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O Vendedor Ambulante – 1

1429 palavras | 1 |4.43
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A história de um vendedor ambulante numa pequena cidade do interior e seu encontro inesperado com duas irmãs, meninas a sós, em sua própria casa.

Prezados amigos leitores, este é meu primeiro conto erótico. Talvez seja o único. Peço que tenham paciência para ler os primeiros curtos capítulos, num total de 4 para essa história. Os dois primeiros criam o clima necessário para que você curta melhor os dois últimos. Tenha paciência, leia com calma e divirta-se. Um abraço!
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O Vendedor Ambulante – 1

O homem desceu do ônibus, ainda cedo de manhã, na rodoviária da pequena cidade do interior. Era um homem simples, trabalhador, sofrido pela vida dura que levava. Trajava roupas simples, já um tanto desgastadas, mas tinha uma boa aparência. Desceu e foi buscar as duas malas grandes, retirando-as do bagageiro do ônibus.

Olhou em volta e percebeu que era um lugar bem simples, cidade pequena do interior como existem tantas por esse país. Porém, onde há carência de tudo também há oportunidade de vender as peças de roupas simples que ele carregava naquelas duas malas. Vendia seus produtos a preços mais em conta do que as pessoas pagariam em lojas de comércio. Em geral, peças como bermudas masculinas, saias femininas, camisetas infantis, uma ou outra bugiganga ou brinquedo que não ocupasse muito espaço, no pouco existente entre as roupas.

Dirigiu-se ao centro da cidade, se é que podia chamar assim, a uma quadra dali, carregando seu estoque de peças com as próprias mãos e braços. Parou em uma esquina que imaginou ter mais movimento, ali abriu as malas e iniciou seu trabalho de vendedor ambulante. Um ou outro passou com curiosidade para ver o que era oferecido mas poucos efetivamente compraram algo. Os homens não tinham grande interesse, algumas mulheres examinaram calcinhas e peças de lingerie, três delas compraram peças baratas.

Vendeu algumas outras peças, mas esperava algo melhor. Mudou de lugar por duas vezes, na esperança de vender um pouco mais. Decidiu que talvez precisasse passar nas casas, de porta em porta, nas ruas mais distantes, coisa que a maioria não faz porque é mais cômodo esperar que compradores venham ao local onde está, o que não era o caso.

Batia palmas na porta das casas, oferecia seus produtos quando atendiam seu chamado, vendeu mais algumas poucas peças. Continuou sua jornada, caminhando por algumas ruas empoeiradas, cada vez mais distanciando-se do ponto onde iniciara seu trabalho. As casas já se espaçavam bastante uma das outras, quando percebeu que já estava bem longe do centro da pequena cidade. A tarde já avançava e era hora de voltar, talvez vendendo alguma coisa mais no caminho de volta. Avistou uma última casa mais adiante, solitária, e resolveu que esta seria seu ponto de retorno.

Parou diante da pequena cerca de madeira improvisada, em frente à porta de entrada da casa humilde, colocou as malas no chão e chamou atenção com suas palmas. Não houve resposta e bateu palmas novamente. Já se preparava para pegar as alças das malas, quando a porta da casa abriu-se devagar. Ele voltou a postar-se em pé e viu surgir o rosto de uma linda menina, parecendo ter cerca de 10 anos.

– Olá, menina. Tenho peças de roupas muito bonitas para vocês. Posso falar com sua mãe ou seu pai?

A menina permaneceu reticente e não respondeu. Apenas seu rosto angelical aparecia na porta mas a curiosidade a fez esticar os olhos para as malas postadas ao lado do homem, o que fez sua silhueta surgir inteira para além da porta. Trajava saia e camiseta simples mas tinha o porte de uma princesa. E, em seguida, uma outra figura angelical, aparentando ainda menos idade, surgiu ao lado da primeira, repentinamente.

– A mãe e o pai não estão em casa – disse a menina mais nova, que logo foi repreendida pela irmã mais velha.

– Fique quieta, Sara! – falou a mais velha, em tom de reprovação.

– Não estão em casa? Puxa é uma pena! Vocês iriam gostar de ver as roupinhas que tenho para vocês. São blusinhas lindas, saias, shorts… que estão na moda. Roupas lindas, assim como vocês. E do tamanho certinho, que fariam vocês ficarem ainda mais lindas do que são.

As meninas se entreolharam, talvez lamentando por não poderem ver a novidade que o homem oferecia na porta de casa. O homem observou as duas meninas com mais calma, de cima a baixo, e seu instinto masculino manifestou-se naquele momento. As duas tinham um corpo mais para cheinho, embora estivessem longe de serem consideradas gordinhas. O contorno das pernas demonstrava terem coxinhas grossas, as barriguinhas ligeiramente proeminentes e as boquinhas vermelhas eram um convite a beijinhos. A mais velha, principalmente , já tinha certo ar juvenil. Olhou em volta, certificando-se de que era uma casa isolada, quase no meio do nada, sem casas próximas. Com seus 46 anos de idade, tinha preferência por mulheres adultas mas meninas novas também lhe faziam sentir desejos.

– Tem algum adulto com vocês para que eu possa mostrar essas roupas tão bonitas?

– Não, moço. Estamos sozinhas mas já somos grandes – disse a mais velha, puxando a mais nova em direção à porta ainda entreaberta, num movimento de retração.

– É uma pena! Vocês iriam gostar muito de ver. Bem… antes de ir embora, vocês podem me dar um pouco d’água para beber? Vim lá do centro vendendo muitas peças para meninas da idade de vocês, que compraram muita coisa e fiquei com sede até chegar aqui – falou o homem, procurando estender um pouco mais o encontro.

A menina mais velha ficou imóvel, talvez pensando se devia ou não atender ao pedido do estranho. Para sua surpresa, sua irmã menor resolveu intervir:

– Vou lá dentro pegar água para você – disse ela, com sua voz infantil. A mais velha não teve tempo de impedir, pois a outra já havia corrido para atender ao pedido.

O homem ficou ali diante da menina, enquanto aguardava a água, mas seu olhar inspecionou ainda melhor seu corpo e gestos. Era uma menina com cabelos ligeiramente aloirados, pouco abaixo dos ombros, e o corpo com curvas que começavam a acentuar-se, realçando cintura e nádegas. Duas minúsculas marcas na camiseta fina sinalizavam a breve aparição de seios. Suas pernas roliças estavam à mostra devido à saia curta que usava, sua pele alva e macia contrastava com o lugar hostil em que vivia. Pensamentos libidinosos lhe vieram à mente e ele achou que precisava analisar melhor a situação.

– Se seus pais forem voltar logo, eu posso esperar um pouco para mostrar as novidades. Tenho muita coisa boa que eles vão gostar de ver também – arriscou o estranho.

A água chegou e a irmã mais nova, que chegou a tempo de ouvir a indagação, respondeu espontaneamente:

– Ah, o pai e a mãe vão demorar pra chegar, moço. Eles foram em outra cidade e só vão voltar amanhã de tarde.

O homem pegou o copo da mão da mais nova, que não se importou com o olhar repreensivo da irmã pela resposta dada, e já esboçava um leve sorriso em direção a ele.

– Tem muita coisa bonita aí nessas malas? – indagou ela, curiosa.

– Ah, sim, muita coisa… – ele respondeu, enquanto lhe devolvia o copo já vazio. E propôs:

– Olha, vamos fazer uma coisa? Eu mostro as roupas lindas para vocês. Só para vocês conhecerem, não precisam se preocupar em pagar agora. Se vocês gostarem, eu volto num outro dia para negociar preço com seu pai ou sua mãe. É tão baratinho que eles vão comprar várias para vocês. O que vocês acham dessa ideia?

– Eu quero ver! – empolgou-se a mais novinha.

A irmã mais velha mostrou certa reprovação mas não conseguiu se manifestar diante da alegria da irmã. E antes que ela refutasse a ideia, o homem, espertamente, ressaltou:

– Bem, eu preciso mostrar para vocês lá dentro. Não posso espalhar as roupas nesse chão empoeirado – disse, já levantando as malas do chão, atravessando o pequeno portão, enquanto se certificava, com cuidado, de que nenhuma viva alma pudesse ter visto sua presença por ali.

Antes que as meninas se dessem conta, ele já estava dentro da casa, com as duas, a salvo de qualquer vizinho curioso.

– continua –

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1 comentário

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  • Responder Piroca ca ID:7xbywvjpzj

    Muito bom!!