
—eu queria muito isso também, ai seriamos um quarteto fantástico, más o nosso coração não escolhe de quem gostar.

***Júlio
Assim que o Thiago nos deu a noticia que ia embora amanhã, eu senti meu peito ficar apertado, era como se o meu coração quisesse pular para fora dele de tão forte era as suas batidas, desde que o Thiago me beijou aquele dia eu não consegui mais esquecer aquele beijo, eu nunca tinha olhado para o Thiago de uma forma diferente, más algo em mim me despertou esse desejo, principalmente agora que ele disse que ia embora, talvez eu já tinha esse sentimento, más estava adormecido e foi despertado por aquele beijo que ele roubou de mim, más acima de todos esses pensamentos, eu não podia perder o meu amigo, eu e ele somos muito próximos.
Hááá Bianca …como eu posso falar dela, a Bianca é uma garota bem legal, bonita, brincalhona, eu gosto muito dela, más começo a duvidar se este sentimento que eu sinto por ela é amor, acreditem…eu e ela nunca transamos, eu podia ter mais iniciativa e fazer acontecer, más eu sempre gelo na hora, ela achava estranho da minha parte … Hoje era sábado e minha mãe foi trabalhar …sim, minha mãe trabalha até o meio dia no sábado, meu pai não, más ele já sai bem cedo para encher a cara e chega muito louco em casa …eles já tinham se despedido do Thiago ontem, bom, pelo menos a minha mãe sim, o meu pai não, como eu estava dizendo, hoje era sábado, eu estava em minha casa sozinho e muito triste. Eu estava com medo de me despedir do Thiago, más eu tinha que dar o ultimo abraço nele, meu melhor amigo, a pessoa que eu mais amava nesta vida estava indo embora por minha causa, quando eu abri a porta eu dou de cara com ele, o Thiago estava ali na minha frente.
—por favor Thiago, não …não vai – foi a primeira coisa que falei a ele já o puxando para dentro da minha casa.
—eu preciso Júlio, me desculpa meu amigo.
Neste momento eu abracei o Thiago com todas as minha forças, eu senti o peso de perder alguém que eu tanto amava, me deu uma vontade de agarra-lo e beija-lo. Por que eu pensei nisto? ..será que eu estou apaixonado pelo Thiago? ..o que esta acontecendo com você Júlio?. Ignorei meus pensamentos e me recompus.
—você esta meio estranho Júlio.
—e não é pra tar? você vai embora Thiago.
—há Júlio, não fica assim, em um ano eu volto, a gente pode se falar por mensagens.
—não vai Thiago, por favor fique, seja lá o que estiver acontecendo com você a gente resolve, não me deixe por favor.
—más eu já disse que preciso ir Júlio, eu tenho que tirar esse tempo para mim, tchau meu grande amigo.
Ele disse e abriu os seus braços para me abraçar, más uma grande onda de ódio tomou conta de mim neste momento.
—foda-se …então vai embora logo de uma vês Thiago – eu disse nervoso.
—só me da um ultimo abraço Júlio.
—VAI EMBORAAAAA CARALHOOOOOO ….SAIIII DA MINHA CASAAAAAAA – eu disse gritando alto com ele e já chorando assim como ele.
O Thiago saiu aos plantos de dentro da minha casa, eu olhei da minha porta e ele estava na calçada a me olhar fixo com muita tristeza, então virou as costas e se foi, eu me deitei na minha cama e chorava muito, a dor que eu sentia era muito grande, logo me arrependi das minhas palavras e fui até a sua casa pedir perdão, más já era tarde, ele tinha partido para não mais voltar.

***Thiago.

O Júlio me surpreendeu com sua reação, ele ficou muito nervoso e me expulsou de sua casa aos gritos de raiva, más eu não o culpo por isso, ele deve estar sofrendo muito, eu fiquei triste sim, pois eu queria pelo menos que ele correspondesse ao meu abraço de despedida. Eu desci a rua do bairro olhando o lugar onde cresci, claro que eu ia voltar, más não tão já, passei pela pracinha e pelo campinho relembrando todos os bons momentos que eu vivi neste lugar, os amigos que vão ficar, más vou levar eles no meu coração, o Júlio que eu tanto gostava, o Guilherme e o Gustavo, não foi fácil me despedir deles, principalmente do Júlio, caminhei até a minha casa onde meu pai me aguardava com seu corpo encostado na joaninha, o seu lindo e tão querido fusquinha no qual ele me levaria junto com a minha mãe, eu olhei minha casa com os meus olhos cheio d’água.
—se você quiser desistir ainda da tempo filho – meu pai disse.
—não pai, eu quero ir – eu disse entrando dentro do fusquinha e me sentando no único cantinho livre do banco de trás junto com algumas das minhas tralhas que não coube no porta malas da joaninha.
Meu pai deu a partida no carro e seguimos, agora não tinha mais volta, um novo recomeço me aguardava.
A viagem foi bem demorada, como eu disse, a casa do meu tio não é tão longe assim, fica pouco mais de cem quilômetros de distancia da onde moramos, más meu pai dirige muito devagar, dava até raiva os carros buzinando pedindo passagem, más ele não estava nem ai e seguia o nosso trajeto sem a menor preocupação com seu fusquinha, chegamos lá na casa do meus tios quase na hora do almoço, eu estava faminto e muito cansado desta entediante viagem.
—oi tio, oi tia – eu disse e fui correndo em sua direção os abraçando de tantas saudades que sentia deles.
—nossa, como você cresceu guri– meu tio disse passando sua mão na minha cabeça.
—o meu sobrinho querido, estamos tão felizes que você decidiu ficar com a gente – disse minha tia me abraçando.
—e ai Leandro, meu irmão, quanto tempo né – meu pai disse e deu um abraço no meu tio.
—eu que o diga, vocês quase não vem nos visitar.
—cidade grande, você sabe como é difícil né meu irmão, o serviço quase não nos permite sair muito, só vim por que o Thiago insistiu muito.
—há, mais faz um esforço, tenta vim mais, para nós é muito difícil também ir pra lá.
—tá …vou ver se consigo vim para o natal e pelo uma vês por mês, agora que o Thiago vai ficar aqui com vocês, eu ainda nem acredito que o Thiago ligou para vocês e os fizeram me convencer a deixa-lo morar aqui durante um ano.
—vai ser bom pra ele, e nós estamos muito contentes com isto, e se bater a saudade do seu filho sabe onde moramos.
—o tio, cadê o meu primo, estou com saudades dele?
—ele saiu Thiago, daqui a pouco ele esta de volta.
Meus tios nos convidaram a entrar, a casa deles era bem simples, eles preparam um belo almoço para nós, comemos bastante, eu nem se fala o tanto que comi, estava faminto, a conversa deles com os meus pais estavam chata, pois eles me davam pouca atenção, coisa de adultos mesmos, eu fui na sala e liguei a televisão, logico que minha tia autorizou, más estava chato, não estava passando nada de interessante, e após um bom tempo.
—oi Thiago – era o meu primo, o João Pedro, ali em é na minha frente me oferecendo sua mão para aperta-la.
—oi João Pedro – eu disse feliz apertando a sua mão e fui lhe dar um abraço, más ele se afastou e se sentou no outro sofá de frente comigo, fiquei sem graça.
—faz tempo que chegaram? – ele perguntou.
—não muito, e você? Aonde estava?
—eu estava com meus amigos.
—que legal, vou querer conhecer eles.
—de jeito nenhum, não quero você perto de nós?
—credo João Pedro, você não era assim, o que foi que aconteceu com você?
—não aconteceu nada, é que você ainda é um pirralho.
—hei! …eu não sou pirralho, e você ainda não é homem pra falar deste jeito comigo- eu disse muito nervoso e magoado com a forma que ele falou comigo.
—sou mais do que você – ele disse serio.
—por que esta me tratando deste jeito João Pedro? Eu estou te estranhando.
—que se foda …eu vou pro meu quarto – João Pedro disse.
Bom, o tempo passava rápido, logo já ia anoitecer, meu tio convidou meus pais a pousarem na sua casa, más eles disseram que ia pousar na casa dos meus avós que moravam a poucas quadras de distancia …sim, meus avós também moravam lá nesta cidade. Fomos todos lá e jantamos em sua casa e como já estava bem tarde eu voltei com o meu tio e minha tia de volta para a casa deles, meus pais ficaram. O meu primo estava na sala assistindo televisão quando chegamos, eu o olhei e não podia acreditar no tanto como ele mudou, será que tudo isso era por causa de mim que vim morar com eles? Não sei, talvez devia ser.
—tio, aonde que eu vou dormir?
—eu ainda tenho que arrumar o quartinho reserva para você Thiago, por enquanto você vai ficar no quarto do João Pedro.
—O QUE?! MÁS NEM FERRANDO PAI, ESSE TAMPINHA NÃO VAI FICAR NO MEU QUARTO DE JEITO NENHUM – João Pedro disse alto para seu pai.
—ele vai ficar lá sim João Pedro, é só por alguns dias, logo eu já arrumo o quarto reserva pra ele, tenha mais respeito com o seu primo, e grita comigo de-novo para você ver o que acontece.
—há que saco …vou sair.
—filho, não vai, já esta tarde – sua mãe lhe disse, más ele não lhe deu ouvidos e se foi batendo a porta atrás dele ao sair enfurecido.
—eu não quero causar incomodo meu tio, se for assim posso dormir na sala, ou posso pedir para meu pai me levar de volta – eu disse muito triste,
—de jeito nenhum Thiago, o João Pedro é assim mesmo, más logo ele se acostuma, me desculpe por ele meu sobrinho- meu tio disse muito triste também, me deixando super mal com tudo isto.
Já que não tinha jeito mesmo, após eu arrumar minhas coisas, eu me deitei num colchão velho que meu tio colocou pra mim no quarto do meu primo, eu peguei meu celular e tinha muitas mensagens do Guilherme e do Gustavo, e principalmente do Júlio.
—oi Guilherme, está tudo bem comigo, eu já estou na casa do meu tio – eu disse respondendo a mensagem dele, que imediatamente foi visualizada por ele.
—que bom meu amigo, e como esta as coisas por ai? Ele perguntou.
—esta tudo bem, só o meu primo que esta meio estranho comigo, más deve ser por que eu decidi morar aqui com eles, logo passa.
—vai dar tudo certo, no fundo eu sei que o João Pedro é um cara legal.
—é, eu espero que sim, boa noite Guilherme, eu preciso dormir, já esta muito tarde e eu estou muito cansado, amanhã a gente se fala mais.
Eu até ia conversar mais um pouco com eles, más a bateria do meu celular já estava no vermelho, revirei na minha mochila e não achei o meu carregador …que droga, …eu esqueci …vou procurar nas coisas do meu primo pra ver se ele tem um, eu comecei a revirar tudo e não achava e foi quando eu escuto a vos do meu primo enfurecido que tinha acabado de chegar, ele estava meio estranho, seus olhos estavam muito vermelhos e suas pálpebras pesadas, acho que devia estar chorando, más ele não estava com semblante de quem havia acabado de chorar.
—quem lhe deu ordem para mexer nas minhas coisas.
—me desculpa primo, eu só estava procurando o seu carregador, eu esqueci o meu – eu disse muito sem jeito.
—toma esse aqui que eu não uso mais, era de um outro celular meu que estragou, e se não servir no seu eu quero que você se foda, e se eu pegar você de-novo mexendo nas minhas coisas eu te mato de tanto te bater – ele disse após pegar um que estava em cima do guarda roupa.
Bom, ainda bem que o carregador serviu, más eu vi que as coisas não iam ser fáceis com meu primo, pois ele se transformou em outra pessoa, de um menino bom e legal, ele passou a ser um cara ignorante e frio com um comportamento que me assustava.

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6 Comentários

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  • Responder Vitinhovipvp 😎 ID:gqb0tjk09

    🥰😍🤩😘

  • Responder greenbox amigobc ID:5pmojo7fzrj

    Meus caros leitores agradeço o carinho que vocês têm pelo Rafael e o Lucas.
    Seila vitinho Leandro Paulo césar e tantos que leram a história O meninos de olhos verdes. Neste ano de 2023 queria compartilhar com vocês algumas coisas
    Um poema que Rafael fez para o casamento eles vão casar este mês.
    me pediu para escrever e compartilhar com vocês.
    Na manhã quando a lua estava em descanso,você veio me achar no instante em que eu amo o melhor assistindo o arco íris,brincando com a luz do sol na poça de água congelada pela noite fria! Amanhã é amanhã a manhã da minha vida durante o dia eu vou encontrar com você como antes,você vai me achar esperando no solo do oceano. Construindo castelos. No mover das areias em um mundo que ninguém entende.
    É a manhã da minha vida, na tarde eu vou te levar a lua para o topo.
    A mão direita no canto do teto do meu quarto onde vai estar até o amanhecer.
    Outro dia para balançar as linhas de sua roupa talvez eu esteja no caminho.
    Obrigado Lucas por você compartilhar sua vida para juntos ter um final feliz.
    Obrigado a todos e que um dia vocês também possam encontrar seu Lucas ou seu Rafael. Ps” O amor sempre encontra seu caminho”

    • Leandro ID:bemkk7y0qi

      Ficou muito lindo,o amor muda tudo, felicidades, de coração

    • Paulo cesar fã boy ID:3ij0y0lj6ib

      Lindo …sem palavras

    • Anônimo ID:bf9s3yx8rb

      👏👏👏👏👏👏👏👏👏

  • Responder Greenbox amigobc ID:5pmojo7fzrj

    Esta muito bom em requisito de drama muito bom mesmo