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Primeiro troca troca

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Eu havia acabado de mudar de escola e por isso conhecia poucos que estavam ali. Um deles era o João Marcos, um garoto Negro que sentava a duas mesas de mim. Eu já tinha tido algumas discussões na escola anterior. Acabou que em algum momento fomos colocados pra fazer uma atividade juntos e aquela inimizade sumiu. A gente tinha trocado algumas palavras no começo dessa aula sobre essa sensação de novidade do primeiro dia em uma escola nova, mas ainda não tinha tido coragem de falar com ele sobre o que realmente queria saber.

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Depois que eu e João Marcos deixamos nossas diferenças de lado, começamos a ficar mais próximos na escola antiga. Ele ainda tinha o grupinho dele e eu o meu, mas até que conversávamos bastante.

Mas sempre rolava uma coisa que me chamava a atenção. As vezes quando estamos conversando algum amigo do grupinho dele chegava perto e falava com ele que tava precisando conversar. Logo eles saiam e eu ficava sem entender…

Com o tempo passei a observar que quando isso acontecia eles iam pro banheiro masculino da escola e ficavam lá por algum tempo. Eu já tinha ouvido falar sobre o troca troca e já tinha até pego alguns primos no flagra, mas nunca havia participado da brincadeira. Mas já desconfiava do que eles estavam fazendo no banheiro. Apesar disso nunca tinha tudo coragem de conversar com ele sobre aquilo.

Só fui ter certeza no fim do ano anterior, quando por coincidência encontrei com um outro garoto da turminha do João Marcos, o Wesley. A gente nunca tinha conversado, mas como estávamos numa festa de adultos onde éramos as únicas crianças acabamos nos juntando pra brincar. O cabelo dele era curto e dourado, mas em uma coloração meio diferente, se aproximando de um cinza. Eu achava o maximo porque na minha cabeça me lembrava personagem dos animes que gostava. Nos divertimos por algumas horas, até nos cansarmos brincando de pega pega e esconde-esconde.

– Até que você é legal. Como você é o inteligentão da escola, achei que seria um chato. – disse Wesley

– Você que fica só na bagunça kkkk. – Wesley era desses garotos espertos, que vivia cercado de vários outros amigos.

Depois que nos aproximamos e ficamos conversando por um tempo, tomei coragem pra perguntar pra ele:

– Posso te fazer uma pergunta? Quando você e o João Marcos iam pro banheiro juntos, o que vocês faziam?

Wesley ficou em silêncio e olhou para os lados, como se tivesse com medo, seja de responder a pergunta ou de alguém ao redor ouvir. A gente estava no lado de fora da casa, sentados encostados no muro enquanto conversávamos. Depois de um tempo sem responder, falei que se ele quisesse não precisava falar nada, que eu não ia contar pra ninguém que eu tinha visto eles indo pro banheiro juntos, que só estava curioso. Acho que então ele ganhou coragem.

– Tá, eu te falo, mas cê tem que prometer que não vai contar pra ninguém o que eu vou falar, tá bom? – ele falou sussurrando no meu ouvido.

– Tá!

Ele levantou e falou comigo para gente ir pra trás de uma árvore grande que tinha ali ao lado, para ninguém ouvir, já que não tinha ninguém morando em frente a ela. Me levantei e fui com ele até lá. Ele então começou a me contar, ainda sussurrando no meu ouvido, o que ao mesmo tempo despertava uma sensação boa de compartilhar um segredo, mas também de perigo, caso alguém ouvisse.

– Olha, quando eu e os outros meninos ia pro banheiro juntos a gente fazia umas brincadeiras. Não sei se você já fez algo assim…

E enfiou a mão na minha bermuda, procurou a minha cueca e então enfiou a mão também lá dentro. Ficou mexendo no meu pinto, massageando e puxando. Ele tava fazendo isso de uma forma discreta, sem ficar de frente pra mim, mas agora quem ficou olhando pro lado com medo de alguém ver o que estava acontecendo era eu. Mas não me incomodei em mandar ele tirar a mão.

Ele continuou sussurrando no meu ouvido:

– Geralmente vai uns três ou quatro juntos, e ai a gente fica fazendo brincadeiras assim. Cada hora vai um e faz no outro. A gente também enfia o pinto na bunda e na boca do outro.

Eu estava gostando daquela brincadeira e queria que ele continuasse. Pedi pra ele me mostrar como eles faziam as outras duas coisas, mas ele disse que ali não dava que os outros iam ver. Ele ainda tava com a mão por dentro da minha cueca e aquela altura eu já tava segurando ela dentro pra guiar os movimentos que eu mais tava gostando, mas queria mais e sabia que as aulas tinham acabado e só voltaria ver o João Marcos no ano seguinte e k Wesley não ia pra mesma escola que nós dois. Então tive uma ideia de desafiar o Wesley como forma de provoca-lo.

– Eu até acredito que vocês fazem o que você tá fazendo em mim -falei sussurrando – mas o resto você tá inventando.

– Porque eu mentiria?

-Sei la! Mas se fosse verdade você ia me mostrar o resto igual ta me mostrando agora. É só a gente entrar nesse barraco ai do lado, não tem ninguém morando ai mesmo.

Wesley novamente olhou para os lados e concordou com a cabeça. Ele tirou a minha mão que guiava a dele dentro da minha cueca, e tirou ela lá de dentro, me puxando pro barracão.

– Vem rápido.

Quando entramos lá dentro, estava escuro, mas parecia mais fácil fazer qualquer coisa ali. Ele então levou a mão dele que até pouco tempo estava pegando no meu pinto ao nariz cheirando.

– Tá, vou fazer isso, mas você também vai ter que fazer alguma coisa pra ficar justo.

Balancei a cabeça concordando.

– Como vai ser sua primeira vez, vou pedir só uma coisa.

Ele então chegou perto de mim, ajoelhou e deslizou meu short e minha cueca abaixo do joelho. Depois foi a vez dele deslizar o próprio short e a cueca. Estava escuro, mas lembro que havia luz o suficiente para eu notar como a pele dele era branca, ainda mais por baixo da parte que antes estava encoberta pela roupa.

Ele então segurou o meu pinto, dessa vez de forma mais firme e começou a fazer movimentos de vai e vem. Conforme ia fazendo ele chegava mais perto com o próprio pau.

– Vamos fazer os dois pintos se beijarem ta?

E então as duas cabeças se encostaram e ele fazia um movimento de ir voltar com os dois pintos ao mesmo tempo. Era gostoso e nós dois suspiravamos. Ele então me puxou pra mais junto dele, como se tivesse me abraçando com um dos braços em minhas costas, enquanto a outra mao segurava nossos dois paus em pé e os masturbava, ao mesmo tempo em que pressionava eles com nossas barrigas.

Ficamos algum tempo assim, até que ele então parou e falou:

– Tá, agora vou provar que tava falando a verdade.

Ele então se ajoelhou e quase de imediato começou a chupar meu pinto. Ele segurava meu pinto com uma mão enquanto passava a língua pela cabeça. Aos poucos foi colocando na boca enquanto continuava o gesto de masturbar. Ficava cada vez mais “empolgado”, e até sentei no chão para conseguir abrir mais as pernas. Ele acelerava o movimento e eu não resistia. Até que soltei ali, na boca dele, algo que não era porra ainda, mas um líquido viscoso e transparente.

Ele cuspiu e se sentiu ao meu lado.

– Acredita agora? – perguntou Wesley

– Acredito. E ninguém nunca pegou vocês? – questionei eles.

– Não. Por isso que a gente toma cuidado.

– Mas eu percebi.

– É, mas você é o mais inteligente – disse Wesley sorrindo.

Nos levantamos e voltamos da festa e ninguém notou a ausência. Nos despedimos no final, novamente dizendo que a gente devia ter virado amigo antes. Foi a última vez que vi Wesley.

E agora o que passava na minha cabeça era como falar com o João Marcos.

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