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GÊNESIS – Parte XIII – O armagedon

5612 palavras | 12 |4.69
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Conto ficcional e fantasioso (será?), se prenda na narrativa e traga para a realidade.

Caim é guiado pela forma espiritual de Asmodeus por um caminho contornando o monte rochoso e atravessando um vale sombrio em direção a um castelo em ruínas, o caminho é amedrontador, com muitas árvores secas ao redor, gritos e murmúrios ao distante. Brados da horda demoníaca vão ficando mais altos à medida que vão se aproximando da assembleia do diabo.
– (Asmodeus) Você é um louco!
– (Caim) Fique quieto!
Caim já percebera que exercia uma influência dominante sobre seu primeiro filho, mas pensa na possibilidade de ele tentar chamar atenção de outro demônio.
– (Caim) Asmodeus, entre na mim. Agora!
O espírito maligno fica confuso, mas logo sua sombra adentra a carne do pai, talvez com influência direta poderia acabar controlando o rebelde. Caim sente um formigamento percorrendo todo seu corpo, ele cai ajoelhado no chão e se concentra, uma voz distante em sua cabeça tenta o dominar, mas ele resiste e a domina. A fadiga em suas pernas desaparece, e Caim ouve no fundo de seu subconsciente Asmodeus protestando derrotado ‘NÃO’.
– (Caim) Agora você vai ficar quietinho.
Se aproximando, Caim toma um rumo alternativo para se colocar escondido em uma ruína a uma altura onde pudesse ver tudo sem ser percebido…
No pátio do castelo em ruínas haviam centenas de demônios, todos estavam desnudos e a maioria carregava um ovo consigo, tomados por empolgação ouvindo o discurso do lorde caído, bradando a cada frase dita.
– (Lúcifer) O todo poderoso está enfraquecido, nós temos a chance de conquistar os domínios celestiais e dominar a Terra! O mundo já caiu em guerra e caos, não há mais como impedir! E graças ao primeiro assassino, nós temos um meio de transcender carnalmente do submundo… vamos meus filhos, que comece o ritual de ascensão!
Ao centro do pátio estava um gigantesco caldeirão, com uma estrutura de madeira de rampas ao redor. A beira do caldeirão, o demônio ancião Mamon proferia palavras apócrifas e jogava diferentes tipos de sais na mistura borbulhante. Um pouco mais atrás, ao fundo do pátio, estava em uma elevação o trono onde sentava Lúcifer, ao seu redor, dois ninfos magros sedutores com aparências adolescentes começam a passar as mãos por todo o corpo do caído, chupando cada um dos mamilos do mestre, que fecha os olhos e curte os estímulos. Um desce até o pau mole gigantesco e começa a mamar como pode enquanto o outro escala o corpo do lorde até encontrar sua boca, beijando profundamente.
No pátio, começa uma orgia infernal com todos os demônios se pegando aos beijos, abraços, mamadas e logo mais se conectam uns ao outros em sexo selvagem. Homens com variadas cores de pele, alguns maduros, outros jovens, outros adolescentes e até mesmo uns com corpo infantil, gritando e gemendo de prazer. Seus ovos eram colocados próximos, e mesmo que o sexo fosse selvagem, estavam atentos para não os destruírem sem intenção.
Caim observava agachado escondido atrás de um murinho do alto, estava perplexo, mas ao mesmo tempo sentia um tesão dominando seu corpo, já estava com a pica em riste e pingando baba que escorria pelo pau e bolas até cair ao chão. Uma sensação começou no seu pênis, como se uma mão invisível se fechasse ao redor do seu pau e o estimulasse, Caim tentava afastar o tesão, mas já estava gemendo baixinho com a sensação e uma vontade crescente de pular e participar da orgia a sua frente. Asmodeus no seu subconsciente sussurrava… ‘Vai lá, eu sei que você gostou de ser abusado’ ‘Aqui no inferno não existe sexo com amor, somente o sexo puro, o contato carnal é que dá o prazer, nada de contato espiritual pra atrapalhar’ ‘Você sabe, você já sentiu isso’ – (Caim) Pare! ‘Seu corpo deseja sentir de novo!’ ‘Se entregue!’ ‘PULE!’.
Caim estava se concentrando para controlar o demônio que o possuía e o tesão crescente quando de reponte ouviu urros mais potentes ainda de tesão vindo do pátio…
Os demônios estavam aos montes indo e gozando no caldeirão, expelindo sêmen corrompido dentro da mistura. Até mesmo os menores iam voando por cima ou sentados nos ombros dos maiores e expeliam de seus pauzinhos sua porra, mesmo que em pouca quantidade comparada aos demônios maiores, com paus enormes cuspindo grandes quantidades de leite grosso. No trono, Lúcifer estava com um dos dois ninfos sentado no colo fincado em seu pau, e o outro de cabeça para baixo sendo segurado de forma a se apoiar no irmão sentado, mas com o cuzinho bem na boca do lorde do submundo. Mamon se aproxima do mestre e anuncia que todos já haviam cumprido o ritual, Lúcifer afasta a bundinha do ninfo por um momento e fala…
– (Lúcifer) Joguem os ovos!
Mamon grita para a horda, que começa a trazer um a um o seu ovo e jogar no caldeirão. Mas Caim não deixava de olhar o lorde sombrio fodendo com os dois demônios adolescentes, que aparentavam ter uns 11 anos, pequenos em comparação ao mestre de dois metros e meio de altura. ‘Se entregue!’, Caim queria ir lá e sentar naquela pica vermelha enorme, mas se fosse visto não teria a mínima chance. Caim começa a sentir sua próstata sendo massageada… ‘Se entregue!’
– (Caim) Você quer que eu me entregue? Tudo bem…
Caim decide começar a se masturbar, olhando toda a cena, precisava liberar o tesão momentaneamente antes que perdesse o controle. ‘Não! Assim não!’.
Lúcifer troca de ninfo e coloca o que estava tendo seu cuzinho chupado para sentar em seu colo, fincando sua pica e deixando o pequeno cavalgar enquanto o outro subia a sua boca para lhe beijar. O lorde se levanta, apoiando com uma mão o que estava grudado em si com o cuzinho no pau, e o outro com a outra mão que se apoiava também nos ombros do gigante Lúcifer, que caminha em direção ao caldeirão. Chegando lá, Belial, grande e musculoso, pega o pequeno dos braços do mestre e o segura acima do caldeirão, logo ele expele pelo cuzinho litros do sêmen branco e grosso de Lúcifer, enquanto o outro ainda estava sendo fodido agarrado ao tronco do pai. Logo, Lúcifer em um gemido alto, enche o ninfo, que é desconectado do seu pau por Belial, que também o faz expelir grande quantidade de porra na mistura. Vendo a cena, e o pau enorme de Lúcifer ainda escorrendo porra todo melado balançando no ar, Caim goza no chão agachado, tentando ao máximo abafar seus gemidos de prazer.
Caim respirava pesadamente olhando para o chão a poça de gozo que tinha feito, quando se assusta com gritos vindo do pátio, de dentro do caldeirão surgem vários pequenos demônios voadores, saíam voando e gritando de dentro da mistura aos montes, dezenas… centenas…
Lúcifer rapidamente profere palavras antigas e abre um portal negro acima do caldeirão de forma a sugar todos os recém-nascidos para ele, os olhos vermelhos do lorde brilhavam e nas suas costas e ombros saíam labaredas de fogo (ilustração).
– (Lúcifer) Que comece o Armagedon!
Caim observa então que ao redor do caldeirão se encontravam os primeiros demônios que o abusaram, eram os generais do submundo, um a um deles entravam no caldeirão e lhe era dado frascos de sêmen de Caim para beber enquanto Lúcifer continuava a dizer o encantamento, tendo bebido o suficiente, o general da vez era sugado pelo portal. Ao término dos frascos, Lúcifer diz a Mamon para ficar encarregado do Inferno até seu retorno, e então voa através do portal negro, que se fecha em seguida.
– (Caim) Asmodeus, me tire daqui, AGORA!
[…]
GÊNESIS – Parte XIII – O armagedon
[…]
Areia quente nos pés, ar quente o rondando e raios de sol queimantes na pele… Caim se encontrava em um deserto mais uma vez.
– (Caim) Onde estou?
Caim não tem resposta.
– (Caim) Me obedeça!
Em sua mente seu filho fala… ‘Não sei ao certo, você voltou para o mesmo lugar que estava ao ser transportado para o submundo… um deserto entre Israel e Egito’.
Caim caminha pelos montes de areia, não sabia ao certo o que fazer, como iria se localizar em um mundo moderno que mal conhecia, como acharia os arcanjos para ter sua maldição restaurada… nem ao menos sabia o estado que o mundo já poderia estar.
Horas e horas depois, Caim avista uma rua precária no meio das dunas, se colocando a beira, espera por alguém passar… e um tempo depois, um carro bem velho desce a estrada. O condutor se espanta ao ver um homem alto e musculoso completamente pelado sair do nada e se colocar a frente do carro. Caim segura o automóvel e o para. O condutor abre a porta e tenta fugir, mas logo é pego por Caim. O velho implora por sua vida.
– (Caim) Asmodeus, possua ele! É uma ordem!
Caim geme de dor levemente a sombra do espírito do filho deixar sua carne e se apossa do inocente senhor, que fala…
– (Asmodeus) Pare de me controlar!
– (Caim) Não! Você vai me ajudar!
– (Asmodeus) Você é igual Deus, um tirano que não se importa com os filhos!
– (Caim) Não é verdade! Não mais. Mas preciso de sua ajuda filho, não há tempo para discussão. Vamos, dirija o carro!
Asmodeus no corpo do velho dirige o carro e os dois vão até um povoado que estava recebendo fugitivos que chegavam desesperados em automóveis. Asmodeus estaciona um pouco afastado e Caim veste uns trapos de roupa velha que estavam largados no carro. Os dois saem para investigar, com Caim mandando Asmodeus ficar calado.
Questionando alguns refugiados, os dois descobrem que a terceira guerra mundial já estava acontecendo a pelo menos um mês, mas enquanto o mundo estava batalhando entre si, em Israel estava acontecendo algo totalmente diferente, todas as cidades mais populosas estavam sendo atacadas por demônios, em sua maioria pequenos, porém ferozes, mas também alguns maiores e mais poderosos. Ao retornarem ao veículo estacionado, eles são seguidos por dois soldados israelenses, que gritam e correm para impedir que eles escapem. O soldado grita “Palestino!” para o idoso a quem Asmodeus possuía. Um ancião refugiado tinha resmungado que o ataque claramente era de responsabilidade dos palestinos e árabes residentes na terra santa.
Os militares atiram… Caim se coloca na frente do velhinho com o intuito de proteger o filho, mas o outro soldado corre e flanqueia os dois, acertando alguns tiros no idoso, que cai morto no chão. Uma sombra sai do corpo caído e entra em Caim, que estava se recuperando dos tiros, com os furos na pele expelindo as balas e regenerando. Os soldados veem a cena perplexos, para eles era uma prova do envolvimento árabe com o ataque demoníaco. Caim corre em direção ao que estava a sua frente e com um só soco o derruba, logo se vira para o outro, que estava atirando em sua direção, ele corre não se importando com as balas, sua camisa de trapos já tinha caído com tantos furos. Caim agarra o pescoço do militar e manda Asmodeus o possuí-lo. Uma sombra sai do braço musculoso de Caim, percorre sua mão e vai ao pescoço da vítima, entrando em sua cabeça.
– (Asmodeus) Já pode largar!
Caim larga o soldado e Asmodeus retira a máscara tática que estava usando. Caim se surpreende com o rosto do soldado, que deveria ter no máximo uns 16 anos, branco com olhos verdes e cabeços negros. De repente, Caim sente uma sombra tentando se apossar de si, ele geme de dor e cai ajoelhado no chão.
– (Asmodeus) É outro espírito!
Devido ao breve momento de espanto, Caim é dominado e o espírito fala por sua boca…
– (Demônio) Me ajude a possuí-lo irmão! Ahhhhhhh…
Caim já estava ficando especialista em lidar com espíritos querendo o controlar, logo o domina e o expulsa. O espírito tenta entrar no soldado que Asmodeus possuía, mas surpreendentemente é expulso, voando gritando para longe no horizonte desértico.
– (Caim) Você… o expulsou? Poderia ter juntado forças com ele…
Asmodeus ajuda o pai a levantar.
– (Asmodeus) Quando nós demônios possuímos humanos, temos acesso a sentimentos, emoções, lembranças… eu sei que não estais com Lúcifer, mas também não estais com o criador. Eu lembro de sua angústia pai, fui o que mais a presenciou no nosso tempo na terra… eu vou ajudá-lo a se libertar de sua maldição.
– (Caim) Obrigado filho.
Caim abraça o jovem e é correspondido… ao desfazer levemente o abraço seus rostos ficam bem próximos. Asmodeus por um momento admira novamente após milênios os olhos do seu pai e primeiro amor. Os dois aproximam os lábios e os colam, em um beijo de um pai que a muito não via verdadeiramente o filho, mas que ainda o amava.
– (Caim) Mas e depois filho…?
– (Asmodeus) Eu não sei, mas o que quer que aconteça, eu estou do seu lado pai.
Caim verifica o corpo do soldado nocauteado para ver se conseguia vestir seu uniforme, que infelizmente era muito pequeno para seu tamanho pois se tratava de outro jovem. Com base nas memórias do velho e do jovem militar e nas suas próprias, Asmodeus fala que Lúcifer tinha como prioridade dominar primeiro a terra santa de Israel para então expandir para as outras nações. Explicou que os demônios recém-nascidos eram os peões descartáveis, um exército suicida que na terra tinha a capacidade de não-morte enquanto o cérebro não fosse destruído, sendo soldados zumbis demônios. Com Lúcifer, através da ingestão do sêmen de Caim, vieram para a terra seus três generais: Belzebu, Belfegor e Belial, e também Íncubos, que não era general, mas era muito poderoso, manipulador dos sonhos e desejos eróticos.
– (Asmodeus) Estamos em perigo, o espírito que fugiu provavelmente irá trazer reforço.
Os dois seguiam no veículo para Jerusalém na esperança de encontrar os arcanjos ou algum outro enviado celeste. Um tempo depois na estrada, no horizonte, uma figura misteriosa esperava no meio da pista. Ao se aproximarem, veem um ser de quase três metros de altura metade cavalo metade homem, com cabelos negros trançados caindo nas costas e peitoral peludo, todos seus pelos eram marrons escuro. Asmodeus freia e para o veículo.
– (Asmodeus) É o Belzebu! Pai, pegue a direção, continue nessa estrada e chegava em Jerusalém em algumas horas, eu o distraio…
Caim ainda tentou protestar, mas estavam sem tempo. Já estava a tempos observando o funcionamento de um carro e sabia que podia dirigir. O centauro já cavalgava em direção dos dois, logo Asmodeus sai do carro apontando a arma para Belzebu, que desvia de alguns tiros e é pego por outros, mas não recua. O jovem larga a arma e corre de encontro ao demônio o agarrando antes dele conseguir pisotear o carro. Caim passa para o banco do motorista, liga o carro e acelera contornando os dois e partindo estrada avante. Pelo retrovisor vê os dois lutando, mas logo somem de vista, não poderia fazer nada no momento, mas esperava ver seu primogênito novamente no futuro.
A cidade santa de Jerusalém estava em ruínas e chamas… já caíra a noite quando Caim chegou, algumas pessoas corriam e se escondiam enquanto nos céus um ou outro demônio menor voava gritando procurando por vítimas. Caim deixou o carro e se movia cuidadosamente entre as edificações para não ser visto. Após algum tempo, consegue chegar no monte das oliveiras, que estranhamente parecia intocado e isolado, mesmo com sua fama. Ele se senta de pernas cruzadas e espera pensante, estava cansado pois havia usado muito de sua energia regenerativa.
Um arbusto se move e dele sai uma criança alada e pelada se arrastando bem fraca…
– (Rafael) Caim? É você né… por favor diz que é você…
– (Caim) Sim sou eu! Rafael! O que aconteceu?
O anjinho voa brevemente pousando no colo de Caim, recebendo carícias nos cabelos loiros. Rafael explica que os três arcanjos tentaram conter a invasão demoníaca, mas acabaram recuando devido o exército numeroso que surgiu. Rafael era o mais fraco e o que ficou mais ferido.
– (Rafael) Fui encarregado de ficar aqui pois é o lugar que julgamos mais provável de você vir quando conseguisse sair do submundo… Gabriel e Miguel estão patrulhando pelas redondezas, logo estarão aqui e o levaremos até o monte Sinai. Aiii…
– (Caim) Você está muito fraco… tem algo que eu poça fazer?
Rafael tateia com a mãozinha o pênis de Caim guardado pela calça velha que vestia. O grandão entendeu o recado e colocou o pau para fora por cima do limite da calça, que fica repousado no abdômen desnudo, Rafael abaixa e fica entre as pernas de Caim, mamando o pau meia bomba. Caim mesmo cansado, se entrega ao tesão, fechando os olhos e gemendo levemente com as sugadas. Logo Rafael deixa o pau duro e molhado, se levanta e vai sentando devagar em cima da pica, até sua bundinha repousar no colo de Caim, ficando somente o saco de fora. Rafael abraça o tronco de Caim, que o abraça de volta, sentindo sua pica tocar no fundo do anjinho, que logo começa a pular acima e abaixo e se mexer pra frente e pra trás. Caim gemia e fazia carinho nos cabelos de Rafael, que repousava sua cabeça no peitoral musculoso e peludo. Caim usava as mãos para apoiar a bundinha de Rafael quicando no seu colo, o anjinho gemia e logo goza no abdômen de Caim, mas não para de pular na pica, começando a chupar um dos mamilos. Caim sente as sugadas e seu pau pulsa e começa a ejetar sêmen adentro do anjinho, gemendo alto e sentindo calafrios pelo corpo. Os dois se abraçam, sentindo suas respirações pesadas. Rafael agradece, já estava se sentindo melhor.
De repente os dois ouvem passadas rápidas ao longe, olham para a direção do som e em um brado relinchado, Belzebu surge da escuridão das árvores. Rafael se desconecta do pau de Caim e sai voando. Caim se levanta rapidamente e se prepara para o baque… o demônio centauro avança e com as patas dianteiras o golpeia. Caim é jogado alguns metros atrás. Do alto, Rafael invoca um arco-e-flechas de luz e começa a atirar flechas azul brilhantes no demônio. Belzebu grita com as flechas perfurando seu corpo de cavalo, olha para a direção do arcanjo, abre sua boca e um enxame de moscas sai de dentro em direção a Rafael. Caim se aproveita da distração, avança e dá um soco por baixo do queixo do centauro, que fica tonto e cambaleia, mas logo se recupera e em um movimento rápido, pula se virando colocando sua traseira de forma a dar um coice em Caim, que mais uma vez é jogado. Rafael voa tentando fugir das moscas. Belzebu vai até Caim e o agarra pelo pescoço, o levantando. Mesmo tendo quase dois metros de altura, Caim fica suspenso no ar… o demônio era forte, sentia que logo iria perder a consciência. E então, da direção lateral dos dois, uma figura surge voando rapidamente… um homem com asas, pele morena e cabelos negros encaracolados, segurando um escudo reluzente a sua frente que bate no corpo parte cavalo. O demônio larga o pescoço de Caim e é jogado para o lado oposto no chão, acima pelos céus, outro arcanjo, branco e ruivo, desce mergulhando verticalmente e crava sua espada brilhante na barriga de Belzebu, que relincha gritando em dor e simplesmente se desfaz no ar em poeira negra, desaparecendo.
Caim fala com dificuldade…
– (Caim) Obrigado…
Gabriel e Miguel estavam um pouco machucados, mas firmes, estavam com túnicas brancas que deixava metade do peitoral desnudo, com um cordão prendendo a cintura e uma saia que ia até a metade das coxas, na cabeça deles havia uma tiara de ramos dourados que contornada por trás da cabeça.
– (Gabriel) Que bom que estais bem, estávamos preocupados.
– (Miguel) Maldito demônio… espere… onde está Rafael?
– (Rafael) Aqui!
O pequeno arcanjo então volta voando e abraça Miguel, ficando com o rosto na altura do seu abdômen.
– (Rafael) Ahhh eu descobri que detesto moscas!
Rafael usa as mãos e levanta a saia de Miguel, abocanha e começa a mamar seu pênis mole.
– (Miguel) Ah, você não se aquieta nunca… e o que aconteceu com sua túnica?
Rafael fala abafadamente sem tirar o pau da boca…
– (Rafael) Humm… Perdi… hummm…
– (Miguel) Humm sei… Ahh…
– (Gabriel) Você está bem? Estávamos te procurando, Israel está infestada de demônios, de alguma forma conseguiram se materializar aqui.
– (Caim) Estou sim, só um pouco cansado. Lúcifer me usou para trazer esse caos, tenho que consertar isso.
– (Gabriel) Precisamos ir para o monte Sinai urgente. Nós o carregaremos até lá.
– (Miguel) Ahhhhhhh…
Gabriel e Caim olham para o lado e veem que Miguel havia gozado na boca do pequeno Rafael, que bebe tudo com muita sede.
– (Rafael) Humm… agora sim estou recuperado!
[…]
Os três arcanjos carregam o grande Caim, os dois maiores um segurando em cada braço e o pequeno Rafael agarrado as costas batendo as asinhas, e voam até o monte Sinai levando algumas horas. No caminho Caim relata como o espírito do seu primogênito o ajudou na jornada e Gabriel explica como tinham conseguido suas armas celestiais com um ritual sagrado se masturbando e derramando sêmen nas armas que conseguiram no submundo. A terra santa estava praticamente toda conquistada, no centro de Jerusalém, na localização onde era outrora o templo sagrado de Salomão, os generais demoníacos guardavam algo no interior que Gabriel e Rafael não conseguiram descobrir do que se tratava, mas definitivamente era importante para Lúcifer. O mundo em guerra não sabia ainda da gravidade do que acontecia em Israel, pois Lúcifer também tinha influência sobre alguns líderes de potências, que estavam possuídos por espíritos malignos.
O ar se tornava mais rarefeito, estavam chegando no cume da montanha onde no passado Deus revelou os 10 mandamentos ao seu servo Moisés, ali jazia um portal antigo entre o mundo terreno e os domínios celestiais.
– (Gabriel) Chegamos…
Caim é deixado no centro de uma pequena área plana rodeada de rochas, em um canto dessa área havia uma formação rochosa mais elevada, onde estava o topo do monte Sinai. Nessa rocha a frente de Caim, havia uma fenda que emanava uma luz branca. Os arcanjos se posicionam um em cada direção de Caim, um ao leste, um ao oeste e um ao sul, com a rocha estando ao norte. Eles começam a entoar cânticos de júbilo em oração ao criador e a luz celestial vai ficando mais intensa. E então… espíritos de luz saem da fenda e começam a circundar Caim, que sente o corpo enfraquecendo, se colocando de joelhos e logo se curvando com a cabeça tocando o chão sagrado. E em uma respiração profunda, Caim sente um peso invisível deixando suas costas, o sentimento de solidão parece algo distante, e a presença de Deus se faz naquele lugar… ‘ESTÁIS REDIMIDO, FILHO’.
Relâmpagos e trovões saem do pico do monte e rasgam os céus, as estrelas da noite são subitamente cobertas por nuvens tempestuosas que se espalham por todos os lados no horizonte. Da fenda saem figuras celestiais, tinham forma humanoide com cabeça, braços e pernas, mas o corpo todo era luz, possuíam espadas e escudos e asas nas costas, dezenas desses anjos guerreiros saíam do portal e voavam passando por cima de Caim em direção a Jerusalém.
Terminado o exército celestial sair para a batalha do armagedon, a frente da fenda se materializa um homem com pele brilhante e cabelos curtos dourados, com dois metros e meio de altura, desnudo com músculos enormes, pênis flácido grosso de 20cm, asas brancas compridas nas costas e carregando uma enorme espada prateada de dois metros de cumprimento.
– (Rafael) Irmãos!
O pequeno Rafael abraça uma das pernas do anjo gigante. Miguel ajuda Caim a se levantar e Gabriel se aproxima da figura misteriosa conversando…
– (Gabriel) Metatron.
O arcanjo dourado tinha olhos brancos luminosos e uma voz que eram como três vozes falando a mesma coisa ao mesmo tempo.
– (Metatron) Gabriel, o criador mandou seu exército para acabar com o armagedon e eu devo liderar. Lúcifer virá a minha presença uma vez que eu me mostrar, enquanto o enfrento, vocês três devem tomar de volta a área do templo de Salomão, há algo sombrio acontecendo lá, vocês devem por um fim nisso.
– (Gabriel e Miguel) Entendido.
– (Rafael) Uau… que pintão.
Rafael estava com a cabeça bem abaixo do órgão sexual de Metatron, ele fica na ponta dos pezinhos levantando um pouco a cabeça e lambe uma das imensas bolas do saco escrotal. Miguel vai até ele e o puxa para si.
– (Miguel) Desculpe, é coisa de humano, essa avidez sexual, Rafael não controla muito bem…
O arcanjo estende então suas asas gigantes e as bate, se preparando para levantar voo.
– (Metatron) Mais uma coisa… a presença de Caim é requisitada.
Metatron começa a ascender e voa pela tempestade em direção a batalha.
– (Miguel) Nossos irmãos não tem sentimentos, não teriam tesão, você não sabe disso?
– (Rafael) mas era tão grande, será que sairia leitinho se eu mamasse?
– (Rafael) Se aquieta um pouco rapaz…
– (Gabriel) Metatron se materializou, a combinação dos três arcanjos Kemuel, Uriel e Anael… Deus recuperou grande parte de seu poder, a maldição do primeiro assassino era poderosa, exigindo uma grande quantidade de poder celestial. Agora está desfeita.
– (Miguel) Você está livre Caim.
– (Caim) Eu… me sinto livre, me sinto bem, como nunca me senti desde que…
– (Miguel) Mas também está vulnerável, não tem mais imortalidade.
– (Gabriel) E a sua presença foi requisitada.
– (Caim) Eu… preciso entrar no portal?
Os arcanjos se entreolham…
– (Rafael) Desculpe Caim, mas humanos não podem entrar em corpo físico nos domínios celestiais.
– (Miguel) Somente em espírito.
– (Caim) Então eu…
– (Gabriel) Você terá que morrer.
Caim apesar de todo o alúvio que acabara de sentir, já estava entristecido por relembrar o seu pecado original e agora olhava cabisbaixo para o chão nos seus pés.
– (Caim) Eu entendo, eu mereço.
Gabriel vai até Caim se colocando a sua frente e usando uma das mãos para levantar a cabeça dele pelo queixo, ambos se olham olhos nos olhos.
– (Gabriel) Calma, não tenha pensamentos precipitados.
– (Caim) Obrigado por ter me achado, e me ajudado.
Gabriel beija Caim, que corresponde. Um beijo suave e apaixonante.
– (Gabriel) Prometo que será uma passagem tranquila…
Caim e Gabriel se abraçam e se beijam avidamente Miguel retira suas vestes e se coloca por trás de Caim, beijando seu pescoço e com as mãos abaixando a calça dele. Rafael, que já estava desnudo se coloca lateralmente abaixo de Gabriel e Caim, começando a mamar suas picas. Caim acaricia aquele que o despertou e recebe carícias dos arcanjos de volta. Miguel se abaixa, abre as nádegas de Caim e começa a linguar seu cuzinho. Caim geme forte sentindo seu rabo e pau sendo degustados enquanto se afogava no beijo forte de Gabriel. Rafael é pego pelos braços, que apoia as perninhas em torno do tronco de Caim e os braços em seu pescoço, começando os dois a se beijarem. Gabriel se abaixa e língua o cuzinho do pequeno arcanjo, o molhando bem e com uma das mãos, pegando no pau duro de Caim e direcionando ao cuzinho de Rafael, que mais uma vez engole aquela pica toda sem dificuldade. Caim começa a levantar e abaixar em sua pica o corpinho de Rafael, que gemia a cada estocada. Gabriel se assenta no chão e Miguel guia Caim de modo a repousar Rafael acima do corpo de Gabriel. Rafael fica deitado por cima de Gabriel ao mesmo tempo que ficava agarrado ao corpo de Caim. Miguel por trás começa a enfiar sua pica adentro no cuzinho de Caim, que curvado beija apaixonadamente Gabriel. Os quatro estavam mais uma vez fazendo amor celestial, no solo sagrado abaixo da chuva e trovões da tempestade que anunciava o Apocalipse. Gabriel com uma das mãos pega em seu próprio pau babado e começa a forçar a entradinha de Rafael, que geme de dor, mas se mantém firme aguentando duas picas ao mesmo tempo no seu cuzinho, sua barriguinha até mesmo ficava levemente estufada a cada estocada que recebia. Caim delira de prazer sentindo a cabeça do seu pau roçar com a do pau de Gabriel, unidas no quentinho adentro de Rafael, enquanto sentia a pica de Miguel o fodendo. Era o ápice do prazer humano que poderia sentir, Caim tem então o gozo mais intenso que já sentira nos seus milênios de vida, gritando aos céus um alto brado de prazer intenso, inundando o interior do pequeno anjinho juntamente com Gabriel ao mesmo tempo que sente suas entranhas serem preenchidas pelo sêmen de Miguel.
O prazer percorrendo todo seu corpo era muito intenso, tão intenso que era humanamente fatal. Caim respira profundamente uma última vez, fecha os olhos, seu coração para e seu corpo cai repousado acima do corpo de Rafael e Gabriel.
– (Gabriel) Ele se foi…
Miguel retira seu pau de dentro do cuzinho, pingando, e com os braços retira o corpo de Caim de cima de seus irmãos e o repousa ao lado no chão. Os arcanjos se levantam e se recompõe.
– (Gabriel) Agora devemos cumprir nossa missão.
– (Rafael) Espere… o que é aquilo?
Eles olham para o corpo de Caim, seu cuzinho transbordava líquidos e logo abaixo dele se encontrava um ovo. Gabriel vai e o pega em suas mãos, sentindo sua essência.
– (Miguel) Seria mais um demônio?
– (Gabriel) Não…
– (Miguel) É meu???
– (Gabriel) Não… é meu.
[…]
A sua frente está um campo aberto iluminado com o nascer do sol, cheio de plantações que balançam com uma brisa suave e fresca… o cheiro é familiar, é o cheiro de casa, do lar que a muito tempo não via. Caminhando por entre as plantações, sentindo a brisa tocar sua pele, vê brevemente duas figuras paternas colhendo frutos, enquanto duas crianças peladas pequenas correm ao redor deles brincando uma com a outra dando risadas. Mas logo os quatro somem no ar como fantasmas. Caminhando se aproxima de uma cabana feita com madeira cujo teto eram folhas de palmeiras, a porta estava fechada e uma luz saía de suas extremidades…
Caim abre a porta e adentra a cabana.
Tudo ao redor se esvai… tudo se torna em uma imensidão branca.
A sua frente surge então um menino com o corpo resplandecente. Cada vez que se aproximava, seu corpo ia perdendo o brilho e se revelando… o pequeno garoto estava com uma túnica branca cobrindo todo corpo, aparentava ter em torno de oito anos, pele branca, cabelos curtos e loiros, com asinhas brancas nas costas e uma auréola amarela flutuando acima da cabeça. Por um momento Caim pensou se tratar de Rafael, mas então o fitou profundamente nos olhos e lembrou do seu verdadeiro amor… “Olá meu irmão”.
[…]
CONTINUA…

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12 Comentários

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  • Responder Nerdzinho ID:fx7qyx20d

    Oi gente, aqui é o autor. O último capítulo estava gigantesco, mais de 10 mil palavras, eu estava quase acabando quando tive um problema no notebook e perdi tudo que tinha escrito, fiquei muito desanimado para voltar a escrever. Acabo de lançar outro conto menor e estou recobrando o gosto para escrita, já voltei a escrever o último capítulo e prometo que em breve vai sair!

  • Responder Jorge ID:7r05elf20j

    Saudade de ler um conto fantasioso nesse estilo ultimamente não ta tendo nenhum por aqui

  • Responder Bu ID:h492s6r43

    Cade a continuação

  • Responder Papi ID:1ren0dzl

    Eu espero a continuação.

  • Responder Novinho sedento ID:h5i09920b

    Cadê a continuação?

  • Responder Morena Curiosa ID:wc60i4xz

    Amo sua escrita, aguardando o próximo capítulo

  • Responder Seth ID:7qddnbjm9d

    Isso aqui é muito maravilhoso
    Por favor não pare

  • Responder Krull ID:81rknn3fib

    maravilhoso

    • Lucas daniel ID:3eexzue66ia

      Eu amei o conto de hoje até que enfim o Gabriel e caim vão ter um filho juntos eu queria que os três ficasse juntos será que o caim vai voltar
      Estou acioso para o próximo capítulo
      Queria saber se vc vai demorar muito para postar o último capítulo

    • Lucas daniel ID:3eexzue66ia

      Queria saber como faz para chegar notificações para eu ler os contos

    • Nerdzinho ID:40voza5cfii

      Olá Lucas daniel, vou postar o final esse fim de semana, provavelmente sai no domingo.

  • Responder Nerdzinho ID:40voza5cfii

    Oi gente, desculpem a demora, esses capítulos finais são mais trabalhosos, em breve sai o último! Enquanto isso… ainda tem alguém aí acompanhando? kkkkk
    Deixem comentários <3