Punindo Meninos travessos: Scott e David

Scott era um menino ruim, um mal aluno, desobediente e fazia bullying com o irmão. Então no natal papai Noel veio para puni-lo.

Oi, antes de começar queria agradecer aos comentários dos contos anteriores a este, inclusive foi um deles que me fez sentar, e começar essa nova serie que está martelando na minha cabeça, desde o dia primeiro de dezembro. Não é a continuação da minha outra série, desculpe, mas prometo continua-la em breve. Ah! Ia esquecendo, algumas pessoas me pediram contato, mas eu não sou boa conversando haha, e eu também tenho muito medo de ser pega por um conhecido, mas vou por o e-mail de um amigo meu nos comentários, somente para caso alguém quero que eu escreva algo especifico, um fetiche, uma história, qualquer coisa, é válida (menos gore). Beijos, boa leitura.

………

Já era muito tarde da noite, no dia 24 de dezembro, véspera de Natal. Todas as crianças da pequena cidade dormiam tranquilas em suas camas. Muitas delas sonhavam com renas de narizes vermelhos e um homem gentil e barbudo, adormecidas em um mundo de fantasias e ansiosas pelos presentes que receberiam em breve.

Entre essas doces crianças estava os irmãos Miller, David Miller e Scott Miller, eram gêmeos idênticos, mas muito diferentes. Ambos possuíam a pele branca, levemente rosada em algumas partes, ambos tinham exatos sete anos, ambos possuíam cabelos lisos e acobreados que vez o outra caiam sobre os olhos azuis, ambos quando sorriam tinham covinhas sobre as bochechas e as bochechas cheias de sardas.

Mesmo assim, ambos eram muito diferentes.

David era o que todos chamam de bom menino, era um bom aluno, obediente ao país, amava os animais, nunca se sujava ou era mau, muito diferente de seu irmão, Scott sempre se sujava na lama, ou caia e rasgava seus shorts enquanto brincava, desrespeitava os adultos e fazia bullying com outras crianças.

Dentre essas crianças que sofriam na mão de Scott, estava seu próprio irmão David, era comum que ele empurrasse o menino, arrancasse as cabeças de seus bonecos e as rodas de seus carrinhos, os pais quase nunca faziam algo, pensando ser rivalidade normal entre irmão, incentivado cada vez mais o comportamento do filho, que piorava a cada dia, ele em segredo passou a fazer coisas cada vez piores com o irmão, desde humilha-lo na frente dos amigos a até enfiar a cabeça do menino na privada da escola.

David e Scott eram dois lados da mesma moeda.

A janela do pequeno quarto rangeu, a pequena trava de metal que a mantinha fechada cedeu e como magica a janela abriu. Um homem corpulento pulou sobre peitoril, ele possuía uma longa barba branca e usava roupas vermelhas, tinha um enorme saco, de aparência pesada, feito de veludo vermelho, sobre os ombros, mas ao contraria das histórias de fantasia, não era um velho, ou possuía um corpo flácido e gordo, afinal, qual era o sentindo da imortalidade de ele envelhecia?

Ele parecia ter entre 30 a 40 anos, tinham ombros muito largos, e o corpo musculoso, olhos castanhos e uma barba branca peluda, o cabelo era muito curto e estava coberto maioritariamente por um gorro natalino, ele vestia uma calça verde, tão escura que as vezes se confundia com preto, uma blusa simples preta e sobre ela um grande casaco vermelho, com o capuz com bordas cheias de plumas brancas.

Ele suspirou fundo olhando para os dois meninos adormecidos, colocou o saco vermelho no chão e puxou do bolso do casaco uma folha de papel dobrada ao meio, quando a desdobrou a folha continua a se desdobrar magicamente, duplicando e duplicando de tamanho, até que o papel se acumulasse ao chão, ele estava cheio de nomes de crianças, os nomes em verdes eram as boas crianças e os nomes em vermelho as más, mas ao contraria do que todos pensavam todas recebiam presentes no fim da noite, mas algumas, as que tinham nome em vermelho recebiam algo mais.

O homem sorriu quando encontrou o nome dos meninos na enorme lista, David era inscrito em verde, e para a alegria do homem, Scott estava em vermelho, ele suspirou de contentamento, pois as más crianças haviam de ser castigadas. Antes que começasse qualquer coisa com o menino adormecido, o homem deu um pequeno estralo com os dedos, fazendo com magica que a lista voltasse a reduzir de tamanho, ele a guardou novamente no bolso, apanhou o enorme saco e abriu a porta do quarto infantil, com pressa ele deixou os presentes dos meninos debaixo da arvore de natal e voltou para o quarto dos meninos.

Quando entrou, a primeira coisa que fez foi fechar a porta e janela, e mais uma vez usou sua mágica, com um pequeno estralar de dedos isolou o quarto acusticamente e retirou o feitiço que mantinha as crianças dormindo na noite de natal. Ele sentou-se na cama de Scott, afim de acordar o menino passou os dedos pelo cabelo, gentilmente, o garotinho despertou.

Scott primeiro sentiu as carias em seus cabelos e sorriu pensando ser a mãe o acordando para abrir seus presentes, mas quando abriu os olhos se assustou, sentando-se na cama e tentando ficar o mais longe possível do homem desconhecido, só quando observou com atenção, a barba branca, o casaco vermelho ou o saco de presente, perto da porta fechada é que percebeu, aquele era o papai Noel.

— você é o papai Noel? – o menino sussurrou com os olhos arregalados, embasbacado pelo que via, papai Noel gargalhou, exatamente como Scott imaginava a risada do papai Noel em suas fantasias infantis.

— Você é um garotinho inteligente – disse, com um sorriso no rosto, aquela era uma das suas partes preferidas, quando as crianças perdiam imediatamente o medo do estranho em seu quarto, quando o reconheciam, para aos poucos recuperarem o medo – sou o papai Noel, mas prefiro que meninos como você me chamem de sr. Nicolau.

— Porque papai Noel? – Scott perguntou, achando muito confuso chamar a figura de suas fantasias por qualquer outro nome a não papai Noel.

— Porque crianças más não tem o direito de me chamar de papai Noel, isso é reservado para os meus bons meninos.

— Eu não sou mau – o menino gritou.

— Não? – ele perguntou – então você não é David Miller cujo o nome está escrito na minha lista de meninos travessos? – o garotinho ficou vermelho quando o homem disse seu nome.

— Esse sou eu, mas eu não sou mau – ele falou com a carinha culpada.

— Você está mentindo – o homem disse – eu sou o papai Noel, sei de tudo o que fez durante o ano, sei que você não obedece ao seus pais, que tira notas ruins na escola e fala coisas ruins para outras crianças, sei que você machuca seu irmão e que estraga os brinquedos dele, e por isso vai receber uma punição.

— n-na-não – o garotinho negou, já com lagrimas nos olhos e soluçando – eu prometo ser um menino bom papai Noel, eu prometo! – o homem gargalhou mais uma vez, dessa vez fazendo que o menininho na cama se assustasse.

— eu já falei David, Meninos maus não merecem me chamar de papai Noel – falou enquanto puxava o menino pelo pé.

— o-o que vo-você va-i fa-fazer co-comi-go? – o garotinho falou, gaguejando de medo, mas antes que papai Noel pudesse responder uma vozinha, exatamente igual a do menino que chorava copiosamente debaixo de si o interrompeu.
— Você vai machucar meu irmão?

Papai Noel parou, não esperando que o outro garoto acordasse, mas lembrou que havia sem querer tirado os dois feitiços que o mantinha dormindo, e não sou o de Scott, sem hesitar, pois era impossível do menino pedir ajuda ou atrapalhar, ele respondeu.

— Vou – David o olhou desconfiado, e então perguntou.

— posso ajudar? – o homem ficou surpreso, mas logo um sorriso se abriu em seu rosto.

— você pode – ele disse – mas eu irei ser muito mau com ele– ele disse preparando.

— eu não ligo – disse David – ele também é muito mau comigo.

— NÃO! Por favor David eu prometo nunca mais fazer nada com você, eu prometo, me ajuda David. – Scott implorou.

Papai Noel estalou os dedos mais uma vez, e magicamente uma fita apareceu na boca do menino, impedindo que ele continuasse a falar, e então cordas vermelhas saíram de dentro do saco de presentes e se deram nós nos pulsos e calcanhares de Scott, por elas o menino foi erguido no ar, seus membros esticados em todas as direções, fazendo que ele formasse um X.

— Vamos ver por onde começamos… – o homem barbudo disse – talvez com simples palmadas, ou talvez algo mais divertido como um chicote… – ele divagava, David tinha os olhos arregalados observando o irmão suspenso no ar por magia.

…

Eu pretendia escrever tudo sobre os gêmeos em um único conto, mas acabou que ficou muito grande e eu também fiquei sem saber como continuar, prometo que acabo no próximo, me deem e deias de como punir Scott. Essa saga de contos, como vocês devem ter percebido, vai ser sobre o papai Noel punido as crianças da lista de mal criadas, vai ter bastantes magia, então coisas fora da realidade, como por exemplo, uma criança de sete anos levando o pau de uma rena, são possíveis, estão vamos ser criativos. Até a próxima, deixem comentários, amo responder eles.
Obs. Possivelmente troquei em algum momento o nome dos gêmeos, porque antes pretendia que David fosse mau e o Scott o bom, mas troquei quando comecei a escrever, e fiquei com preguiça de reler pra conferir.

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